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APG - TORCHS

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- Compreender a fisiopatologia das infecções que causam má formação fetal (TORCHS)
Toxoplasmose: A toxoplasmose é uma zoonose que tem como agente etiológico um protozoário, o Toxoplasma gondii (T. gondii), que é um parasita intracelular obrigatório, distribuído em quase todas as partes do mundo, e capaz d e infectar diversas células do hospedeiro. O Toxoplasma apresenta-se de diversas maneiras, a depender do hospedeiro: oocisto, taquizoíto e cisto. Os hospedeiros intermediários são principalmente o porco, a ovelha e o ser humano; os hospedeiros definitivos são membros da família Felidae, e o exemplo típico é o gato doméstico. As três principais formas de transmissão da toxoplasmose são a ingesta de carne crua ou mal cozida, a exposição a fezes de gatos contaminadas com oocistos e a transmissão vertical na gravidez. 
Rubéola: É transmitido por via respiratória e via hematogênica. O período de incubação é de duas a três semanas. O contágio pode acontecer um ou dois dias antes da erupção cutânea e até uma semana após. A reinfecção com rubéola pode ocorrer e foi relatada mesmo após a imunidade induzida por infecção naturalmente adquirida ou por uma dose única da vacina. RV atravessa a barreira placentária quando infecta a gestante e dissemina-se nos tecidos fetais. O efeito do vírus no feto depende do momento de sua infecção. Quanto mais próximo da concepção, maior é o dano produzido.
Citomegalovírus: Vírus DNA de cadeia dupla, da família Herpesviridae, subfamília Betaherpesvirinae e gênero citomegalovírus. 
• Reservatório único: próprio homem. 
• Transmissão: secreções biológicas, contato sexual com sangue infectado, urina, saliva, secreções respiratórias e leite materno. 
• Transmissão vertical: transplacentária após uma infecção materna primária ou recorrente, mas também pode ocorrer se houver exposição às secreções contaminadas do trato genital inferior (TGI) no momento do parto ou durante a amamentação. 
• Incubação: 28-60 dias. 
Após a infecção primária, o CMV pode permanecer latente em células hospedeiras e recorrer, desencadeando nova infecção. Os anticorpos maternos contra CMV não previnem reativação ou reinfecção por uma nova cepa viral, e, portanto, não impedem o risco de infecção congênita. Prevalência de anticorpos para CMV na população adulta varia de 40% a 100%, mudando significativamente por região geográfica, status socioeconômico e etnia. Atualmente é a infecção congênita viral mais comum em todo o mundo.
Herpes: Herpes é uma doença de transmissão sexual e contato (genital-genital ou genital-oral), que tem o HSV como agente etiológico. 
• Incubação: 4 dias. 
• Transmissão vertical: intraútero, periparto (maioria) ou pós-parto. 
Após a primoinfecção, o vírus permanece quiescente no sistema nervoso e pode determinar episódios chamados de reativação, os quais também podem ser assintomáticos ou apresentar quadro típico, porém menos intenso e duradouro que o da primo-infecção
Sífilis: Infecção sexualmente transmissível provocada pela bactéria Treponema pallidum. Transmissão vertical: prevenida se tratada antes das 16 semanas de IG.
- Listar as medidas preventivas das doenças infecciosas durante a gestação 
Sífilis: Tratamento adequado da gestante sifilítica e de seu parceiro; educação em saúde da população, especialmente em relação à DSTs; maior cobertura e qualidade do pré-natal; realização da triagem sorológica para sífilis no primeiro e terceiro trimestres da gestação e na época do parto.
Toxoplasmose: A prevenção da toxoplasmose consiste em realizar análises sorológicas em todas as gestantes, na lavagem de todos os alimentos e vegetais antes de cozinhar, assegurando-se de que a carne está bem cozida, não reaquecer alimentos cozidos, utilizar luvas durante os trabalhos de jardinagem, usar água e ferver para desinfetar a listeria dos gatos e evitar contato com dejetos de gatos.
Citomegalovírus: Medidas higiénicas de prevenção em mulheres de alto risco que sejam ser o negativas (não existe ainda para prevenir a infecção);
Ponderar interrupção médica da gravidez de acordo com a idade gestacional e a gravidade da doença fetal;
Rubéola: A melhor forma de prevenção é realizar a vacinação tríplice-viral contra o sarampo, a caxumba e a rubéola no mínimo 1 mês antes de engravidar.
- Compreender o mecanismo das doenças infecciosas durante a gestação
- Descrever como se dá a conduta no pré-natal ao descobrir as TORCHS
Durante o aconselhamento pré – concepcional, na vigilância pré natal, no parto e no puerpério, as mulheres com infeção (seja ou não crónica) devem ser devidamente identificadas e supervisionadas, pelo risco de complicações materno/fetais. No ensino orientação devem ser incentivadas a adquirir hábitos de vida saudáveis.
LOURENÇO, Ana Flávia Eugênio et al. Correlação da sorologia do pré-natal com análise parasitológica de placentas em gravidez de risco para TORCHS com ênfase em toxoplasmose. 2009.
LOURENÇO, Ana Flávia Eugênio et al. Infecções do grupo TORCH: análise epidemiológica e laboratorial de um grupo de gravidez de alto risco com ênfase na infecção por Toxoplasma gondii. 2014.
SANTANA, R. M.; ANDRADE, F. M.; MORON, A. F. Infecções TORCH e gravidez. Prado FC; Ramos J.; Ribeiro do Valle, J. Atualização terapêutica, v. 21, p. 1111-1112, 2003.
VIEIRA, Eliara Pinto; TOCHETTO, Tania Maria; PEDROSO, Fleming Salvador. Indicadores de risco para a deficiência auditiva infantil: infecções congênitas. Fono Atual, p. 61-67, 2005.
MIURA, Clarissa Schreiner et al. Prevalência de infecção congênita por citomegalovírus em recém-nascidos de uma unidade de tratamento intensivo de um hospital público. Jornal de Pediatria, v. 82, n. 1, p. 46-50, 2006.

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