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Lavagem cirúrgica Método de redução das comorbidades hospitalares em enfermarias, UTIs e salas de cirurgia. Eficiência em 3 pilares principais Eficácia microbiana do agente tópico utilizado Procedimento adequado Adesão das equipes de saúde Microbiologia da pele - bactérias resistentes: camadas mais profundas da pele (apenas diminuídos com a antissepsia) - bactérias transitórias: transferidas para a pele através de fontes externas (maior patogenicidade, porém são removidas facilmente) Antissépticos - Iodóforos: iodo dissolvido em polvinilpirrolioda (PVPI) - mantém as propriedades germicidas do iodo inalteradas e diminui a incidência de lesões na pele. - Possui ampla ação contra bactérias Gram- positivas, Gram- negativas, bacilos da tuberculose, fungos e protozoários. - Clorexidina: ação germicida se dá através da sua capacidade de adesão e consequente ruptura das membranas celulares ou envelopes virais. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) indica tanto o uso de clorexidina quanto o PVPI na lavagem de mãos em procedimentos cirúrgicos. as mãos devem ser escovadas na seguinte ordem: 1. Palma das mãos e dedos; 2. Ponta dos dedos e unhas; 3. Dorso das mãos e dedos; 4. Espaços interdigitais, a partir do dedo mínimo em direção ao polegar; 5. Porção anterior do antebraço; 6. Porção posterior do antebraço. Sequencia lavagem das mãos 1. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos; 2. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraços e cotovelos. No caso de esponjas impregnadas com o antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes; 3. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova; 4. Friccionar as mãos observando os espaços interdigitais e antebraço por no mínimo três a cinco minutos, mantendo as mãos acima do cotovelo; 5. Enxaguar as mãos em água corrente no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo o resíduo do produto. Fechar a torneia com cotovelo, joelhos ou pés. Isadora Delfino- Medicina
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