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1-10 Trabalho Estrutura de mercados _ Passei Direto
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Impresso por Yuran Arsenio, CPF 237.495.428-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/05/2022 10:08:20 1 CURSO DIREITO DISCIPLINA: ECONOMIA GERAL Prof. GIL TEIXEIRA FILHO ESTRUTURAS DE MERCADOS 1. ASPECTOS GERAIS Inicialmente, antes de discutirmos o que sejam estruturas de mercados, vamos conhecer o que seja mercado: conforme destaca Mendes (2004) “o mercado é um “arranjo” que aproxima compradores e vendedores, em que há trocas de bens e serviços por dinheiro”. Assim, podemos entender que o mercado é o em que vendedores e “locus” compradores se interagem para que possam satisfazer suas as necessidades de consumo (compradores ou consumidores) e do outro lado os vendedores procuram atender às demandas dos consumidores, mas logicamente procurando desenvolver suas atividades profissionais com objetivos econômicos. Entretanto, é importante destacar que esse não é necessariamente um local físico, em “locus” que esses agentes econômicos se encontram, uma vez que o grande desenvolvimento das tecnologias de informações e a globalização da economia, proporcionaram um grande avanço nas transações econômicas. Por estrutura de mercado, vamos adotar uma das definições destacadas por Possas (1990). Para esse autor, é uma definição que se encontra ainda hoje nos livros-texto de economia e sendo largamente utilizada na teoria econômica: “refere-se às características mais aparentes dos mercados, que os definem pelo Impresso por Yuran Arsenio, CPF 237.495.428-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/05/2022 10:08:20 2 número de empresas concorrentes do monopólio, passando pelo oligopólio, até – a concorrência – e pela existência de produtos homogêneos ou diferenciados”. Nesse sentido, é importante acrescentar que as estruturas de mercados envolvem modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão e são organizados. Na concepção de Mendes (2004), as estruturas de mercado levam em consideração as características que irão influenciar no tipo de concorrência e na formação dos preços, que são as seguintes: grau de concentração de vendedores e compradores, ou seja, o número e o tamanho de cada um deles no mercado; grau de diferenciação do produto refere-se à característica que evidencia – o grau que um produto vendido no mercado é considerado diferente ou não-homogêneo pelos compradores. Essa característica tem como objetivo tornar a curva de demanda mais inelástica, o que irá reduzir o número de bens substitutos para esse produto; grau de dificuldade ou barreiras à entrada de novas firmas no mercado. Essa característica está relacionada com as condições de entrada que são definidas como aquelas situações de mercado que afetam a oferta potencial de empresas rivais que desejam entrar na indústria. As características acima destacadas, bem como outras, serão contextualizadas de forma mais profunda, no decorrer do estudo de cada estrutura de mercado que, por sua vez, são classificadas, na visão de Mendes (2004), conforme o número de firmas e a diferenciação do produto, em: competitivos concorrência perfeita e concorrência monopolística (também – chamada de concorrência imperfeita); pouco competitivos oligopólios; – sem competição - monopólios Impresso por Yuran Arsenio, CPF 237.495.428-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/05/2022 10:08:20 3 Assim, as estruturas de mercados, podem ser visualizadas por meio de um continuum, sendo que a concorrência perfeita encontra-se em um extremo, por ser uma estrutura considerada extremamente competitiva, até o outro extremo, constituído pelo monopólio onde, teoricamente, não existe competição: Concorrência Concorrência Oligopólio Monopólio perfeita monopolística 2. ESTRUTURAS CLÁSSICAS BÁSICAS Na estrutura de mercado clássica, podemos distinguir dois casos extremos: o monopólio, onde uma empresa/firma é a única provedora do produto. O outro caso, a , onde a dimensão de cada empresa é insignificante concorrência perfeita em relação às demais empresas. 2.1 CONCORRÊNCIA PERFEITA A concorrência perfeita tem uma concepção mais teórica, uma vez que os mercados em que há um nível grande de competitividade, ou seja, são altamente concorrenciais, são apenas aproximações desse modelo, uma vez que em condições normais, sempre poderá existir um grau de imperfeição que distorcerá o seu funcionamento. Entretanto, é importante o conhecer a sua abordagem teórica, que seria uma estrutura ideal, como também suas hipóteses, que condicionam o comportamento dos agentes econômicos em diferentes mercados. Impresso por Yuran Arsenio, CPF 237.495.428-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/05/2022 10:08:20 4 2.1.2 Hipóteses do modelo: a) Homogeneidade do produto: um requisito da concorrência perfeita é que todos os vendedores de um dado produto vendam unidades homogêneas do mesmo, e os compradores também consideram o produto homogêneo, ou seja, os produtos são substitutos perfeitos entre si; b) Insignificância de cada comprador ou vendedor diante do mercado: cada comprador e/ou vendedor precisa ser pequeno o suficiente para não ser capaz de influenciar, sozinho, o preço de mercado; c) Ausência de restrições artificiais: não devem existir restrições artificiais à procura, à oferta ou aos preços. Em outros termos, é preciso que os preços sejam livres para oscilar de acordo com as exigências de mercado; d) Mobilidade: é preciso que haja mobilidade de bens, serviços e recursos. Novas firmas devem poder entrar sem dificuldade nesse mercado, assim como não devem existir impedimento à saída. e) Pleno conhecimento (atributo da palavra ‘perfeita’): a concorrência perfeita incorpora o pleno conhecimento do sistema econômico e de todas as suas inter-relações por parte dos agentes partícipes desse mercado. 2.1.3 Determinação do preço e da quantidade de equilíbrio A formação do preço de mercado é um resultado direto das condições de oferta e demanda. A primeira condição está relacionada, de um lado, com as condições técnicas e os custos de produção de um bem ou serviço, e de outro, com a receita, que depende das condições de demanda (necessidades e desejos dos consumidores, renda, gosto e preferência, apelo mercadológico, além do preço do bem, preço do bem substituto ou preço do bem complementar). Representando, em um gráfico, as curvas de oferta e demanda de um determinado bem, é possível visualizar o preço e a quantidade de equilíbrio desse bem, nesse mercado. Uma vez definido o preço de equilíbrio, uma situação onde o preço vigore acima do valor de mercado gera excesso de oferta, enquanto que se o preço encontra-se abaixo do valor de equilíbrio, haverá escassez, ou excesso de demanda. Graficamente, tem-se a seguinte representação: Impresso por Yuran Arsenio, CPF 237.495.428-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/05/2022 10:08:20 5 Determinação do preço e da quantidade de equilíbrio de mercado Preço Excedente Equilíbrio Escassez Quantidade (milhões) X2 X1 X X1’ X2’ Entretanto, essa situação se refere a uma , ou seja o preço situação do