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Paciente Diabético e Hipertenso A T E N Ç Ã O O D ON T OL Ó G I C A H IPERTENSÃO Nova C l as s i f i c a ção S i n t omas Dor de cabeça na região occipital; tontura; confusão Palpitações; sensação de cansaço Rubor facial; mudanças na visão; hematúria Fraqueza; frio nos pés; zumbido Dado s Es t at í s t i co s Brasil 32,5% (36 milhões de pessoas) de indivíduos adultos Entre as mulheres: 24,2% Entre os homens: 18,3% Entre 30 e 59 anos – 17,8% Entre 60 e 64 anos – 44,4% Entre 65 e 74 anos – 52,7% De 75 em diante – 55% País com maior prevalência: Irã País com menor prevalência: China T r at amento Odon to l ó g i co Aferir a pressão arterial Selecionar o anestésico Controlar a ansiedade E s t r e ss e Odon t o l óg i co : Sintomas: Pele fria e úmida Aumento da frequência respiratória Inquietação Relação direta da ansiedade aguda e o limiar da dor Pacientes hipertensos não devem sentir dor! Controle da ansiedade: Relação do paciente com o cirurgião- dentista Consultas curtas Execução correta da técnica anestésica Benzo d i az ep í n i co s : Nome genérico Referência Dosagem Duração de ação Diazepam Valium 5 a 10 mg prolongada Lorazepam Lorax 1 a 2 mg intermediária Alprazolam Frontal 0,5 a 0,75 mg intermediária Cloxazolam Olcadil 1 a 2 mg intermediária Midazolam Dormonid 7,5 a 15 mg curta Forma de administração – comprimido antes da consulta: 30 minutos: Midazolam 60 minutos: Diazepam, Alprazolam, Cloxazolam 2 horas: Lorazepam Precauções pós-atendimento: Bebidas alcoólicas e outros depressores Trazer acompanhante para consulta (dirigir) Fitoterápicos: Valeriana officinalis 100 mg: Dose única 1 hora antes do procedimento Anest és i co s Lo ca i s : Solução anestésica com ou sem vaso constrictor? Sempre que possível, COM VASOCONSTRICTOR! O hipertenso não deve sentir dor! Atualmente, os efeitos cardiovasculares em doses convencionais de adrenalina são pouco significativos, mesmo em pacientes com doença cardíaca leve a moderada (ASA 2 ou 3) Dose Máx ima d e E p i n efr i n a p ar a Pac i e n t es H i p er t en so s 0,04 mg (por sessão de atendimento) Concentração Quantidade de tubetes 1:50.000 (0,02 mg/ml) 1 1:100.000 (0,01 mg/ml) 2 1:200.000 (0,005 mg/ml) 4 F l u xo d e At en d imen to DIABETES Em 2017, a Federação Internacional de Diabetes estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (424,9 milhões de pessoas) vivia com diabetes. T i po s 1 DM tipo 1: Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células beta, comprovada por exames laboratoriais Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática 2 DM tipo 2: perda progressiva de secreção insulínica combinada com resistência à insulina 3 DM gestacional: hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na ausência de critérios de DM prévio 4 Outros tipos de DM: Monogênicos Diabetes neonatal Secundário a endocrinopatias Secundário a doenças do pâncreas exócrino Secundário a infecções Secundário a medicamentos V a l o re s d e Ref erên c i a Glicose em jejum: Normal – inferior a 99 mg/dL Pré-diabetes – entre 100 e 125 mg/dL Diabetes – superior a 126 mg/dL em dois dias diferentes Car act er í s t i c a s C l í n i c a s Alterações vasculares Comprometimento da imunidade Hipoplasia e hipocalcificação do esmalte e osso alveolar Aumento da excreção de cálcio e glicose na saliva Aumento da acidez, viscosidade e diminuição do fluxo salivar Xerostomia, ardor na língua, eritema e distúrbios da gustação Modificação da microbiota oral: Candidíase Queilite actínica Focos infecciosos C l as s i f i c a ção do s N í v e i s de R i s c o Baixo Médio Alto Glicemia em jejum > 170 mg/dL Glicemia em jejum < 250 mg/dL Glicemia em jejum > 250 mg/dL Hemoglobina glicada < 7% Hemoglobina gliacada entre 7 a 9% Hemoglobina glicada > 9% Bom controle metabólico Controle metabólico razoável e poucas complicações da DM Controle metabólico inadequado e múltiplas complicações da DM Po ss í v e i s Comp l i c a çõe s Durante o atendimento Hipoglicemia Hiperglicemia Cobe r t u r a An t i b i ó t i c a Dose de ataque: 2 mg – 1 hora antes do procedimento + cobertura antibiótica por 7 dias Pr o t o co l o Odo n to l óg i co 1. Exame clínico: história médica – definição do diagnóstico (TIPO) Associação com doenças cardiovasculares 2. Exame clínico: comprometimento pulpar, doença periodontal e lesões de tecido mole Candidíase e doença periodontal avançada 3. Avaliação radiográfica: panorâmica e seriografia 4. Carta de avaliação odontológica: tipo de exame realizado, necessidades encontradas e planejamento do caso 5. Avaliação glicêmica: hemoglobina glicosilada, jejum e transoperatória 6. Prescrição: ver necessidade de prescrição de cobertura antibiótica Avaliar nível glicêmico e número/tipo de procedimentos 7. Tratamento e liberação do paciente
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