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Farmacologia - trabalho

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CASO CLÍNICO DE FARMACOLOGIA
P5- M2
Integrantes: Lívia Leandro, Caroline, Bianca, Letícia, Jullie, Milena Aguiar, Milena Moreira
Prazo: DOMINGO
Tópicos:
- A clínica do paciente (escrever como se estivesse colocando em um prontuário de
hospital) - Bianca e Carol
- Medicamento a ser utilizado:
* Efeito clínico - Lívia
* farmacocinética - Milena Moreira
* farmacodinâmica - Letícia
- Amostra ou antibiograma, recomendações, se preciso - Jullie
- Reações adversas - Milena Aguiar
São antibióticos constituídos por dois ou mais aminoaçúcares, unidos por ligação glicosídica à hexose ou ao
aminociclitol, que habitualmente está em posição central. Entre os antibióticos mais comuns estão a
estreptomicina, a neomicina, a teobramicina e a gentamicina.
Efeitos adversos dos aminoglicosídeos (todos)
-Toxicidade renal (em geral, reversível)
-Toxicidade vestibular e auditiva (em geral, irreversíveis)
-Prolongamento dos efeitos dos bloqueadores neuromusculares
Sinais e sintomas do dano vestibular são vertigem e ataxia.
Interações medicamentosas
-Segundo Silva (2010) uso concomitante de aminoglicosídeos com diuréticos de alça, como a furosemida ou
outras drogas potencialmente nefrotóxicas como a vancomicina e a anfotericina B, pode potencializar o efeito
adverso mais prevalente em relação ao uso desses medicamentos, a nefrotoxicidade.
-A utilização de antibióticos polipeptídicos simultaneamente com os aminoglicosídeos pode aumentar o risco
de paralisia respiratória e disfunção renal. Não é recomendada a administração em conjunto com β
lactâmicos, especialmente ticarcilina e carbenicilina, em soluções intravenosas
Diagnóstico
· Cultura
-O diagnóstico de infecções por Pseudomonas depende da cultura do microrganismo do local de infecção —
sangue, lesões de pele, secreção do dreno, urina, líquido cerebrospinal ou olho. Realizam-se também testes
de sensibilidade.
- Morfologia: crescimento rápido, colônias planas com borda em difusão, β-hemólise, pigmentação
esverdeada devido a produção de pigmentos piocianina (azul) e fluoresceina (amarelo), odor doce
(semelhante a uva), cheiro frutado/ de grama recém-cortada. Positividade da oxidase, crescimento a 42°C
Tratamento
* Vários antibióticos, dependendo do local e da gravidade da infecção e de exame de sensibilidade
-Infecção de tecido mole focal pode requerer desbridamento cirúrgico precoce de tecido necrótico e drenagem
de abscessos, além de antibióticos.
Farmacocinética
Não é recomendada a administração de aminoglicosídeos por via oral. Isso porque tais substancias são mal
absorvidas pelo trato gastrointestinal, sendo quase totalmente excretados nas fezes. Por conta disso, é
preferencial que tais medicamentos sejam administrados por via intravenosa em infusão por 30 a 60 minutos.
A meia vida dos aminoglicosídeos no soro é de 2 a 3 horas e, por serem compostos polares, não costumam
alcançar grandes concentrações nos tecidos, com exceção do córtex renal, e dificilmente alcançam o sistema
nervoso central e os olhos. Caso seja necessária a presença desses medicamentos no líquido
cefalorraquidiano, ele deve ser administrado por meio de injeção intratecal ou intraventricular.
A administração dos aminoglicosídeos pode ser feita de forma fracionada ou em dose única diária. Esse
último pode apresentar maior eficácia frente a diversas situações clínicas, pois os aminoglicosídeos possuem
a propriedade de morte das bactérias dependente de concentração além de apresentarem efeito pós-biótico
significativo. A dose única diária também apresenta a vantagem de gerar menos efeitos colaterais.
Tais medicamentos podem ser administrados juntamente a outras classes de antibióticos, mais
especificamente os que possuem atividade contra a parede bacteriana como, por exemplo, os β-lactâmicos,
apresentando um efeito sinérgico no combate a certas bactérias.
A depuração dos aminoglicosídeos ocorre nos rins e é diretamente proporcional à depuração da creatinina.
Por conta disso, deve-se evitar o uso da dose única em pacientes com função renal comprometida. Nesses
indivíduos a meia vida dos aminoglicosídeos pode alcançar 24 a 48h, havendo um risco elevado de ocorrer
acúmulo e consequente toxicidade. Em pacientes com função renal preservada os aminoglicosídeos
costumam ser seguros e eficazes.
Farmacodinâmica
Os aminoglicosídeos são bacteriostáticos, ou seja, impedem a multiplicação bacteriana sem causar sua
morte. Eles entram através dos canais de porinas na membrana dos patógenos ou por um sistema de
transporte que leva o fármaco até a região intracelular. Lá, eles vão atrapalhar a síntese proteica bacteriana,
através da fixação na subunidade ribossomal 30S e vão interromper a íntegra montagem do ribossomo, o que
leva a uma leitura errônea do código bacteriano. Além disso, eles possuem efeito pós-antimicrobiano,
suprimindo continuamente a síntese proteica bacteriana mesmo após a concentração do fármaco cair abaixo
da CIM. Por fim, cabe destacar que seu efeito é dose-dependente, ou seja, sua ação depende diretamente da
concentração do medicamento
APLICAÇÕES CLÍNICAS:
Os aminoglicosídeos são utilizados em sua maioria contra bactérias aeróbias Gram-negativas, em particular
quando existe a possibilidade de o isolado ser resistente ao medicamento e quando há suspeita de sepse.
São quase sempre utilizados em combinação com um antibiótico β-lactâmico para estender a cobertura a fim
de incluir potenciais patógenos Gram-positivos com a vantagem do sinergismo entre as duas classes de
fárma-cos. As combinações de penicilina-aminoglicosídeo também são empregadas para obter atividade
bactericida no tratamento da endocardite enterocócica e para encurtar o tratamento em caso de estreptococo
viridans e de alguns pacientes com endo-cardite estafilocócica. O aminoglicosídeo a ser empregado e a dose
a ser utilizada dependem da infecção a ser tratada e da suscetibilidade do isolado.

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