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Desgastes no Cadinho Eric Ribeiro Thiago Pipano Sobre o Cadinho Os cadinhos podem ser feitos somente de carbono, cerâmica ou carbono com fundo de cerâmica; a arquitetura e constituição do revestimento refratário do cadinho devem ser aquelas que minimizem as agressões térmicas, mecânicas e químicas vigentes nesta região do alto-forno. A campanha dos altos-fornos tem sido determinada pela duração do revestimento refratário do cadinho, atualmente 20 anos ou mais; Os projetos do cadinho de um alto-forno dependem da filosofia adotada. No caso dos altos-fornos brasileiros, os cadinhos são construídos conforme a filosofia japonesa Monitoramento Para monitorar o desgaste do cadinho existem vários métodos de avaliação,que podem ser divididos em dois grandes grupos: Medições Diretas; Métodos Indiretos. O cadinho é tradicionalmente monitorado por um arranjo de termopares. Principais Desgastes no Cadinho Erosão na soleira do cadinho; Erosão na parede lateral do cadinho; Desgaste da região em torno e abaixo do furo corrida; Agressões químicas pelo o gusa, escória e álcalis; Danificação pela penetração do gusa líquido; Degradação advindas das ações de tensões térmicas e termomecânicas. Desgaste da região em torno e abaixo do furo corrida Durante a operação de drenagem do cadinho os fluxos de escória, gusa e de gases geram gradientes de temperatura e de pressões induzindo tensões térmicas e termomecânicas nas paredes internas dos furos de corrida de gusa e de escória, resultando na nucleação e crescimento de trincas e esboroamento da estrutura . Danificação pela penetração do gusa líquido A presença de poros e trincas no revestimento refratário do cadinho é uma das causas facilitadoras da degradação do mesmo. Poros de pequenas dimensões covizinhos, por coalescimento, podem-se tornar poros de maiores dimensões, permitindo a penetração de gusa, escória e vapores.
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