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Avivamento-1

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1 
 A PAIXÃO DE LUTERO 
 PELA PRESENÇA 
 
 
 Havia um acendedor de lampiões numa cidadezinha da Irlanda do Norte. Todos os dias, ao 
anoitecer, ele saía com a escada de mão e o lume, para fazer a ronda. Arrumava a escada de 
encontro ao poste, subia e acendia o lampião, descia, pegava a escada e ia até o próximo lampião. 
Depois de algum tempo, ele descia a rua e desaparecia de vista. Mas todos podiam dizer qual fora o 
caminho feito por ele pelos lampiões acesos e pela luz que deixava como rastro. Martinho Lutero foi 
como este homem. Ele foi um lanterneiro do céu. Através da Reforma, ele abriu espaço pela densa 
escuridão que dominou a Idade Média por cerca de mil anos, por causa da ignorância espiritual. 
Antes de Lutero, milhões nasceram, viveram e morreram nas trevas, sem a salvação. Ele deixou um 
poderoso rastro de luz, que iluminou o caminho para todos que vieram após ele. 
 
A relevância do estudo dos avivamentos 
Martyn Lloyd-Jones declara: “a necessidade de um avivamento é de importância vital para a 
Igreja Cristã, e os pensamentos e as orações de cristãos ao redor do mundo deviam concentrar-se na 
questão dessa urgente necessidade. E, uma das coisas que mais ajudam neste respeito, que eu saiba, 
é considerar a história dos grande avivamentos do passado”.1 Nosso propósito é fazer um 
levantamento da origem e dos frutos dos grandes avivamentos, do movimento de oração 24/7, da 
Reforma aos dias atuais, e do papel das células e do discipulado neste período histórico. 
 
O lugar da oração na Reforma 
Lloyd-Jones defende que a Reforma Protestante foi um grande avivamento bem como uma 
reforma. Ele declara: “Não devemos pensar na Reforma como um simples movimento teológico. 
Era isso, mas além disso houve um avivamento, o Espírito de Deus foi derramado e as pessoas 
estavam prestando atenção à pregação”.2 Paul Tillich afirma em seu livro História do Pensamento 
Cristão, que “o ponto decisivo da Reforma, e da história da igreja em geral, foi a experiência de um 
monge agostiniano em seu quarto monástico - Martinho Lutero”. ³ Foi a sua vida de oração que fez 
emergir um novo tempo na História. A oração trouxe luz sobre as Escrituras. A oração tornou o 
texto bíblico para ele numa flecha nas mãos de um arqueiro experiente. 
Lutero traduziu a Bíblia para o alemão em 1534, tornando-a acessível a milhões de pessoas. A 
luz da fé deste homem se projetou em suas palavras como um relâmpago trazendo claridade na noite 
escura da Idade Média. David Yonggi Cho relata em seu livro Oração, a chave do avivamento, 
que: “Martinho Lutero não estava satisfeito com a religiosidade do seu tempo. Sentia uma profunda 
necessidade de maior espiritualidade, e isso o levou a passar mais tempo em oração, quando era 
professor de Teologia na Universidade de Wittenberg. Certo dia, no final de 1512, ele se trancou 
numa sala da torre do Mosteiro Negro e ficou orando sobre as verdades que estava descobrindo na 
Bíblia. E foi após esse período de oração e estudo bíblico que surgiu a Reforma, movimento que 
recuperou, para nós, a verdade bíblica da justificação pela fé”. 4 
Wesley L. Duewel declara em seu livro Em Chamas para Deus, que certa vez, quando 
perguntaram a Lutero sobre os seus planos para os dias seguintes, ele respondeu: “Trabalho, traba-
lho, trabalho, desde cedo até tarde. De fato, tenho tanto a fazer que vou passar as três próximas 
horas em oração”.5 O púlpito e a cátedra se transformaram na sua arena de guerra e as almas dos 
homens, o despojo, retiradas das mãos do inimigo. Entre os anos de 1514 e 1516, ele passou horas 
diárias, incontáveis, estudando pessoalmente o Novo Testamento, retirado a sós com o Senhor. 
 
Retirado no lugar secreto 
A. W. Tozer comenta sobre um homem de Deus, a quem foi perguntado: - “O que é mais 
importante: ler a Palavra de Deus ou orar?”. - “O que é mais importante para um pássaro, a asa da 
direita ou a da esquerda?” - ele respondeu. Há algo que seja mais importante na Presença? A 
Palavra é a madeira que ateia fogo no púlpito, aquecendo os corações dos ouvintes, que vivem num 
mundo invernado pelo pecado. Assim como o lenhador precisa de tempo para cortar as árvores e 
retirar delas a lenha, o pregador necessitará de um tempo diário, investido em oração particular, com 
a Bíblia, para extrair dela os textos adequados para alimentar as chamas da pregação. Alguns, por 
improvisarem tanto, fazem tudo de última hora, não se dedicam à meditação, a ouvir a voz de Deus, 
e utilizam apenas alguns cavacos, gravetos soltos no campo da sua própria imaginação, que não dão 
sequer para aquecer as mãos, quanto mais os corações. D. L. Moody declarou: “A melhor maneira 
de avivar uma igreja é fazer uma fogueira no púlpito.” 
Separe um tempo diário para estar a sós com o Senhor. Ao mergulhar na Presença, você tem a 
chance de falar com Ele, ouvir a Sua voz através da Sua Palavra, adorá-Lo, desfrutar da Sua 
companhia, ficar em silêncio, quebrantar-se, clamar, arrepender-se, rir, chorar, confessar, orar em 
espírito. Ficar com Ele, desligado de tudo que há na Terra, é um privilégio. Amá-Lo. 
Olhar para Ele. Derramar o coração, sem reservas. Mostrar-Lhe que nada concorre com a 
companhia Dele. Revelar-lhe que o seu coração não está dividido, e experimentar um refrigério 
indescritível da parte Dele, uma paz profunda e inigualável, uma alegria celestial, incontrolável. Sl 
84.10 diz: “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Prefiro estar à porta da casa do 
meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios”. 
A oração e a meditação nas Escrituras transplantaram Lutero para um novo tempo, enquanto a 
instituição contaminada da Igreja entrava em ruínas. Quando se retirou no Castelo de Wittenberg, 
ele teve uma experiência extraordinária que mudou a sua vida para sempre. Martin N. Dreher conta 
em seu livro De Luder a Lutero, uma biografia, que através das suas meditações nas Escrituras, 
ele obteve a revelação de Deus da salvação pela graça de acordo com o que está escrito em 
Romanos 1.17. Ele mesmo descreve como isso ocorreu em seu diário: “Noite e dia ponderei, até que 
vi conexão entre a justiça de Deus e a afirmação de que o justo viverá da fé. Então eu compreendi 
que a justiça de Deus era aquela pela qual, pela graça e pura misericórdia, Deus nos justifica através 
da fé. Com base nisso eu senti estar renascido e ter passado através das portas abertas para dentro do 
paraíso. Toda Escritura teve um novo significado, e se antes a justiça me enchia de ódio, agora ela 
se tornou para mim inexprimivelmente doce em seu maior amor. Essa passagem de Paulo se tornou 
para mim um portão do Céu”.6 Creio que a oração é a responsável pela mudança nos traçados da 
nossa vida. E. M. Bounds disse: “A oração é a nossa arma mais surpreendente, aquilo que faz com 
que tudo o que fazemos seja eficaz”. 7 
 
O Lugar secreto 
A. W. Tozer disse: “Retire-se do mundo todo dia para algum local privado, ainda que seja 
apenas o quarto. Permaneça no local secreto até que os ruídos circundantes comecem a esvair-se do 
seu coração e a sensação da Presença de Deus o envolva. Deliberadamente, desligue os sons 
desagradáveis e saia do seu recanto secreto determinado a não os ouvir”.8 Existe um dito rabínico 
que diz: “Aquele que ora em sua casa, é rodeado por um muro que é mais forte do que o ferro.” R. 
V. G. Tasker destaca que a palavra grega para “quarto”, usada em Mateus 6:6, no qual devemos nos 
retirar para orar (tameion): “Era empregada para designar a sala-depósito onde podiam guar-dar-se 
os tesouros”. A implicação pode ser, então, que “já existem tesouros à nossa espera” quando formos 
orar. Já Katherine Marshall diz, no livro Aventuras na Oração, que a versão inglesa da Bíblia usa a 
palavra: “closet, palavra empregada atualmente para designar grandes armários embutidos que são, 
ao mesmo tempo, um pequeno quarto de vestir”. 9 Esta versão enfatiza o aspecto secreto da oração. 
Andrew Murray diz em seulivro Sê Perfeito, que: “O Senhor tenta nos atrair para o pavilhão 
secreto, e ali existem maravilhas e riquezas que nos são reveladas”.10 A. W. Tozer diz que: “Nós, 
cristãos, temos de simplificar as nossas vidas, ou perderemos tesouros incontáveis, na terra e na 
eternidade. A civilização moderna é tão complexa que torna a vida de devoção quase impossível, 
multiplicando distrações e nos prostrando, destruindo a nossa solidão”.11 Ele diz que: “Os 
brinquedos modernos, como fi-lhotes de tigre de estimação, cresceram e ficaram tão grandes e 
perigosos, que ameaçam devorar a todos nós. Lugar nenhum está a salvo, a partir de agora, da 
intrusão do mundo”. 12 
O quarto secreto de oração, reservado para a comunhão íntima com com o Senhor, é o ateliê 
onde a revelação brotará. Quando construímos nossas casas, deixamos um lugar separado para o 
automóvel, para a geladeira, para a televisão e para as visitas. Eu nunca encontrei uma casa 
construída com um lugar separado especialmente para se estar a sós com o Espírito Santo. 
 
Mergulhando em níveis mais profundos da Presença 
Martinho Lutero sempre dizia: “Quanto menos oro, mais difícil fica; quanto mais oro, melhor 
fica”. Ele entendia que os níveis profundos que a oração secreta nos leva nas águas da Presença, 
dão clareza sobre o poder e o agir de Deus. Ele disse: “Ora, se ignoro o agir e o poder de Deus, 
ignoro o próprio Deus; e se eu não conheço a Deus, não posso adorá-Lo, louvá-Lo, render-Lhe 
graças ou servi-Lo. Precisamos, portanto, ter em mente a distinção bem definida entre o poder de 
Deus e o nosso, entre a obra de Deus e a nossa”. Abraham Lincoln, que foi um dos maiores líderes 
da História, disse: “Tenho sido impulsionado a me ajoelhar, muitas vezes, pela convicção 
esmagadora de que não havia mais outro caminho a seguir”. 13 
A oração nos leva a níveis da Presença, onde encontraremos o poder que precisamos para 
seguir no propósito para o qual fomos criados, em Cristo. Até mesmo a oração é um agir de Deus, 
ela deve ser vista como uma imersão na graça de Deus, feita sem qualquer traço de mérito. “Se nos 
voltamos para Deus”, disse Agostinho, “até mesmo isso é um presente de Deus”. Mesmo o ato de 
orar é um alavancamento da parte de Deus em nós, uma expressão do Seu amor, que muitas vezes 
permanece anônimo, escondido por trás da motivação de buscá-Lo, que vem dEle mesmo. Como 
disse Brennan Manning em seu livro O Evangelho Maltrapilho: “Minha consciência mais 
profunda a respeito de mim mesmo é de que sou profundamente amado por Jesus Cristo e não fiz 
nada para consegui-Lo ou merecê-Lo”.14 
 A. W. Tozer diz que “antes de um homem poder buscar a Deus, Deus tem que buscá-lo 
primeiro. Para que o pecador tenha uma ideia correta a respeito de Deus, deve receber antes um 
toque esclarecedor em seu íntimo; que, mesmo que seja imperfeito, não deixa de ser verdadeiro, e é 
o que desperta nele essa fome espiritual que o leva à oração e à busca. Procuramos a Deus porque, e 
somente porque, Ele primeiramente colocou em nós o anseio que nos lança nessa busca”. 15 
“Ninguém pode vir a mim”, disse o Senhor Jesus, “se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44). 
Tozer explica que: “O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso 
depende de O seguirmos de todo o coração. E durante todo o tempo em que O buscamos, já estamos 
em Suas mãos”. 16 Nesse “amparo” divino e no ato humano de “apegar-se” não há contradição. 
Tudo provém de Deus, pois, se-gundo afirma Von Hügel: “Deus é sempre a causa primeira. Na 
prática, entretanto (isto é, quando a operação prévia de Deus se combina com uma reação positiva 
do homem), cabe ao homem a iniciativa de buscar a Deus”. 
 
A Prática diária da Presença 
“Lutero dedicava de duas a três horas diárias à oração; ele dizia que devemos orar com a 
mesma naturalidade com que o sapateiro faz sapatos e o alfaiate faz casacos”,17 afirma Philip 
Yancey em seu livro Oração. Lutero investia tempo em oração a fim de receber do alto o maná 
diário da Palavra de Deus. Kurt G. Blüchel conta em seu livro Biônica, que existe um lagarto 
pequeno, típico do deserto arenoso da Namíbia, que corre todas as manhãs duna acima, gira a 
cabeça em direção ao céu e ao vento, põe o corpo inclinado para cima e deixa o orvalho correr à sua 
boca.18 O quarto secreto é o lugar para onde devemos correr todas as manhãs, e ali nos inclinarmos 
para o céu, e deixarmos que caia o orvalho celeste sobre o nosso coração, preparando-o para que a 
semente brote, para então, frutificar pela pregação. A mensagem que vier do alto prosperará (Is 
55.10-11). Lutero disse: “A oração é a coisa mais importante de minha vida. Se porventura 
negligencio a oração por um simples dia, sinto logo o esmorecimento do fogo da fé”.19 
Martinho Lutero era, de fato, um homem de oração. Ele escreveu: “Penso que minha oração é 
maior que o próprio diabo”. Se não fosse a oração, Lutero não teria sido tão bem-sucedido durante 
tanto tempo. Diziam que ele era: “O homem que conseguia tudo o que queria de Deus”. Quando 
levaram uma menina endemoninhada a Lutero, ele colocou a mão sobre a cabeça dela, orou e ela 
ficou completamente livre. 
 
Prevalecendo pela oração na Presença 
As batalhas travadas no lugar secreto definem a vitória na guerra pública. Ole Hallesby 
escreveu que: “A oração secreta no quarto é um sangrento campo de batalha. Ali são travadas 
violentas e proféticas batalhas”. Karl Barth diz: “Unir as mãos em oração é o começo de um motim 
contra a desordem do mundo”. Quando você entra no lugar secreto, Ele está projetando e definindo 
toda a sua vida. Inicialmente, então, ao chegar, você passa por um processo, você tem que vencer 
alguns obstáculos, você está na dimensão natural e luta com suas angústias, abatimentos e tristezas. 
Muitos, por causa deste embate, começam e não permanecem na Prática da Presença. Ainda mais 
porque o inimigo também entra em cena. João Clímaco disse: “Reconhe-cemos o valor da oração 
devido aos esforços que os espíritos malignos fazem para nos perturbar quando estamos orando”. A 
única coisa que pode lhe ajudar é você se envolver incondicionalmente com o Senhor quando entrar 
na Sua Presença. Leonard Ravenhill conclui: “Se fracassarmos na oração, fracassaremos em todas 
as frentes de batalha”. Você está diante da coisa mais gloriosa, mas também da mais desafiadora 
que existe. Então, você diz para Deus que O ama, que quer mais dEle, que quer se envolver com 
Ele, ora em Espírito; para somente então ser transposto para um lugar em Deus, onde todas as 
vitórias estão garantidas nEle. No castelo de Wartburg, na Alemanha, há uma parede manchada de 
tinta que ilustra bem o que quero dizer. Ela fica no quarto que foi usado pelo grande reformador, 
Martinho Lutero, que, no meio do seu momento de oração e estudo, identificou a presença do 
inimigo. A história conta que ele pegou o tinteiro e o jogou de encontro à parede para acertar o 
diabo. Lutero sentiu a aproximação sinistra do adversário e reagiu da melhor maneira que podia. 
 
Passando a noite em oração 
Martinho Lutero declarou certa vez que: “A oração é o suor da alma”. Certamente, ele fez esta 
afirmação por causa dos grandes combates que travou no lugar secreto. Certa vez na cidade, “(…) 
sabendo que tinha de comparecer perante uma das mais imponentes assembleias de autoridades 
religiosas e civis de todos os tempos, Lutero passou a noite anterior em vigília. Prostrado com o 
rosto em terra, lutou com Deus, chorando e suplicando”. Rick Warren declarou: “Satanás tenta 
limitar sua oração, porque ele sabe, a sua oração vai limitá-lo”. Orlando Boyer conta que: “Um dos 
seus amigos ouviu-o orar assim: ‘Oh, Deus todo-poderoso! A carne é fraca, o diabo é forte! Ah, 
Deus, meu Deus; que perto de mim estejas contra a razão e a sabedoria do mundo! Fá-lo, pois 
somente Tu o podes fazer. Não é a minha causa, mas sim a Tua. Que tenho eu com os grandes da 
terra? É a Tua causa, Senhor, a Tua justa e eterna causa. Salva-me, ó Deus fiel!Somente em Ti 
confio, ó Deus! Meu Deus… Vem, estou pronto a dar, como cordeiro, a minha vida. O mundo não 
conseguirá prender a minha consciência, ainda que esteja cheio de demônios, e se o meu corpo tem 
de ser destruído, a minha alma Te pertence e estará Contigo eternamente(…).”20 
 Naquela noite, durante aquela vigília de oração, Lutero venceu a guerra contra os seus 
inimigos. Por causa daquela noite em oração, no dia seguinte Lutero conseguiu permanecer firme na 
fé, desmascarando os enganos que cegavam a igreja do seu tempo. Hoje, se nós podemos expe-
rimentar a nossa liberdade em Cristo, devemos, em grande parte, ao tempo de oração que Lutero 
dedicou a Deus naquele ano de 1521. 
Uma chave poderosa 
Em seu livro Seu dia pode ser melhor, Chuck D. Pierce comenta sobre as quatro vigílias 
noturnas. Elas demarcam períodos especiais que você pode tirar para buscar mais a Deus. Mt 14.23-
25 declara que Jesus andou sobre as águas na quarta vigília da noite: Despedida a multidão, subiu 
ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do mar, 
açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus 
para eles, andando por cima do mar. As vigílias eram organizadas em 4 turnos de três em três horas: 
a primeira, das 6 às 9; a segunda, das 9 à meia-noite; a terceira, da meia-noite às 3 da madrugada e, 
a quarta vigília, das 3 às 6 da manhã. Era comum fixar os horários de oração de acordo com esses 
períodos. At 3.1 declara que Pedro e João costumavam ir à oração no templo no horário das 3 horas 
da tarde. Atos 10 diz que Pedro teve uma visão de Deus enquanto orava ao meio-dia, e Cornélio 
teve a visitação de anjos às 3 horas da tarde. At 16 registra que houve um terremoto quando Paulo e 
Silas se puseram a orar à meia-noite.21 Ter um horário fixo para orar, tem sido uma chave poderosa 
para mergulhar mais profundamente na Presença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 LUTERO 
 E O DISCIPULADO 
 
 
Filipe Melanchton (1497 a 1560) se destacou dentre os diversos discípulos de Lutero. Ele 
chegou a Wittenberg para ensinar grego em 1518, aos 21 anos, e já conhecia bem as línguas 
clássicas e o hebraico. Eles se conheceram no período em que Melanchton se tornou aluno de 
teologia de Lutero, em 1519. O Dr. DeHaan, o criador do programa de rádio americano, “Radio 
Bible class”, já falecido, disse cena vez: “Ir a Cristo, não nos custa nada; seguir a Cristo, nos custará 
alguma coisa; mas servir a Cristo, nos custar tudo.” Este foi o preço que Lutero ensinou Me-
lanchton pagar. Ele foi companheiro e amigo de Lutero por 30 anos. 
O discipulado promovido por Lutero com Melanchton garantiu a sistematização pedagógica da 
Reforma, e a sua consequente expansão. Sem o discipulado, a próxima geração de discípulos deixa 
de existir. A sobrevivência do Cristianismo está na prática do discipulado. Dietrich Bonhoeffer 
declara que: “O discipulado é comprometimento com Cristo; por Cristo existir, tem que haver 
discipulado”. Ele declara em seu livro Discipulado, que: “A graça barata é inimiga mortal de nossa 
Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa”. “Graça barata é graça sem 
discipulado, graça sem a cruz.” 22 Como discipulador, Lutero foi um Mentor e uma espécie de 
Coatching para seu discípulo. Enquanto Lutero foi a grandeza da voz profética, Melanchton foi o 
teólogo da Reforma. Enquanto Lutero era impetuoso como um vulcão, Melanchton era manso como 
um riacho.23 
Earle E. Cairns comenta que Melanchton esteve presente na Dieta de Espira (1529), quando se 
originou o termo pro-testante, nascido em nome da liberdade de cons-ciência.24 
“Ele também fundou o sistema escolar alemão desde as escolas das vilas até as Universidades. 
Instalou em sua própria casa uma escola experimental onde fez experiências pedagógicas por dez 
anos. Rejeitava a autoridade da Igreja Romana, dos Pais, da lei canônica e dos escolásticos; 
colocava sobre todos estes a Bíblia como autoridade final para os cristãos”.25 Foi responsável pela 
Confissão de Augsburgo. 
 
 
 Cuidando do discípulo 
O epicentro do discipulado de Melangton foi o seu relacionamento com o seu discipulador. 
Jesus fazia discípulos na naturalidade da Sua vida: Dormindo (Mt 8.24); chorando (Lc 19.41; 
comendo (Mt 11.18,19); andando (Mt 4.18); em sua casa (Mr 9.10); em casa de seus discípulos (Mt 
8.14); orando (Lc 9.29). Jesus legou aos discípulos a liderança das gerações que seguiram após a sua 
morte. Lutero discipulou Melangton reunindo-se com ele durante a semana, comendo juntos, 
estudando juntos, trabalhando juntos. “Você pode impressionar pessoas à distância, mas só pode 
causar-lhe algum tipo de impacto bem de perto”, declara Howard Hendricks. 
 
 Hernandes Dias Lopes comenta em seu livro Marcos, o Evangelho dos Milagres, que a 
expressão usada por Jesus ao chamar os primeiros discípulos, “segue-me”, “é o principal termo para 
descrever o chamado para o discipulado no Evangelho de Marcos (2.14; 8.34; 10.21)”. Ele explica 
que “Jesus não os chamou para prioritariamente fazerem um trabalho, mas para um relacionamento. 
Ir a Cristo, seguir a Cristo, estar com Cristo é mais importante do que fazer a obra de Cristo. Jesus 
está mais interessado em quem nós somos do que no que fazemos. Relacionamento precede o 
desempenho. A vida precede o trabalho. A vida com Cristo precede o trabalho para Cristo”. 26 
Dias Lopes cita William Barclay, que comenta esse chamado, declarando que “Jesus não diz 
aos pescadores: “Tenho um sistema teológico que gostaria que vocês investigassem; tenho algumas 
teorias que gostaria que vocês conhecessem; tenho desenvolvido um sistema de ética que gostaria 
de discutir com vocês. Antes lhes disse: Sigam-me”. 27 
Lutero tinha uma poderosa unção de cura. As orações poderosas de cura de Lutero faziam com 
que as pessoas “à beira da morte voltassem à vida”. Houve uma certa ocasião em que Melanchthon 
estava muito doente. Seus olhos estavam fixos, suas faculdades de falar e ouvir desaparecidas. Não 
reconhecia a ninguém e deixara de se alimentar. Quando Lutero viu a sua condição, começou a 
suplicar poderosamente a Deus, tomou seu discípulo pela mão e disse: “Não desa-nime, Melanghton 
, você não vai morrer... Confie no Senhor que pode matar e dar vida”. Enquanto ele falava, 
Melanghton começou a mover-se, respirou novamente e voltou a ter saúde e força. 
 
A Grande conquista 
Hernandes Dias Lopes declara em Panorama da História Cristã, que Lutero decidiu 
enfrentar o abuso da Igreja do seu tempo e, no dia 31 de outubro de 1517, pregou nas portas da 
Catedral de Wittenberg as 95 teses. Estava deflagrado o movimento da Reforma. “Essas teses foram 
um golpe no poder papal e no poder da igreja que se desviara da fé apostólica. As teses combateram 
o pretenso poder da igreja de ser mediadora entre o homem e Deus, vendendo o perdão dos pecados 
e Lutero foi excomungado pelo papa. Em 1521, em Worms, na Dieta Imperial, sob ameaça de 
morte, ele defendeu sua fé diante do imperador, clérigos, nobres, condes e embaixadores. A partir 
daí o Evangelho passou a ser pregado na língua do povo. Nos púlpitos e nos bancos das igrejas 
havia cópias da Bíblia traduzida por Lutero. Cantavam-se por toda a Alemanha hinos evangélicos e 
salmos, muitos dos quais escritos pelo próprio Lutero”. Dentro de 30 anos, numa época que não 
contava com os meios de comunicação de que dispomos: “A igreja cristã na Alemanha tinha sido 
reformada, como ninguém jamais poderia ter sonhado. Os abundantes escritos de Lutero tiveram 
larga aceitação. E assim o movimento se espalhou pela Boêmia, Hungria, Polônia, Inglaterra, 
Escócia, França, Países Baixos, Escandinávia e até mesmo pela Espanha e Itália”. 28 
 
 
 
 3 
O FOGO DO AVIVAMENTO 
 
 
A ideia de tentar domar um Avivamento é o mesmo que tentar colocar uma baleia cachalote, 
que mede cerca de 18metros de comprimento, num aquário de um peixinho beta na sala de visitas; 
é o mesmo que tentar colocar uma águia adulta numa gaiola de sabiá pendurada na varanda; é o 
mesmo que tentar impedir que o Sol nasça no dia seguinte; ou deter o estouro de uma manada de 
elefantes usando feijões como artilharia pesada. Tentar suplantar um avivamento com a força da 
carne é o mesmo que achar que é possível tornar a claridade do fósforo maior que a do Sol. Martyn 
Lloyd-Jones diz que: “Um Avivamento, por definição, é a poderosa ação de Deus, e é um ato 
soberano de Deus, é algo independente. O homem nada pode fazer. Deus, e somente Deus, é Quem 
o faz”.29 Acreditar que performances e cenografias do culto podem descongelar corações humanos, 
é o mesmo que acreditar que podemos derreter as calotas polares com uma vela. John Knox foi 
levantado por Deus para trazer um poderoso Avivamento, que descongelou as formas frias de 
oração e adoração ao Senhor. Knox e-xerceu uma grande influência na reconfiguração na história do 
Cristianismo logo após Lutero, durante a Reforma Protestante ocorrida na Escócia. A sua influência 
afetou centenas de milhares de pessoas, em diversas classes sociais. Lloyd-Jones diz que: “É 
característico de um Avivamento que pessoas de todas as classes sociais sejam afetadas por ele, 
pessoas de todas as idades, pessoas de todos os temperamentos, pessoas de todos os níveis 
intelectuais”. 
 
 O Fogo do avivamento 
 Avivamentos são precedidos, gerados e mantidos pela oração. Avivamento é como o fogo 
que queima a lenha, e a oração é a incendiadora da lenha. O fogo do Avivamento irá limpar os 
refugos da sua mente. Irá consumir todo o resíduo de lixo que ainda houver em seu interior. 
Purificará toda impureza do seu coração. Queimará toda obra do inimigo. Reduzirá às cinzas toda 
atadura que existir em sua alma. Depurará as intenções mais profundas do seu ser. Esse fogo 
acenderá em você uma nova paixão pelo Senhor. Aquecerá através de você aqueles que estão à sua 
volta. E lhe dará poder e refinará o seu caráter para que você se torne ainda mais parecido com 
Jesus, aquEle que batiza com fogo”. Wesley Duewel, em seu livro O Fogo do Reavivamento, 
descreve o Avivamento do seguinte modo: “A Presença e o poder de Deus operam de forma tão 
poderosa e intensa durante o Avivamento, que ele realiza mais em horas ou dias do que em anos de 
ministério fiel onde não há avivamento. Durante o avivamento, as pessoas se movem em direção a 
Cristo, pessoas que não podem ser movidas de qualquer outra forma. Muitas orações que não foram 
respondidas durante anos são gloriosamente respondidas. A atmosfera frequentemente fica cheia do 
poder majestoso de Deus. Os cristãos reconhecem isso como a Presença de Deus. Os pecadores têm 
uma percepção reverente da Presença de Deus e de sua própria pecaminosidade. Deus pode revelar 
a Sua presença de maneiras inesperadas”.30 Avivamento acontece quando você e Deus comparecem 
no mesmo lugar, simplesmente pelo prazer de desfrutarem um da companhia do outro. 
 
 Um Homem de oração 
 Deus usa homens de oração. D. L. Moody declara que: “Aqueles que deixaram a mais 
profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo pe-cado foram homens e mulheres de oração. Você 
descobrirá que a oração é a força poderosa que tem movido não somente a mão de Deus, mas 
também o homem”. John Knox foi um destes homens. A data e o local de nascimento de John Knox 
são incertos, sendo aceita a data de 1513 como a mais provável. É possível que Knox tenha nascido 
no povoado de Haddington, às margens do rio Tyne, distrito de Lothian Oriental, cerca de 30 Km a 
leste de Edimburgo. Ele era um homem que tinha o hábito de orar. John Maxwell declarou: 
“Primeiro você forma o hábito, depois o hábito forma você. E, a seguir, você é transformado. Knox 
foi forjado pela prática da Presença. 
 
O discipulado frutífero 
O fruto do discipulado está em reproduzir na vida do discipulao, o caráter de Cristo que o 
discipulador carrega. Zwínglio, que foi sucedido por Calvino, foi o mentor de George Wishart, e 
John Knox tornou-se um dos seus principais discípulos. Ambos tinham praticamente a mesma 
idade. “O produto do evangelismo deve ser discípulos, e não decisões,” declara James Cress. Robert 
Coleman diz em seu livro Plano Mestre do evangelismo, que “Jesus revelou a estratégia de Deus 
para conquistar o mundo. À medida que o ministério de Jesus Cristo progride nos Evangelhos, cada 
passo se torna mais marcante nesta direção e a sequência, mais fácil de distinguir. As pessoas eram 
a base de seu método de ganhar o mundo para Deus”.31 O discipulado nada mais é que a modelação 
do caráter do discipulador na vida do discípulo. Por isso, o discipulador precisa ser um modelo para 
o discípulo. 
Juan Carlos Ortiz declara que o “discípulo é a pessoa que aprende a viver a vida que seu 
mestre vive”. Duas grandes caratcterísticas de George Wishart tornaram-se parte do caráter de 
Knox: a vida de oração e o zelo pela pregação poderosa. Conta-se que a piedade de Wishart era tão 
visível que o carrasco que estava encarregado de queimá-lo não só relutava em levar acabo tão dura 
tarefa como também se ajoelhou diante de Wishart pedindo-lhe perdão. Durante a sua vida, o 
reformador empreendeu um campanha extraordinária de pregação pelas cidades da costa leste da 
Alemanhã. John Knox o acompanhou, tornando-se mais tarde um dos maiores pregadores da 
Reforma. Wishart foi condenado à fogueira pelo insidioso cardeal Beaton no último dia de fevereiro 
(1546). 
 
 Dias Mergulhados na Presença 
 Knox tornou-se um homem apaixonado pela Presença, por causa da influência de Wishart. O 
discipulador causa influência permanente na vida do discipulo. Knox passava dias a fio em oração, 
muitas vezes sem comer nada. Certo dia passou uma noite inteira em oração, sua mãe foi ao seu 
quarto por volta das 11h, pois achou estranho o fato de ele não ter se levantado até aquela hora. 
Quando ela adentrou o quarto, encontrou John Knox abraçado com a Bíblia, e perguntou-lhe: 
“Filho, o que aconteceu? ” A resposta foi: “Mãe, Deus me deu a Escócia”. Em dois meses aquele 
país viveu um Avivamento sem precedentes na História. 
 De tanto orar de joelhos, ele deixou marcas no chão onde vivia na Escócia. John Welch, 
genro de John Knox, conta que ele: “Com frequência, nas noites frias de inverno, era encontrado 
chorando no chão, lutando com o Senhor a favor do seu povo”. Thomas à Kempis diz em seu li-vro 
Imitação de Cristo: “Em silêncio e quietude aquele que ama ao Senhor tem proveito e aprende as 
coisas ocultas das Escrituras. Ali ele encontra rios de lágrimas... Daquele que se afasta dos seus 
conhecidos e amigos, Deus se aproxima com os seus santos anjos.” 32 
 Chuck Pierce comenta que a igreja primitiva participava de vários turnos de oração, tanto 
durante a noite como durante o dia. Os irmãos da Igreja de Atos não perdiam a oração da “hora 
primeira”, ou seja, das 6 horas da manhã. Eles acreditavam que quando oravam, adoravam e 
buscavam a face de Deus naquele exato horário, o restante do dia seria iluminado pelo Senhor. Esse 
envolvimento com Deus, logo no início do dia, nos leva a uma dimensão espiritual que faz com que 
sejamos abençoados em tudo, obtendo melhores resultados nas atividades pessoais e nas questões 
espirituais. Podemos ter a certeza de que aquele dia será sobrenatural. Davi declarou: “Eu, porém, 
Senhor, tenho clamado a ti, e de madrugada te esperará a minha oração” (Sl 88:13). O Senhor nos 
dá força, coragem, revestimento, revelação, estratégias, sabedoria, proteção, suprimento, 
livramento, etc. Meu Deus! As portas são inteiramente escancaradas pelo poder de Deus. É 
maravilhoso! 
 
Avivamentos 
John Knox aprendeu amar tanto a oração com o seu mentro, como também amar ao seu país, a 
sua terra. Thomas Carlyle o considerava como: “(...) o pai e fundador de um movimento que levou a 
eventos extraordinários, não somente nas Ilhas Britânicas, mas bem mais distante, a eventos que 
influenciaramtodo o curso da História”. Knox foi um grande homem de oração, que passava horas a 
sós com o Senhor. Ele orava: “Oh, Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro! ”. Depois de algum 
silêncio, clamava outra vez: “Oh Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro!”. Outra vez...um profundo 
silêncio. Então, mais uma vez o clamor, com um sentimento mais profundo: “Oh Senhor, dá-me a 
Escócia, ou eu morro!” E Deus deu a Escócia a este homem de oração. Apaixonado pela adoração, 
criticou as “orações modelo” e defen-deu uma oração espontânea, livre, pessoal. Ele foi um homem 
ativo de oração. Suas orações eram tão intensas que quando sua esposa o chamava para as refeições, 
ele dizia: “Como posso comer com meu povo padecendo? Eu tenho que orar”. E ele orava por 3, 4, 
5 horas por dia até que a glória de Deus o visitasse. 
 
Rios em chamas 
“Como os grandes rios nascem de águas profundas que brotam nas montanhas, o rio do 
Avivamento nascerá nos lugares altos, vindo de águas profundas!” Frequentemente, estes rios fluem 
dos olhos de homens apaixonados pela Presença em forma de lágrimas. John Knox era um homem 
de lágrimas. Ao ver Evan Roberts aos prantos no altar, F. B. Meyer disse: “Eu sou pregador há 
trinta anos e meus olhos estiveram sempre secos.” A partir daquele dia, houve uma mudança 
profunda em F. B. Meyer. Frank C. Laubach orou: “Senhor, perdoa-nos por nossos olhos secos”. 
Lemos em Hebreus 5:7: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e 
lágrimas, orações e súplicas”. Charles Finney disse, certa vez que: “Sem muita oração e lágrimas 
não há Avivamento”. 
 
Em Águas profundas da Presença 
Alister McGrath diz que: “No Cristianismo, a espiritualidade significa viver o encontro com 
Jesus! A espiritualidade cristã pode, então, ser compreendida como a maneira pela qual a pessoa 
busca aprofundar a sua experiência com Deus ou ‘praticar a Presença de Deus’.” Em seu livro, John 
Knox, o Fundador do Puritanismo, Lloyd-Jones comenta que: “É tradicional a refe-rência ao 
efeito da sua pregação sobre Maria, a rainha dos escoceses. Ela dizia que tinha mais medo das suas 
orações e da sua pregação do que de muitos regimentos de soldados ingleses.”33 Randolph, homem 
da corte e embaixador, disse o seguinte, a respeito dele e da sua pregação: “A voz de um único 
homem é capaz de, em uma hora, pôr mais vida em nós do que 500 trombetas ressoando 
continuamente em nossos ouvidos”. A voz que há de ser ouvida em público pelos homens será 
aquela voz que tem sido ouvida por Deus, em secreto (Jó 29.2-11). 
 John Knox era um pregador poderoso. “Ele colocava mais vida em seus ouvintes a partir do 
púlpito em uma hora do que seiscentas trombetas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 APAIXONADO 
 PELA PRESENÇA 
 
 
Em tempos de Avivamento há uma atração exercida pelo Céu na terra, redirecionando-a para 
cima. Pense num ímã. Há um raio de magnetismo em torno dele (Êx 3.1-3). Há uma atração (Jo 
12.32). Em tempos de Avivamento, lugares são tocados e atraem pessoas em busca de Deus (Jo 
3.23). Em tempos de avivamento desperta-se um fascínio pela Presença de Deus. Muita coisa muda: 
a ordem de culto, o tipo de louvores, o tempo de duração dos cultos, e, especialmente, o 
comportamento das pessoas em resposta à pregação. É comum ver as pessoas negociarem seus 
maiores tesouros, coisas, pessoas, o tempo, por causa do fascínio do Tesouro maior, que é a 
Presença do Ser amado (At 2.41-47). É por isso, que em dias de Avivamentos, os cultos se 
prolongam por muito tempo, avançando madrugada adentro. “E no primeiro dia da semana, 
ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com 
eles; e prolongou a prática até à meia-noite. E havia muitas luzes no cenáculo onde estavam 
juntos” (At 20.7-8). 
 
A Suprema necessidade 
Precisamos desesperadamente de um Avivamento, porque temos necessidade de uma nova 
safra de obreiros. Temos urgência de homens em chamas que coloquem fogo no púlpito. Wesley 
dizia: “Dê-me cem pregadores que não tenham medo de nada, a não ser do pecado e não anseiem 
por nada mais, a não ser Deus - e não importa se sejam ou não ministros - pois somente isso é 
suficiente para estremecer os portões do inferno e estabelecer o reino de Deus na terra”. Em tempos 
de Avivamento, o ministério da pregação é reativado com poder e com a operação de curas e 
milagres. D. L. Moody, depois de ter tido a experiência do derramamento do Espírito Santo sobre 
ele, disse: “Continuei pregando os mesmos velhos sermões que pregara antes. Todavia,” ele 
acrescentou, “eles eram completamente diferentes.” Os mesmos sermões e, no entanto, não eram 
mais os mesmos sermões. Havia neles uma demonstração do Espírito e de poder. Algo semelhante 
aconteceu com Maria Woodworth-Etter, William Seymour, Evan Roberts, Aimée McPherson, 
Kathryn Kuhlman, os quais experimentaram uma ativação surpreendente em seus ministérios 
através da operação de milagres extraordinários mediante a palavra pregada com poder. 
 
Fogo de santidade 
Em tempos de Avivamento Deus levanta homens santos. John Owen foi usado poderosamente 
por Deus para marcar a sua geração e estabelecer marcos para o Avivamento, que desencadeou um 
movimento extraordinário de paixão pela Presença, inigualável. Ele está entre os escritores mais 
importantes do século XVII. É reconhecido como um poderoso pregador e um homem apaixonado 
pela Presença. 
Nascido em 1616, provavelmente ele foi o maior pastor-teólogo entre os puritanos, na 
Inglaterra. E, como diria J. I. Packer, John Owen foi o maior entre os gigantes puritanos. Os 24 vo-
lumes escritos por Owen (incluindo a sua Teologia Bíblica) ainda são impressos, moldando e 
alimentando os pastores dos nossos dias. John Piper comenta em seu livro Uma Vida voltada para 
Deus, que: “Ele era um homem de incrível atividade”.34 Apesar disso, ele era um apaixonado pela 
Presença. Ele era um mergulhador radical, que não negociava o seu tempo a sós com o Senhor. 
 
A paixão de Owen não era o desempenho público, e sim a santidade pessoal. Ele era 
incendiado pelo fogo da santidade. Ele escreveu: “O desejo do meu coração para com Deus é o 
principal objetivo de minha vida. Que a santidade universal seja promovida em meu próprio 
coração, bem como no coração e no viver de outros”. 
 
Comunhão profunda com a Presença 
John Owen define assim a comunhão com Deus: “Nossa comunhão com Deus consiste na 
comunicação dEle mesmo conosco e em Lhe respondermos com aquilo que Ele requer e aceita, 
fluindo daquela união que em Jesus Cristo temos com Deus” (Works [Obras], 2.8). Um dos seus 
biógrafos descreveu a vida pública de Owen deste modo: “Em meio à confusão da controvérsia 
teológica, às envolventes e desconcertantes atividades de uma posição pública elevada e ao 
desânimo indiferente de uma universidade, ele vivia perto de Deus e, como Jacó, em meio às pedras 
do deserto, mantinha comunhão secreta com o Eterno e Invisível”. Owen era um homem de oração. 
A.W. Tozer dizia: “Para fazer frente a esta ge-ração ávida pelo pecado, só uma igreja ávida pela 
oração. ” Esta era uma das grandes proclamações de John Owen. Ele dizia: “A oração é, portanto, o 
modo santo de exercitar todas as graças. Mas nós podemos chamar a oração de graça da oração, 
porque ela própria é também estimulada pelo Espírito. Dizemos graça de oração porque é um 
trabalho da graça do Espírito no coração. Assim é o Espírito que nos dá a habilidade para a oração, 
de maneira que ela seja um meio para exercitar todas as graças deste modo especial. Se o Espírito 
prometido é de súplicas, isto significa que Ele fará com que aqueles em cujos corações habita, 
abundem mais e mais em oração”. Owen dizia que: “Se não mantivermos um espírito constante de 
oração, seremos perturbados por uma avalanche constante de tentações”. 
 
O hábito mais poderoso da Terra 
Marcar um horário para estar com o Senhor, todos os dias, é essencialpara criar o hábito mais 
poderoso que existe na face da Terra. Esse hábito demarcará um novo compasso em seu 
relacionamento com Deus. Dará um novo ritmo à sua vida. Criará uma nova estrutura em seu 
interior, que o manterá firme diante das pressões internas e externas (Ef 6.10). Protegerá a sua alma 
das investidas do inimigo. A prática diária da Presença irá arar o seu coração, preparando-o para as 
sementes das revelações das Escrituras Sagradas. Inundará de luz os seus olhos com a Luz da face 
do Altíssimo, para descobrir as maravilhas escondidas na Palavra de Deus. Acenderá a lâmpada do 
seu coração (Sl 18). Quebrará o poder dos hábitos pecaminosos que o prendem há anos. Mudará o 
seu caráter. Ampliará as suas perspectivas. Son-dará o subssolo do seu ser e curará lembranças e 
traumas que se encontram lá, sedimentados há anos, inacessíveis à sua percepção. Você terá uma 
restauração detalhada das suas emoções. Você assemelhar-se-á a uma obra de arte nas mãos do 
Grande Restaurador. Você voltará à origem para a qual foi criado: estar na Presença de Deus e 
desfrutar da Sua maravilhosa companhia. G. K. Chesterton declarou: “Santo é aquele que super-
valoriza o que o mundo negligencia”. 
 
Passando um longo tempo na Presença 
John Owen dizia que: “Aquele que está mais presente no púlpito diante do povo do que em seu 
quarto de oração, em favor dele, não passa de mau sentinela”. Ele investia tempo descone-ctado de 
suas inúmeras tarefas públicas para estar a sós com o Senhor. “Um pregador que não ora não pode 
ser chamado de pregador”, disse E. M. Bounds. John Owen era um homem fervoroso na sua busca 
pelo Senhor. Thomas Brooks declara que “orações frias sempre congelar antes de chegar ao céu”. É 
preciso ter paixão pela Presença. Pois, como declara Matthew Henry: “Sempre que Deus tenciona 
exercer misericórdia para com o Seu povo, a primeira coisa que Ele faz é levá-lo a orar.” A chave é 
o lugar secreto. Owen se retirava para estar com o Senhor diariamente, nas primeiras horas do dia. 
 Philip Yancey diz em seu livro Oração, que aprendeu em Wasting Time with God (Passando 
Tempo com Deus), que: “O tempo passado com Deus não é perdido, mesmo quando assim parece. 
Ficar na companhia de alguém que se ama nunca é uma perda de tempo, especialmente se aquEle 
em Cuja companhia eu ficar for o próprio Deus”.35 Yancey comenta que Marta queixou-se de que 
Maria perdia tempo aos pés de Jesus, enquanto o trabalho se acumulava. Judas questionou por que 
essa mesma Maria desperdiçou um perfume caro, derramando-o sobre Jesus. Yancey conclui que: 
“Qualquer tempo passado em oração parece perdido aos olhos de quem tem outras prioridades que 
não sejam um relacionamento com Deus. Para alguém que ama a Deus, todavia, não há nenhum ato 
mais produtivo nem tão necessário”. O tempo na Presença é uma terra fértil. Ele trará uma grande 
colheita nos empreendimentos da vida diária em prazer, satisfação e alegria em Deus. George 
Müller, o grande guerreiro de oração, disse: “Percebi, mais claramente do que nunca, que a mais 
importante e primeira atividade que deveria observar a cada dia era alegrar a minha alma no 
Senhor”. Desta forma, seremos capazes de sofrer a perda de todas as coisas, nos sacrifícios de amor, 
e “considerando motivo de grande alegria”. 
Desconectar-se 
Henri Nouwen declarou que: “Desconectar-se e dizer não para os poderes do mundo com seu 
ativismo, requer uma enorme quantidade de energia. A única esperança que temos é encontrar algo 
tão obviamente real e atrativo ao qual eu possa dedicar todas as minhas energias e dizer sim. Desta 
forma, não tenho tempo para dar atenção às minhas distrações. Uma das coisas para as quais eu 
posso dizer sim, é quando entro em contato com o fato de que sou amado”. O ponto está no quanto 
você é apegado ao Senhor, a ponto de desligar-se de tudo o mais. “Uma vez que percebo que, 
mesmo estando totalmente quebrantado, ainda assim sou amado”, diz Nouwen, “torno-me livre da 
compulsão de fazer coisas para obter sucesso”. Para desconectar-se é preciso então estar ligado ao 
Senhor com a força da paixão. A paixão pela Presença quebra a conexão terrena e lhe desconecta do 
mundo. Se você não focalizar o coração no fato de estar com o Senhor, amando-O com 
exclusividade, não conseguirá atingir as águas profundas. As urgências do dia a dia agem como um 
imã que nos puxam para as atividades terrenas, que desfocam o sentido do Céu. Elas tentam nos 
absorver por completo. Se você não se desconectar, o tempo na Presença parecerá pesado, lento. 
Soará como um deslocamento. A desconexão o levará a viver momentos de in- descritível 
alegria e profunda realização interior. 
Citação bibliográfica 
 
1. LLOYD-JONES, Martyn. Avivamento. 
2. Idem 
3. TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. 
4. CHO, David Yonggi. Oração, a chave do avivamento. 
5. DUEWELL, Wesley L. Em Chamas para Deus. 
6. DREHER, M. N. De Luder a Lutero, uma biografia. 
7. BOUNDS, E. M. 
8. TOZER, A. W. O melhor do Tozer. 
9. MARSHALL, Katherine. Aventuras na Oração. 
10. MURRAY, Andrew. Sê Perfeito. 
11. Op. Cit., Tozer. 
12. Idem. 
13. Op. Cit. Martin N. Dreher. 
14. MANNING, Brennan. O Evangelho Maltrapilho. 
15. Op. Cit., Tozer. 
16. Idem. 
17. YANCEY, Philip. Oração. 
18. BÜCHEL, Kurt G. Biônica. 
19. DUEWELL, Op.Cit. 
20. BOYER, O. Os heróis da fé. 
21. PIERCE, Chuck D. Seu dia pode ser melhor. 
22. BONHOEFFER, D. Discipulado. 
23. Obras, em Corpus Reformatorum, vols. 1-28. 
24.CAIRNS, E. E. O Cristianismo através dos séculos. 
25.Idem 
26. LOPES, H. Dias. Marcos, o Evangelho dos milagres. 
27. BARCLAY, William, Marcos, 1974: p. 39. 
28. LOPES, H. Dias. Panorama da História Cristã. 
29. Op. Cit,. LLOYD-JONES, Martyn. 
30. Op. Cit. 
31. COLEMAN, Robert. Plano Mestre do evangelismo. 
32. KEMPIS, Thomas. Imitação de Cristo. 
33. LLOYD-JONES, Martyn. John Knox, o Fundador 
 do Puritanismo. 
34. PIPER, John. Uma Vida voltada para Deus. 
35. YANCEY, Philip. Oração. 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
A presente bibliografia foi utilizada na coleção Avivamento, que inclui este volume. 
 
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