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APG - Menopausa

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APG - ciclo menstrual 
Revisar as fases do ciclo menstrual (hormônio)
Dividido em ciclo ovariano e ciclo endometrial
Ciclo ovariano: 
- Folicular: O primeiro dia da menstruação é, também, o primeiro dia do ciclo menstrual. O fluido eliminado contém sangue, células do revestimento do útero (células endometriais) e muco. Ela dura, em média, de 4 – 8 dias. Nesse período, ocorre uma queda dos dois principais hormônios femininos: progesterona e estrógeno.
Depois que a menstruação continua, a fase folicular se estende até o início da ovulação. Nesse período, a hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro, começa a produzir o hormônio FSH, que leva o ovário a amadurecer seus óvulos.
- Ovulatória: A ovulação ocorre cerca de 2 semanas após o início da menstruação. Em ciclos de 28 dias, o óvulo maduro é liberado por volta do dia 14 do ciclo. Nesta fase, os níveis de estrogênio continuam aumentando para que o corpo produza o hormônio luteinizante (LH, responsável por selecionar o óvulo mais maduro e fazê-lo sair do ovário). O óvulo liberado viaja pelas trompas até o útero, onde poderá ser fecundado. No útero, sobrevive cerca de 24 horas.
- Lútea: Esta fase geralmente ocorre nos últimos 12 dias do ciclo. Durante a ovulação, o óvulo sai do seu folículo, mas o folículo rompido permanece na superfície do ovário. Assim, logo em seguida, na fase lútea, o folículo se transforma em uma estrutura conhecida como corpo lúteo. Essa estrutura começa a liberar mais progesterona, junto com pequenas quantidades de estrogênio.
Essa combinação de progesterona e estrogênio mantém o revestimento interno do útero, esperando que um óvulo fertilizado se implante nele. Se isso ocorre, começa a produção local de gonadotrofina coriônica humana (HGC).
Mas se a gestação não ocorre, o corpo lúteo murcha e morre, por volta do dia 22 em um ciclo de 28 dias. A queda nos níveis de progesterona faz com que o revestimento do útero caia. 
Ciclo endometrial:
O endométrio menstrual caracteriza-se por uma ruptura irregular do endométrio, que ocorre pela interrupção da secreção das glândulas endometriais na ausência de implantação embrionária. Esta sequência de eventos ocorre devido ao término da vida funcional do corpo lúteo, o que ocasiona a redução da produção de estrogênio e progesterona. A diminuição dos níveis desses hormônios leva a reações vasomotoras, à perda decidual e à menstruação. 
O endométrio proliferativo corresponde à fase folicular no ovário. Após três a quatro dias de menstruação, o endométrio inicia sua regeneração, e cresce rapidamente em resposta ao estímulo estrogênico. 
O endométrio secretor corresponde à fase lútea no ovário. Caracteriza-se pela atuação da progesterona produzida pelo corpo lúteo em contraposição à ação estrogênica. As glândulas endometriais se encontram em processo progressivo de dilatação, tornando-se cada vez mais tortuosas.
Compreenda a fisiologia da menopausa
No período de 40 aos 65 anos ocorre a menopausa definida como a interrupção permanente da menstruação e reconhecida após 12 meses consecutivos de amenorreia. A menopausa precoce ocorre quando se estabelece antes dos 40 anos de idade, e tardia após os 55 anos.
A menopausa, ocorre em virtude da grande redução na atividade dos ovários, que deixam, deste modo, de libertar óvulos mensalmente. Ao mesmo tempo, os estrogénios começam a ser secretados em menor quantidade. O organismo da mulher fica, então, exposto a um novo ambiente hormonal, designado por hipoestrogenismo. Se este se instala de uma forma súbita, as mulheres apresentam sintomas que serão muito mais exuberantes, do que se a instalação for lenta e progressiva. O ovário perde ou consome a maior parte dos seus folículos até à menarca, chegando à menopausa com um número reduzido.
A primeira expressão da redução significativa da função dos folículos ováricos é o aparecimento das irregularidades menstruais, que podem durar vário anos.
Numa primeira fase, os ciclos tornam-se mais curtos, por maturação folicular acelerada, mantendo alguma regularidade; mais tarde, tornam-se irregulares, sucedendo-se ciclos de duração muito variável. A amenorreia definitiva surge ao fim de algum tempo, quando ocorre a falência ovárica, devida ao consumo total dos seus folículos.
Listar sinais e sintomas e complicações da menopausa
SINTOMAS
Alterações sexuais — À medida que as mulheres evoluem para a menopausa, elas experimentam mudanças na função sexual que são multifatoriais e compreendem domínios biológicos, psicológicos e sociais.
Alterações mamárias — As mamas tendem a apresentar aumento da gordura ficando mais pesadas, flácidas e pêndulas.
Alterações visuais — Entre os 40-45 anos observa-se a presbiopia em virtude de modificações na acomodação visual.
Alterações dentárias — Modificações metabólicas, circulatórias e tróficas facilitam o descolamento e a retração da gengiva, favorecendo as infecções e as cáries dentárias.
Obesidade — Decorrente das alterações metabólicas, há tendência à obesidade do tipo androide (circunferência abdominal / circunferência quadril > 0,8) e o índice de massa corpórea maior que 25.
Além desses, suores noturnos; Insônia; Diminuição no desejo sexual; Diminuição da atenção e memória; Perda de massa óssea (osteoporose); Aumento do risco cardiovascular e Depressão.
COMPLICAÇÕES
Cistos no ovário, CA de endométrio, pólipos uterinos, prolapso uterino, osteoporose, síndrome geniturinária e síndrome metabólica.
Conhecer o diagnóstico e tratamento da menopausa 
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da menopausa é essencialmente clínico e retrospectivo: uma mulher entre os 45 e os 52 anos de idade, com amenorreia de pelo menos um ano, sem que se identifiquem outras causas para a amenorreia, ou com irregularidades menstruais e perturbações vasomotoras, está, seguramente, na fase da menopausa.
Os doseamentos hormonais têm um valor limitado, pois as hormonas são, nesta fase, segregadas em picos e apresentam grandes variações. São, contudo, importantes, em alguns casos específicos:
•Suspeita de menopausa precoce: o diagnóstico de menopausa é confirmado se o doseamento de FSH>40mlU/ml e estradiol <20-30pg/ml.
•Nas mulheres peri-menopáusicas afazer contracepção oral: proceder aos doseamentos de FSH e estradiol, 20 dias após a suspensão da pílula.
•Em mulheres histerectomizadas que mantiveram os ovários, quando não existem sintomas compatíveis com a menopausa.
TRATAMENTO
Não existe um remédio para menopausa, porque essa não é uma doença, é apenas uma fase transitória da vida da mulher.
Existem remédios que visam o alívios dos sintomas que a menopausa causa.
Secura vaginal – lubrificantes tópicos 
A terapia de reposição hormonal pode ser indicada pois ela é capaz de diminuir a intensidade dos sintomas da menopausa como as ondas de calor, irritabilidade, osteoporose, doenças cardiovasculares, secura vaginal e a instabilidade emocional.
No geral, manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios físicos são uma boa recomendação.
Estudar as alterações que podem levar a menopausa precoce ou tardia
PRECOCE
Fatores socioeconômicos — Mulheres que têm longas jornadas de trabalho e exercem atividades estressantes têm mais chances de entrar na menopausa mais cedo.
Paridade — Mulheres nulíparas têm menopausa mais precocemente, enquanto o aumento da paridade correlaciona-se à menopausa mais tardia.
Tabagismo — Estudos, relacionando tabagismo e antecipação da menopausa, mostram que a idade da instalação da menopausa é antecipada de 12 a 18 meses. A antecipação em fumantes tem sido explicada pela deficiência estrogênica causada diretamente pelo tabaco.
Altitude — Mulheres que vivem em países de altitudes maiores podem apresentar a menopausa em idade mais precoce.
Nutrição — Nutrição deficiente e baixo peso levam à ocorrência precoce da idade da menopausa.
TARDIO 
Predisposição genética - ainda que não tenham encontrado os genes que indicam essa herança. Em outras palavras, se for comum entre as mulheres da família, é possível que o seu organismo reaja de forma parecida.
O atraso damenopausa está mais relacionado às boas condições do ovário, baixa exposição agentes tóxicos e saúde geral.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre. 2017. 
Pinto-Neto AM; Paiva LHSC & Carvasan GAP. Climatério: epidemiologia. In: Fernandes CE (Ed.). Menopausa: Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Segmento: 2003. p.21-30.
Valadares AL; Pinto Neto; AM; Osis MJ; Conde DM; Sousa MH; Costa-Paiva L. Depoimentos de mulheres sobre a menopausa e o tratamento de seus sintomas. Revista da Associação Médica Brasileira. , v.54, p.299 - 304, 2008.
ANTUNES, Susana; MARCELINO, Ofélia; AGUIAR, Tereza. Fisiopatologia da menopausa. Revista Portuguesa de medicina geral e familiar, v. 19, n. 4, p. 353-7, 2003.

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