Buscar

Lesões em testículo

Prévia do material em texto

Lesões em testículo
· Hidrocele:
· Sintomas: inchaço testicular indolor 
· Exame físico: aumento do volume escrotal, indolor irredutível pela compressão, transiluminação positiva, tamanho variado (raramente atinge região inguinal )
· Epidemiologia/Fatores de risco: 5% das crianças, em RN de muito baixo peso até 20% dos casos, 60% a direita, 15% bilateral
· Exames complementares: transiluminação e USG (em casos duvidosos) 
· Conduta: observação (até os 2 anos de idade), cirurgia (grande volume, sem regressão de tamanho, ou suspeita de hidrocele comunicante)
Orquite
· Sintomas: uretrite não-gonocócica assintomática (50% dos casos), febre, secreção uretral e sintomas miccionais irritativos (disúria), ejaculação dolorosa e sensibilidade ao toque
· Alterações ao exame físico: no início: epidídimo aumentado doloroso à palpação. Em estágios avançados observa-se aumento do epidídimo e do diâmetro testicular e a presença de sinais flogísticos (dor e calor). A inflamação pode se alastrar para a bolsa escrotal e causar uma hiperemia importante na mesma. 
· Epidemiologia/ fatores de risco: 20 a 25% dos homens com caxumba, 80% dos casos ocorrem em homens com < 10 anos de idade. O vírus da caxumba (paramyxoviridemia) é a etiologia mais comum, porém pode derivar de uma epididimite inicial (orquiepidimite). Causas raras incluem sífilis congênita, tuberculose, hanseníase e mononucluose infecciosa.
· Exames complementares/ conduta (simplificada): História clínica, pelo exame físico e pelos exames laboratoriais e por imagem, como hemograma, urinálise mais cultura, e ultrassom com Doppler. Recomendam-se medidas gerais, que visam a melhora dos sintomas, como repouso relativo, suspensão escrotal, analgésicos, anti-inflamatórios e antibiótico específico, direcionado ao diagnóstico etiológico
· Tuberculose testicular :
· Sintomas: dor ou aumento do testículo - 
· Exame físico: aumento do volume escrotal
· Epidemiologia/Fatores de risco: 2,34% dos casos, + homens entre 20 e 50 anos 
· Exames complementares: Ecografia do testículo, melhor técnica para visualização diagnóstica - aumento do epidídimo e lesão testicular, padrão miliar, Doppler - para diferenciação entre infarto, tumor e inflamação do testículo 
· Conduta: tratamento antibacilar com isoniazida + rifampicina + pirazidamina + etambutol - 6 meses de duração, cirurgia em casos graves ou refratário ao tratamento 
· Lesões císticas em testículo e epidídimo:
· Sintomas: dor, peso no testiculo afetado, sinais flogísticos, infecção associada
· Exame físico: nódulo firme a palpação testicular, doloroso a depender do tamanho
· Epidemiologia/fatores de risco: uso de tietilestilbestrol pela mãe do paciente, 
· Exames complementares: USG + transiluminação
· Conduta: tratamento sintomático e cirurgia se necessário
· Alternativas a cirurgia: aspiração do nódulo ou escleroterapia
	Alfafetoproteína AFP
	BHCG (Gonadotrofina Humana Coriônica)
	DHL
	• A secreção é restrita a tumores não seminomatosos.
• No adulto a concentração de referência é < 10 ng/mL.
• A vida média no sangue é de 4-5 dias.
• > 10.000 mUI/mL são vistas exclusivamente em tumor de células germinativas e carcinoma hepatocelular.
• A AFP pode estar elevada em pacientes com disfunção hepática, hepatite, cirrose e abuso de drogas ou álcool.
	• O aumento dos níveis de beta-HCG pode ser encontrado em qualquer tumor seminomatoso ou não
seminomatoso.
• A vida média é 18-36 horas.
• Pacientes com altos níveis de beta-HCG podem experimentar dor nos mamilos ou ginecomastia.
• > 10.000 mUI/mL são vistas exclusivamente em tumor
de células germinativas.
• Níveis elevados também podem ser vistos em pacientes com diferenciação trofoblástica de um pulmão ou câncer primário gástrico ou com hipogonadismo.
• Resultados falso-positivos podem resultar do uso de maconha (Canabis sativa).
	• significado prognóstico independente. 
Aumento dos níveis refletem a carga tumoral, a taxa de crescimento e a proliferação celular.
• Níveis elevados em 30% a 80% dos pacientes com seminoma puro e 60% dos pacientes com tumores
não-seminomatosos.
• DHL não é um indicador sensível ou específico de recorrência da doença

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes