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Ancylostoma duodenale Comumente chamado de ancilostomídeo. Ancilostomíase, amarelão, apilação. 25% da população mundial possui ancilostomíase. Áreas quentes e em que os habitantes não têm boas condições de higiene. Pessoas infectadas com baixa carga de ancilostomatídeo não apresentam sinais clínicos. → Infecção sintomática A infecção sintomática depende da quantidade de vermes e a da condição do hospedeiro. Dermatite larvária – prurido, edema, erupção papulovesicular no local de penetração das larvas. Alguns sintomas como incluindo dor de garganta, catarro mucossanguinolento, cefaleia e leve pneumonia com tosse (Pneumonite Larvária) estão associados à migração das larvas aos pulmões. PARASITISMO INTESTINAL: Fase aguda – alta carga parasitária; dor epigástrica, náuseas, vômitos, anorexia, flatulência e diarreia. Fase crônica – baixa carga parasitária. Pode demorar anos para se restabelecer. Pode causar anemia hipocrômica, anorexia, fadiga, palpitações e edema. Pode causar lesões – agravadas com infecções bacterianas. Alteração das pregas intestinais por migração leucocitária. Espoliação sanguínea. Doença do Jeca Tatu. MORFOLOGIA DOS OVOS: podem ser clivados ou não. Apresentam casca fina, lisa e incolor que protege o embrião em desenvolvimento, separado da casca por um espaço claro. MORFOLOGIA LARVA RABDITOIDE: a larva rabditoide recém eclodida mede 15x270 micrometros. Em cinco dias de vida ela chega a 700 micrômetros. Presença de cavidade oral longa e um pequeno primórdio genital. Morfologia larva filarioide: emerge após a larva rabditoide completar a segunda muda. Cauda pontiaguda distinta; O desenvolvimento se dá pela ocorrência de mudas na cutícula. MORFOLOGIA VERME ADULTO: raramente observado; cutícula pouco espessa; A fêmea é maior que o macho; CICLO BIOLÓGICO: monoxeno; Os ovos são eliminados nas fezes; em condições favoráveis as larvas eclodem e passam a viver livremente. As larvas rabditoides liberadas crescem nas fezes e no solo e depois de 5-10 dias se tornam larvas filarioide, que são infectantes. As larvas infectantes podem durar até 4 semanas em condições favoráveis. Em contato com os humanos (geralmente de pés descalços), as larvas penetram na pele e pelos vasos sanguíneos afetam o pulmão, coração e alvéolos pulmonares. Após atingir a árvore brônquica, vão até a faringe onde são deglutidas. Atingem o jejuno onde residem e amadurecem até se tornarem adultas. Algumas larvas após a penetração na pele do hospedeiro podem ficar dormentes no intestino ou músculo essas larvas são capazes de reativar e estabelecer infecções intestinais potentes. Os vermes adultos vivem no lúmen distal do jejuno, onde se fixam à parede, gerando perda de sangue. → Modos de transmissão: Pode se dar por penetração cutânea ou oral. A cutânea tem migração parasitária com ciclo pulmonar. A vida oral as larvas são ingeridas em agua e alimentos sem que haja ciclo pulmonar (menos comum). Diagnostico por exame de fezes e endoscopia digestiva p/ confirmação da presença de vermes adultos. Medidas de saneamento básico, tratamento imediato dos doentes e atividades de educação em saúde são as formas de prevenção e controle. → Tratamento: Albendazol, mebendazol e nitazoxanida.
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