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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA SÃO CARLOS MAIO DE 2015 Cássio Mendes da Silva 507873 Josilei da Silva Ferreira 508039 DETERMINAÇÃO DE ORDEM DE REAÇÃO E CONSTANTE DE VELOCIDADE Laboratório de Físico-Química Prof. Dr. José Mario de Aquino [Digite aqui] 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 2. OBJETIVOS ................................................................................................................. 6 3. MATERIAIS E METODOLOGIA .............................................................................. 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 8 5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 15 6. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16 [Digite aqui] 3 1. INTRODUÇÃO A grande importância de se estudar a velocidade de uma reação química é saber o quão rápido esta reação está se aproximando do equilíbrio. A velocidade depende muitas vezes de variáveis as quais podemos controlar, como a temperatura, a pressão e a presença de catalisadores, sendo possível otimizá-la em função da escolha adequada destes parâmetros. A maneira mais simples de se determinar experimentalmente a velocidade de uma reação é observando a variação da composição de um sistema em determinada temperatura. Se considerarmos uma reação da forma: A + B → C De modo que em um dado instante as concentrações dos componentes do sistema sejam [A], [B] e [C]. A medida da velocidade da reação é a medida da velocidade de formação ou consumo de uma espécie, assim a velocidade de consumo do reagente A é: vA = − d[A] dt E a velocidade de formação do produto C é: vC = d[C] dt A estequiometria da reação ainda implica que: d[C] dt = − d[A] dt = − d[B] dt A velocidade de uma reação é, normalmente, proporcional a concentração dos reagentes elevada a alguma potência. Por exemplo, se considerarmos que a velocidade da reação anterior é proporcional as concentrações de A e B: 𝑣𝑟 = 𝑘[𝐴][𝐵] Onde k é uma constante independente das concentrações dos reagentes, mas dependente da temperatura. Uma expressão deste tipo é chamada lei de velocidade da reação e é formalmente uma expressão que determina a velocidade da reação. A determinação de uma lei de velocidade é simplificada pelo método de isolação, o qual consiste em elevar abruptamente a concentração dos reagentes, exceto um. Assim podemos aproximar estas concentrações como constantes e teríamos: 𝑣𝑟 = 𝑘 ′[𝐴] Esta também é chamada lei de pseudo primeira ordem, sendo que: 𝑘′ = 𝑘[𝐵] [Digite aqui] 4 A identificação da ordem de reação, que é a soma da ordem das potências das concentrações dos reagentes na lei de velocidade da reação, pode ser feita por meio de dois métodos: o método integral e o método diferencial. O método integral consiste na suposição de uma determinada ordem para a reação, a integração da equação de velocidade e análise da validade ou não validade dessa suposição por meio de ferramentas gráficas. Assim, podemos ter para uma reação de primeira ordem 𝑣𝑟 = 𝑘[𝐴] e para uma reação de segunda ordem 𝑣𝑟 = 𝑘[𝐴]² ou 𝑣𝑟 = 𝑘[𝐴][𝐵]. Inicialmente escrevemos a equação de velocidade na forma diferencial e, em seguida, integramos a equação considerando: t=0: [A]=[A]0 e [B]=[B]0 t=t: [A] e [B] Ao final teremos; para primeira ordem: ln[𝐴] = ln[𝐴]0 − 𝑘𝑡 E para segunda ordem: 1 [𝐴] = 1 [𝐴]0 + 𝑘𝑡 ou 𝑘𝑡 = 1 ([𝐵]0−[𝐴]0) ∙ ln { [𝐴]0([𝐵]0−𝑥) [𝐵]0([𝐴]0−𝑥) } No método diferencial, a determinação de reação é feita sem a necessidade de tais suposições e as velocidades são determinadas diretamente pela derivada da curva cinética experimental. Este método emprega a equação de velocidade na forma diferencial, sendo necessários os valores experimentais de concentração em diferentes intervalos de tempo. Desta forma, para uma reação de ordem n em relação a um reagente A: 𝑣 = − 𝑑[𝐴] 𝑑𝑡 = 𝑘[𝐴]𝑛 ou ln 𝑣 = ln 𝑘 + 𝑛 ln[𝐴] O acompanhamento de uma reação química pode ser feito de diversas formas. Se tratando de espécies coloridas, é possível de se fazer o acompanhamento calorimétrico ou espectrofotométrico, isto porque a intensidade da coloração está relacionada diretamente com a concentração do reagente colorido, uma vez que os fenômenos de absorção dependem do número de partículas. Segundo a lei de Lambert-Beer, quando um feixe de luz incide em uma amostra, a variação da intensidade da luz incidente ao passar pela amostra será proporcional à espessura do meio, à concentração da espécie absorvedora J, e à própria intensidade de luz incidente. 𝑑𝐼 = −𝑘[𝐽]𝐼𝑑𝑙 [Digite aqui] 5 Ao passo que k é uma constante de proporcionalidade que representa a interação da luz com a matéria. Podemos desenvolver: 𝑑𝐼 𝐼 = −𝑘[𝐽]𝑑𝑙 Isto se aplica a cada camada adicional que adicionamos à espessura do meio, então: ∫ 𝑑𝐼 𝐼 𝐼 𝐼0 = −𝑘[𝐽] ∫ 𝑑𝑙 𝑙 0 Considerando que se trata de uma solução ideal, a integral nos leva a: ln 𝐼 𝐼0 = −𝑘[𝐽]𝑙 Se convertermos ln x a log x passamos a representar k por ε e temos: log 𝐼 𝐼0 = −𝜀[𝐽]𝑙 E por fim podemos representar a absorbância como sendo o inverso da relação entre as intensidades, ou transmitância: 𝐴 = − log 𝐼 𝐼0 𝐴 = 𝜀 ∙ 𝑙 ∙ [𝐽] Ou ainda: 𝐴 = 𝜀 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 [Digite aqui] 6 2. OBJETIVOS Determinar a ordem de reação para cada reagente e a ordem global da reação e determinar a constante de velocidade pelos métodos diferencial e integral, monitorando a concentração por meio de medidas espectrofotométricas. [Digite aqui] 7 3. MATERIAIS E METODOLOGIA 3.1. Materiais e reagentes Espectrofotômetro UV-Visível 2 cubetas de vidro 1 cronômetro 2 pipetas graduadas de 10mL 7 balões volumétricos de 50mL 1 proveta de 50mL 1 frasco de Erlenmeyer de 250mL Solução 0,1mol∙L-1 de NaOH Solução 0,3g∙L-1 de cristal violeta 3.2. Procedimento experimental Preparou-se soluções de cristal violeta pela diluição da solução estoque em balões de 50mL. Calibrou-se o espectrofotômetro com água destilada e tomou-se as medidas das absorbâncias das soluções de cristal violeta na região de 578nm para a construção da curva analítica. Em seguida, preparou-se 50mL de uma solução a partir de 10mL de solução estoque de cristal violeta e, separadamente, 50mL de uma solução 0,008 mol∙L-1 de hidróxido de sódio e transferiu-se para um frasco de Erlenmeyer. Misturou-se as duas soluções e tomou-se medidas de absorbância a cada 30 segundos, começando em t=30s. Repetiu-se dobrando a concentração de hidróxido de sódio. [Digite aqui] 8 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Primeiramente, por meio de dados de dados de absorbância obtidos para uma solução de concentração intermediária de 4,41mol∙L-1, foi estabelecido o valor qual se tem a maior absorbância do cristal violeta, λmax. Assim foi possível também construir um gráfico de absorbância em função do comprimento de onda do espectro. Abaixo encontram-se os valores obtidos e a representaçãográfica para a absorção do cristal violeta nesta região do espectro. Tabela 1. Absorbância de uma solução de crstal violeta em função do comprimento de onda do espectro. λ Absorbância 500 0,095 510 0,118 520 0,138 530 0,154 540 0,167 550 0,179 560 0,193 570 0,21 572 0,211 574 0,212 576 0,213 578 0,217 580 0,211 590 0,186 600 0,139 610 0,089 620 0,052 Sabendo a região de máximo de absorção da solução de cristal violeta, 578nm, foi então construída a curva analítica de calibração para a absorção das soluções em função da concentração de cristal violeta, de modo que esta deve seguir a lei de Lambert-Beer. 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 490 510 530 550 570 590 610 630 A b so rb ân ci a λ/nm Absorção de uma solução de cristal violeta em região parcial do visível [Digite aqui] 9 A tabela abaixo mostra os valores de concentração das soluções e suas respectivas absorbâncias, seguido do gráfico linearizado com a respectiva equação de reta que nos permite relacionar a absorbância com a concentração do cristal violeta nesta faixa de concentração. Tabela 2. Curva analítica para as soluções de cristal violeta. C/mol∙L-1 Absorbância 0 0 1,47E-06 0,075 2,94E-06 0,149 4,41E-06 0,217 5,88E-06 0,294 7,35E-06 0,372 Como pode ser observado, a lei de Lambert-Beer é obedecida no intervalo de concentração estudado. Assim podemos monitorar o andamento da reação através de medidas da absorbância da solução contendo cristal violeta. De posse desta informação fora tomadas medidas da absorbância de uma solução contendo cristal violeta com hidróxido de sódio a cada 30 segundos no decorrer de 12 minutos. O procedimento foi feito em duplicata, variando-se a concentração do hidróxido de sódio, sendo a primeira feita com uma concentração de 0,008mol∙L-1 e a segunda com uma concentração de 0,016mol∙L-1. As tabelas abaixo mostram os valores obtidos para a absorbância em função do tempo assim como outros valores que irão ser utilizados para a y = 50243x - 0,0001 R² = 0,9997 -0,050 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0 0,000001 0,000002 0,000003 0,000004 0,000005 0,000006 0,000007 0,000008 A b so rb â n ci a C/mol∙L-1 Absorbância da solução de cristal violeta em função de sua concentração [Digite aqui] 10 determinação da constante de velocidade e ordem de reação pelos métodos integral e diferencial. A partir destes dados é possível construir um gráfico da concentração de cristal violeta em função do tempo de lnA em função do tempo, uma vez que a absorbância é proporcional à concentração de cristal violeta. Desta forma, pelo método integral, o coeficiente angular da reta será a constante de velocidade, k. Tabela 3. Dados de absorção e concentração para a reação de cristal violeta com a solução de NaOH 0,008M. t/s Absorbância lnA C/mol∙L-1 lnC dC/dt ln(-dC/dt) 30 0,352 -1,04 7,0065E-06 -11,8687 -7,4500E-09 -18,6666 60 0,340 -1,08 6,7678E-06 -11,9033 -7,2082E-09 -18,6899 90 0,327 -1,12 6,5091E-06 -11,9423 -6,9742E-09 -18,7137 120 0,315 -1,16 6,2703E-06 -11,9797 -6,7478E-09 -18,7381 150 0,304 -1,19 6,0514E-06 -12,0152 -6,5288E-09 -18,7632 180 0,294 -1,22 5,8524E-06 -12,0487 -6,3168E-09 -18,7889 210 0,285 -1,26 5,6733E-06 -12,0797 -6,1118E-09 -18,8152 240 0,278 -1,28 5,5340E-06 -12,1046 -5,9134E-09 -18,8423 270 0,268 -1,32 5,3350E-06 -12,1412 -5,7214E-09 -18,8701 300 0,259 -1,35 5,1559E-06 -12,1754 -5,5357E-09 -18,8987 330 0,250 -1,39 4,9768E-06 -12,2107 -5,3560E-09 -18,9282 360 0,241 -1,42 4,7977E-06 -12,2474 -5,1822E-09 -18,9585 390 0,233 -1,46 4,6385E-06 -12,2811 -5,0139E-09 -18,9898 420 0,225 -1,49 4,4793E-06 -12,3160 -4,8512E-09 -19,0222 450 0,218 -1,52 4,3400E-06 -12,3476 -4,6937E-09 -19,0556 480 0,210 -1,56 4,1808E-06 -12,3850 -4,5413E-09 -19,0901 510 0,204 -1,59 4,0614E-06 -12,4140 -4,3939E-09 -19,1259 540 0,198 -1,62 3,9421E-06 -12,4438 -4,2513E-09 -19,1630 570 0,192 -1,65 3,8227E-06 -12,4746 -4,1133E-09 -19,2016 600 0,186 -1,68 3,7033E-06 -12,5063 -3,9798E-09 -19,2417 630 0,180 -1,71 3,5839E-06 -12,5391 -3,8506E-09 -19,2834 660 0,175 -1,74 3,4844E-06 -12,5672 -3,7256E-09 -19,3270 690 0,169 -1,78 3,3650E-06 -12,6021 -3,6046E-09 -19,3726 720 0,164 -1,81 3,2655E-06 -12,6321 -3,4876E-09 -19,4204 [Digite aqui] 11 Tabela 4. Dados de absorção e concentração para a reação de cristal violeta com a solução de NaOH 0,016M. t/s Absorbância lnA C/mol∙L-1 lnC dC/dt ln(-dC/dt) 30 0,3620 -1,02 7,2055E-06 -11,8407 -1,2563E-08 -18,1925 60 0,3420 -1,07 6,8076E-06 -11,8975 -1,1867E-08 -18,2495 90 0,3190 -1,14 6,3499E-06 -11,9671 -1,1210E-08 -18,3065 120 0,3000 -1,20 5,9718E-06 -12,0285 -1,0588E-08 -18,3635 150 0,2800 -1,27 5,5738E-06 -12,0974 -1,0002E-08 -18,4205 180 0,2630 -1,34 5,2355E-06 -12,1600 -9,4476E-09 -18,4775 210 0,2470 -1,40 4,9171E-06 -12,2228 -8,9242E-09 -18,5345 240 0,2340 -1,45 4,6584E-06 -12,2768 -8,4297E-09 -18,5915 270 0,2200 -1,51 4,3798E-06 -12,3385 -7,9627E-09 -18,6485 300 0,2060 -1,58 4,1012E-06 -12,4042 -7,5215E-09 -18,7055 330 0,1950 -1,63 3,8824E-06 -12,4591 -7,1048E-09 -18,7625 360 0,1830 -1,70 3,6436E-06 -12,5225 -6,7111E-09 -18,8195 390 0,1730 -1,75 3,4446E-06 -12,5787 -6,3393E-09 -18,8765 420 0,1640 -1,81 3,2655E-06 -12,6321 -5,9880E-09 -18,9335 450 0,1550 -1,86 3,0864E-06 -12,6885 -5,6563E-09 -18,9905 480 0,1470 -1,92 2,9272E-06 -12,7415 -5,3429E-09 -19,0475 510 0,1390 -1,97 2,7680E-06 -12,7974 -5,0468E-09 -19,1045 540 0,1320 -2,02 2,6287E-06 -12,8490 -4,7672E-09 -19,1615 570 0,1250 -2,08 2,4894E-06 -12,9035 -4,5031E-09 -19,2185 600 0,1190 -2,13 2,3700E-06 -12,9526 -4,2536E-09 -19,2755 630 0,1130 -2,18 2,2506E-06 -13,0043 -4,0179E-09 -19,3325 660 0,1070 -2,23 2,1312E-06 -13,0588 -3,7953E-09 -19,3895 690 0,1020 -2,28 2,0317E-06 -13,1066 -3,5850E-09 -19,4465 720 0,0980 -2,32 1,9521E-06 -13,1466 -3,3864E-09 -19,5035 y = 7E-06e-0,001x R² = 0,9995 y = 7E-06e-0,002x R² = 0,998 0,0000E+00 1,0000E-06 2,0000E-06 3,0000E-06 4,0000E-06 5,0000E-06 6,0000E-06 7,0000E-06 8,0000E-06 0 100 200 300 400 500 600 700 800 C /m o l∙ L -1 t/s Concentração de cristal violeta na mistura com hidróxido de sódio em função do tempo NaOH 0,008M NaOH 0,016M [Digite aqui] 12 A linearidade deste último gráfico nos permite inferir que a reação com o NaOH 0,008M é de primeira ordem para o cristal violeta e, ainda, que a constante de velocidade k’ é de -0,0011s-1, isto pois sabemos que k’=k[OH-]n. Para o NaOH 0,016M, tem-se situação análoga e k’’ tem valor igual a -0,0019, como pode ser visto a seguir. Fazendo uma comparação entre as duas curvas, podemos observar que areta correspondente ao meio com maior concentração de NaOH possui maior coeficiente angular, mostrando assim que a reação tem sua velocidade aumentada quando y = -0,0011x - 1,0206 R² = 0,9995 -1,90 -1,80 -1,70 -1,60 -1,50 -1,40 -1,30 -1,20 -1,10 -1,00 0 100 200 300 400 500 600 700 800 ln A t/s lnA em função do tempo (NaOH 0,008M) y = -0,0019x - 0,988 R² = 0,998 -2,60 -2,40 -2,20 -2,00 -1,80 -1,60 -1,40 -1,20 -1,00 0 100 200 300 400 500 600 700 800 ln A t/s lnA em função do tempo (NaOH 0,016M) [Digite aqui] 13 aumentamos a concentração de NaOH. Podemos através da relação k’=k[OH] encontrar a ordem de reação para o hidróxido de sódio por meio da seguinte igualdade: 𝑘′ 𝑘′′ =𝑘[𝑂𝐻−]𝑛 𝑘[𝑂𝐻−]1 𝑛 E assim podemos escrever: 1,1 ∙ 10−3 1,9 ∙ 10−3 = ( 8,0 ∙ 10−3 1,6 ∙ 10−2 ) 𝑛 0,58 = 0,50𝑛 ln 0,58 = 𝑛 ln 0,50 𝑛 = 0,79 Podemos dizer então que, para o hidróxido de sódio a ordem de reação é igual a 1 e que a ordem global de reação é dada pela soma da ordem de reação para os dois reagentes, 1,79. Podemos ainda aproximar a ordem de reação para 2 e escrever a lei de velocidade como sendo: 𝑣 = 𝑘[𝐶𝑉]1[𝑂𝐻−]0,79 𝑣 = 𝑘[𝐶𝑉][𝑂𝐻−] O método diferencial prevê que: − 𝑑[𝐶] 𝑑𝑡 = 𝑘[𝐶]𝑛 ln −𝑑[𝐶] 𝑑𝑡 = ln 𝑘 + 𝑛 ln[𝐶𝑉] Os gráficos a seguir mostram as curvas obtida para a equação acima, note que o coeficiente angular da reta representa a ordem de reação para o cristal violeta. y = 0,9952x - 6,8938 R² = 0,9995 -19,6 -19,5 -19,4 -19,3 -19,2 -19,1 -19,0 -18,9 -18,8 -18,7 -18,6 -12,7-12,6-12,5-12,4-12,3-12,2-12,1-12,0-11,9-11,8 ln (- d C /d t) lnC Ordem de reação pelo método diferencial (NaOH 0,008M) [Digite aqui] 14 A ordem de reação encontrada para o cristal violeta é então de 0,995 para a reação com NaOH 0,008M e de 0,994 para o NaOH 0,016M, o que é muito próximo do esperado e previsto pelo método integral. Ainda, temos que o valor das constantes de velocidade k’ e k’’ são dadas pelo exponencial do coeficiente linear da reta, sendo assim, k’=0,00101 e k’’=0,00167, o que não representa uma diferença acentuada. 1,0 ∙ 10−3 1,67 ∙ 10−3 = ( 8,0 ∙ 10−3 1,6 ∙ 10−2 ) 𝑛 0,60 = 0,50𝑛 ln 0,60 = 𝑛 ln 0,50 𝑛 = 0,73 Desta forma temos que a ordem global da reação pelo método diferencial é de 1,72, muito próxima àquela encontrada pelo método integral e, se considerarmos a mesma aproximação feita anteriormente, teremos uma lei de velocidade de ordem igual a 2. y = 0,9939x - 6,3965 R² = 0,998 -19,6000 -19,4000 -19,2000 -19,0000 -18,8000 -18,6000 -18,4000 -18,2000 -18,0000 -13,4000-13,2000-13,0000-12,8000-12,6000-12,4000-12,2000-12,0000-11,8000-11,6000 ln (- d C /d t) lnC Ordem de reação pelo método diferencial (NaOH 0,016M) [Digite aqui] 15 5. CONCLUSÃO Foi possível por meio dos métodos propostos a obtenção dos valores de ordens de reação e da constante de velocidade, k, para a reação da solução de cristal violeta com o hidróxido de sódio. O monitoramento da reação por espectrofotometria se mostrou de muita praticidade uma vez que se empregue a faixa adequada de concentração de modo a se seguir a lei de Lambert-Beer. [Digite aqui] 16 6. REFERÊNCIAS ATKINS, P. Físico-Química, volume 2. 7ª edição. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 2004.
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