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5 Ciclos Vitais

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Ciclos Vitais, Mitose, Meiose e Microscopia 
MITOSE 
O ciclo celular 
Existem basicamente dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose. Uma 
célula, dividindo-se por mitose, dá origem a duas novas células com o mesmo número 
de cromossomos da célula inicial. Como você já sabe, cada espécie tem um 
número constante de cromossomos. Assim, na espécie humana, as células 
somáticas apresentam 46 cromossomos ou 23 pares de cromossomos 
homólogos (2n = 46). Cada uma dessas células, ao sofrer mitose, dá origem a 
duas outras também com 46 cromossomos. 
A mitose é um processo importante no crescimento dos organismos 
multicelulares e nos processos de regeneração de tecidos do corpo. 
Nos unicelulares, é um tipo de divisão que ocorre quando há reprodução 
assexuada. 
A meiose é um tipo de divisão em que uma célula dá origem a quatro novas células com 
metade do número de cromossomos da célula inicial (divisão reducional) . Uma célula 
que apresenta 2n = 46 cromossomos, ao sofrer meiose, dá origem a quatro 
células com n = 23 cromossomos. 
A meiose é um processo importante para a variabilidade gênica dos organismos, sendo 
o tipo de divisão que ocorre no processo de formação de gametas nos indivíduos que 
apresentam reprodução sexuada. 
 
O ciclo celular corresponde a um ciclo regular de eventos que ocorrem desde a 
formação de uma célula até a sua própria divisão em duas células-filhas. Esse 
ciclo é dividido em duas etapas básicas: a interfase, etapa em que a célula não 
está em divisão, e a mitose, etapa em que a célula está em divisão. 
 
 
Tanto a interfase como a mitose apresentam-se subdivididas em períodos ou 
fases. Os períodos da interfase são denominados G1, S e G2 e as fases da 
mitose são denominadas prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
 
 
O gráfico acima mostra a variação da quantidade de DNA durante o ciclo de 
vida da célula. A interfase é dividida em três períodos:G1 (do inglês gap, 
intervalo), S e G2. 
A duplicação do DNA ocorre durante o período S (síntese). Então, em G1, os 
cromossomos ainda estão como fio simples; em S, cada cromossomo fica com 
duas cromátides, assim permanecendo durante o intervalo G2. No 
gráfico, C representa a quantidade de DNA de uma célula haplóide; 2C, de 
uma célula diplóide antes da duplicação do DNA (no período G1, portanto), 
e 4C de uma célula em G2, após a síntese. 
Observe que na anáfase, a quantidade de DNA cai de novo para 2C: houve 
separação das cromátides - irmãs, que estão migrando em direção aos pólos, para 
formar dois novos núcleos. 
Visualização das etapas da mitose 
 
 
Fases da mitose. 
Os cromossomos duplicados se espiralizam durante a prófase, ao mesmo 
tempo que o hialoplasma adquire uma estrutura fibrosa ao redor dos 
diplossomos. 
 
 
Após a ruptura da membrana nuclear, os cromossomos dispõem-se na placa 
equatorial (metáfase). 
 
A duplicação dos centrômeros marca o início da anáfase, durante a qual os 
cromossomos se dirigem para os pólos. 
 
 
Na telófase, os cromossomos se desespiralizam, ao mesmo tempo que se 
forma a membrana nuclear a partir do retículo endoplasmático. Um sulco de 
divisão (estrangulamento)permite a separação das células-filhas. 
 
 
Na divisão das células de vegetais superiores, pode-se observar que: 
● não há centríolos - mitose acêntrica; 
● não há formação de fibras do áster - mitose anastral; 
● citocinese - centrífuga (de dentro para fora) 
Na citocinese das células vegetais não ocorre invaginação da membrana 
plasmática e sim formação centrífuga de uma placa celular, originada a partir de 
pequenas vesículas diferenciadas do complexo de Golgi, ricas em pectina. O 
conjunto dessas vesículas é denominado fragmoplasto. Essas vesículas se 
fundem e seu conteúdo origina a lamela média, iniciando a formação da parede 
celular. 
Mitose em célula vegetal. 
 
MEIOSE 
A descrição das etapas da meiose 
No esquema adiante foi representada uma célula diplóide, com dois pares de 
cromossomos homólogos. Nessa célula, então, 2n= 4 cromossomos. 
Prófase I 
Leptóteno - Os cromossomos, devido à sua espiralação, ficam visíveis. Apesar 
de iniciarem a duplicação na interfase, aparecem ainda como filamentos simples, 
bem individualizados. 
 
 
Zigóteno - Os cromossomos homólogos se atraem, emparelhando-se. Este 
pareamento é conhecido como sinapse e ocorre ponto por ponto. O 
pareamento de cromossomos homólogos não ocorre na mitose. 
 
 
Paquíteno - Aqui, cada cromossomo aparece constituído por duas cromátides, 
portanto terminou a duplicação. Os 2 homólogos pareados mostram então 4 
filamentos, cujo conjunto chamamos tétrade ou bivalentes. 
 
 
Diplóteno - Nesta fase podem ocorrer quebras em regiões correspondentes 
das cromátides homólogas; 
em seguida, os pedaços quebrados soldam-se em posição trocada. 
Esse fenômeno é chamado crossing-over ou permuta. O crossing-over aumenta a 
variabilidade das células formadas. Os homólogos se afastam, permanecendo em 
contato em alguns pontos chamados quiasmas. 
Os quiasmas representam as regiões observadas no microscópio, em que 
houve a troca de pedaços. 
 
 
Diacinese - Os pares de homólogos estão praticamente separados. Os 
quiasmas "deslizam" para as extremidades dos cromossomos (terminalização 
dos quiasmas). Aumenta ainda mais a espiralação dos cromossomos. 
 
 
Visualização das etapas da meiose: 
 
 
Metáfase I 
A membrana nuclear desapareceu no final da prófase. As fibras do fuso já estão 
formadas, desde a prófase I. Os pares de cromossomos homólogos se 
organizam no plano equatorial da célula. Os centrômeros dos cromossomos 
homólogos se ligam a fibras que emergem de centríolos opostos. Assim, cada 
componente do par será puxado em direções opostas. 
 
 
Anáfase I 
Não ocorre divisão dos centrômeros; cada componente do par de homólogos 
migra em direção a um dos pólos, por encurtamento das fibras do fuso. 
 
Telófase I 
A carioteca se reorganiza; os cromossomos se desespiralam. Às vezes, no entanto, 
isto não ocorre e os cromossomos sofrem diretamente a segunda divisão 
meiótica. O citoplasma sofre divisão (citocinese). 
 
Intercinese 
É uma interfase que pode ou não existir, dependendo do tipo de célula que está 
sofrendo meiose. 
Prófase II 
É uma prófase semelhante à da mitose. É bem mais rápida do que a prófase I. 
Forma-se o fuso, às vezes perpendicular ao anterior. 
 
 
Metáfase II 
Os cromossomos se dispõem na placa equatorial, e se ligam às fibras do fuso. 
Ao final da metáfase os centrômeros se duplicam. As cromátides passam a ser, 
cada uma, um cromossomo (cromonema). 
 
 
Anáfase II 
Os cromossomos - filhos (irmãos) migram para pólos opostos. 
 
 
Telófase II 
Já nos pólos, os cromossomos se desespiralam; os nucléolos reaparecem. O 
citoplasma se divide: temos agora quatro células n, originadas a partir da célula 
2n, que iniciou o processo. 
 
 
A importância do crossing-over 
Já vimos que no diplóteno pode ocorrer quebras em cromátides homólogas, 
seguidas de soldadura de pedaços trocados. Este fenômeno, dito crossing - 
over ou permutação, é bem conhecido por observações; no entanto, ainda 
permanecem desconhecidas as causas que o provocam. 
O crossing-over acontece de maneira casual, sem que se possa prever em que 
pontos e em quais cromossomos ele vai acontecer. Evidentemente, podem 
ocorrer várias trocas ao longo do mesmo par de homólogos. 
Os esquemas A e B comparam os resultados da meiose com e sem ocorrência 
de crossing, em uma célula com dois cromossomos. Foram representados 
somente dois pares de genes alelos A e a e B e b.Na figura A não houve troca de pedaços durante o pareamento. Como 
resultado final da meiose, temos quatro células (que podem ser gametas ou 
esporos); duas delas com constituição genética AB e duas com constituição ab. 
Na figura B, ocorreu um crossing - over entre os genes A e B. As cromátides 
homólogas trocaram pedaços. O resultado final mostra quatro células de constituição 
genética diferente, AB, Ab, aB e ab. 
Você percebeu então que o crossing-over permitiu o aparecimento de dois 
cromossomos com combinações gênicas totalmente diferentes. Ab e aB, que não 
existiam na célula-mãe. É como se o crossing tivesse "embaralhado" os genes 
dos cromossomos originais AB e ab. Dizemos então que houve recombinação 
genética. O fenômeno de crossing-over aumenta pois a variabilidade genética dos 
gametas. Isto é um importantíssimo fator no mecanismo da evolução. 
 
Esquema A Esquema B

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