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LEVANTAMENTO DO EMPREGO DA ESTRUTURA METÁLICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALISSON CHRISTIAN LOBATO 
VIRGINIA FERNANDES PAGNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO DO EMPREGO DA ESTRUTURA 
METÁLICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
DEZEMBRO – 2012 
ii 
 
ALISSON CHRISTIAN LOBATO 
VIRGINIA FERNANDES PAGNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO DO EMPREGO DA ESTRUTURA 
METÁLICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
DEZEMBRO – 2012 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao curso de Engenharia 
Civil da Universidade da Amazônia 
como requisito para obtenção do 
título de Bacharel em Engenharia 
Civil. 
Orientador: Prof. Márcio Murilo 
Ferreira de Ferreira 
iii 
 
ALISSON CHRISTIAN LOBATO 
VIRGINIA FERNANDES PAGNO 
 
 
LEVANTAMENTO DO EMPREGO DA ESTRUTURA 
METÁLICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banca examinadora: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
DEZEMBRO – 2012 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao curso de Engenharia 
Civil da Universidade da Amazônia 
como requisito para obtenção do 
título de Bacharel em Engenharia 
Civil. 
Orientador: Prof. Márcio Murilo 
Ferreira de Ferreira 
 
 Professor Márcio Murilo Ferreira de Ferreira 
 (Orientador) 
 
 
 
 
 Professor. Stoessel Farah Sadalla Neto 
 (Examinador Interno) 
 
 
 
 
 Professor. Wandemyr M. S. Filho 
 (Examinador Interno) 
 
 
 
Apresentado em: _______/_______/____________ 
 
Conceito: ___________ 
iv 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicado à nossas Famílias e 
a nosso Professor/Orientador, Márcio Murilo. 
v 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos a Deus, pelo dom da vida, pelo seu amor infinito. 
 
As nossas famílias. Obrigada por tantos ensinamentos, conhecimentos e tantas palavras de 
força e ajuda. Por ficarem sempre dos nossos lados nas horas que precisávamos. 
 
Ao professor Márcio Murilo Ferreira de Ferreira que, com muita paciência e atenção, dedicou 
seu valioso tempo para nos orientar nos passos desse trabalho. Aos professores, em especial 
Wandemyr M. S. Filho, que tivemos durante todo o curso, pela contribuição em nossa vida 
acadêmica e por tanta influência em nossa futura vida profissional. 
 
A Universidade da Amazônia (UNAMA) e a todos os seus funcionários que direto e/ou 
indiretamente nos ajudaram. 
 
Aos nossos amigos, em especial Vitória Pagno, que nos ajudaram e outros, mesmo quando 
distantes, estavam presentes em nossas vidas. 
 
Aos amigos que fizemos no decorrer do curso, em especial Antônio David, Bernardo Pio, 
Cauê Rocha, Fernando Mendonça, Jefferson Feitosa, João Pedro Carneiro, Pedro Secco, 
Rafael Abreu, Renato Lobato, Taissa Oliveira, Ubiratan Novelino Neto e Wellignton Costa. 
Obrigada por todos os momentos que fomos estudiosos, brincalhões, atletas e cúmplices. 
Obrigada pela paciência, pelo sorriso, pelo abraço. Este tempo não seria o mesmo sem vocês. 
 
A banca examinadora, nosso muito obrigado! 
 
 
 
 
 
 
“Algumas pessoas marcam a nossa vida para sempre, umas porque nos vão ajudando na 
construção, outras porque nos apresentam projetos de sonhos e outras ainda porque nos 
desafiam a construí-los. Quando damos conta já é tarde para lhes agradecer.” 
vi 
 
RESUMO 
 
LEVANTAMENTO DO EMPREGO DA ESTRUTURA METÁLICA NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
Autores: Alisson Christian Lobato e Virginia Fernandes Pagno 
Orientador: Márcio Murilo Ferreira de Ferreira. 
Trabalho de Conclusão de Curso – Engenharia Civil. 
Belém-PA, dezembro de 2012. 
 
 
Neste trabalho, se iniciou fazendo uma revisão histórica do ferro contando sua origem, 
sua obtenção, suas primeiras utilidades e sua breve evolução até a Revolução Industrial. 
Em seguida, se mostrará o seu processo siderúrgico, sua produção e o seu processo de 
lingotamento, que ocorre, em aproximadamente, 90% do aço produzido. Tendo o Brasil como 
um dos maiores produtores de aço no mundo. 
Logo após, se fornecerá as principais propriedades mecânicas do aço, como: 
elasticidade, plasticidade, ductibilidade, tenacidade entre outras, além de seus sistemas de 
classificação mais usados. 
Depois, se descreverá os tipos de ligações, falando sobre os processos, 
comportamento, as vantagens e desvantagens de conexões soldadas e parafusadas. 
Posteriormente, se apresentará os tipos de proteção contra corrosão, onde estão 
inclusos os aços resistentes à corrosão atmosférica, os processos de zincagem, galvanização e 
pintura. Será apresentado ainda, métodos de proteção contra incêndio. 
Finalmente, serão fornecidos seus elementos básicos, também descrevendo o 
fenômeno da flambagem em vigas e pilares metálicos, os tipos de fechamentos e de perfis, 
estruturas mistas e as vantagens e desvantagens, mostrando ainda aplicações do uso da 
estrutura metálica no mundo, no Brasil e no estado do Pará. 
 
 
Palavra-chave: Estrutura Metálica. Estrutura de aço. Evolução histórica do aço. Aplicações 
do aço. 
 
 
 
 
 
vii 
 
ABSTRACT 
 
EMPLOYMENT SURVEY OF METALLIC STRUCTURE IN CONSTRUCTION. 
 
Authors: Alisson Christian Lobato e Virginia Fernandes Pagno 
Supervisor: Márcio Murilo Ferreira de Ferreira. 
End of Course Work – Civil Engineering 
Belém-PA, december de 2012. 
 
 
In this work, the authors began by doing a historical review of iron telling its origins, 
its acquisition, its former utilities and its evolution until the Industrial Revolution. 
Then, it is displayed the steelmaking process, its production and its casting process, 
which occurs in approximately 90% of the steel produced. Being Brazil one of the largest 
steel producers in the world. 
Right after, it will be provided the main mechanical properties of steel, such as: 
elasticity, plasticity, ductility, toughness, among others, and yet their most commonly used 
classification systems. 
Later, it will be described the types of connections, describing processes, behavior, the 
advantages and disadvantages of welded and bolted connections. 
Afterward, it will be presented the types of corrosion protection, in which are included 
steels resistant to atmospheric corrosion, galvanization processes and painting. Also, it will be 
presented methods of fire protection. 
Lastly, it will be provided its basic elements, also describing the phenomenon of 
buckling in metallic beams and pillars, the types of closing and profiles, mixed structures and 
the advantages and disadvantages, still showing the applications of the steel structure in the 
world, in Brazil and in the state of Pará. 
 
 
Keyword: Metallic structure. Steel structure. Historical evolution of steel. Applications of 
steel. 
 
 
 
 
 
viii 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 
1.1 GENERALIDADE ......................................................................................................1 
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 3 
1.2.1 Objetivo Geral............................................................................................................ 3 
1.2.2 Objetivo Específico .................................................................................................... 3 
2. HISTÓRICO .............................................................................................................. 3 
3. PROCESSO SIDERÚRGICO .................................................................................. 6 
3.1 PRODUÇÃO ............................................................................................................... 7 
3.2 LINGOTAMENTO CONTÍNUO DO AÇO ............................................................... 8 
4. PROPRIEDADES ...................................................................................................... 9 
4.1 ELASTICIDADE ........................................................................................................ 9 
4.2 PLASTICIDADE....................................................................................................... 10 
4.3 DUCTILIDADE ........................................................................................................ 10 
4.4 TENACIDADE ......................................................................................................... 10 
4.5 TENSÕES RESIDUAIS ............................................................................................ 10 
4.6 RESILÊNCIA ............................................................................................................ 10 
4.7 FRAGILIDADE ........................................................................................................ 11 
4.8 FADIGA .................................................................................................................... 11 
4.9 DUREZA ................................................................................................................... 11 
5. CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................. 11 
5.1 SISTEMA AMERICANO (AISI/SAE) ..................................................................... 11 
5.1.1 Exemplos AISI/SAE ................................................................................................ 12 
5.2 SISTEMA ALEMÃO (DIN) ..................................................................................... 13 
5.2.1 Exemplos DIN .......................................................................................................... 13 
5.3 OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS .................................. 13 
5.3.1 Conforme com a dureza no estado recozido ................................................................... 13 
5.3.2 Conforme o grau de desoxidação ........................................................................... 14 
5.3.3 Conforme a natureza da sua matriz ...................................................................... 14 
5.3.4 Segundo a respectiva utilização .............................................................................. 14 
6. TIPOS DE CONEXÕES ......................................................................................... 15 
6.1 SOLDADAS .............................................................................................................. 15 
6.1.1 Vantagens ................................................................................................................. 15 
6.1.2 Desvantagens ............................................................................................................ 16 
6.2 PARAFUSADAS ...................................................................................................... 16 
6.2.1 Classificação de parafusos com cabeça sextavada ................................................ 17 
ix 
 
6.3 COMPORTAMENTO DAS CONEXÕES ............................................................... 17 
6.3.1 Conexões Flexíveis ................................................................................................... 17 
6.3.2 Conexões Rígidas ..................................................................................................... 18 
7. PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO .................................................................. 18 
7.1 AÇOS RESISTENTES À CORROSÃO ATMOSFÉRICA ...................................... 19 
7.1.1 Aços Inoxidáveis ...................................................................................................... 19 
7.1.2 Aços Patináveis ou Aclimáveis (CORTEN) ........................................................... 19 
7.1.2.1 Cuidados em seu uso sem revestimento ................................................................. 19 
7.1.2.2 Cuidados em seu uso com revestimento ................................................................ 20 
7.2 ZINCAGEM .............................................................................................................. 20 
7.3 GALVANIZAÇÃO ................................................................................................... 21 
7.4 PINTURA .................................................................................................................. 21 
7.4.1 Etapas do processo de pintura ................................................................................ 21 
7.5 AÇOS – LIGA ........................................................................................................... 22 
8. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ..................................................................... 22 
8.1 AMIANTO.................................................................................................................22 
8.2 VERMICULITA........................................................................................................22 
8.3 GESSO.......................................................................................................................23 
9. ELEMENTOS ESTRUTURAIS ............................................................................ 23 
9.1 ELEMENTOS BÁSICOS.......................................................................................... 23 
9.2 APOIOS ..................................................................................................................... 24 
9.3 SUBESTRUTURAS .................................................................................................. 24 
10. FLAMBAGEM ........................................................................................................ 25 
10.1 FLAMBAGEM DE PILARES .................................................................................. 25 
10.2 FLAMBAGEM DE VIGAS ...................................................................................... 26 
11. TIPOS DE FECHAMENTOS ................................................................................ 27 
11.1 FECHAMENTOS HORIZONTAIS..........................................................................27 
11.2 FECHAMENTOS VERTICAIS................................................................................28 
12. TIPOS DE PERFIS PARA EDIFÍCIOS ............................................................... 29 
12.1 PERFIS PARA COLUNAS.......................................................................................29 
12.2 PERFIS PARA VIGAS..............................................................................................29 
12.3 PERFIS PARA OS CONTRAVENTAMENTOS.....................................................30 
12.4 LAJES DE PISO.........................................................................................................3112.4.1 Laje fundida in-loco................................................................................................. 31 
12.4.2 Laje com forma em aço, incorporada .................................................................... 31 
12.4.3 Laje pré-moldada .................................................................................................... 32 
13. ESTRUTURAS MISTAS ........................................................................................ 33 
x 
 
13.1 LAJES MISTAS ........................................................................................................ 33 
13.2 PILARES MISTOS ................................................................................................... 34 
13.3 VIGAS MISTOS ....................................................................................................... 35 
14. APLICAÇÕES ......................................................................................................... 35 
14.1 MUNDO .................................................................................................................... 35 
14.1.1 Edifício Berliner Bogen, Hamburgo – Alemanha ................................................. 35 
14.1.2 Escritórios da Swiss Re, Londres – Inglaterra ...................................................... 37 
14.1.3 Museu da Bretanha, Rennes – França .................................................................. 41 
14.2 BRASIL ..................................................................................................................... 44 
14.2.1 Agência de Automóveis, São Paulo – SP................................................................ 44 
14.2.2 Academia Sumaré Sports, São Paulo – SP ............................................................ 46 
14.2.3 Barra Shopping Sul, Porto Alegre – RS ................................................................ 48 
14.2.4 Biblioteca Central da Unitri, Uberlândia – MG ................................................... 51 
14.2.5 Biblioteca e ambulatório de fisioterapia, Campinas – SP .................................... 53 
14.2.6 CEU Guarulhos Pimentas, Guarulhos – SP .......................................................... 56 
14.2.7 Complexo Rubem Braga, Rio de Janeiro – RJ ..................................................... 58 
14.2.8 Edifício institucional, Fortaleza – CE .................................................................... 61 
14.2.9 Edifício Santa Catarina, São Paulo – SP ............................................................... 64 
14.2.10 Estação Vila Prudente do metrô, São Paulo – SP ............................................. 67 
14.2.11 Hotel Unique, São Paulo – SP ............................................................................. 71 
14.2.12 Igreja da Estância, Sumaré – SP ........................................................................ 73 
14.2.13 Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, São Paulo – SP .................. 75 
14.2.14 Manoel Tabacow Hidal, São Paulo – SP ............................................................ 77 
14.2.15 Mega Tennis, São Paulo – SP .............................................................................. 79 
14.2.16 Millennium Office Park, São Paulo – SP ........................................................... 82 
14.2.17 Sesc Pinheiros, São Paulo – SP ........................................................................... 85 
14.2.18 Shopping Center Flamboyant, Goiânia – GO ................................................... 88 
14.2.19 Shopping Popular, Brasília – DF ........................................................................ 91 
14.2.20 Templo ecumênico, Curitiba – PR ..................................................................... 93 
14.2.21 Terceira ponte lago Paranoá, Brasília – DF ...................................................... 95 
14.2.22 Terminal de ônibus urbanos da Lapa, São Paulo – SP .................................... 98 
14.2.23 Terminal de passageiros do Aeroporto de Brasília, Brasília – DF .................. 99 
14.2.24 Terminal do Aeroporto Internacional Guararapes, Recife – PE .................. 102 
14.2.25 Terminal Rodoviário Interestadual, Brasília – DF ......................................... 106 
14.3 REGIÃO .................................................................................................................. 109 
14.3.1 Aeroporto Internacional Val-de-cães, Belém – PA ............................................. 109 
14.3.2 Estação das Docas do Pará, Belém – PA ............................................................. 110 
xi 
 
14.3.3 Farol de Salinas, Salinópolis – PA ........................................................................ 112 
14.3.4 Mercado Ver-o-Peso, Belém – PA ........................................................................ 114 
14.3.5 Mercado Municipal de Carne, Belém – PA ......................................................... 115 
14.3.6 Reservatório de São Brás, Belém – PA ................................................................ 117 
14.3.7 Sambódromo Aldeia Cabana, Belém – PA .......................................................... 118 
14.3.8 Super Life Castanhal, Catanhal – PA .................................................................. 119 
15. VANTAGENS DA ESTRUTURA DE AÇO ....................................................... 121 
16. DESVANTAGENS DA ESTRUTURA DE AÇO ............................................... 123 
17. CONCLUSÕES ...................................................................................................... 124 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 125 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 GENERALIDADE 
 
O aço é uma liga de metal, um metal criado através do derretimento de vários 
materiais juntos. Atualmente há mais de 2.500 tipos de aço no mundo todo. Todos eles 
consistem principalmente de ferro-gusa, que por sua vez consiste de elemento de ferro e mais 
de três por cento de carbono. O ferro-gusa é extraído de minério de ferro em explosões nas 
fornalhas. Ele então é processado em uma siderúrgica para criar aço com um conteúdo de 
carbono de menos de dois por cento. Esta proporção baixa faz o material ser mais macio 
permitindo o fácil processamento. 
O desenvolvimento de explosão na fornalha no século XIV tornou isso possível: o 
ferro podia ser esquentado até permanecer em forma líquida. Mas a tecnologia amadureceu 
gradualmente: enquanto oito toneladas de carvão ainda eram necessárias para se obter duas 
toneladas de ferro-gusa no século XVII, nós agora só precisamos de cerca de metade de uma 
tonelada de coque para produzir 10.000 toneladas de ferro-gusa por dia. 
Enquanto buscava um material robusto para fazer armas, Henry Bessemer 
desenvolveu um novo processo no meio do século XIX que continuaria sendo utilizado por 
um longo período ainda por vir. O processo Bessemer facilita a produção de aço empregando 
a oxidação. Até então, trabalhadores tinham que mexer o aço derretido para separar a sobra de 
materiais, um processo que envolvia um grande gasto de energia. Agora isso poderia ser feito 
por uma máquina. O processo Siemens-Martin de 1864, que tornou possível derreter metal 
escovado em aço, foi mais um marco na produção de aço. E a indústria de aço continuou se 
desenvolvendo: processos ainda melhores significavam que uma maior quantidade de aço de 
alta qualidade poderia ser produzida com menos trabalho manual. Em 1850, cada siderúrgica 
estava produzindo oito toneladas de ferro pig por ano. Vinte anos mais tarde elas estavam 
produzindo dez vezes mais do que isso. 
Em 1912, cientistas da siderúrgicade Krupp na Alemanha, acidentalmente 
descobriram como fabricar aço à prova de ferrugem. O chamado V2A ou aço inoxidável é 
composto de ferro, cromo e níquel e é usado em tecnologia médica, por exemplo. 
Hoje o aço representa um material de alta tecnologia. Por exemplo, o aço de alta potência 
e ductilidade (HDS em inglês) é capaz de fazer “zonas de amasso inteligente”: a idéia é que o 
 
2 
 
material, que deforma facilmente, se torne mais duro depois de uma colisão por meios de 
transformações estruturais, oferecendo mais proteção. Carrocerias de veículos feitas com este 
tipo de “aço deformado” não só aumentam a segurança como também contribuem com a 
redução do consumo de energia por serem especialmente mais claras. 
 
Figura 1.1: aço aplicado indiretamente na construção civil 
Fonte: arquivo pessoal. 
 
 
Figura 1.2: aço aplicado diretamente na construção civil 
Fonte: arquivo pessoal. 
 
 
 
 
3 
 
1.2 OBJETIVOS 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
Estudar os principais componentes da estrutura metálica, e sua importância na 
construção civil. 
1.2.2 Objetivo Específico 
Este trabalho tem como finalidade estudar as edificações em estruturas metálicas, para 
isso fez-se um estudo para o melhor entendimento do material aço e suas aplicações, como: 
seu histórico, processos siderúrgicos, propriedades, classificações, tipos de conexões, 
proteção contra corrosão e incêndio, seus elementos estruturais, o fenômeno de flambagem, 
tipos de fechamentos e perfis estruturais, mostrar alguns tipos de aplicações e as vantagens e 
desvantagens da estrutura de aço. 
 
2. HISTÓRICO 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), o ferro de metal usado pelos 
Homens era encontrado in natura em meteoritos recolhido pelas tribos nômades nos desertos 
da Ásia Menor (Anatólia, é uma região do sudoeste da Ásia que corresponde hoje à porção 
asiática da Turquia), no período de 2.500 antes de Cristo; e também existem indícios da 
existência e emprego desse material em regiões, como a Groenlândia. 
Era considerado um material precioso, pela beleza e maleabilidade, e era destinado 
principalmente para enfeitar. 
Muitos acreditam que o homem descobriu o ferro no Período Neolítico (Idade da 
Pedra Polida), entre 6.000 a 4.000 anos antes de Cristo. Teria surgido quando pedras de 
minério de ferro usadas para proteger as fogueiras, que depois de aquecidas, mudavam suas 
formas (ficavam como bolas brilhantes). O fenômeno é facilmente explicado hoje em dia; o 
calor da fogueira havia derretido e quebrado as pedras. 
O uso do ferro nesse período sempre foi algo acidental, como citado no exemplo 
acima. Às vezes o material era encontrado também em seu estado nativo - caso de alguns 
meteoritos (corpos rochosos compostos por muitos minérios, inclusive ferro, que circulam no 
 
4 
 
espaço e caem na Terra). Muitos achavam que o ferro era uma benção de Deus, por estar 
vindo do espaço. 
Logo após a Idade da Pedra se seguiu a Idade dos Metais. Primeiro, a idade do Bronze, 
em seguida, a do Ferro. 
A Idade do Bronze se desenvolveu entre os anos 4000 e 2000 antes de Cristo. O 
bronze possibilitou a fabricação de armas e instrumentos mais rígidos, por ser mais resistente 
do que o cobre. As armas e os utensílios feitos de bronze foram substituídos pelo ferro, na 
Europa e no Oriente Médio. 
A Idade do Ferro começou por volta de 1600 antes de Cristo. A Idade do Ferro é 
considerada como o último estágio tecnológico e cultural da pré-história. Na China, porém, 
ela só se iniciou em 400 antes de Cristo. 
A idade do ferro foi plenamente estabelecida entre 1.500 a 1.000 antes de Cristo, onde 
se descobriram como extraí-lo de seu minério a partir da observação de situações como as das 
fogueiras do Período Neolítico. Começaram então as jazidas a ser exploradas, provavelmente 
no Oriente Médio de onde os materiais eram importados por fenícios e assírios, e logo, a 
tecnologia da fabricação do ferro se espalhou pelo mundo. 
Os minérios de ferro eram encontrados em abundância na natureza, assim como o 
carvão. A evolução do ferro começou quando o minério de ferro (na forma de torrões ou 
pedaços sólidos, denominados tarugos) foi sendo aquecido em fornos primitivos (forno de 
lupa), abaixo do seu ponto de fusão. 
Com isso, era possível retirar algumas impurezas do minério, já que elas tinham menor 
ponto de fusão do que a esponja de ferro. Essa esponja de ferro era trabalhada na bigorna para 
a confecção de ferramentas. Estes, em seguida, eram forjados a quente na forma de barras de 
ferro trabalhando, possuindo maleabilidade, contendo, entretanto pedaços de escória e carvão. 
O teor de carbono dos primeiros aços fabricados variava de 0,07% até 0,8% sendo este último 
considerado um aço de verdade. Para fabricar um quilo de ferro em barras, eram necessários 
de dois a dois quilos e meio de minério pulverizado e quatro quilos de carvão vegetal. 
Os primeiros utensílios de ferro não se diferenciavam muito dos de cobre e bronze. 
Mas, aos poucos, novas técnicas foram sendo descobertas, tornando o ferro mais duro e 
resistente à corrosão. Um exemplo disso foi à adição de calcário à mistura de minério de ferro 
e carvão, o que possibilitava melhor absorção das impurezas do minério. Novas técnicas de 
 
5 
 
aquecimento também foram sendo desenvolvidas, bem como a produção de materiais mais 
modernos para se trabalhar com o ferro já fundido. 
Os egípcios por volta de 900 antes de Cristo já dominavam processos relativos a 
tratamentos térmicos nos aços para fabricação de espadas e facas. Como quando o teor de 
carbono supera 0,3% o material torna-se muito duro e frágil caso seja temperado (resfriado 
bruscamente em água) de uma temperatura acima de 850°C a 900°C, eles utilizavam o 
tratamento denominado revenido que consiste em diminuir a fragilidade minimizando-a por 
reaquecimento do aço a uma temperatura entre 350°C a 500°C. 
Já os chineses produziam aços tratados termicamente por volta de 200 antes de 
Cristo e os japoneses aprenderam a arte da produção de artefatos em metal dos Chineses, 
embora tenham ajudado a espalhar o conhecimento da tecnologia da fabricação de aços, 
aumentando muito a produção de ferro trabalhado no mundo romano. 
Com o declínio do Império Romano, a produção de aço ou ferro trabalhado se 
estabilizou na Europa até que, no começo do século XV, começou-se a utilizar quedas d'água 
para insuflar ar nos fornos de fusão. Em consequência a temperatura no interior dos fornos 
passou a ser maior de 1200°C. Desta forma, ao invés de produzirem-se os torrões, passou-se a 
produzir um líquido rico em carbono: o ferro fundido. Para se obter o ferro trabalhado e 
reduzir o teor de carbono deste ferro fundido, o mesmo era solidificado e em seguida fundido 
em atmosfera oxidante, utilizando carvão como combustível. Este processo retirava o carbono 
de ferro dando origem a um tarugo semi-sólido que após resfriamento era martelado até 
chegar na forma final. 
O uso do ferro promoveu grandes mudanças na sociedade. A agricultura se 
desenvolveu com rapidez por causa dos novos utensílios fabricados. A fabricação de armas 
mais modernas viabilizou a expansão territorial de diversos povos, o que mudou a face da 
Europa e de parte do mundo. 
 Após anos de uso do forno de lupa, surgiu a forja catalã (considerada o embrião dos 
altos-fornos utilizados na atualidade). Era uma lareira feita de pedra e foles manuais que 
inflavam a forja de ar, o que aumentava a temperatura e a quantidade de ferro produzido. 
Tempos depois, surgiram os foles mecânicos acionados por servos ou por cavalos. No século 
XII, as rodas d'água começaram a ser usadas. Com temperaturas maiores na forja, foipossível 
obter ferro em estado líquido, e não mais em estado pastoso. 
 
6 
 
Ela apareceu na Espanha, logo após a queda do Império Romano, e foi utilizada 
durante toda a Idade Média. Com a possibilidade de obtenção de ferro no estado líquido, 
nasce a técnica de fundição de armas de fogo, balas de canhão e sinos de igreja. Mais tarde, o 
uso do ferro se estendeu para residências senhoriais de grandes portões e placas de lareira com 
desenho elaborado. 
Em 1440, o minério de ferro passou a ser fundido em altos-fornos, onde é usado até 
hoje. As temperaturas atingidas nesses fornos eram ainda maiores, o que permitia a maior 
absorção de carbono do carvão vegetal. Isso tornava o ferro e as ligas de aço mais duros e 
resistentes. Na ocasião, a produção diária do forno era de cerca de 1350 kg. 
A Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, no final do século XVIII, tornaria a 
produção de ferro ainda mais importante para a humanidade. Nesse período, as comunidades 
agrária e rural começavam a perder força para as sociedades urbanas e mecanizadas. 
A grande mudança só ocorreu em 1856, quando se descobriu como produzir aço. Isso 
porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser produzido em grandes 
quantidades, servindo de matéria-prima para muitas indústrias. 
 
Figura 2.1: alguns objetos fabricados na Idade do Ferro 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
3. PROCESSO SIDERÚRGICO 
 
Segundo PANNONI (2010), o aço é a mais versátil e a mais importante das ligas 
metálicas conhecidas pelo ser humano. A produção mundial de aço em 2006 foi superior a 
1,249 bilhão de toneladas, e a participação brasileira foi de 31 milhões de toneladas. Cerca de 
cem países produzem aço e o Brasil, já há algum tempo, é um dos 10 maiores produtores 
mundiais. 
 
 
7 
 
3.1 PRODUÇÃO 
 
Segundo PIGNATA (2010), o processo siderúrgico trata, fundamentalmente, da 
extração do ferro metálico existente no minério de ferro, eliminando-se, em grande parte, as 
impurezas contidas nele. 
 O aço é obtido de minério de ferro (em geral, hematita), de carvão mineral adequado 
ao processo siderúrgico (o chamado carvão metalúrgico) e de fundentes. Os minérios de ferro 
são distribuídos por todo o planeta. 
 O carvão mineral adequado ao uso nas siderúrgicas só é encontrado em alguns países; 
o Brasil possui reservas consideráveis de carvão metalúrgico, mas, para ser utilizado em 
grande escala em nossas usinas, é necessário um custoso beneficiamento para a redução do 
teor de enxofre e de cinzas. Por isso, esse insumo não tem sido utilizado, recorrendo-se à 
importação. 
 A transformação do minério em aço é feita em quatro estágios: 
Estágio 1: Tratamento do minério de ferro e do carvão metalúrgico. 
Estágio 2: Obtenção do ferro gusa. 
Estagio 3: Obtenção do aço e seu enobrecimento. 
Estagio 4: Lingotamento e conformação do aço. 
 
 
Figura 3.1: representação dos atuais caminhos de produção do aço: a siderurgia integrada e a 
siderurgia a forno elétrico. (parte 1) 
Fonte: PANNONI, 2010 
 
8 
 
 
Figura 3.2: representação dos atuais caminhos de produção do aço: a siderurgia integrada e a 
siderurgia a forno elétrico. (parte 2) 
Fonte: PANNONI, 2010 
 
3.2 LINGOTAMENTO CONTÍNUO DO AÇO 
 
A grande parte do aço produzido no mundo, aproximadamente 90%, é feita através do 
processo de lingotamento contínuo devido ao seu elevado grau de rendimento metálico. Com 
ele é possível fazer aços semi-acabados com diferentes seções transversais, placas e tarugos. 
CEPEDA (2008). O processo só não é utilizado em casos de produção de aços de elevada 
qualidade. 
No Lingotamento a massa de aço líquido é resfriada ao passar por um molde de cobre 
refrigerado a água, onde se forma uma casca sólida de espessura suficiente para suportar a 
pressão ferrostática presente no aço. Em seguida a massa é extraída em um sistema de rolos 
até deixar o molde, onde segue para a segunda etapa de resfriamento que é feita por aspersão 
de água em sprays e pela perda de calor por radiação, até que toda a massa se solidifique. A 
figura a seguir demonstra o processo descrito: 
 
 
9 
 
 
Figura 3.3: representação de um lingotamento contínuo 
Fonte: PANNONI, 2010 
 
 
4. PROPRIEDADES 
 
Materiais são substâncias físicas – ou mistura delas - com propriedades úteis em 
engenharia, utilizadas na produção de edifícios, pontes, automóveis e aviões a computadores 
ou simples canetas. Para que um material seja aplicado na engenharia, ele deve apresentar 
características adequadas a cada uso. 
Um material apresenta propriedades físicas, mecânicas, óticas, térmicas, elétricas e 
magnéticas. E entre elas as propriedades mecânicas são muito importantes na arquitetura e na 
engenharia estrutural. 
 
4.1 ELASTICIDADE 
 
Para pequenos níveis de carregamento, verifica-se que há um comportamento 
aproximadamente linear entre a tensão aplicada em um corpor e sua deformação. Com a 
retirada da tensão, a deformação cessa. Esse fenômeno é denominado de comportamento 
elástico do material. (PIGNATA, 2010) 
 
10 
 
4.2 PLASTICIDADE 
 
Plasticidade está relacionada à deformação permanente que ocorre nos materiais, 
causada pela ruptura das ligações interatômicas, isto é, as deformações não aparecem quando 
a carga é retirada. (PIGNATA, 2010) 
 
4.3 DUCTILIDADE 
 
Capacidade de determinadas substâncias sólidas de sofrer permanentes mudanças de 
forma sem quebrar. Quando um material apresenta uma deformação plástica muito pequena, 
diz-se que sua ruptura é do tipo frágil. Pelo contrário, quando um material apresenta uma 
elevada deformação plástica, ele é chamado de dúctil. 
 
4.4 TENACIDADE 
 
É a capacidade de um material tem de absorver energia até sua fratura. Um material é 
considerado tenaz quando possui tanto resistência quanto ductibilidade; muitas vezes, os 
materiais dúcteis são mais tenazes do que os frágeis. 
 
4.5 TENSÕES RESIDUAIS 
 
O resfriamento posterior à laminação de chapas, cantoneiras, perfis etc, leva o 
desenvolvimento de tensões residuais no produto final. Em chapas, por exemplo, as 
extremidades resfriam-se mais rapidamente que a região central, contraindo-se; quando a 
região central da chapa se resfria,as extremidades, já solidificadas, impedem essa região de se 
contrair livremente. Assim, as tensões residuais são de tração na região central e compressão 
nas bordas. (PIGNATA, 2010) 
 
4.6 RESILÊNCIA 
 
É a capacidade de absorver energia mecânica por unidade de volume tracionada em 
regime elástico. 
 
 
 
11 
 
4.7 FRAGILIDADE 
 
Sobre determinadas condições os aços podem ser tornar frágeis como, por exemplo, 
sobre temperaturas extremas (baixas ou elevadas temperaturas), podendo provocar rupturas 
bruscas sem aviso prévio. 
 
4.8 FADIGA 
 
Denomina-se “efeito de fadiga” à ruptura de uma peça sob esforços repetidos, a uma 
tensão inferior à sua característica de rupturas. 
 
4.9 DUREZA 
 
É a resistência à abrasão, ao risco ou à penetração de outra peça de dureza conhecida 
medida através de um dos três processos: Brinnel, Rockwell ou Shore (PORTAL 
METÁLICA. Construções Metálicas: O uso do aço na construção civil. Disponível em: < 
http://www.metalica.com.br/>. Acesso em: 22 agos. 2012). 
 
5. CLASSIFICAÇÃO 
 
Para uma correta caracterização de um aço que a respectiva composição química seja 
conhecida, exprime-se através de classificações ou códigos definidos por instituições 
internacionais. As mais relevantes são a American Iron andSteel Institute (AISI) e a DIN de 
origem alemã. 
 
5.1 SISTEMA AMERICANO (AISI / SAE) 
 
O sistema de classificaçãoda AISI é frequentemente adotado pela Society of 
Automotive Engineers (SAE), pelo que é referido abreviadamente por AISI-SAE;consiste 
num sistema numérico de quatro ou cinco algarismos, indicando os dois (ou três) últimos o 
teor em carbono do aço em centésimos; os dois primeiros indicam se o aço é ou não ligado e 
qual o tipo de liga. 
 
12 
 
5.1.1 Exemplos AISI/SAE 
 
1XXX - aço sem liga 
1045 - aço sem liga com 0,45C 
1145 - aço de corte fácil com 0,45C (com MnS) 
1345 - aço de elevada resistência com 0,45C e 1,75Mn 
2XXX - aço ao Ni 
2345 - aço com 0,45C e 3,5Ni 
2545 - aço com 0,45C e 5,0Ni 
3XX - aço austenítico resistente à corrosão ou refratário 
3XXX - aço ao Cr Ni 
3145 - aço com 0,45C 1,25Ni e 0,60Cr 
3245 - aço com 0,45C 1,75Ni e 1,0Cr 
3345 - aço com 0,45C 3,50Ni e 1,55Cr 
4XX - aço ferrítico ou martensítico resistente à corrosão ou refratário 
4XXX - aço ao Mo 
4045 - aço com 0,45C e 0,25Mo 
4145 - aço com 0,45C 0,50 ou 0,95Cr e 0,25Mo 
4345 - aço com 0,45C 1,80Ni 0,50 ou 0,80Cr e 0,25Mo 
4645 - aço com 0,45C 1,80Ni e 0,25Mo 
4845 - aço com 0,45C 3,5Ni e 0,25Mo 
5XXXX - aço ao Cr 
50100 - aço com 1C e 0,50Cr 
51100 - aço com 1C e 1,00Cr 
52100 - aço com 1 C e 1,45Cr 
6XXX - aço ao Cr V 
 
13 
 
5.2 SISTEMA ALEMÃO (DIN) 
 
A especificação DIN 17 006 estabelece o modo de abreviar as diferentes composições 
de aços. Os aços sem liga são designados pela letra C seguida do respectivo teor em carbono 
em centésimos (Ck se o aço é de qualidade superior - aços ditos especiais, conforme critério a 
apresentar em seguida).Os aços ligados são classificados em fraca e fortemente ligados 
conforme não exista ou exista um elemento cujo teor seja pelo menos de 5%p. 
Os aços fracamente ligados são designados pelo seu teor em carbono em centésimos e 
pela descrição da natureza dos diferentes elementos de liga (pelo respectivo símbolo químico) 
e um ou mais números indicando o teor do (ou dos) elementos de liga, afetados por um fator 
multiplicador (4 ou 10) para que esse teor seja expresso por um número inteiro. 
Os aços fortemente ligados são designados pela letra X seguida do respectivo teor em 
carbono (em centésimos) e da descrição da natureza dos diferentes elementos de liga através 
do respectivo símbolo e seu teor nominal. 
 
5.2.1 Exemplos DIN 
 
C45 - aço sem liga com 0,45C. 
Ck 45 - semelhante ao anterior mas de qualidade superior, dito aço especial. 
45CrMo 4 - aço fracamente ligado com 0,45C 1Cr e Mo não quantificado. 
X200Cr12 - aço fortemente ligado com 2C 12Cr. 
 
5.3 OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS 
 
5.3.1 Conforme com a dureza no estado recozido 
 
Extra-macios (carbono inferior a 0,15%p); 
Macios (carbono entre 0,15 e 0,30%p); 
Meio-macios (carbono entre 0,30 e 0,40%p); 
 
14 
 
Meio-duros (carbono entre 0,40 e 0,60%); 
Duros (carbono entre 0,60 e 0,70%); 
Extra-duros (carbono superior a 0,70%); 
 
5.3.2 Conforme o grau de desoxidação 
 
Efervescentes oxidados (oxigênio de ca. 0,08 %p); 
Efervescentes normais (oxigênio de ca. 0,03 %p); 
Semicalmados (oxigênio de ca. 0,01 %p); 
Calmados (oxigênio de ca. 0,008 %p); 
 
5.3.3 Conforme a natureza da sua matriz 
 
Ferríticos; Perlíticos; Bainíticos; Martensíticos; Austeníticos; Ledeburíticos (alguns 
aços de alto teor em C e Cr); 
 
5.3.4 Segundo a respectiva utilização 
 
Aços de construção, sendo exemplos a chapa de aço macio, o aço para betão armado e 
pré-esforçado, para material ferroviário, para fabrico de orgãos de máquinas, para estruturas 
metálicas, etc; 
Aços para ferramentas, sendo exemplos de produtos fabricados as matrizes, os moldes, os 
punções, as brocas, o material de corte, etc; 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
6. TIPOS DE CONEXÕES 
 
6.1 SOLDADAS 
 
 
Figura 6.1: ligações soldadas 
Fonte: arquivo pessoal 
 
De acordo com o departamento de engenharia metalurgia e de materiais da UFMG 
(2009), a Soldagem é o processo de união de materiais (particularmente os metais) mais 
importante do ponto de vista industrial sendo extensivamente utilizada na fabricação e 
recuperação de peças, equipamentos e estruturas. A sua aplicação atinge desde pequenos 
componentes eletrônicos até grandes estruturas e equipamentos (pontes, navios, vasos de 
pressão, etc.). Existe um grande número de processos de soldagem diferentes, sendo 
necessária a seleção do processo (ou processos) adequado para uma dada aplicação. A tabela 
abaixo lista algumas das principais vantagens e desvantagens dos processos de soldagem. 
 
6.1.1 Vantagens 
 
Juntas de integridade e eficiência elevadas; Grande variedade de processos; Aplicável 
a diversos materiais; Operação manual ou automática; Pode ser altamente portátil; Juntas 
podem ser isentas de vazamentos; Custo, em geral, razoável; Junta não apresenta problemas 
de perda de aperto. 
 
 
16 
 
6.1.2 Desvantagens 
 
Não pode ser desmontada; Pode afetar microestrutura e propriedades das partes; Pode 
causar distorções e tensões residuais; Requer considerável habilidade do operador; Pode 
exigir operações auxiliares de elevado custo e duração (ex.: tratamentos térmicos); Estrutura 
resultante é monolítica e pode ser sensível a falha total. 
 
6.2 PARAFUSADAS 
 
 
Figura 6.2: ligações parafusadas 
Fonte: Virginia Pagno 
 
 
A utilização dos parafusos esta limitada às ligações de campo, devido ao custo elevado 
da furação das peças e do próprio parafuso. Já as ligações soldadas apresentam uso frequente 
em oficinas e fábricas. 
As dimensões dos parafusos são expressas em polegadas. 
As ligações aparafusadas devem atender a distância mínima entre as linhas de centro 
dos furos que não deve ser inferior a 2.7d, de preferência 3d, sendo "d" o diâmetro nominal do 
furo. 
Já a distância mínima a partir do centro de um furo a qualquer bordo deve ser 
consultada pela NB-14 que apresenta outras limitações quanto as distâncias referidas. 
 
 
17 
 
6.2.1 Classificação de parafusos com cabeça sextavada 
 
Parafusos comuns ou pretos: são utilizados em estruturas leves e peças de menor 
importância estrutural, são conhecidos também como parafusos de tolerância grossa. 
Parafusos usinados ou de tolerância fina: apresentam custo elevado e são empregados 
em estruturas sujeitas a cargas dinâmicas, como vigas de rolamento e pontes ferroviárias. 
Parafusos de alta resistência: são utilizados em ligações que transmitem cargas 
estáticas e dinâmicas. Resistem aos esforços de cisalhamento transmitidos por atrito. 
 
6.3 COMPORTAMENTO DAS CONEXÕES 
 
Modela-se uma conexão como flexível (articulação) ou rígida (engastamento). Ao se 
aplicar um momento fletor, uma ligação rígida não permite rotação, ou seja, o ângulo de 
rotação entre as partes conectadas é zero. Na ligação flexível, ao contrário, esse ângulo seria 
infinito, ou seja, a rotação é livre. É claro que, na prática, esses limites são inatingíveis. Por 
análise experimental, pode-se determinar o valor do ângulo de rotação entre projeto, as 
ligações “mais rígidas” são admitidas como rígidas, e as ligações “menos rígidas”, como 
flexíveis. Atualmente, é possível considerar, via programas de computador, a semirrigidez das 
ligações. (PIGNATTA,2009). 
 
6.3.1 Conexões Flexíveis 
 
As conexões flexíveis devem ser concebidas de maneira a garantir: que as reações de 
apoio sejam transmitidas ao pilar ou viga que as recebem; a rotação de uma peça em relação à 
outra no plano da flexão (plano da alma no caso de uma viga com seção em forma de “I” ou 
“U” fletida em torno do eixo de maior inércia); e que a rotação em torno doeixo longitudial 
seja impedida. (PIGNATTA, 2009). 
 
 
18 
 
 
Figura 6.3: conexão tipo flexível 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
6.3.2 Conexões Rígidas 
 
As conexões rígidas devem ser concebidas de forma a garantir: que as reações de 
apoio sejam transmitidas ao pilar ou viga que as recebem; e que a rotação em torno do eixo 
longitudinal e a rotação de uma peça em relação à outra no plano da flexão sejam impedidas. 
Os esforços externos são transferidos através dos pilares, por meio de momento fletor, 
força cortante e força normal de compressão ou de tração. PIGNATTA (2009). 
 
 
Figura 6.4: conexão tipo rígida 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
 
7. PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO 
 
O aço em contato com o meio ambiente tende a se oxidar pela presença de O2 e H2O, 
começando pela superfície do metal até a sua total deterioração. Algumas soluções reduzem 
ou mesmo eliminam a velocidade da corrosão, entre elas podemos sugerir a utilização de aços 
resistentes à corrosão atmosférica, aplicação de zincagem e pintura. 
 
19 
 
7.1 AÇOS RESISTENTES À CORROSÃO ATMOSFÉRICA 
 
7.1.1 Aços Inoxidáveis 
 
São obtidos pela adição de níquel e cromo, porém seu uso é restrito em edificações. 
 
7.1.2 Aços Patináveis ou Aclimáveis (CORTEN) 
 São obtidos pela adição de cobre e cromo. Algumas siderúrgicas adicionam níquel, 
vanádio e nióbio. 
São encontrados na forma de chapas, bobinas e perfis laminados. Apresentam 
resistência à corrosão atmosférica até oito vezes maior que os aços-carbono comuns; 
resistência mecânica na faixa de 500Mpa e boa soldabilidade. 
A sua utilização não exige revestimento contra corrosão, devido a formação da 
“pátina”(camada de óxido compacta e aderente) em contato com a atmosfera. O tempo 
necessário para a sua completa formação varia em média de 2 a 3 anos conforme a exposição 
do aço, ou pré-tratamento em usina para acelerar o processo. 
Estudos verificam que os aços apresentam bom desempenho em atmosferas industriais 
não muito agressivas. Em atmosferas industriais altamente corrosivas seu desempenho é bem 
menor, porém superior à do aço-carbono. Em atmosferas marinhas, as perdas por corrosão são 
maiores do que em atmosferas industriais, sendo recomendada a utilização de revestimento. 
 
7.1.2.1 Cuidados em seu uso sem revestimento 
 
Devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de solda, argamassa e 
concreto, bem como a carepa de laminação; Devem receber pintura regiões de estagnação que 
possam reter resíduos ou água; Regiões sobrepostas, frestas, articulação e juntas de expansão 
devem ser protegidas do acúmulo de resíduos sólidos e umidade. 
Materiais adjacentes aos perfis expostos à ação da chuva devem ser protegidas nos 
primeiros anos devido a dissolução de óxido provocada; Acompanhamento periódico da 
 
20 
 
camada de pátina, pois caso não ocorra a formação, a aplicação de uma pintura de proteção 
torna-se necessária. 
 
7.1.2.2 Cuidados em seu uso com revestimento 
 
Devem receber pintura, os aços patináveis utilizados em locais onde as condições 
climáticas não permitam o desenvolvimento da pátina protetora, quando expostas à atmosfera 
industrial altamente agressiva, atmosfera marinha severa, regiões submersa e locais onde não 
ocorram ciclos alternados de molhagem e secagem, ou quando for uma necessidade imposta 
o projeto arquitetônico. 
Os aços patináveis apresentam boa aderência ao revestimento com desempenho duas 
vezes maior que o aço-carbono comum. 
Antes da pintura devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de solda ou 
quaisquer outros materiais, além de carepas de laminação. 
 
7.2 ZINCAGEM 
 
O processo de corrosão dos metais está diretamente relacionado com o potencial de 
oxidação de eletrodo, que remove os elétrons do ferro formando cátions Fe++, quanto mais 
positivo for o potencial de oxidação, mais reativo é o metal. 
A proteção pelo uso de zinco consiste em combinar o zinco com o ferro, resultando no 
zinco como anodo e o ferro como cátodo, prevenindo assim a corrosão do ferro, uma vez que 
o zinco atua como uma barreira protetora evitando a entrada de água e ar atmosférico, além de 
sofrer corrosão antes do ferro. 
Este tratamento garante à peça uma maior durabilidade, já que a corrosão do zinco é 
de 10 a 50 vezes menor que no aço em área industriais e rurais, e de 50 a 350 vezes em áreas 
marinhas. 
 
 
 
21 
 
7.3 GALVANIZAÇÃO 
 
A galvanização é o processo de zincagem por imersão a quente, que consiste na 
imersão da peça em um recipiente com zinco fundido a 460°C. 
O zinco adere à superfície do aço através da formação de uma camada de liga Fe-Zn, 
sobre a qual deposita-se uma camada de zinco pura de espessura correspondente a 
agressividade do meio a qual a peça será submetida. 
Para garantir uma proteção ainda maior contra a corrosão costuma-se aplicar tintas 
sobre as superfícies zincadas. 
 
7.4 PINTURA 
 
A proteção contra corrosão através de pintura consiste em criar uma barreira 
impermeável protetora na superfície exposta do aço através de aplicação de esmaltes, 
vernizes, tintas e plásticos. 
 
7.4.1 Etapas do processo de pintura 
 
• Limpeza da superfície: pode ser feita através de escovamento, aplicação de solventes e 
jateamento; 
• Aplicação de primer: garante aderência a camada subseqüente; 
• Camada intermediária: fornece espessura ao sistema; 
• Camada final: atua como barreira protetora, além da finalidade estética. 
 
 
 
 
 
 
22 
 
7.5 AÇOS – LIGA 
 
Com a adição de cobre, cromo, silício, fósforo e níquel são obtidos aços de baixa liga 
que se caracterizam pela formação de uma película aderente que impede a corrosão, podendo 
ser empregado sem pintura com restrições em atmosfera marítimas. 
Para diminuir o processo de corrosão do aço sob a água ou atmosfera marítima, 
utiliza-se uma percentagem de 0.1 a 0.2% de cobre. 
Para estruturas aparentes deve-se tomar cuidado, uma vez que na primeira fase de 
corrosão os produtos resultantes do processo podem manchar outros elementos estruturais. 
 
8. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
 
O aço quando atacado pelo fogo apresenta resistência reduzida e uma redução brusca 
do seu estado limite de escoamento a partir de 400°C, atingindo valores críticos em 
temperaturas em torno de 550°C. 
Quando recebem proteção adequada para o tempo de duração do fogo, as estruturas 
metálicas recuperam suas propriedades após cessado a ação do fogo, além das suas funções 
estáticas. 
 
8.1 AMIANTO 
 
A aplicação do amianto consiste na utilização de um equipamento especial que projeta 
uma polpa de fibras (amianto) que se adere perfeitamente à superfície onde é aplicado. A 
porosidade decorrente do método de aplicação, aliada às propriedades do amianto, torna este 
material um dos mais eficientes contra o fogo. 
 
8.2 VERMICULITA 
 
A vermiculita é um material inorgânico também bastante empregado como isolante 
 
23 
 
térmico, devido a sua baixa condutibilidade térmica. A vermiculita sob a forma de placas, ou 
como argamassa com cimento, cal e água. 
 
8.3 GESSO 
 
Empregado sob a forma de argamassa ou placas, temos o gesso armado com fibra, que 
é bastante utilizado em forros para proteção do vigamento e da laje. 
 
9. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
 
Conceber uma estrutura é o ato de posicionar os elementos portantes e definir suas 
interações para que elas transmitam os carregamentos para o solo de forma segura e 
econômica. É comum, na área das estruturas de aço, não haver soluções estruturais 
preestabelecidas, mas alternativas a serem escolhidas para cada obra em função do uso eda 
funcionalidade, da concepção arquitetônica e da economia (PIGNATA, 2010). 
 
9.1 ELEMENTOS BÁSICOS 
 
 
Figura 9.1: elementos estruturais básicos 
Fonte: PANNONI, 2010 
 
• Lajes: são elementos estruturais planos onde as dimensões em duas direções 
prevalecem uma terceira. Normalmente se apresentam na posição horizontal, e são elas que 
recebem as cargas que agirão sobre a estrutura. As lajes podem ser tetos e pisos. (SESEC, 
2006) 
 
24 
 
• Paredes estruturais: são geometricamente similares às lajes, entretanto as forças 
atuam paralelamente à face formada pelas duas maiores dimensões. (PANNONI, 2010) 
• Vigas: são os elementos da estrutura que recebem as reações das lajes, e 
eventualmente de outras vigas, e as transmitem para os pilares. São elementos geralmente 
horizontais, sujeitos a cargas transversais ao sei eixo longitudinal, trabalhando essencialmente 
à flexão. (REBELLO, 2000) 
• Pilares: é um elemento estrutural vertical usado normalmente para receber os 
esforços verticais de uma edificação e transferi-lo para outros elementos, como as fundações. 
Desta forma, é considerado o elemento estrutural de maior importância dentro do sistema de 
estruturas. (VIDEO LIVRARIA, 2005) 
• Blocos de fundação: Elementos que possuem as três dimensões com valores da 
mesma ordem de grandeza. (PANNONI, 2010) 
 
9.2 APOIOS 
 
Para compor a estrutura, os elementos de aço (vigas e pilares) são conectados entre si 
ou a outros elementos estruturais (lajes e blocos), ou seja, há elementos que se apoiam em 
outros que lhes servem de apoio. As conexões vinculam os nós das barras impedindo ou 
limitando determinados deslocamentos. Os apoios são classificados em função dessa 
limitação. (PANNONI, 2010) 
• Articulação móvel: impede o deslocamento ortogonal à linha de vinculação, 
permitindo o deslocamento paralelo a ela e a rotação em torno do vínculo. 
• Articulação fixa: impede o deslocamento ortogonal e paralelo à reta de vinculação e 
permite a rotação em torno do vínculo. 
• Engastamento: impede o movimento ortogonal e paralelo à reta de vinculação e a 
rotação em torno do vínculo. 
 
9.3 SUBESTRUTURAS 
 
A união entre elementos formam subestruturas que podem ser planas ou 
tridimensionais. (PIGNATA, 2010) 
• Pórtico plano: subestrutura formada por pilares e vigas coplanares sujeitas a forças 
no mesmo plano. Pode ser indeslocável ou deslocável. 
 
25 
 
• Treliça plana: subestrutura formada por barras coplanares articuladas entre si 
submetidas a forças aplicadas nos nós. 
• Treliça tridimensional: subestrutura formada por barras não complanares articuladas 
entre si e sujeita a forças aplicadas nos nós. 
 
10. FLAMBAGEM 
 
Flambagem, na prática, corresponde ao fenômeno de peças esbeltas se deslocarem 
transversalmente à linha de ação de força da força aplicada. Isso ocorre quando a força 
aplicada atinge um valor superior ao da carga crítica. 
 
10.1 FLAMBAGEM DE PILARES 
 
Para evitar a flambagem nas estruturas, principalmente nas esbeltas, deve-se proceder 
ao aumento da seção transversal da barra ou alterar a sua vinculação. Também se pode evitar 
esse problema reduzindo o comprimento da flambagem por travamentos, levando a soluções 
estruturais mais econômicas do que mudar a seção transversal ou a vinculação. 
Outros tipos de flambagem particulares aos pilares das estruturas metálicas são: 
• flambagem por torção: característica dos pilares de seção cruciforme. Quando as 
quatro chapas flambam por flexão, simultaneamente e no mesmo sentido, ocorre a flambagem 
por torção da seção. 
 
Figura 10.1: flambagem por torção 
Fonte: DIAS (1997) 
 
26 
 
• flambagem por flexo-torção: característica das seções esbeltas em forma de “L” ou 
“U”, corresponde ao resultado simultâneo das flambagens por torção e por flexão. 
 
 
Figura 10.2: flambagem por flexotorção 
Fonte: DIAS (1997) 
 
10.2 FLAMBAGEM DE VIGAS 
 
Outro tipo de flambagem que ocorre quase que exclusivamente nas vigas metálicas é a 
flambagem lateral das vigas. Ela é fundamental para o cálculo das vigas metálicas não 
continuamente travadas, isto é, que não tem o seu deslocamento lateral impedido. Supondo 
uma viga metálica de seção transversal “I” com deslocamento lateral desimpedido, submetida 
a um carregamento distribuído ou concentrado, ela flete, gerando compressão na mesa 
superior e tração na mesa inferior. Quando a mesa superior for sujeita a uma carga superior ao 
da carga crítica por compressão, a mesa tende a flambar por flexão. Porém, como a mesa 
superior está ligada pela alma à mesa inferior, esta interfere no deslocamento da mesa 
superior, resultando em um movimento composto de: “deslocamento lateral (flexão lateral), 
rotação (torção) da seção da viga e empenamento (a seção deixa de ser plana após a 
deformação)” (DIAS, 1997). 
 
27 
 
 
Figura 10.3: flambagem lateral de vigas. 
Fonte: DIAS (1997) 
 
11. TIPOS DE FECHAMENTOS 
 
As estruturas metálicas permitem grande flexibilidade quando o assunto é a escolha 
dos sistemas de fechamento horizontal (lajes) e vertical (paredes). De maneira geral, podemos 
dizer que é possível utilizar todas as alternativas de fechamento existentes no mercado, desde 
as mais convencionais até as mais inovadoras. 
A especificação dependerá do tipo de projeto e de suas características específicas: 
exigências econômicas, estéticas, necessidade de rapidez de execução, etc. Dessa forma, o 
arquiteto tem total liberdade para optar pelo uso da solução mais adequada. 
 
11.1 FECHAMENTOS HORIZONTAIS 
 
Dentre os diversos tipos de lajes usualmente empregadas, podemos destacars: 
• laje de concreto moldada "in loco"; 
• laje de painel armado de concreto celular; 
• laje pré-fabricada protendida; 
 
28 
 
• pré-laje de concreto; 
• laje mista; 
• laje de painel de madeira e fibrocimento; 
• laje com forma metálica incorporada - "steel deck". 
 
11.2 FECHAMENTOS VERTICAIS 
 
Igualmente como acontece com as lajes, as estruturas metálicas possuem 
compatibilidade com uma grande diversidade de materiais de vedação. Destacamos abaixo 
algumas dessas soluções: 
 • alvenarias: de tijolos de barro, blocos cerâmicos, blocos de concreto ou de concreto celular; 
 • painéis: de concreto celular, concreto colorido, solo-cimento, aço, gesso acartonado ("dry-
wall"). 
É importante deixar claro que não existem fatores de ordem técnica que impeçam o 
uso de estruturas metálicas em conjunto com alvenarias. 
Para tanto é necessário apenas que o projetista detalhe as uniões entre os diferentes 
materiais o que evitará o aparecimento de patologias como trincas ou fissuras. Entre os 
detalhes mais comumente empregados podemos destacar: 
 • junta pilar/alvenaria: utilização de barras de aço de espera (também conhecida como "ferro 
cabelo"), com 5 mm de diâmetro e 30 a 40 cm de comprimento, soldadas ao perfil 
aproximadamente a cada 40 cm e solidarizadas à alvenaria durante o seu assentamento; 
 • junta viga/alvenaria: aplicar entre a face inferior da viga e a alvenaria, material deformável 
(cortiça, isopor ou poliestireno), arrematados por mata-juntas ou selantes flexíveis. 
Com relação aos demais materiais utilizados como fechamento, é necessário consultar 
os catálogos técnicos de seus respectivos fabricantes, onde poderão ser encontradas 
informações úteis com relação às melhores soluções de detalhamento entre a estrutura e o 
conjunto de vedação. 
 
 
 
 
29 
 
12. TIPOS DE PERFIS PARA EDIFÍCIOS 
 
12.1 PERFIS PARA COLUNAS 
 
As colunas de edifícios são dimensionadas fundamentalmente à compressão. São 
utilizados então perfisque possuam inércia significativa também em relação ao eixo de menor 
inércia, como é o caso dos perfis “H” que têm largura da mesa, igual ou próxima à altura da 
seção. A figura abaixo mostra alguns perfis utilizados como colunas: 
 
Figura 12.1: tipos de perfis para colunas 
Fonte: arquivo pessoal 
 
12.2 PERFIS PARA VIGAS 
 
Os perfis de aço utilizados nas vigas dos edifícios são dimensionados pressupondo-se 
que terão a mesa superior travada pelas lajes. Neste conceito, as vigas não estarão portanto 
sujeitas ao fenômeno da flambagem lateral com torção. 
No caso de vigas bi-apoiadas, é comum usar vigas mistas onde o perfil em aço 
trabalha solidário com a laje, obtendo-se uma solução mais econômica. A figura abaixo 
mostra o funcionamento de algumas soluções para as vigas de estrutura metálica: 
 
30 
 
 
Figura 12.2: tipos de perfis para vigas 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
 
12.3 PERFIS PARA OS CONTRAVENTAMENTOS 
 
As seções dos perfis para contraventamentos costumam ser leves. Sua escolha leva em 
conta a esbeltez e a a resistência aos esforços normais. No caso de edifícios a esbeltez das 
peças tracionadas principais é limitada a 240 mm e das comprimidas limitadas a 200 mm. Os 
perfis comumente utilizados são os da figura abaixo: 
 
Figura 12.3: tipos de perfis para contrabentamentos 
Fonte: arquivo pessoal 
 
31 
 
12.4 LAJES DE PISO 
 
As lajes deverão ser convenientemente ancoradas às mesas superiores das vigas, 
através dos conectores (vide a seguir) para que façam parte da “viga mista”. 
As soluções usuais para lajes, no caso de vigas mistas em edifícios de andares múltiplos, são 
mostradas a seguir: 
 
12.4.1 Laje fundida in-loco 
 
É ainda a solução mais econômica no país, apresenta a desvantagem de exigir formas e 
cimbramentos durante a fase de cura. 
 
Figura 12.4: laje fundida em loco 
Fonte: arquivo pessoal 
 
12.4.2 Laje com forma em aço, incorporada 
 
A laje é fundida in-loco sobre forma de chapa de aço conformada, capaz de vencer os 
vãos entre vigas, e que inclusive passa a ser a ferragem positiva da laje. É um sistema que tem 
vantagem de prescindir, em boa parte dos casos, de formas e escoras durante a cura, liberando 
dessa forma a área sob a laje para outros trabalhos. Além disso, a seção transversal da forma 
abre espaço para passagem dos dutos e cabos de utilidades. 
 
32 
 
 
Figura 12.5: laje com forma metálica 
Fonte: arquivo pessoal 
 
12.4.3 Laje pré-moldada 
 
Nesse caso o painel pré-moldado de laje é colocado diretamente sobre a viga de aço 
sem a necessidade de escoramentos e com a vantagem da liberação imediata da área para 
outros serviços. Esse sistema exige cuidado especial para a execução da ancoragem da laje na 
mesa superior da viga de aço, com vistas ao funcionamento como viga mista. 
 
 
 
Figura 12.6: laje pré-moldada 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
 
33 
 
13. ESTRUTURAS MISTAS 
 
As estruturas constituídas de vários materiais trabalhando em conjunto para suportar 
esforços são denominados estruturas mistas. É o caso de vigas, lajes e pilares de aço e 
concreto. 
 
Figura 13.1: exemplo de estrutura de edifício metálico e misto 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
13.1 LAJES MISTAS 
 
Uma laje de concreto demandada armadura inferior para resistir aos esforços de 
tração. No caso das lajes mistas, essa armadura é substituída por uma fôrma de aço (Figura 
13.2), que passa a exercer as duas funções: a de armadura e de fôrma propriamente dita. 
As vantagens do uso da fôrma de aço incorporada são: economia de concreto devida às 
reentrâncias da fôrma; limpeza da obra, pois a fôrma serve de plataforma de trabalho; 
eliminação de pontaletes, se os vãos entre as vigas-suporte da fôrma forem de até 3 m; rapidez 
de montagem; incorporação de tubulações e outras utilidades nas ondas da fôrma; eliminação 
da desfôrma, entre outras. Algumas desvantagens são: necessidade do uso de forro falso para 
esconder a fôrma por razões estéticas; maior quantidade de vigas secundárias para suportar a 
fôrma caso se opte por não usar pontaletes; e pode ser necessária uma armadura inferior para 
resistir aos esforços, em caso de incêndio, dependendo das exigências de resistência ao fogo. 
Portanto, é necessário um estudo econômico para verificar a viabilidade do seu uso. 
(PANNONI, 2010) 
 
34 
 
 
Figura 13.2: laje mista de aço e concreto 
Fonte: PIGNATA (2010) 
 
 
13.2 PILARES MISTOS 
 
A NRB 8800 provê recomendações para o dimensionamento de quatro tipos de pilares 
mistos de aço e concreto. São eles: pilar parcialmente revestido (Figura 13.3a), pilar 
totalmente revestido (Figura13.3b), pilar circular (Figura13.3c) e pilar preenchido tubular 
retangular (Figura13.3d). 
 
 
 (a) (b) (c) (d) 
Figura 13.3: exemplos de secções mistas em pilares 
Fonte: FCTUC (2003) 
 
A principal vantagem do pilar misto é aproveitar a maior resistência do aço e maior 
rigidez da estrutura de concreto, em razão de suas maiores dimensões, conferindo ao sistema 
misto maior capacidade resistente e menos deslocabilidade lateral da edificação. Aumenta-se 
também, significativamente, a resistência ao fogo. Entretanto, os pilares com faces aço 
expostas ao eventual incêndio não estão automaticamente isentas de revestimento contra o 
fogo. Deve-se fazer a verificação estrutural em incêndio. (PIGNATA. 2010) 
 
35 
 
13.3 VIGAS MISTAS 
 
Em obras de edifícios de médios e de grande porte, em que se usam vigas isoestáticas 
de aço sob lajes de concreto, quase sempre é mais econômico o uso de vigas mistas. 
A flexão de uma viga isoestática causa compressão na mesa superior do perfil. A laje 
de concreto pode ser colaborante, ou seja, contribuir na capacidade resistente à compressão, 
reduzindo, assim, as dimensões do perfil. Além disso, há redução da flecha. 
 
Figura 13.4: exemplos de secções mistas em vigas 
Fonte: FCTUC (2003) 
 
14. APLICAÇÕES 
 
14.1 MUNDO 
 
14.1.1 Edifício Berliner Bogen, Hamburgo – Alemanha 
 
Ficha técnica 
Obra: Edificio Berliner Bogen 
Incorporador: Backen Inverstitionen & Vermogensverwaltung 
Local: Hamburgo, Alemanha 
Projeto: 1998 
Conclusão da obra: 2002 
Área construída: 43 000m² 
Área da pele de vidro externa: 15 000m² 
Arquitetura: BRT Architekten – Bothe, Richter, Teherani 
Estrutura: Binnewies, Beratender Ingenieur VBI 
 
36 
 
 
Figura 14.1: dupla pele de vidro, aproveitamento da geometria da edificação, que cria um sistema de 
energia regenerativa. 
Fonte: Schüco International 
 
 
Figura 14.2: arcos de aço, que se elevam a 36 metros de altura 
Fonte: Schüco International 
 
 
Figura 14.3: Jardins de inverno nos grandes átrios contribuem como interface climática entre o interior 
e o exterior do prédio 
Fonte: Schüco International 
 
37 
 
 
Figura 14.4: corte transversal 
Fonte: arquivo pessoal 
 
14.1.2 Escritórios da Swiss Re, Londres – Inglaterra 
 
Ficha técnica 
Obra: Sede da Swiss Re 
Cliente: Swiss Reinsurance Company 
Local: Londres, Inglaterra 
Projeto: Junho de 1997 
Conclusão da Obra: Dezembro de 2003 
Área construída: 46 000m² 
Arquitetura: Foster and Partners 
 
 
Figura 14.5: O esqueleto que sustenta a torre é composto por uma estrutura diagonal construída 
com perfis metálicos de aço de alta resistência, tendo como base uma malha triangular 
Fonte: Nigel Young 
 
 
 
38 
 
 
Figura 14.6: O corpo cilíndrico - oferece melhor solução à transmissãode cargas de vento para a 
estrutura 
Fonte: Nigel Young 
 
 
Figura 14.7: Estudos de transmissão das cargas de vento 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.8: O sistema de fachada externa - fachada-cortina ancorada na grelha metálica estrutural – e 
a interna, que protege os ambientes de trabalho 
Fonte: Nigel Young 
 
39 
 
 
Figura 14.9: Estudo do núcleo do edifício contendo os andares-tipos e os grandes átrios 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.10: Entre as duas fachadas estão os poços de luz - colaboram no sistema de iluminação e 
ventilação naturais 
Fonte: Nigel Young 
 
40 
 
 
Figura 14.11: planta baixa térreo 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.12: planta baixa lobby e bar na cobertura 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
 
41 
 
14.1.3 Museu da Bretanha, Rennes – França 
 
Ficha técnica 
Obra: Museu da Bretanha, biblioteca e Espaço das Ciências 
Local: Rennes, França 
Data do concurso: 1993 
Área do terreno: 6 500m² 
Área construída: 34 600m² 
Arquitetura: Atelier Christian de Portzamparc – Christian de Portzampac (autor); Lea Xu, 
Marie-Elisabeth Nicouleau, Jean Charles Chaulet, Karol Claverie, Wilfrid Belcourt e Isabelle 
Ragot (equipe do concurso); Benoit Juret (coordenador ate 1999); Oliver Fouchet 
(coordenador de 2004 a 2006); 
 
 
Figura 14.13: Vista noturna da biblioteca e do cone do planetário 
Fonte: Christophe Le Dévéhat 
 
 
Figura 14.14: A fachada norte está alinhada com a avenida principal 
Fonte: Nicolas Borel 
 
 
42 
 
 
Figura 14.15: O conjunto destaca-se dos edifícios localizados em seu entorno, mas busca diálogo com 
eles por meio de cores e materiais 
Fonte: Kamal Khalfi 
 
 
Figura 14.16: Vista interna com a base da pirâmide invertida, à esquerda, e Espaço das Ciências, à 
direita 
Fonte: Kamal Khalfi 
 
 
Figura 14.17: Vista de uma das salas de leitura da biblioteca 
Fonte: Nicolas Borel 
 
 
43 
 
 
Figura 14.18: planta baixa 5º pavimento 
1.sala da biblioteca/2.planetário/3.escritório 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.19: corte AA 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.20: corte BB 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
44 
 
14.2 BRASIL 
 
14.2.1 Agência de Automóveis, São Paulo – SP 
 
Ficha técnica 
Obra: Revenda Savarauto 
Cliente: Centro de Microcirurgia Ocular de Curitiba 
Local: Porto Alegre, RS 
Início do projeto: 1998 
Conclusão da obra: 1999 
Área do terreno: 8 000m² 
Área construída: 6 100m² 
Arquitetura: Pedro Gabriel Arquitetos Associados 
Paisagismo: Lea Japur 
Construção: Pré Molde 
 
 
Figura 14.21: Fachada curva e inclinada confere ao edifício aspecto high-tech 
Fonte: Liane Neves 
 
 
Figura 14.22: A marquise-brise de metal sombreia a fachada 
Fonte: Alan Brugier 
 
45 
 
 
 
Figura 14.23: Grande abertura de vidro 
Fonte: Alan Brugier 
 
 
Figura 14.24: Planta baixa térreo 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
46 
 
 
Figura 14.25: Corte AA 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.26: Elevação principal 
Fonte: arquivo pessoal 
 
14.2.2 Academia Sumaré Sports, São Paulo – SP 
 
Ficha técnica 
Obra: Academia de Esportes 
Local: São Paulo, SP 
Início do projeto: 1994 
Conclusão da obra: 2003 
Área do terreno: 1 000m² 
Área construída: 1 100m² 
Arquitetura: Henrique Reinach e Maurício Mendonça (autores); Ricardo Karman (co-autor); 
Denise Hino, Ernesto Hirakawa, Flávia Cancian, Luciana Maki, Maurício Takahashi e Mirelle 
Alves (colaboradores) 
Estrutura: Engmetal 
Construção: K&K 
 
 
Figura 14.27: A fachada arborizada, ressalta a alternância entre transparências e opacidade 
Fonte: Patrícia Cardoso 
 
47 
 
 
 
Figura 14.28: A marquise metálica, com forro de madeira, marca o acesso 
Fonte: Patrícia Cardoso 
 
 
Figura 14.29: A sala de musculação avança em balanço sobre a piscina 
Fonte: Patrícia Cardoso 
 
Figura 14.30: Elevação 
Fonte: arquivo pessoal 
 
48 
 
 
Figura 14.31: Planta baixa térreo 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.32: Mezanino 
13.Musculação/14.Administração 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
14.2.3 Barra Shopping Sul, Porto Alegre – RS 
 
Ficha técnica 
Obra: Barra Shopping Sul 
Incorporado: Multiplan 
Local: Porto Alegre, RS 
Início do projeto: 2006/2007 
Conclusão da obra: novembro de 2008 
Área do terreno: 190 595m² 
Área construída: 96 400m² 
Arquitetura: Paulo Baruki Arquitetura 
Estrutura Metálica: RCM –Raimundo Calixto 
Construção: Racional 
 
49 
 
 
Figura 14.33: As fachadas ganham o contraste dos materiais empregados na sua construção 
Fonte: Cida Paiva 
 
 
 
Figura 14.34: devido à proximidade do rio Guaíba, as estruturas metálicas ganharam leveza 
Fonte: Cida Paiva 
 
 
Figura 14.35: Para as claraboias foram utilizados vidros laminados refletivos 
Fonte: Cida Paiva 
 
50 
 
 
Figura 14.36: Claraboias usam vidros laminados refletivos com coeficiente de sombreamento de 0,38 
Fonte: Cida Paiva 
 
 
Figura 14.37: o projeto contempla os usuários com as vistas do entorno 
Fonte: Cida Paiva 
 
51 
 
 
Figura 14.38: Implantação 
Fonte: arquivo pessoal 
 
14.2.4 Biblioteca Central da Unitri, Uberlândia – MG 
 
Ficha técnica 
Obra: Biblioteca Central da Unitri 
Local: Uberlândia, MG 
Conclusão da obra: 2007 
Área do terreno: 6 730m² 
Área construída: 4 500m² 
Arquitetura: Cláudia Mafra Mosqueira 
 
 
Figura 14.39: Estrutura metálica aparente 
Fonte: Jaime Silva 
 
 
52 
 
 
Figura 14.40: Detalhe das estruturas metálicas de apoio da caixa 
Fonte: Jaime Silva 
 
 
Figura 14.41: Os fechamentos ganharam vidro temperado refletivo azul 
Fonte: Jaime Silva 
 
 
53 
 
 
Figura 14.42: Planta baixa térreo 
Fonte: arquivo pessoal 
 
14.2.5 Biblioteca e ambulatório de fisioterapia, Campinas – SP 
 
Ficha técnica 
Obra: Biclioteca central e ambulatório de fisioterapia da PUC 
Local: Campinas, SP 
Início do projeto: 2004 
Conclusão da obra: 2005 
Área do terreno: 13 740m² 
Área construída: 3 100m² (biblioteca); 4 300m² (ambulatório) 
Arquitetura: Piratininga Arquitetos Associados – José Armênio de Brito Cruz, Marcos 
Aldrighi, João Benger e Renato Semin (autores); Fabiana Stuchi (coordenadora da equipe) 
Estrutura Metálica: Grupo Dois 
Construção: Costa Feitosa (biblioteca); Construcione (ambulatório) 
 
 
54 
 
 
Figura 14.43: A esplanada e os dois edifícios: à esquerda, a biblioteca; à direita, o ambulatório 
Fonte: Bebete Viégas 
 
 
Figura 14.44: Detalhe do acesso à biblioteca 
Fonte: Bebete Viégas 
 
 
Figura 14.45: O conjunto de quatro pilares, em forma de “mesa”, compõe um dos quatro pontos de 
apoio da biblioteca 
Fonte: Bebete Viégas 
 
55 
 
 
Figura 14.46: Detalhe do interior das rampas 
Fonte: Bebete Viégas 
 
 
Figura 14.47: Implantação 
1.biblioteca/2.ambulatório/3.esplanada 
Fonte: arquivo pessoal 
 
56 
 
 
 
Figura 14.48: Vista Lateral 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
Figura 14.49: Perspectiva estrutural da biblioteca central 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 
14.2.6 CEU Guarulhos Pimentas, Guarulhos – SP 
 
Ficha técnica 
Obra: CEU Guarulhos Pimentas 
Local: Guarulhos, SP 
Início do projeto: 2008 
Conclusão da obra: 2008/2010 
Área do terreno: 30 780m² 
Área construída: 16 000m² 
Arquitetura: Bissello e Katchborian Arquitetos Associados – Mario Biselli e Artur 
Katchborian (autores); Paulo Roberto dos Santos Barbosa, Luiz

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