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APS_Terapêutica Medicamentosa

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
Medicina Veterinária – Vespertino
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
São Paulo
2021
Ana Paula Puppo RA: 1667992
Turma: 015303A14
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
São Paulo
2021
Resenha crític
INTRODUÇÃO
Os anti-inflamatórios não-esteroides (AINE) constituem uma das classes de fármacos, utilizados no tratamento da dor aguda e crônica decorrente do processo inflamatório. Possuem propriedades anti-inflamatória, analgésica e antipirética e sua ação decorre da inibição da síntese de prostaglandinas, mediante inibição das enzimas ciclooxigenase1 (COX-1) e ciclooxigenase2 (COX-2), criando subgrupos de anti-inflamatórios seletivos e não- seletivos para COX-2.
CLASSIFICAÇÃO DOS AINEs
	INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX
	INIBIDORES SELETIVOS 
DA COX
	Derivados do Ácido Salacílico (salicilatos);
Derivados Pirazolônicos;
Derivados do Para-aminofenol;
Derivados do Ácido Indolacético e Ácido Indenoacético;
Derivados do Ácido N-fenilantranílico (fenamatos);
Derivados do Ácido Pirrolalcanoico;
Derivados do Ácido Fenilacético;
Derivados do Ácido Propiônico;
Derivado do Ácido Enólico (Oxicam);
Derivado do Ácido Naftilacético;
Derivados do Ácido Carbâmico.
	Derivado da Sulfonanilida;
Derivado do Ácido Indolacético;
Derivado FuranonaDiarilsubstituído;
Derivado PirazolDiarilsubstituído;
Derivado BipiridínicoDiarilsubstituído;
Derivado IsoxazolDiarilsubstituído.
DIFERENÇAS ENTRE DIFERENTES VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
As vias de administração dos AINEs são:
· Via tópica - o medicamento se apresenta de forma pastosa e deve ser administrado somente no local da lesão;
· Via oral – o medicamento se apresenta em forma sólida, contendo ação sistêmica ou local;
· Via parenteral – para a administração do medicamento é necessário o uso de dispositivos auxiliares como agulhas e seringas que serão específicos para cada via. 
RISCOS GASTRINTESTINAIS E ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO
Divididos em 3 níveis, os riscos gastrointestinais dos AINEs são: baixo (ibuprofeno), médio (diclofenaco, naproxeno, indometacina e epiroxicam) e alto (aziridina). Resumidamente falando, as complicações gastrointestinais associadas ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais podem ser significativas. Em pacientes de baixo risco, o AINE não seletivo isolado é mais custo-efetivo. Pode ser a estratégia preferida. O risco relativo estimado para diclofenaco foi de médio para naproxeno e ibuprofeno. O cetorolaco e o piroxicam apresentam os riscos mais elevados.
RISCOS CARDIOVASCULARES E TROMBÓTICOS
Os casos mais relevantes de óbito e complicações cardiovasculares foram relacionados a dois medicamentos, rofecoxib e diclofenaco. Portanto, a receita deve ser prescrita com muito cuidado, inclusive para pessoas saudáveis, pois são medicamentos vendidos sem receita.
 Um estudo caso-controle mostrou que, devido ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais, o risco relativo ajustado de hospitalização associado à insuficiência cardíaca aumentou. 
RISCOS RENAIS
Os AINEs são medicamentos relacionados à nefro toxicidade em uso de longo prazo. Fatores como idade avançada causam uma diminuição na taxa de filtração glomerular e aumentaram o risco de toxicidade dos AINEs.
 Os AINEs inibem a produção da prostaglandina vasodilatadora, que pode prejudicar o fluxo sanguíneo renal e agravar as lesões isquêmicas. Uma história de insuficiência cardíaca, hipertensão, diabetes e hospitalização estão associadas a um risco aumentado de insuficiência renal aguda. Sugeriu-se modificar os efeitos dos AINEs em pacientes com hipertensão, portanto, os AINEs devem ser usados ​​com cautela nesses pacientes.
RISCOS GESTACIONAIS E FETAIS
Devido ao impacto na saúde do feto, o uso de medicamentos durante a gravidez deve ser tratado com cautela e os benefícios ou riscos avaliados cuidadosamente. No primeiro trimestre e no meio da gravidez, o uso de anti-inflamatórios não esteroides não é recomendado. O ibuprofeno é o medicamento de escolha durante a gravidez, mas seu uso é não recomendado devido à falta de pesquisas aprofundadas e o fabricante não tem permissão se para afirmar se sua rotulagem é segura nos primeiros estágios da gravidez. Porém, devido ao risco de fechamento prematuro do ducto arterial e redução do líquido amniótico, é contraindicado após 30 semanas de gestação.

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