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REPRODUÇÃO 
Raiz, caule e folhas são órgãos vegetativos das plantas em geral. 
As angiospermas (monocotiledôneas e dicotiledôneas) são os grupos 
vegetais mais evoluídos na atualidade. São classificadas 
como fanerógamas devido à formação de florescomo órgãos de reprodução que já 
não dependem da água para efetivar a fecundação entre gametas. 
As plantas anuais florescem uma vez no ano e as bianuais florescem a cada dois 
anos. Excepcionalmente há aquelas que florescem a “cada dezenas de anos” 
(bambu, por exemplo, a cada 40 anos), utilizando, portanto, processos 
assexuados de reprodução (pedaços de caule com gemas). 
As gemas apicais e axilares (laterais) são estruturas do caule que contêm 
meristemas. A partir desses tecidos indiferenciados poderão crescer e diferenciar-se 
diferentes estruturas adultas: raízes adventícias, ramos caulinares, novas folhas, 
espinhos, gavinhas, flores. O controle para cada uma dessas diferenciações em 
tempo e velocidade adequadas ocorre com a contribuição de fatores 
internos e externos ao vegetal. 
 
Plantas de dia curto = florescem quando a duração do dia claro (fotoperíodo) 
é igual ou menor que o fotoperíodo crítico da planta. Portanto, florescem na época 
em que os dias são curtos e as noites são longas (sem interrupção !). 
Plantas de dia longo = florescem quando a duração do dia claro é igual ou maior que 
o fotoperíodo crítico da planta. Portanto,florescem na época do ano em que os 
dias são longos e as noites são curtas. 
O quadro anterior mostra que os botões florais são diferenciados a partir das gemas 
caulinares. Os fatores internos são orientados pelo código genético a fim de 
formarem hormônios e enzimas específicas. Os fatores externos dependem de 
componentes físico-químicos sem os quais a genética não pode efetivar 
a reprodução com flores. 
Ocomplexo processo metabólico no interior dos meristemas é estimulado, como 
regra geral, pela presença de O2,temperatura ambiente “ótima” (em torno dos 
25oC) e energia luminosa por período adequado (semanas ou meses). 
Não são muitas as espécies de plantas que precisam passar antes por 
um período (semanas ou meses) de frio(vernalização) antes de florescerem. Assim 
ocorre, por exemplo, com a variedade conhecida como trigo de inverno. 
Ao período de exposição à luz (ciclos dia / noite) indispensável para que a planta 
floresça chamaremos defotoperiodismo. 
As plantas de crisântemo, em condições naturais, florescem no final do verão, no 
outono ou no inverno. Nesse período os dias são curtos e as noites são longas. Elas 
são plantas de dia curto porque só florescem se a duração da noite (período de 
escuro) for igual ou maior que determinado valor, denominado fotoperíodo crítico. 
O fotoperíodo crítico do crisântemo é de 16 horas. Assim, para florescer ela precisa 
de 16 horas ou mais de escuro por dia. 
Se o período de escuro for inferior a 16 horas, não florescerá. 
Se um único lampejo interromper o período de escuro, a floração é inibida. 
 
 
As plantas de dia longo só florescem se forem submetidas a período de escuridão 
inferior ao fotoperíodo crítico. 
Essas plantas, como a íris e o alface, florescem no fim da primavera ou no 
verão. As noites são curtas e os dias longos. 
Se houver um único lampejo no período de escuro, não irão florescer. 
Àquelas plantas que independentemente da duração do fotoperíodo sempre florescem, 
chamaremos de plantas indiferentes. 
A sensibilidade ao fotoperíodo é realizado por fitocromos que se encontram nas 
folhas. Esses pigmentos são proteínas de cor azul-esverdeada. 
Os fitocromos se apresentam em duas formas interconversíveis: fitocormo 
R ou FV (forma inativa) e fitocromo F ou FVe(forma ativa). O fitocromo R (do 
inglês, red, vermelho) transforma-se em fitocromo 
F (do inglês, far red, vermelho longo) ao absorver luz vermelha com o comprimento 
de onda na faixa de 660 nanometros(nm). O fitocromo F se converterá em fitocromo 
R ao absorver luz vermelha na faixa dos 730 nm (vermelho de onda mais longa). 
Ambos os comprimentos de onda vermelhos estão presentes na luz solar. 
Durante o dia as plantas apresentam as duas formas de fitocromos. À noite, por 
ser mais instável o fitocromo F (ativo) se converte em fitocromo R (inativo), total 
ou parcialmente, dependendo do período de escuridão. 
Nas plantas de dia curto o fitocromo F é inibidor da floração. Nessas plantaass noites 
longas acumulam muito fitocromo R, deixando o fitocromo F (forma ativa) em baixa 
concentração, o que provoca como resposta biológica, afloração . Nas plantas de dia 
longo, por ter noites curtas, os fitocromos F (forma ativa) serão mantidos em maior 
concentração, funcionando como indutores da floração. 
Nas folhas, a absorção da energia luminosa através dos fitocromos estimula 
a formação de florígenos (um ou mais tipos) que são hormônios específicos. 
Os florígenos migram através do floema e vão induzir a formação dos botões florais a 
partir das gemas vegetativas. 
Os fitocromos estão presentes também nas sementes. Há sementes fotoblásticas 
positivas que só germinam, induzidas pelo fitocromo F (forma ativa), se receberem 
luz (alface). As fotoblásticas negativas são sementes que só germinarão se 
estiverem “escondidas” da luz (melancia).

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