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Sistema Reprodutor Masculino

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Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
Incluem: testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas 
seminais, ductos ejaculatórios, próstata e glândulas bulbouretrais. 
DUCTO DEFERENTE 
Continuação do ducto do epidídimo. Tem paredes musculares 
espessas e um lúmen pequeno -> firmeza. É o principal componente 
do funículo espermático. Penetra a parede abdominal anterior 
através do canal inguinal. Termina unindo-se ao ducto da glândula 
seminal, para formar o DUCTO EJACULATÓRIO. 
Na pelve, mantém contato direto com o peritônio. Cruza 
superiormente ao ureter, próximo da bexiga. Relação entre o ducto 
deferente e o ureter é semelhante à relação entre artéria uterina e 
ureter na mulher. 
 
Posterior à bexiga, inicialmente situa-se acima da glândula seminal e 
depois desce medial ao ureter e à glândula – aumenta para formar a 
AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA 
ARTÉRIA DO DUCTO DEFERENTE origina-se de uma artéria vesical e se 
anastomosa com ARTÉRIA TESTICULAR. Maior parte de suas veias 
drenam para a VEIA TESTICULAR e parte terminal drena para PLEXO 
VENOSO VESICAL/PROSTÁTICO. 
GLÂNDULAS SEMINAIS 
Estrutura alongada situada entre o fundo da bexiga e o reto. Oblíquas 
e superiores à próstata – não armazenam espermatozoides. 
 
Sistema reprodutor masculino 
Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
Secretam um LÍQUIDO ALCALINO espesso com frutose (fonte de 
energia para os espermatozoides) e um AGENTE COAGULANTE que 
se mistura aos espermatozoides. Ducto da glândula seminal se une 
ao ducto deferente para formar o DUCTO EJACULATÓRIO. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA 
Artérias originam-se nas ARTÉRIAS VESICAL INFERIOR e RETAL 
MÉDIA. As veias acompanham as artérias. 
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
Tubos que se originam perto da bexiga e seguem juntos, 
atravessando a parte posterior da próstata. Convergem e se abrem 
no colículo seminal. 
Embora atravesse a parte glandular da próstata, as secreções 
prostáticas só se juntam ao líquido seminal quando os ductos 
ejaculatórios terminam (parte prostática da uretra). 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA 
ARTÉRIAS DO DUCTO DEFERENTE (ramos das artérias vesicais) 
suprem os ductos. As veias unem os plexos venosos prostático e 
vesical. 
TESTÍCULOS 
Par de glândulas ovais no escroto. Cada um tem massa de 10-15g. Se 
desenvolvem perto dos rins, na parte posterior do abdome e 
geralmente começam sua descida para o escroto por meio dos 
canais inguinais na 2ª metade do 7º mês de desenvolvimento. 
 
Túnica vaginal do testículo (túnica serosa) recobre-os parcialmente. 
Líquido seroso na túnica vaginal do testículo é chamada de 
HIDROCELE -> lesões nos testículos/inflamação do epidídimo. 
PRÓSTATA 
Maior glândula acessória do sistema genital masculino. 
Tem consistência firme, do tamanho de uma noz, parte esta que 
circunda a parte prostática da uretra. 
❖ 2/3 -> parte glandular 
❖ 1/3 -> fibromuscular 
Cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os 
plexos prostáticos de veias e nervos. 
Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma bainha 
prostática que é contínua com os ligamentos puboprostáticos. 
A próstata tem: 
❖ Sua base relacionada ao colo da bexiga. 
❖ Ápice em contato com uretra e períneo. 
❖ Face anterior que é parte do músculo esfíncter da uretra. 
❖ Face anterior separada da sínfise púbica. 
❖ Face posterior relacionada com ampola do reto. 
❖ Faces inferolaterais relacionadas com músculo levantador do 
ânus. 
LOBOS DA PRÓSTATA: 
Istmo da próstata: anterior à uretra. Fibromuscular e contém pouco 
ou nenhum tecido glandular. 
 
Lobos direito e esquerdo: separados anteriormente pelo istmo e 
posterior por um sulco longitudinal. Podem ser subdivididos, cada 
um, em 4 lóbulos distintos: 
❖ Lóbulo inferoposterior: constitui a face da próstata palpável ao 
exame retal digital. 
❖ Lóbulo inferolateral: forma a maior pare do lobo direito ou 
esquerdo. 
❖ Lóbulo superomedial: circunda o ducto ejaculatório ipsilateral. 
❖ Lóbulo anteromedial: situado profundamente ao inferolateral e 
lateral à parte prostática proximal da uretra. 
Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
 
Ductos prostáticos (20-30) se abrem nos seios prostáticos. 
O líquido prostático (fino e leitoso), representa aproximadamente 
20% do volume do sêmen e participa da ativação dos 
espermatozoides. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA 
ARTÉRIAS PROSTÁTICAS são ramos da artéria ilíaca interna, 
sobretudo as ARTÉRIAS VESICAIS INFERIORES. 
Veias se unem para formar um plexo ao redor da próstata. 
❖ Plexo venoso prostático -> drena para as veias ilíacas internas. 
É contínuo com o plexo visceral e comunica-se com o plexo 
venoso vertebral interno. 
GLÂNDULAS BULBOUR ETRAIS 
São duas (glândulas de Cowper), do tamanho de uma ervilha cada. 
Situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra, 
inseridas no músculo esfíncter externo da uretra. 
Seus ductos atravessam a membrana do períneo com a parte 
membranácea da uretra e se abrem através de pequenas aberturas 
na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. 
❖ Secreção mucosa entra na uretra durante excitação sexual. 
INERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITA IS INTERNOS 
Ducto deferente, glândulas seminais, ductos ejaculatórios e próstata 
são inervados por FIBRAS NERVOSAS SIMPÁTICAS. 
Orgasmo: SN simpático estimula contração do músculo esfíncter 
interno da uretra para evitar ejaculação retrógrada. 
Ao mesmo tempo, estimula contrações peristálticas rápidas do 
ducto deferente, contração e secreção das glândulas seminais e da 
próstata, a qual garante o veículo (sêmen) e a força para liberar os 
espermatozoides na ejaculação. 
FIBRAS PARASSIMPÁTICAS que atravessam o plexo nervoso 
prostático formam os nervos cavernosos que seguem até os corpos 
eréteis do pênis -> ejeção peniana. 
 
EPIDÍDIMO 
Órgão em forma de vírgula. Localiza-se ao longo da margem posterior 
de cada testículo. Cada um consiste em ductos do epidídimo, aos 
quais os ductos eferentes se unem na cabeça do epidídimo. 
 
Corpo do epidídimo é a parte média e a cauda do epidídimo é a parte 
inferior, a qual é contínua com o ducto eferente na extremidade 
distal. 
É o local de maturação dos espermatozoides -> mortalidade e 
capacidade de fertilizar um óvulo. Epidídimo também ajuda a 
impulsionar os espermatozoides pelos ductos deferentes na 
excitação sexual. Epidídimo armazena espermatozoides. 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
Órgãos genitais externos masculinos incluem a parte distal da uretra, 
o escroto e o pênis. 
PARTE DISTAL DA URETRA 
Uretra masculina é subdividida em 4 partes: 
❖ Intramural (pré-prostática): é circundada pelo músculo 
esfíncter interno da uretra. Diâmetro e comprimento 
variam se bexiga estiver cheia/vazia. 
❖ Prostática: parte mais larga e mais dilatável. Onde se 
abrem os ductos prostáticos e ejaculatórios. 
Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
❖ Membranácea (intermédia): parte mais estreita e menos 
distensível. 
❖ Esponjosa: parte mais longa e mais móvel. Onde se abrem as 
glândulas bulbouretrais e uretrais. 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL: irrigação das partes membranácea e 
esponjosa provém de ramos da artéria dorsal do pênis. 
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA: veias acompanham artérias e 
têm nomes semelhantes. 
Vasos linfáticos drenam para os linfonodos ilíacos internos, e 
maioria dos vasos da parte esponjosa segue até os linfonodos 
inguinais profundos. 
 
INVERVAÇÃO: autônoma eferente através do plexo nervoso 
prostático, originado do plexo hipogástrico inferior. INERVAÇÃO 
SIMPÁTICA provém dos nervos esplâncnicos lombares e 
INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA provém dos nervos esplâncnicos da 
pelve. 
ESCROTO 
Saco fibromuscular cutâneo que contém os testículos e estruturas 
associadas. Situa-se inferiormente ao pênis e abaixo da sínfise 
púbica. 
Rafe do escroto (formaçãoembrionária bilateral do escroto) é 
contínua com rafe do pênis e posteriormente com a rafe do 
períneo. Posterior e profundamente à sua rafe, o escroto é dividido 
em dois compartimentos por um septo do escroto – um para cada 
testículo. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL 
ARTÉRIAS ESCROTAIS ANTERIORES, ramos terminais das artérias 
pudendas externas, irrigam a face anterior. ARTÉRIAS ESCROTAIS 
POSTERIORES, ramos das artérias pudendas externas, irrigam a face 
posterior. 
Escroto também recebe ramos das artérias cremastéricas. 
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA 
VEIAS ESCROTAIS acompanham as artérias e tem os mesmos nomes, 
mas drenam para VEIAS PUDENDAS EXTERNAS. Vasos linfáticos 
conduzem linfa para os LINFONODOS INGUINAIS SUPERFICIAIS. 
INERVAÇÃO 
Face anterior é inervada por derivados do plexo lombar: NERVOS 
ESCROTAIS ANTERIORES, derivados do nervo ilioinguinal. Face 
posterior é inervada por derivados do plexo sacral: NERVOS 
ESCROTAIS POSTERIORES, ramo do nervo cutâneo femoral posterior. 
Fibras simpáticas desses nervos auxiliam a termorregulação dos 
testículos, estimulando contração do músculo liso em resposta ao 
frio/estimulando glândulas sudoríferas escrotais em resposta ao calor 
excessivo. 
 
PÊNIS 
Órgão masculino da cópula. Conduzindo 
a uretra, oferece saída para a urina e 
para o sêmen. Consiste em raiz, corpo e 
glande. É formado por 3 corpos 
cilíndricos de tecido cavernoso erétil: 
❖ 02 corpos cavernosos 
❖ 01 corpo esponjoso 
Cada CORPO CAVERNOSO é revestido 
por tecido fibroso externo -> túnica 
albugínea. Superficial ao revestimento 
externo está a fáscia do pênis -> fáscia 
de Buck. 
CORPO ESPONJOSO contém a parte 
esponjosa da uretra. 
Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
Corpos cavernosos estão fundidos no plano mediano e depois se 
separam para formar os ramos do pênis. Tecido cavernoso é 
separado internamente pelo septo do pênis. 
 
Raiz do pênis é a parte física, formada pelos ramos, bulbo e 
músculos isquiocavernosos e bulboesponjoso. Está localizada no 
espaço superficial do períneo. 
❖ Ramos e bulbo consistem em massas de tecido erétil. 
Corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica. 
Não tem músculo, exceto por algumas fibras. Pênis é formado por 
pele fina, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos, fáscia, 
corpos cavernosos e corpo esponjoso (parte esponjosa da uretra). 
 
Corpo esponjoso se expande na parte distal para formar a glande 
(cabeça do pênis). Margem da glande se projeta para formar a coroa 
da glande, a qual pende sobre o colo da glande (separa a glande do 
corpo). 
Óstio externo da uretra está localizada na extremidade da glande. 
Frênulo do prepúcio é uma prega mediana que vai da camada 
profunda do prepúcio até a face uretral da glande. 
Ligamento suspensor -> possui fibras curtas e tensas, fixando os 
corpos eréteis do pênis à sínfise púbica. 
Ligamento fundiforme -> massa irregular de colágeno e fibras 
elásticas, forma o septo do escroto. Possui fibras largas e frouxas que 
se situam anterior ao ligamento suspensor. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL 
É irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas, 
os quais irrigam a pele do pênis. 
❖ Artérias dorsais -> irrigam tecido fibroso dos corpos cavernosos, 
corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do pênis. 
❖ Artérias profundas -> irrigam tecido erétil dos corpos 
cavernosos. Participam da ereção. São denominadas artérias 
helicinas do pênis quando ele está flácido. 
❖ Artérias do bulbo -> irrigam a parte bulbar do corpo esponjoso 
e interior da uretra, além de glândula bulbouretral. 
DRENAGEM VENOSA 
Sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que 
se une à VEIA DORSAL PROFUNDA DO PÊNIS, a qual entra na pelve e 
drena para o plexo venoso prostático. 
Sangue da pele e da tela subcutânea drena para as VEIAS DORSAIS 
SUPERFICIAIS, as quais drenam para veia pudenda externa superficial. 
Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
INERVAÇÃO 
Inervação sensitiva 
simpática é feita pelo 
NERVO DORSAL DO PÊNIS, 
inervando pele e glande. 
Pênis é ricamente suprido 
por diversas terminações 
nervosas sensitivas, 
sobretudo a glande. 
Ramos do NERVO 
ILIOINGUINAL suprem a 
pele na raiz do pênis. 
NERVOS CAVERNOSOS 
conduzem fibras 
parassimpáticas e inervam 
as artérias helicinas do 
tecido erétil. 
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS 
Cada testículo é envolvido por uma cápsula grossa de tecido 
conjuntivo denso -> TÚNICA ALBUGÍNEA. É espessada na superfície 
dorsal para formar o mediastino do testículo, do qual partem septos 
fibrosos que penetram o testículo, dividindo-se em lóbulos 
testiculares. 
 
Cada lóbulo é ocupado por 1-4 TÚBULOS SEMINÍFEROS envolvidos 
por tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos, 
nervos e células intersticiais (células de Leydig). 
❖ Produzem os espermatozoides, enquanto as células 
intersticiais secretam andrógeno testicular. 
Cada testículo contém uma túnica vaginal -> consiste em uma 
camada parietal exterior e uma visceral interna, que recobrem a 
túnica albugínea. BOLSA ESCROTAL tem papel importante na 
manutenção dos testículos a uma temperatura ideal. 
TÚBULOS SEMINÍFEROS 
Túbulos envelopados nos quais os espermatozoides são produzidos. 
São de 250-1000 em cada testículo. 
Estão dispostos em alças e suas extremidades se continuam com 
curtos tubos conhecidos por túbulos retos, os quais se conectam com 
os túbulos seminíferos, revestidos por um epitélio simples 
pavimentoso/cúbico -> rede testicular. 
Suas paredes são formadas por várias camadas de epitélio 
germinativo/seminífero, o qual é envolvido por lâmina basal e tecido 
conjuntivo formado por fibroblastos. A camada mais interna aderida 
à lâmina basal é formada por células mioides contráteis -> 
características musculares lisas. 
❖ Células de Leydig se situam nesse tecido conjuntivo. 
 
EPITÉLIO SEMINÍFERO é formado por duas populações distintas de 
células: células de Sertoli e células da linhagem espermatogênica -> 
função de produzir espermatozoide. Se originaram do saco vitelino 
do embrião. 
 
Células de Sertoli são elementos essenciais para a produção de 
espermatozoides. São piramidais, com núcleos situados na base dos 
túbulos seminíferos. São formadas por numerosos recessos -> onde 
as células da linhagem espermatogênica se alojam. 
❖ Têm função de suporte, proteção e suprimento nutricional dos 
espermatozoides em desenvolvimento. 
❖ Fagocitose, secreção, produção do hormônio antimulleriano, 
barreira hematotesticular. 
HISTOLOGIA DO EPIDÍDIMO 
Cabeça -> túbulos eferentes. Epitélio pseudoestratificado com células 
basais e cilíndricas ciliadas, com estereocílios. 
Corpo e cauda -> ducto epididimário. Revestido por epitélio 
pseudoestratificado com células basais e principais, com microvilos 
longos, circundado por tecido conjuntivo frouxo contendo células 
musculares lisas em arranjo circular. 
Maria Luiza Sena – Med XIV FASA 
 
ESTRUTURAS HOMÓLOGAS 
 
ESPERMATOGÊNESE 
Leva de 65-75 dias. Começa com as espermatogônias, que contém 
um número diploide (2n) de cromossomos. 
❖ As espermatogônias são células-tronco; quando sofrem 
mitose, algumas delas permanecem próximo à membrana 
basal dos túbulos seminíferos para servir como reservatório de 
células para a divisão celular futura. 
O restante das espermatogônias perde contato com a membrana 
basal e se espreme através das junções oclusivas da barreira 
hematotesticular, sofre alterações de desenvolvimento e 
diferenciam-se em espermatócitos primários. 
❖ Espermatócitos primários são diploides (2n) com 46 
cromossomos. 
Depois de formados, cada espermatócito primário replica seu DNA e 
então começa a meiose. 
 
Na MEIOSE I, pares de 
cromossomos homólogos 
se alinham na placa 
metafásica e ocorre 
cossing-over. 
Depois, o fuso meiótico 
puxa um cromossomo 
(duplicado) de cada par 
para um polo opostoda 
célula em divisão. 
Espermatócitos 
secundários -> são as 
duas células formadas 
pela meiose I. cada um 
deles possui 23 
cromossomos, número 
haploide (n). 
Cada cromossomo dentro de um espermatócito secundário é 
constituído por 2 cromátides (2 cópias do DNA), ainda ligadas por um 
centrômero. 
! Não há replicação de DNA nos espermatócitos secundários. 
Na MEIOSE II, os cromossomos se alinham em fila indiana ao longo da 
placa metafásica, e as duas cromátides de cada cromossomo se 
separa. As 4 células haploides resultantes da meiose II são as 
espermátides. 
❖ Um único espermatócito primário produz 4 espermátides por 
meio de 2 episódios de divisão celular (meiose I e II). 
Na espermatogênese ocorre um processo único: conforme as células 
espermatogênicas proliferam, não conseguem completar a 
separação citoplasmática, permanecendo em contato por meio de 
pontes citoplasmáticas. 
❖ Este padrão de desenvolvimento é responsável pela produção 
sincronizada de espermatozoides em qualquer área do túbulo 
seminífero. 
❖ Isso pode ser importante para a sobrevivência de metade dos 
espermatozoides contendo 1 cromossomo X e metade 
contendo 1 cromossomo Y – cromossomo X maior pode 
transportar os genes necessários para a espermatogênese que 
estão faltando no cromossomo Y menor. 
Espermiogênese -> fase final da espermatogênese. Consiste no 
desenvolvimento de espermátides haploides em espermatozoides. 
Aqui, não ocorre divisão celular. Espermiação -> processo pelo qual 
os espermatozoides são liberados de suas conexões com as células 
sustentaculares. O espermatozoide então entra no lúmen do túbulo 
seminífero. 
❖ Líquido secretado pelas células sustentatulares “empurra” os 
espermatozoides em direção aos ductos dos testículos. 
FEMININO MASCULINO 
Ovários Testículos 
Óvulo Espermatozoide 
Lábios maiores do pudendo Escroto 
Lábios menores do pudendo Parte esponjosa da uretra 
Vestíbulo da vagina Parte membranosa da uretra 
Clítoris Glande do pênis e corpos 
cavernosos 
Glândulas parauretrais Próstata 
Glândulas vestibulares 
maiores 
Glândulas bulbouretrais

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