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Urgência pediátrica

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Urgência pediátrica
STHEPHANIE ALMEIDA
GASTRO PED
Conduçã� d� pacient� grav�
é uma maneira rápida e eficiente de conduzir pacientes graves
objetivo: reconhecer situações de emergência
● AVALIAR
● IDENTIFICAR alterações
● INTERVIR e depois reavaliar
Avaliaçã� Sistemátic� .
é composta de 4 partes:
1- impressão inicial:
● avaliação rápida que vamos visualizar nível de consciente, circulação ( coloração) e respiração do
paciente
● Respiração: uso de musculatura acessória , sons entra ou padrões anormais de respiração
● Nível de Consciência: alerta, irritado, não responde
● coloração: pálida, cianose, rubor
● com isso vamos ver se há ou não perigo de morte
2- avaliação primária
É prático e a cada paso vamos procurar anormalidades e ao identificarmos temos que intervir antes de concluir o
resto
A - vias aéreas
B- respiração
C - circulação
D- disfunção
E - exposição
G- glicemia
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
Vi� Aére� .
Posicionamento do paciente:
Determinar de o paciente tem:
● vias aéreas pérvias: se o ar transita livremente
● preserváveis: torna pérvias com alguns dispositivos
● não preservável: apesar das medidas não conseguimos permeabilizar a vida, só conseguimos com
medidas avançadas
● Para tornar as vias aéreas pérvias vamos posicionar o paciente:
● CRIANÇA: deixar no colo do pai. Se colocada no leito devemos alinhar os eixos oral, traqueal e faríngeo
● alinhamento da parte anterior do ombro com meato auditivo
forçar uma criança consciente e alerta a ser colocada ao leito pode atrapalhar a respiração e deixá-la ansiosa.
Mas se for inconsciente pode deixar no leito.
● lactente: decúbito dorsal com coxim
● > 2 anos: coxim abaixo da região occipital
● Se necessário pode fazer aspiração das vias aéreas.
Abertura manual da via aérea do paciente:
● Tem 2 técnicas
elevação do queixo e inclinação da cabeça fazer em vitima de trauma pois não movimenta cervical.
Fazer subluxação da mandíbula. Se não resolver pode
fazer a primeira manobra
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
Dispositivos para manutenção da via aérea do paciente:
● Se não resolver podemos usar alguns dispositivos:
Canula de guedel: aliviar obstrução de queda de lingua no paciente inconsciente. Deve ser um dispositivo de
tamanho adequado que é medido do canto de boca e angulo da mandíbula
● Na criança vamos usar um abaixador de lingua e passamos anatomicamente sem girar essa cânula.
Cânula nasofaríngea: usada em pacientes conscientes que tem reflexo de tosse e em crianças inconscientes. O
tamanho deve ser adequado ( ponta de nariz, lobo da orelha)
Abertura manual da via aérea do paciente:
Intervenção avançada de via aérea:
- IOT
- MÁSCARA LARÍNGEA
- TRAQUEOSTOMIA
- LARINGOSCOPIA
Respiraçã� .
Na avaliação vamos ver a respiração:
- FR + sinais de esforço
- ausculta pulmonar + saturação 02
FREQUÊNCIA:
● tentar conta antes de examinar para evitar agitação
● contar pelo o menos 30 segundos, várias vezes.
● Quanto mais novo o paciente, mais alta a fr
● Taquipneia com esforço é o primeiro sinal de alteração em
pacientes.
● Bradipneia e irregularidade respiratória: é sinal de gravidade
● Apneia: cessação do fluxo inspiratório por 20 segundos ou se
durar menos + cianose, bradicardia ou palidez
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
ESFORÇO RESPIRATÓRIO
● batimentos de aleta nasal: alargamento de narinas
● retrações torácicas:
- leve/moderado: subcostal, subesternal, esternal
- grave: supraclavicular, supraesternal, esternal
● meneios de cabeça: quando faz inspiração joga a cabeça pra trás e na expiração joga pra frente
● retração abdominal: retração do tórax e expansão do abdome durante inspiração e o inverso na expiração
SONS RESPIRATÓRIOS E PULMONARES ANORMAIS: todos os campos simetricamente
● estridor: som áspero que sinaliza obstrução da via aérea superior
● gemido expiratório: som curto e grave na expiração que refere ao ar expirado contra a glote parcialmente
fechada. Tipo miado
● ronco: secreção na via aérea
● sibilo: obstrução da via aérea inferior
● crepitação
OXIMETRIA DE PULSO:
● paciente com sinais de choque a leitura não é confiável bem como se a criança está se mexendo muito
● método não invasivo
● considera adequado st02> 94%
OFERTAR O2: se saturação <94
● dispositivos de baixo fluxo:
- CÂNULA NASAL: a FIO2 varia conforme o fluxo de o2 oferecido, crianças dificilmente toleram
fluxo maior que 3l/ min
- CATETER NASOFARÍNGEO: sonda colocada através da narina até a nasofaringe. Precisa
alternar o lado a cada 8 horas. É desconfortável e pode induzir a vômitos e deglutição de ar
- MÁSCARA SIMPLE DE O2: os fluxos de 6 a 10l/min fornecem 35-60% de 02
● dispositivos de alto fluxo
- CAPACETE DE OXIGÊNIO/ HOOD: invólucro de plástico que abrange a cabeça. ideal para < 1
ano. Consegue variar o fluxo de o2 e consegue manipular o paciente, além de ser bem tolerável.
Pode causar lesão de retina então está cada vez mais em desuso.
- TENDA DE OXIGÊNIO: invólucro de plástico que envolve a parte superior do corpo. Não fornece
de forma confiável a Fio2 >50%, faz fumacinha então perde visibilidade do paciente e não
consegue o manipular bem.
- TENDA FACIAL: invólucro de plástico em forma de conca que geralmente é bem tolerado em
crianças. Vantagem de permitir acesso à face para aspirações sem suspender a oferta de o2
- MÁSCARA DE VENTURI: tem válvulas fixas com cores ou válvulas únicas com ajuste manual de
Fio2 desejada. Muito bem tolerada
- MÁSCARA NÃO REINALANTE: possui reservatório e válvula ( uni e bilateral) para impedir a
mistura do ar ambiente durante a inspiração e uma válvula para impedir a entrada de ar exalado
dentro do reservatório
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
● Ventilação assistida: BOLSA VÁLVULA MÁSCARA ( AMBU)
- permite ventilar e oxigenar o paciente.
- máscara de tamanho adequado ( ponta de nariz e ponta de queixo)
- técnica C e E
- Pode ser realizado a ventilação por 2 pessoas caso opte por fazer a técnica com 2 mãos
- COVID 19: na suspeita não fazer com essa técnica a ventilação. Ideal é intubar mas caso seja
feito usar a técnica de 2 c 2 e com 2 profissionais
● MÁSCARA LARÍNGEA
- Assegurar via aérea.
- Usado em pacientes inconscientes que não tem material ou técnica pra entubar, cirurgias rápidas
para evitar edema de glote por iot
- contraindicado: paciente com reflexo de vômito intacto pois não protege via aérea de aspiração
nem paciente em movimento pois pode sair do lugar
● INTUBAÇÃO TRAQUEAL:
- maneira mais confiável de ventilação
- vantagens: não há insuflação do estômago , reduz aspiração pulmonar de conteúdo gástrico,
facilita a aspiração de vias aéreas
- indicações: controle inadequado da ventilação, presença de obstrução, perda dos reflexos de
proteção das vias aéreas, trabalho respiratório excessivo levando a falência a necessidade de
proteger via aérea
- Precisa de tubo adequado : medir 5 dedo ( mindinho) com o tubo para passar na criança ou usar a
conta:
Cuff: balonete
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
Deixar 3 tubos com valores próximos para quando visualizarmos a via aérea conseguirmos passar o mais
adequado
● CÂNULA
- reta: ângulo melhor de visualização
- curva:
● a profundidade do tubo é importante sendo 3x diâmetro escolhido
● RN: peso + 6
● preparação para intubar: monitorar a saturação de o2, verificar o equipamento e uso de precauções
universais
TÉCNICA: evitar movimento de báscula pq atrapalha movimentação
Para confirmar:
- visualizar o tubo passando pela glote
- visualizar expansão apos passar tem que ventilar
- asculta: ouvir o murmúrio simétrico
- saturação: tem que subir
- capnografia: detectar o o2 exalado
- Raio x consegue ver a ponta do tubo no 2 eic
- observação da fumacinha
DOPE: se houver queda de saturação deve fazer esse protocolo
1. deslocamento de tubo
2. obstrução
3. pneumotórax
4. falha de equipamento
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
Circulaçã� .
Frequência Cardíaca: avaliar as anormalidades de ritmo ( taqui, bradi, ausente)pois se grave deve monitorizar
Perfusão periférica: elevar um pouco o membro ao nível do coração. Pode ser visto apertando o tórax
Pulso periférico e central: mmi e mms ( braquial ou femoral ou carotídeo)
Nos lactentes é mais dificil o carotídeo então é braquial e nas criança maiores é mais fácil
Pressão arterial:
Neonatos: ver a sistólica e se > 60: hipotenso e > 60 : normotenso
Ver coloração da pele:
Se sinais de hipoperfusão: fazer reposição de volume e depois reavalia se melhora vai pro D
disfunçã� .
● avaliar rápida função neurológica + exame das pupilas
● Escala de resposta pediátrica :
- ALERTA: ativa e responde adequadamente
- VOZ: responde apenas a estímulo de voz
- DOR: responde apenas a estimulo doloroso
- NÃO RESPONDE
● Escala de coma de glasgow: ou modificada para pacientes não verbais
- A responde
- V responde a voz
- D responde a dor
- N irresponsivo
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
Exp�siçã� .
- despir a criança uma área de cada vez
- manter a criança aquecida
- identificar presença de febre
- procurar lesões de pele e palpar extremidades
GLICEMIA
- nunca esquecer
Avaliação secundária : anamnese e exame físico dirigidos. Tentar formular hipótese
usar SAMPLE
S: sinais e sintomas
A: alergias
M: medicações
P: passado médico
L: líquidos e últimas refeições
E: eventos
Avaliaçã� terciári� .
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
Supo�t� Básic� d� vid� e� pediatri�
Abordagem extra hospitalar de rcp realizada em atendimento a vítimas
1. vitima no chão não responde
2. solicitar ajuda ou ligar para samu
3. palpar pulso central ( carotídeo ou braquial ( lactente)
4. sem pulso -> compressão, abertura de via aérea, ventilação se possível
5. rua sem material: só compressão
6. local com material: solicitar DEA enquanto faz compressão de alta qualidade
Normalmente a origem é hipóxia e normalmente não é ritmo chocável, mas se for súbito pode ser.
COMPRESSÕES DE ALTA QUALIDADE:
- frequência são de 100 a 120/min
- profundidade é ⅓ do diâmetro anteroposterior que equivale a 5cm em criança e 4cm em bebês, adulto e
adolescente 5 a 6 cm
- permitir retorno do tórax
- realizado com duas mãos ou mão no terço inferior do esterno ou nos lactentes: dois dedos no centro do
tórax (sala de parto ou engasgo) ou mãos circundam o tórax ( mais fácil)
- alternar socorristas apos 2 min
- 30:2 ou 15:2 ( se dois socorristas)
DEA:
- pcr súbita
- ideal: usar pás pediátricas que são atenuadoras de carga. Se lactente é dea pediátrico
- Caso não tenha: usar o que tiver
- modo de uso: colocar pas na borda infra axilar esquerda e infra clavicular direita ou uma no tórax e outra
nas costas se for de adulto + ligas fios das pás no dea + parar a rcp e esperar ver ritmo
- se choque indicado verificar segurança local e pedir que se afastem e apertar botão para choque
- iniciar compressão logo após choque 5 ciclos ou 2 min
- ver ritmo novamente se ritmo não chocável analisar pulso
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte
O�struçã� d� vi� aére� po� corp� estranh�
● Mecanismo mais eficaz para desobstruir é tosse. Assim se o paciente engasgado comece a tossir temos
que acalmá-lo para que ele continue.
● Se a tosse for ineficaz ( sem som, colocar lingua pra fora e mão no pescoço) temos que ver nivel de
consciência.
● CONSCIENTE: Manobra de Heimlich conforme a idade
- Lactente: segurar a criança em decúbito ventral com a cabeça mais baixa e aplicar 5 pancadas
com a base da mão. Se não remover o corpo estranho fazer 5 compressões torácicas com 2
dedos. Fazer ate desobstruir ou perder consciência
- Criança: compressões abdominais - posicionar atrás da criança e fechar uma das mãos e
posicionar entre umbigo e apêndice
-
- Paciente inconsciente:
- colocar em superfície plana e dura
- chamar ajuda
- verificar via aérea.
- Consegue tirar? tire
- Não consegue? não mexe e passa pra próxima etapa
- fazer 5 insuflações iniciais com pocket mask ou ambu. Se não funcionar faz pra próxima etapa:
- compressão torácicas ( 15:2) e ao final de 1 min ou 5 ciclos e a criança não voltar deve continuar
- Se desobstruir : colocar
Sthephanie Almeida
Turma 24 - Medicina funorte

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