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Resumo Marcela

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2.3 ELÉTRONS NOS ATÓMOS
Faz-se necessário para o entendimento e conceituação da presença e da atividade dos elétrons nos átomos um entendimento e uma discussão acerca de conceitos quânticos e mecânicos, de onde partiu as primeiras formulações dos elétrons nos átomos. A partir daí torna-se possível verificar como funciona a atuação e circulação dos elétrons em orbitais equivalendo suas distâncias. Essas energias podem ser comparadas a níveis ou estados energéticos, no entanto tal modelo foi apenas uma amostra inicial para a descrição dos elétrons nos átomos, considerando a separação desses estados adjacentes por quantidades finitas de energia. Desse modo tal modelo acaba apresentando limitações significativas, pois este não consegue explicar a fenômenos ocorrentes envolvendo os elétrons. 
Estabeleceu-se então um novo modelo mecânico-ondulatório que considera o elétron possuindo características tanto de uma onda como de uma partícula, nesse modelo constitui-se o elétron não se posiciona como tendo uma órbita em torno do núcleo, mais o mesmo é considerado com a capacidade de estar posicionado em vários locais ao redor no núcleo, neste caso descreve-se tal posicionamento como sendo uma probabilidade de um elétron se encontrar em determinado local, ou seja existem neste caso várias probabilidades do elétron se posicionar.
NÚMEROS QUÂNTICOS
Esses números são parâmetros que caracterizam esses elétrons em camadas de acordo com o modelo de Bohr, onde os níveis energéticos se separam em subcamadas eletrônicas e os números quânticos definem o número de estados em cada uma dessas subcamadas, cada camada é especificada por um número quântico principal, que pode assumir números inteiros a partir da unidade, logo esses números quânticos determinam as subcamadas eletrônicas, quando ocorre a ausência de um campo magnético externo, os estados dentro de cada subcamada são idênticos, mas caso seja aplicado um campo magnético, esses estados da subcamada se separam, cada estado assumindo uma energia ligeiramente diferente. A partir daí o modelo quântico de Bohr foi refinado e adotou a mecânica ondulatória onde a introdução de três números quânticos, originam dentro de cada camada eletrônica subcamadas, devendo-se observar fatores que são importantes como: quanto menor o número quântico principal, menor é o nível energético, também é necessário observar que dentro de uma mesma camada a energia de uma subcamada aumenta com o valor do número quântico e finalmente podemos encontrar superposições na energia de um estado com uma camada com estados em uma camada adjacente.
CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS
Faz-se necessário dentro do processo de determinação da maneira a qual esses estados são preenchidos com elétrons, a utilização do princípio de exclusão de Pauli, onde postulamos que cada estado eletrônico pode obter um número máximo de 2 (dois) elétrons, é importante entendermos que nem sempre todos os estados eletrônicos possíveis em um átomo estão preenchidos com elétrons, na maioria dos átomos os elétrons preenchem os estados energéticos possíveis com níveis mais baixos, e quando todas as camadas menores são preenchidas com os elétrons de acordo com as restrições devidamente analisadas este átomo se encontra no seu estado fundamental. Encontramos nessas configurações eletrônicas os elétrons de valência quando as camadas mais externas são ocupadas, estes são importantes pois através deles são formados ligações que formam agregados atômicos. Existem aqueles também que possuem configurações eletrônicas estáveis, em geral associadas as camadas com menor energia.
2.4 TABELA PERIÓDICA
Todos os elementos foram classificados conhecidos estão classificados na tabela periódica, posicionados necessariamente em ordem crescente de seu número atômico em 7 (sete) fileiras horizontais, conhecidas como períodos, onde o arranjo adequado caracteriza elementos com estruturas semelhantes dos seus elétrons de valência em uma mesma coluna, são variáveis gradualmente quando se move horizontalmente ao longo dos períodos. Contendo no grupo 0 os gases inertes, possuem configuração eletrônica estável, em outros grupos como o 7 A e 6 A possuem deficiência de um e de dois elétrons para terem seus elementos estáveis. A maioria desses elementos se enquadra na classificação como sendo um metal, também naturalmente chamados de eletropositivos, são estes capazes de ceder seus poucos elétrons de valência para tornar-se íons carregados positivamente, ao contrário dos elementos eletronegativos que aceitam esses elétrons para se formar íons carregados negativamente ou então compartilham eelétrons com outros átomos. Normalmente os átomos apresentam maior tendência em aceitar elétrons se suas camadas externas estiverem quase totalmente preenchidas.

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