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Profa. Dra. Lourdes Brasil
Profa. MSc. Camila Hamdan
Prontuário Eletrônico do Paciente 
Informática em Saúde 
id117308281 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
Sumário
Introdução Geral
Conceitos
Vantagens e Desvantagens
Padronização
Aplicações
Introdução Geral
• Se há uma constante na indústria de saúde, 
é a mudança. 
• O modelo de tecnologia para os cuidados 
da saúde está em constante progresso, à 
medida que os pesquisadores se deparam 
com novos desafios. 
• Ao mesmo tempo, as indústrias de produtos 
de saúde procuram meios de reduzir custos 
e de introduzir novos avanços.
Introdução Geral
• Depois de décadas atrás das outras indústrias, as 
indústrias de saúde estão se voltando para a 
tecnologia da informação para reduzir gastos e 
implementar produtos inovadores e mais eficientes. 
• Em particular, desde 2002 em diante, mundialmente 
viram um aumento das implementações de 
Prontuários Eletrônicos baseados na troca de 
informação e documentação de imagens. 
• Não é surpresa a melhoria de eficiência para aqueles 
que utilizam essa tecnologia.
Introdução Geral
• Depois de décadas atrás das outras indústrias, as 
indústrias de saúde estão se voltando para a 
tecnologia da informação para reduzir gastos e 
implementar produtos inovadores e mais eficientes. 
• Em particular, desde 2002 em diante, mundialmente 
viram um aumento das implementações de 
Prontuários Eletrônicos baseados na troca de 
informação e documentação de imagens. 
• Não é surpresa a melhoria de eficiência para aqueles 
que utilizam essa tecnologia.
Introdução Geral
• Alguns consultores de mercado afirmam que 
mais de 60% das Instituições de Saúde já tem 
implementado ou pretendem implementar essa 
tecnologia.
• Essa aceitação de mercado se dá, 
principalmente, pela possibilidade de acesso 
simultâneo, rápido e seguro de todo o histórico 
do paciente, incluindo informação multimídia.
Introdução Geral
• A utilização de recursos computacionais pode 
auxiliar a prática médica, tanto em diagnósticos 
como na análise dos procedimentos. 
• Previsões de resultados, bem como acesso a 
informações dispersas, podem dar origem a 
serviços de melhor qualidade e menor custo.
Conceitos
• Um Prontuário Médico pode ser 
entendido como [1]:
 Um conjunto de documentos padronizados, ordenados e concisos, 
destinados ao registro dos cuidados médicos e paramédicos 
prestados ao paciente pelo hospital;
 Um conjunto de informações coletadas pelos médicos e outros 
profissionais de saúde que cuidam do paciente;
 Um registro de saúde do indivíduo, contendo toda a informação 
referente à sua saúde, desde o nascimento até a morte;
 Um acompanhamento do bem-estar do indivíduo: assistência, 
fatores de risco, exercício e perfil psicológico.
Conceitos
• Van Ginneken e Moorman [2] destacam 
as finalidades de um prontuário:
 Suporte à assistência ao paciente: como fonte para avaliação e 
tomada de decisão e como fonte de informação a ser 
compartilhada entre os profissionais de saúde;
 Um documento legal dos dados médicos;
 Suporte à pesquisa: pesquisa clinica, estudos epidemiológicos, 
avaliação da qualidade do atendimento e ensaios clínicos;
 Apoio ao ensino para os profissionais da saúde;
 Gerenciamento e serviços: faturamento, autorização de 
procedimentos, administração, custos, etc.
Conceitos
• Prontuário em papel
 O prontuário em papel vem sendo usado há milhares de anos, já 
desde os tempos de Hipócrates, passando por diversas 
transformações ao longo do tempo, principalmente no último 
século quando se tornou mais sistematizado.
 O prontuário em papel apresenta diversas limitações, tanto 
práticas como lógicas, sendo ineficiente para o armazenamento e 
organização de grande número de dados de tipos diferentes, 
apresentando diversas desvantagens em relação ao prontuário 
eletrônico [2] [3].
Conceitos
• Prontuário em papel
 Limitações: o prontuário pode estar presente em um único lugar 
ao mesmo tempo, ilegibilidade, ambigüidade, perda freqüente da 
informação, multiplicidade de pastas, dificuldade de pesquisa 
coletiva, falta de padronização, dificuldade de acesso e fragilidade 
do papel.
 Em contrapartida, um prontuário em papel bem estruturado 
apresenta algumas vantagens, ainda que contestáveis, em 
relação ao eletrônico [2]:
 facilidade para serem transportados, maior liberdade na forma de 
escrever,
 facilidade no manuseio, não requer treinamento especial e nunca fica 
"fora do ar“ (como os computadores).
Conceitos
• Prontuário Eletrônico
 Os antigos registros médicos ou prontuários 
baseados em papel, passaram a ser informatizados, 
com o advento da informática médica, criando-se o 
conceito de Prontuário Eletrônico do Paciente 
(PEP), que além de registrar as informações em 
meio eletrônico, introduziu também novos conceitos, 
permitindo que novos recursos fossem introduzidos 
e oferecidos aos profissionais de saúde no 
momento do registro dessas informações.
Conceitos
• Um Prontuário Eletrônico do Paciente é [4]:
 Institute of Medicine: "o registro computadorizado de paciente é 
um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente 
projetado para dar apoio aos usuários através da disponibilidade 
de dados completos e corretos, lembretes e alertas aos médicos, 
sistemas de apoio à decisão, links para bases de conhecimento 
médico, e outros auxílios".
 Computer-based Patient Record Institute: "Um registro 
computadorizado de paciente é uma informação mantida 
eletronicamente sobre o status e cuidados de saúde de um 
indivíduo durante toda a sua vida".
Conceitos
• Um Prontuário Eletrônico do Paciente é [4]:
 Murphy, Hanken e Waters, 1999: "Um registro eletrônico de 
saúde é qualquer informação relacionada com o passado, 
presente ou futuro da saúde física e mental, ou condição de um 
indivíduo, que reside num sistema eletrônico usado para capturar, 
transmitir, receber, armazenar, disponibilizar, ligar e manipular 
dados multimídia com o propósito primário de um serviço de 
saúde".
Vantagens
• Eis uma lista de vantagens de um Prontuário Eletrônico 
(Adaptado de Sittig [5]):
 Acesso remoto e simultâneo: Vários profissionais podem 
acessar um mesmo prontuário simultaneamente e de forma 
remota. Com a possibilidade de transmissão segura através da 
Web, os médicos podem rever e editar os prontuários de seus 
pacientes a partir de qualquer lugar do mundo.
 Legibilidade: Registros feitos à mão são notoriamente difíceis 
de ler. Os dados na tela, ou mesmo impressos, são muito mais 
legíveis do que os manuscritos. 
Vantagens
• Eis uma lista de vantagens de um Prontuário Eletrônico 
(Adaptado de Sittig [5]):
 Segurança dos dados: Freqüentemente, alguns usuários 
preocupam-se com a possível perda de dados devido ao mau 
funcionamento de alguns sistemas. Entretanto, em um sistema 
bem projetado, com esquemas seguros de backup e planos 
contra desastres, o PEP é muito mais confiável e menos passível 
de perda de dados co que os prontuário convencionais em papel.
 Confidencialidade dos dados do paciente: O acesso ao 
prontuário pode ser restrito e monitorado automaticamente, com 
cada usuário tendo um nível de acesso específico. Além disso, 
registros de auditoria podem ser utilizados para a detecção de 
acessos não-autorizados.
Vantagens
• Eis uma lista de vantagens de um Prontuário Eletrônico 
(Adaptado de Sittig [5]):
 Flexibilidade do layout dos dados: Os usuários podem usufruir 
formas diferentes para a visualização dos dados, vê-los em 
ordens diferentes, localmente ou via internet.
 Captura automática de Dados: Dados fisiológicos podem ser 
tutorados automaticamente de monitores de beira-de-leito, 
analisadores de laboratório e equipamentos de imagens 
localizados em qualquer parte do hospital, evitando-se erros de 
digitação, por exemplo.
Vantagens
• Eis uma lista de vantagens de um Prontuário Eletrônico 
(Adaptadode Sittig [5]):
 Processamento contínuo dos dados: os dados são estruturados e 
codificados de forma não-ambígua. Os softwares podem 
continuamente checar e filtrar os dados em busca de erros, 
sumarizar e interpretar, bem como emitir alertas e lembretes para 
os médicos.
 Assistência à pesquisa: os sistemas podem pesquisar em texto 
livre, palavras-chave bem como armazenados de forma 
estruturada, encontrar dados específicos para determinar se um 
item em particular foi registrado ou não; permitindo pesquisas 
coletivas e facilitando o levantamento estatístico.
Vantagens
• Eis uma lista de vantagens de um Prontuário Eletrônico 
(Adaptado de Sittig [5]):
 Diversas modalidades de saída de dados: Os dados podem ser 
apresentados para os usuários de diversas formas, voz, impresso, ou 
pro email. Além disso, instruções podem ser enviadas para 
equipamentos como bombas de infusão.
 Construção de diversos tipos de relatórios: os dados podem ser 
impressos usando-se uma variedade de fontes, cores e tamanhos, 
ajudando a chamar a atenção dos médicos para os dados mais 
importantes. Além disso, imagens podem ser impressas em conjunto 
com os dados, criando-se figuras mais completas, que ilustram e 
ajudam a diagnosticar a doença do paciente.
 Atualização contínua dos dados: Se o prontuário é integrado, então 
todos os dados estão disponíveis para todos os médicos da instituição.
Desvantagens
• Há autores (McDonald e Barnett [6]) que também elencam 
uma série de desvantagens:
 Necessidade de grandes investimentos em hardware, software e 
treinamento;
 Os usuários podem não se acostumar com o uso dos procedimentos 
informatizados;
 Demora em se ver os reais resultados da implantação do PEP;
 Sujeito à falhas, tanto em hardware como em software, que podem 
deixar o sistema inoperante por horas ou dias, tornando as 
informações indisponíveis;
 Dificuldade para a completa coleta dos fatos.
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
A capacidade explicativa deve 
ser explorada ao extremo, 
justamente para permitir que o 
médico se sinta seguro com a 
operação do sistema.
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
Por ex., ao encerrar o registro do 
atendimento, o computador deveria 
resumir para o médico tudo o que foi 
modificado (novos diagnósticos, 
solicitações de exames, prescrições) 
para que este confirme a sua 
intenção. Poderia também incluir que, 
na próxima consulta, ele será 
lembrado sobre alguma situação em 
especial.
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
O sistema tem de ser capaz de, 
no início, dar o maior número de 
explicações, mas, na medida em 
que note maior proficiência e 
confiança por parte do médico na 
interação, reduzir o "grau de 
intervenção" a um nível aceitável. 
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
A capacidade de se "adaptar" ao 
modo de agir de cada profissional 
de saúde em particular é outro 
campo extremamente vasto com 
a possibilidade de aplicação de 
novas técnicas como é o caso 
das redes neurais artificiais. 
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
A possibilidade de permitir que o 
profissional de saúde compare o 
resultado do tratamento de seus 
pacientes com o resultado de 
casos semelhantes manejados 
por outros colegas dentro do 
hospital ou mesmo da literatura. 
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
A ligação com outros bancos de 
dados é de extrema utilidade, 
pois o profissional de saúde não 
teria outra forma de acessar 
rapidamente o "conhecimento" 
existente na literatura que não 
através da interação direta via 
computador. 
PEP – Utilização dos Dados
• Capacidade explicativa –
A utilização de recursos gráficos 
mostrando as tendências ou padrões 
apresentados neste tipo de 
comparação, como também para 
comparação de qualquer outro 
parâmetro evolutivo do paciente, é 
mais um detalhe que pesa 
favoravelmente no sentido de uma 
maior interação do médico para com 
o computador. 
PEP – Utilização dos Dados
• Aspectos técnicos:
 a manipulação de informações não 
estruturadas, sem imposição de 
limites quanto a tipo ou 
comprimento de campos;
 flexibilidade total na definição do 
banco de dados, suportando 
redefinições, exceções, valores 
nulos, campos condicionais;
PEP – Utilização dos Dados
• Aspectos técnicos:
 armazenamento permanente da 
informação (sem eliminação), com o 
rastreamento dos dados válidos na 
atualidade, bem como a possibilidade de 
recuperar as informações passadas;
 tratamento de abreviaturas e sinônimos 
com o devido mapeamento para os 
termos da instituição por ocasião da 
entrada de dados (adaptação do sistema 
a cada profissional de saúde).
Informática em Saúde
Sistemas de 
Codificação e 
Padronização
Introdução
• O profissional de saúde deve ser o 
usuário direto dos sistemas de 
prontuários eletrônicos:
– a melhoria da qualidade de atendimento 
passa pela informatização da atividade 
clínica que é baseada em informação;
– os profissionais de saúde são os reais 
provedores da informação necessária.
Introdução
• Para que este objetivo possa ser 
alcançado, é necessário resolver uma 
série de problemas:
– dificuldades de interação do profissional de 
saúde com o computador;
– padronização da terminologia médica a ser 
utilizada;
Introdução
• A padronização é necessária para que 
possa haver a comunicação, 
compreensão e recuperação da 
informação representada e transmitida. 
Um exemplo prático a nível mundial é a 
utilização da língua inglesa como padrão 
para comunicação. 
Introdução
• O maior problema que enfrentamos 
quando tentamos padronizar a forma e o 
conteúdo da informação médica, é que 
nos utilizamos de linguagem natural para 
nos comunicarmos.
Introdução
• Quando um médico descreve uma 
determinada patologia outro profissional 
pode relatar a mesma utilizando-se de 
outro vocabulário, isso representa uma 
dificuldade para o registro clínico 
informatizado. Há, então, a necessidade 
da padronização da terminologia médica. 
Introdução
• No Brasil, já existe um número 
considerável de hospitais que possuem 
algum nível de informatização de suas 
rotinas, onde existe a necessidade de 
interconectar módulos clínicos 
departamentais (laboratório, radiologia, 
etc.) ou de gestão administrativa e 
financeira, adquiridos isoladamente. 
Introdução
• Isto leva a necessidade de estabelecer 
padrões para a intercomunicação entre 
os diferentes softwares e equipamentos 
computadorizados já existentes. 
Introdução
• Esta padronização envolve três 
diferentes níveis: 
– a conexão a nível físico, envolvendo o tipo 
de conector, sinais a serem transmitidos, 
voltagens destes sinais, etc...; 
– o protocolo de transmissão de dados, 
envolvendo que espécie de informações são 
necessárias para a transmissão 
propriamente dita; 
Introdução
• Esta padronização envolve três 
diferentes níveis: 
– o formato dos dados, envolvendo a maneira 
como eles são codificados (números, 
caracteres), terminologia a ser empregada, 
unidades de medida, etc... 
Vantagens da Codificação
• Redução dos dados (eliminação das 
informações desnecessárias)
• Terminologia padronizada
• Suporte às avaliações estatísticas e 
realizações de pesquisas
• Suporte as atividades de gerenciamento e 
planejamento
• Possibilita o desenvolvimento de sistemas 
de suporte à decisão
Vantagens da Codificação
• Informações com qualidade
– uniformização e estruturação dos dados;
– interoperabilidade dos dados
Codificação - Problemas 
• Quando se pretende manipular registros 
clínicos, mesmo que para fins 
exclusivamente de pesquisa científica, 
são vários os problemas encontrados 
quanto à sua codificação.
Codificação - Problemas 
• Qualquer que seja a codificação, ela só é 
totalmente útil se for empregada para a 
finalidade com que foi criada. 
• Encontram-se vários problemas de ambigüidade 
ou mesmo falta de definição quando se deseja 
utilizar uma determinada classificaçãocom fins 
diversos ao que ela se destina originalmente.
Codificação - Problemas 
• a subjetividade e a falta de regras claras 
sobre como realizar uma classificação, a 
falta de treinamento específico, etc., 
levam a uma alta taxa de erros de 
codificação.
Codificação - Problemas 
• Uma forma de diminuir a subjetividade é 
trabalhar apenas com certos dados 
clínicos básicos, o que é conhecido como 
o conjunto mínimo de dados (minimum 
data set). 
Codificação - Problemas 
• Este precisa ser estabelecido levando em 
conta as necessidades dos profissionais 
de saúde, do paciente e da instituição. 
Tal definição só pode ser atingida após 
uma extensa fase de planejamento. 
Padrões
• Representam conceitos médicos num 
banco de dados para fins de busca 
especializada. São uma coleção de 
especificações certificadas por uma 
organização (ISO, ASTM - American 
Society for Testing Materials, OMS)
Padrões
• Exemplos de tipos de padrões:
– Padrões para representação da informação 
médica ( CID, AMB, CFF, SNOMED, ATC, 
etc.);
– Padrões de intercâmbio de informação (HL7, 
CORBAMED ) – de fundamental 
importância para o sucesso da integração 
dos sistemas de informação em saúde.
Padronização das Informações
• Os padrões de intercâmbio de 
informações especializadas (por 
exemplo, entre laboratórios) são de 
grande ajuda quanto a codificação dos 
diversos tipos de exames e como seus 
resultados são comunicados. 
Padronização das Informações
• Entretanto, eles são fundamentais 
quando se pretende informatizar coisas 
mais complexas, tais como a história 
clínica, exame físico, prescrição, 
evolução, prognóstico, etc... 
Padronização das Informações
• As primeiras iniciativas neste sentido já 
são bastante antigas e correspondem 
aos métodos de classificação e 
codificação de informações médicas, tais 
como a Classificação Internacional de 
Doenças (CID), Standard Nomenclature 
of Medicine (SNOMED), etc... 
Padronização das Informações
• Vários são os trabalhos neste campo, 
tendo sido inclusive criado um grupo 
especial na International Medical 
Informatics Association (IMIA) para tratar 
do assunto. 
Padronização das Intercomunicação
• Um dos maiores esforços de 
desenvolvimento de padrões de 
intercâmbio de informações é o 
chamado Health Level Seven (HL7), cujo 
nome se refere ao nível 7 do padrão 
ISO/OSI para redes de computadores, 
ou seja, o nível de aplicação, definido 
pelo usuário, deste conhecido padrão 
internacional de intercomunicação. 
Padronização da Intercomunicação
• Desenvolvido por um grupo de hospitais, 
consultores e vendedores de sistemas, 
ele tem por objetivo definir padrões para 
a solicitação de exames, geração dos 
resultados, censo hospitalar e 
faturamento. 
Resumo de Padronização
• HL7
• ASTM
• CEN 
• IEEE
• WHO
• DICON
• CORBA
• XML
• DATASUS
• ABRANGE
• SBIS
• Ver material do 
SEBRAE/Carolina, 
Levantamento de Dados para 
a Construção de um 
Prontuário Eletrônico do 
Paciente, UCB, 2004.
• Trabalho Final_.pdf
Aplicações
Informática em Saúde
Prontuário Eletrônico do Paciente
Projeto: CMV – Consultório Médico Virtual
• Ver material
– Apresentação EPR Hanói.ppt.
Informática em Saúde
Prontuário Eletrônico
Informática em Saúde
Prontuário Eletrônico
• Ver material
– ProjetoFinal_Volume_I_r3.pdf
– ProjetoFinal_Volume_II_r3.pdf
Usuários do Sistema
• Médico: São os médicos das especializações de 
cardiologia e pneumologia cadastrados na Clínica. 
Serão os responsáveis pela gestão das informações 
dos prontuários dos pacientes. Não possui restrição no 
acesso, além de responder a questionamentos 
relacionados aos pacientes. O médico desempenhará 
as seguintes atividades:
– Diagnosticar a doença através do exame: cardiológico ou 
pneumológico;
– Solicitar exames médicos;
– Emitir documentos médicos, como: receitas, atestados, laudos, 
etc;
– Encaminhar paciente à fisioterapia.
Usuários do Sistema
• Secretária: é a responsável por cadastrar as 
informações de identificação do paciente e possui 
acesso restrito a determinados módulos do sistema. 
Desempenhará as seguintes atividades:
– Manter informações gerais de identificação do paciente;
– Marcação de consulta e contato telefônico com pacientes.
– Manter agendamento de consultas do paciente;
– Manter agendamento de sessões do paciente;
– Manter informações dos médicos externos.
Usuários do Sistema
• Fisioterapeuta: é o responsável pelas informações 
dos prontuários dos pacientes, além de emitir 
relatórios para a UCB referente ao andamento dos 
atendimentos da Clínica, desempenhará as seguintes 
atividades:
– Emitir relatórios anuais, mensais e semestrais;
– Registrar prontuário do paciente;
– Registrar os dados das sessões de fisioterapia do paciente..
Usuários do Sistema
• Estagiário: desempenhará as mesmas atividades da 
Secretária.
Informática em Saúde
Prontuário Eletrônico
• Ver material
– MIOLO_Livro_Informatica_Saude_Para_Re
vis+úo.pdf, Cap. 7, a partir da pg.216 a 237
Bibliografia
• [1] SABBATINI, R.M.E. - Microcomputers Applications in Medicine: a 
Review. Geneva: World Health Organization, Information Systems Support 
Division, mimeo, 1985. 
• [2] VAN GINNEKEN E MOORMAN - The Computer-Based Patient Record: 
An Essential Technology for Health Care, Revised Edition,1997. 
• [3] SABBATINI, R. M.E. - Uso do Computador no apoio ao Diagnóstico 
Médico; Núcleo de Informática Biomédica da Universidade Estadual de 
Campinas, 1992.
• [4] COSTA, G. A., Desenvolvimento e Avaliação tecnológica de um sistema 
de prontuário eletrônico do paciente, baseado nos paradigmas de World 
Wide Web e da Engenharia de Software, Dissertação de Mestrado, 
Programa de Engenharia Biomédica, UNICAMP, São Paulo 267p., 2001.
Bibliografia
• [5] SITTIG DF. Personal health records on the internet: a snapshot of the pioneers at the end of 
the 20th Century. Int J Med Inf. 2002.
• [6] MCDONALD E BARNETT – ‘Pay-per-view’ Concept in Healthcare: A Grounded Theory 
Perspective, 1990.
• [7] VAN BEMMEL JH, Van Ginneken AM, Van der Lei J. Commentary. A progress report on 
computer-based patient records in Europe. In: Detmer D, Steen EB, eds. The Computer-based 
Patient Record . Washington DC: National Academy Press, 1997.
• [8] MURPHY, G.F., HANKEN, M.A., WATERS, K.A. Electronic Health Records: Changing
• the Vision. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1999
• [9] A. DONABEDIAN. - The Quality of Care how can it be assessed?. JAMA 1988, v.260, n.12. 
sept. 1988;
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Bibliografia
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acessada em junho,2004.
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julho,2004 http://www.astm.org/.
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htpp://www.centc251.org/.
• [15] IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc. Página da Web acessada em 
julho, 2004 http://www.ieee.org/.
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http://www.who.int/ .
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acessada em julho, 2004. 
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Bibliografia
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2004. http://www.sbis.org.br.
• [26] Manual de Requisitos de Segurança, Conteúdo e Funcionalidades para Sistemas de Registro 
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[GTCERT_20040219_RT_v2.1.pdf].
• [27]ABREU, C.G, BRASIL, L. M,SILVA, R. R, SOUZA, N.C - Prontuário Eletrônico do paciente 
aplicado á cardiologia – Workshop de MGCTI, 2004.
• [28] ABREU, C.G, BRASIL, L. M,SILVA, R. R, SOUZA, N.C - Prontuário Eletrônico do paciente 
para Web aplicado á cardiologia. Congresso de Informática em Hanói, Vietnã, 2004.
• [29] PRC - Comitê de Padronização do Registro Clínico. Conjunto Essencial de Informações do 
Prontuário para Integração da Informação em Saúde. Novembro, 1999. Disponível em: 
[ftp://ftp.datasus.gov.br/prc/Rec_001.zip]. Acessado em: julho/2004.
Bibliografia
• Cacilna Ferreira dos Santos, Karlen Santana de 
Almeida, Lidian Bezerra de Sousa. PW – Prontuário 
Web, Trabalho de Conclusão de Curso, Bacharelado em 
Sistemas da Informação, Universidade Católica de 
Brasília (UCB), 2007.
• Antônio Domingues Neto, Lourdes M. Brasil, Valfran S. 
de Almeida, Mauricio A. Machado e Arlindo G. Vieira. 
Prontuário Eletrônico do Paciente. In: BRASIL, L.M. 
(Org.), Informática em Saúde. Editoras: Universa e 
Eduel, 2008.
OBRIGADA!

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