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Introdução Conceitos de estatística Probabilidade e estatística aplicada à engenharia Prof. Daniel M. RosaProf. Daniel M. Rosa danielrosa@unb.br U i id d d B íli F ld d U B G Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Universidade de Brasília - Faculdade UnB Gama P d di i li Introdução Conceitos de estatística Programa da disciplina 1. INTRODUÇÃO. Conceitos de População e Amostra Tipos de Variáveis Distribuições de frequência Distribuições Marginais Esperança de Uma Variável Aleatória Variância de uma Variável Aleatória Momentos Funções de uma Variável Aleatóriaç q Distribuição de frequências e sua representação gráfica para variáveis quantitativas discretas Distribuição de frequências e sua representação gráfica para variáveis quantitativas contínuas Medidas de Tendência Central Medidas de Dispersão Funções de uma Variável Aleatória Algumas Distribuições Discretas Algumas Distribuições Contínuas Importantes 4. INFERÊNCIA ESTATÍSTICA . Estimação Pontual Estimadores Não Tendenciosos A Distribuição X2Momentos, Assimetria e Curtose 2. PROBABILIDADE. Definição de Probabilidade utilizando Freqüência Relativa Experimentos aleatórios Espaço Amostral Eventos A Distribuição X A Distribuição t-student Distribuição F Estimação por Intervalos - Intervalos de Confiança 5. TESTES DE HIPÓTESES . Hipótese Nula e Hipótese Alternativa Região Crítica do TesteClasse dos Eventos Aleatórios Definição Clássica de Probabilidade Operações com Eventos Aleatórios - Teoria dos Conjuntos Definição Axiomática de Probabilidade Eventos Independentes Análise Combinatoria Região Crítica do Teste Erros do Tipo I e Erros do tipo II Teste da hipótese de que a média populacional tem um valor específico Controlando o erro tipo II (b) Teste da hipótese de que a variância populacional tem um valor específico Probabilidade Condicional Probabilidade Total Teorema de Bayes 3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES. Variável Aleatória Tipos de Variáveis Aleatórias Função de Probabilidade e valor específico Teste da razão de variâncias Teste da hipótese da igualdade de duas médias Teste para proporção Teste X2 da independência 6. ANÁLISE DE VARIÂNCIA . Análise de Variância de Um Fator Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Tipos de Variáveis Aleatórias, Função de Probabilidade e Função Densidade de Probabilidade Função de Distribuição Acumulada Distribuições Bivariadas Análise de Variância de Um Fator Teste para Igualdade de Várias Variâncias Análise de Variância de Dois Fatores Análise de Variância de Dois Fatores - Várias observações por cela Bibli fi BUSSAB, W. O. MORETTIN, P. A. Estatística básica, Saraiva. Bibliografias HINES, W. W; MONTGOMERY, D. C.; GOLDSMAN, D. M.; BORROR, C. M. Probabilidade e Estatística na Engenharia LTC EditoraProbabilidade e Estatística na Engenharia, LTC Editora. DEVORE, J. L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências, Thomson Editora. Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia G. C. RUNGER e D. C. MONTGOMERY Bibliografia Complementar Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros, LTC. MEYER P. L. Probabilidade – Aplicações à Estatística, LTC - Livros Técnicos Científicos S/A. SILVA, E. M. da; SILVA, E. M. da; GONÇALVES, V.; MUROLO, A. C. Tabelas de Estatística, Atlas. SPIEGEL, M. R. Probabilidade e Estatística - Col. Schaum. McGraw-Hill do Brasil. MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada, Atlas. FONSECA, Jairo Simon, MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística, Atlas., TRIOLA M. F. Introdução a Estatística, LTC - Livros Técnicos Científicos S/A. Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia MOOD, A. M., GRAYBILL. F. A. and BOES, D.C. Introduction to the Theory of Statistics, McGraw-Hill. Definições Probabilidade “Teoria matemática utilizada para estudar a incerteza advinda de caráter aleatório” Estatística ““Conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos realizados emoriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do conhecimento.” (Magalhães e Lima, 2007) Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Histórico ●Estudo formal da probabilidade surgiu nos séculos XVII e XVIII – motivado pelos jogos de azar ●10 modelo probabilístico (descrição) – Robert Brown (1827): ●O Movimento Browniano - observação de uma dança de partículas ç ç p (pólen) em meio líquido. Albert Einstein explicou o Movimento Browniano e juntamente com o●Albert Einstein explicou o Movimento Browniano e juntamente com o surgimento da telefonia, impulsionaram o estudo da probabilidade http://www.economics.soton.ac.uk/staff/aldrich/Figures.htm Figures from The History of Probability and Statistics John Aldrich, University of Southampton, Southampton, UK. Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia http://www.economics.soton.ac.uk/staff/aldrich/Figures.htm Hi tó i Introdução Conceitos de estatística Histórico • Estudo formal da probabilidade surgiu nos séculos XVII e XVIII – motivado pelos jogos de azar • 10 modelo probabilístico (descrição) – Robert Brown (1827): – O Movimento Browniano descrevia o comportamento de moléculas em um líquidomoléculas em um líquido. • Albert Einstein explicou o Movimento Browniano e juntamenteAlbert Einstein explicou o Movimento Browniano e juntamente com o surgimento da telefonia, impulsionaram o estudo da probabilidade Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Movimento BrownianoMovimento Browniano Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Conjunto de Mandelbrot - Fractais Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia 9 C t t b bilí ti Introdução Conceitos de estatística Comportamento probabilístico • A natureza apresenta dois tipos de fenômenos: – Determinísticos – temperatura que um metal se transforma de sólido para líquido. – Aleatórios – os resultados são imprevisíveis mesmo que haja um grande número deum grande número de repetições do mesmo fenômeno • Probabilidade. – Teoria matemática utilizada para Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Teoria matemática utilizada para estudar a incerteza advinda de caráter aleatório. Determinístico ou Aleatório? Programa de Computador Entrada Saída Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia 11 ProbabilidadeProbabilidade Cara ou Coroa? Espaço Amostral: { Cara, Coroa} A, B, C são eventos P(A) = ? se A = {Cara} P(B) = ? se B = {Coroa}P(B) = ? se B = {Coroa} P(C) = ? se C = {Sequência de 2 = (Cara, Cara)} Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Probabilidades Jogo de Dados Espaço Amostral: { 1, 2, 3, 4, 5, 6} A e B são eventos P(A) = ? se A = {Número Par} = { 2, 4, 6 } P(B) = ? se B = {Números menores que 3} = {1 2 }P(B) = ? se B = {Números menores que 3} = {1, 2 } P(A U B) = ? Representação Gráfica: Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia P(A B) = ? Conjuntos Probabilidade Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia 60 * 59 * 58 * 57 * 56 * 55 = Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Tipos de VariáveisTipos de Variáveis Qualitativa Nominal Variável Ordinal Quantitativa Discreta Contínua Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Experimento Aleatório Distribuição de Frequências Experimento Aleatório Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Distribuição de Frequências Id dId d SS Cid dCid d - Inferência Estatística IdadeIdade SexoSexo CidadeCidade 18 M Gama 19 F Guará 21 M G - População Amostra 21 M Gama 19 M Brasília 18 M Anápolis 23 M C ilâ di k i nf - Amostra 23 M Ceilândia Id d(Id d (kk)) F ê i (F ê i (ff )) F l tiF l tii if0 Idade (Idade (kk)) Frequência (Frequência (ffii)) Freq. relativaFreq. relativa18 2 0,33 19 2 0,33 21 1 0 17nff iri / 21 1 0,1723 1 0,17 Total (n) 6 1 Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia 18 I f ê i t tí ti Introdução Conceitos de estatística Inferência estatística • Técnicas de extrapolação das informações e conclusões obtidas a partir de pequenas amostras de um grande volume de dados. – Com o acesso a todos os dados, é desnecessário o uso de técnicas de inferência;de inferência; População e amostra • Qual a população e as variáveis de estudo? – Exames de sangue;g – Tempo de funcionamento de equipamentos; – Pesquisa boca de urna. Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia Ti d iá i Introdução Conceitos de estatística Tipos de variáveis • Estudo da população de uma cidade: Interesse em alguma característica como renda idade sexo tipo de moradia– Interesse em alguma característica como renda, idade, sexo, tipo de moradia, etc. (variáveis). – A escolha da variável (ou variáveis) de interesse dependerá dos objetivos do estudo. • Qualitativa: - quando resultar de uma classificação por tipos ou atributos – População, alunos de uma universidade. Variável, sexo (masculino ou feminino) – População, moradores de uma cidade. Variável, tipo de habitação (casa, apartamento, barraco, etc.); – População, peças produzidas por uma máquina. Variável, qualidade (perfeita ou defeituosa);); – População, óbitos em um hospital, nos últimos cinco anos. Variável: causa mortis (moléstia cardiovasculares, cânceres, etc); – População Brasileira. Variável: cor da pele (branca, preta, amarela, vermelha, parda) Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia parda). Ti d iá i Introdução Conceitos de estatística Tipos de variáveis • Quantitativa: quando seus valores forem expressos em números. – Discreta: valores pertences a um conjunto enumerável: • População, casais residentes em uma cidade. Variável: número de filhos. • População, aparelhos produzidos em uma linha de montagem. Variável, número de defeitos por unidade. – Contínua: pode assumir qualquer valor em um certo intervalo deContínua: pode assumir qualquer valor em um certo intervalo de variação. • População, estação meteorológica. Variável, precipitação pluviométrica durante um mêspluviométrica durante um mês. • População, pregos produzidos por uma máquina. Variável, comprimento. • P p l ã p id t id d V iá l id d Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia • População, pessoas residentes em uma cidade. Variável, idade. Di t ib i ã d f ê i Introdução Conceitos de estatística Id dId d SS Cid dCid d Tabela1. Dados brutos Distribuição de frequências • Frequências e frequências relativas (número de vezes um valor se IdadeIdade SexoSexo CidadeCidade 18 M Gama 19 F Guará 21 M G(número de vezes um valor se repete no conjunto de dados) – fi - freqüência do i-ésimo valor observado; 21 M Gama 19 M Brasília 18 M Anápolis 23 M C ilâ diobservado; – n - número total de valores observados; – k - número de diferentes valores 23 M Ceilândia Id d (Id d (kk)) F ê i (F ê i (ff )) F l tiF l ti Tabela2. Distribuição de frequências k número de diferentes valores obtidos. k f Idade (Idade (kk)) Frequência (Frequência (ffii)) Freq. relativaFreq. relativa 18 2 0,33 19 2 0,33 21 1 0 17 i i nf 0 21 1 0,17 23 1 0,17 Total (n) 6 1 Daniel M. Rosa Probabilidade e estatística aplicadas à engenharia
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