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Governança Corporativa no Brasil e no Mundo Aula 1 – Módulos 1 e 2 PÁGINA 1 Governança Corporativa no Brasil e no Mundo Módulo 1: Definir a governança corporativa e a sua importância para o sucesso das organizações PÁGINA 2 Origem da Governança Deriva da palavra grega “governo” A palavra surge, em especial, graças as reflexões propostas pelo Banco Mundial, exigindo boas práticas, correspondem ao sentido da palavra governança PÁGINA 3 Governança e Poder O BM define a governança como “o processo pelo qual os atores estatais e não estatais interagem para projetar e implementar políticas dentro de um dado conjunto de regras formais e informais que moldam e são moldadas pelo poder”. PÁGINA 4 No campo de estudos da gestão Definiremos a governança, portanto, como um conjunto de políticas institucionais (princípios, normas e boas práticas) que conduz as atividades exercidas pelas organizações, desdobrando-se em todos os seus níveis (operacional, tático e estratégico). PÁGINA 5 Tipos de governança Sustentável Comunitário Tecnologia e de informação Governança legal Governança Contábil PÁGINA 6 Governança Corporativa A governança corporativa surge como um conjunto de mecanismos que permite aos investidores estarem mais confiantes em relação ao bom uso dos recursos da empresa. Ela cria, portanto, as medidas que possibilitam mais transparência e a garantia de que as organizações funcionam de maneira ética, ainda que elas sempre busquem o lucro. PÁGINA 7 Os setes princípios norteadores da boa governança: Participação Estado de direito Transparência Responsabilidade Orientação de consenso Igualdade e inclusividade Efetividade e eficiência PÁGINA 8 As 4 bases fundamentais para a boa governança corporativa: PÁGINA 9 Transparência Equidade Prestação de contas (accountability) Responsabilidade Corporativa Mecanismos da Governança Corporativa: Conselhos de administração. Políticas de remuneração. Estrutura de capital. Competição nos mercados de produtos e insumos. Publicação de relatórios pelas empresas. PÁGINA 10 Práticas de Governança Corporativa e sua Evolução Práticas de governança corporativa A. Nas empresas, cujo fundamento basilar é auferir lucros, a adoção da governança corporativa indica que elas — embora almejem obter recompensas financeiras advindas do processo de produção ou serviço — também têm preocupações com outros fatores que ultrapassam o ato de se ganhar dinheiro. B. A implementação da política eficaz de governança corporativa busca alterar o cenário de insegurança no mercado financeiro – caracterizado pela renda variável dos investidores – para um ambiente capaz de atrair recursos. C. Isso é possível graças à confiabilidade das informações apresentadas, resultando em benefícios para todos os envolvidos na negociação. Um exemplo de incentivo legal à governança corporativa nas empresas é a Lei Sarbanes-Oxley PÁGINA 11 Evolução das práticas de governança corporativa A governança corporativa destaca a relevância das funções desempenhadas pelo conselho de administração, pelos executivos e pela administração das empresas, pois eles devem ter como propósito a definição de regras de conduta e responsabilidades claras. O marco histórico da utilização desse termo é impreciso, porém pode-se perceber, nos últimos anos, o gradual amadurecimento e a percepção da necessidade de sua prática. Atualmente, sua adoção acaba por ser obrigatória e extremamente esperada no mundo organizacional. PÁGINA 12 Governança Corporativa no Brasil e no Mundo Módulo 2: Descrever o contexto e as principais contribuições da Lei Sarbanes-Oxley para a melhoria das práticas de governança corporativa PÁGINA 13 Contexto da Lei Sarbanes-oxley A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) é um importante instrumento legal para inibir práticas que prejudiquem a credibilidade das informações apresentadas pelas empresas norte-americanas, bem como daquelas que registram ações nas bolsas de valores situadas nos Estados Unidos. PÁGINA 14 Regras e Critérios da Lei Sarbanes- Oxley A Lei SOX buscou reparar a perda da credibilidade pública dos líderes empresariais dos Estados Unidos, além de destacar novamente a necessidade do cumprimento de parâmetros éticos para a confecção e a divulgação das informações contábeis. Um conjunto de regras, portanto, foi criado e estabelecido pela Lei SOX. Segundo Defond e Francis (2005), por causa dela, todas as empresas que negociam ações nas bolsas dos Estados Unidos devem seguir detalhadamente diversas obrigações. Entre elas, destacam-se as seguintes: 1. Implementar reformas que garantam a governança corporativa e a divulgação de informações contábeis confiáveis ao público interessado. 2. Determinar que, dentro de sua administração, a empresa garantirá o controle dos seus processos. 3. Responsabilizar a alta administração, em especial os diretores executivo e financeiro, por eventuais fraudes na empresa. 4. Garantir a transparência em suas relações de mercado em todas as transações. 5. Evidenciar em auditoria, por meio de amostragem aleatória e mecanismos confiáveis, que os seus processos estão sendo executados conforme planejado. 6. Criar comitês para supervisionar as atividades e garantir mais independência na atuação da auditoria externa PÁGINA 15 Contribuições da Lei Sarbanes-Oxley O objetivo da Lei SOX é recuperar a credibilidade da informação contábil para as empresas, além de ampliar o custo de litígio e o grau de governança corporativa, para minimizar os riscos dos negócios e garantir a transparência dos resultados contábeis das companhias. Tendo isso em vista, sua finalidade é garantir uma maior transparência ao processo de investimento dos indivíduos que operam no mercado financeiro PÁGINA 16
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