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Nevralgia do Trigêmio

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Nevralgia do Trigêmio
→ Mais grave e mais comum nas nevralgias faciais.
→ Apresentar um dos índices mais elevados de suicídio em relação a qualquer
outra doença, e essa condição é considerada uma das mais dolorosas entre todas
as conhecidas.
Introdução
→ Nervo trigêmio
Nervo misto contendo funções sensitivas e
motoras.
V par dos nervos cranianos.
Possui três ramificações: Oftálmico (V1),
Maxilares (V2) e Mandibulares (V3).
O ramo oftálmico é acometido com menos
frequência.
A maioria dos casos → Ramos maxilares ou
mandibulares.
CAUSA
Etiologia não definida, podendo ser relacionada à:
Compressão do nervo trigêmeo pelo envelhecimento dos vasos sanguíneos;
Compressão intracraniana do nervo trigêmeo, geralmente pelas artérias;
Infecções virais;
Lesões tumorais;
Escleroses múltiplas;
Aneurismas;
Comprometimento alveolar pós extração;
Terapêutica incorreta em traumatismos maxilofaciais.
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DIAGNÓSTICO
Clínico → Por meio da sintomatologia relatada pelo paciente.
A anestesia da zona de gatilho pode ser uma manobra útil para se estabelecer
um diagnóstico diferencial.
LEMBRANDO: Deve ser realizada uma anamnese criteriosa, contendo a evolução
dos sintomas e estímulos.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Mais comum em pacientes com mais de 50 anos.
Maior prevalência em mulheres (1,5:1).
1 ou mais ramos podem ser envolvidos.
O ramo oftálmico é afetado apenas em 4% dos casos.
Envolvimento bilateral raro → Esclerose múltipla.
Os sinais objetivos de perda sensorial não podem ser demonstrados no exame
físico.
Estágios iniciais Estágios avançados
Dor branda, contínua e imprecisa Dor progressivamente mais intensa
Pontadas ou sensação de queimação Dor provada por gatilhos (lavar o
rosto, comer, escovar os dentes,
brisa, etc)
Intervalos mais frequentes
“Choque elétrico”, “descarga de um
raio’ ou “estar sendo picado por um
quebrador de gelo”
Espasmos nos músculos faciais
durante os ataques
LEMBRANDO: Cada episódio doloroso não dura mais que dois minutos e é
seguido por um período refratário → Diagnóstico diferencial.
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tRATAMENTO
Clínico:
Medicamentos anticonvulsivantes → Carbamazepina (Primeira escolha)
80% dos pacientes terão uma resposta favorável.
Posologia → Deve ser adaptada para cada caso. (200/400mg, 1x a noite,
evoluindo até 3x ao dia)
Outros medicamentos anticonvulsivantes → fenitoína, oxcarbazepina,
gabapentina, lamotrigina e topiramato → de forma isolada ou em combinação com
o badofeno (relaxante muscular esquelético)
OBS: Essas drogas apresentam muitos efeitos colaterais e provocam intolerância
nos pacientes quando administradas a longo prazo.
Laserterapia em baixa potência.
Cirúrgico: Alcoolização até a microdescompressão vascular.

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