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NUCLEOTÍDEOS

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NUCLEOTÍDEOS – 
1.- GENERALIDADES
 Os nucleotídeos constituem a unidade que se polimeriza para a formar os ácidos nuclêicos naturais –RNA e DNA. Eles são essenciais para todas as células, uma vez que a síntese das proteínas e a divisão celular estão na sua dependência. Também servem como transportadores intermediários ativados na síntese de alguns carboidratos, como o UDPG e também na síntese de lipídios e de proteínas; são componentes estruturais de uma série de coenzimas essenciais, como a coenzima A, FAD, NAD+ e NADP+. Além disso, desempenham importante papel como “fornecedores de energia” na célula. São, ainda, importantes compostos reguladores para muitas rotas do metabolismo intermediário, inibindo ou ativando “enzimas chave”. 
2.- ESTRUTURA DOS NUCLEOTÍDEOS
 Os nucleotídeos são formados por uma base nitrogenada, uma pentose e um, dois ou três grupamentos fosfóricos.
3.- BASES NITROGENADAS
	As bases nitrogenadas dos nucleotídeos derivam-se de dois compostos heterocíclicos fundamentais – pirimidina e purina. 
Da pirimidina derivam-se a uracil (ou uracila) a timina e a citosina 
 
 Da purina, derivam-se a adenina e a guanina.
4.- PENTOSES -	Duas são as pentoses encontradas nos nucleotídeos: a ribose e a desoxi-2-ribose, ambas na forma beta.
5.- GRUPAMENTOS FOSFÓRICOS ( -PO3H2- )
	São derivados do ácido fosfórico (H3PO4) que possui 3 hidrogênios dissociáveis.
6.- NUCLEOSÍDEOS
	Os nucleosídeos são constituídos por base nitrogenada e pentose. A ligação BASE-PENTOSE ocorre entre o nitrogênio 1 das pirimidinas ou 9 das purinas e o carbono 1 da pentose, pela retirada de H2O. 
 Adenosinacitidina
	Os nucleosídeos denominam-se uridina, timidina, citidina, adenosina e guanosina. Quando a pentose for a desoxirribose, antepõe-se a palavra “desoxi” ao nome do nucleosídeo.
7. NUCLEOTÍDEOS
	São ésteres mono,di ou trifosfatados dos nucleosídeos. O grupo fosfórico (ou fosfato) esterifica a hidroxila do carbono 5 da pentose do nucleosídeo. Se um grupo fosfato está ligado na pentose, a estrutura é um nucleosídeo monofosfatado, como o AMP ou CMP; se um segundo ou terceiro fosfato é adicionado ao nucleosídeo, o resultado é um nucleosídeo di e trifosfatado, como o ADP e o ATP respectivamente.
8- NUCLEOTÍDEOS BIOLOGICAMENTE IMPORTANTES
	Nos tecidos se encontram nucleotídeos que não estão combinados aos ácidos nucléicos, dotados de funções especiais importantes. Alguns serão citados a seguir.
 8.1- Derivados da adenina. Ácido adenílico (AA), também denominado de adenosina monofosfato, (AMP) que é uma combinação de adenosina, ribose e ácido fosfórico. Esse composto como nucleotídeo cíclico 3’5’, é importante, p.ex., na ativação da “ glicogênio fosforilase”. 
 AMP cíclico 
 Outros nucleotídeos derivados da adenina são o adenosina difosfato (ADP) e o trifosfato (ATP). Esses últimos compostos são muito importantes na fosforilação oxidativa e como fontes de fosfato de alta energia. 
 Um emprego incomum na clivagem do ATP em pirofosfato (PPi) e AMP ocorre no vagalume, que utiliza essa energia para a produção de lampejos luminosos. 
 8.2- Derivados da hipoxantina. A desaminação do monofosfato de adenosina produz um nucleotídeo da hipoxantina chamado de ácido inosínico. A remoção do grupo fosfato do ácido inosínico forma o nucleosídeo inosina (ribosídeo da hipoxantina). Análogos ao ADP e ATP, nos quais o derivado da purina é a hipoxantina, ao invés de adenina, também participam das reações de fosforilação. Estes compostos são o difosfato de inosina (IDP) e trifosfato de inosina (ITP).
 ADENINA HIPOXANTINA
 8.3-Derivados da guanina. Análogos do ATP, derivados da guanina também estão envolvidos no metabolismo. No ciclo de Krebs, a reação catalisada pela enzima succinato tioquinase envolve a transferência de fosfato inorgânico para o difosfato guanosina (GDP) a fim de formar trifosfato guanosina (GTP). Esta reação de fosforilação é idêntica a reações semelhantes envolvendo o ADP e o ATP.
 GUANOSINA TRIFOSFATO
 8.4- Derivados do uracil. Os derivados da uridina (uracil-ribose) são coenzimas importantes nas reações que envolvem a epimerização da galactose e glicose (uridina difosfato glicose- UDPG) e uridina difosfato galactose (UDPGal). A UDPG também é importante transportadora de glicose na síntese do glicogênio. Nas reações que envolvem a conversão de galactose em glicose há produção de UTP. 
 8.5- Derivados da citosina. A citidina (citosina-ribose) pode formar trifosfato de citidina (CTP), composto fosfatado de alta energia. O CTP é o único nucleotídeo que se mostrou eficaz num sistema mitocondrial in vitro para a síntese da lecitina da cefalina. 
 8.6- Estruturas nucleotídicas nas vitaminas B. Em sua forma ativa, várias vitaminas do complexo B estão combinadas em ligações nucleotídicas. Essas incluem a riboflavina, como na flavina adenina dinucleotídeo (FAD); a niacina nas coenzimas NAD (DPN) e NADP (TPN), respectivamente; e o ácido pantotênico na coenzima A (CoA). A tiamina (cocarboxilase) e o piridoxal (cotransaminase) são fosforilados quando funcionam como grupos prostéticos de enzimas envolvidas no metabolismo intermediário. Um nucleotídeo também entra na estrutura da vitamina B12.
 
8- POLINUCLEOTÍDEOS
	Os nucleotídeos podem polimerizar-se formando cadeias chamadas cadeias polinucleotídicas ou polinucleotídeos. A ligação que polimeriza os nucleotídeos é chamada ligação nucleotídica. Ela ocorre entre a hidroxila fosfórica de um nucleotídeo e a hidroxila do carbono 3 da pentose do outro nucleotídeo, com retirada de água.
	Os ácidos nuclêicos RNA e DNA são polinucleotídeos e a sequência de nucleotídeos é denominada de estrutura primária, representada pelas letras iniciais das bases dos nucleotídeos, uma vez que os demais componentes não variam.
9. ROTA DE SALVAMENTO DAS PURINAS
	As purinas que resultam do metabolismo normal dos ácidos nucléicos celulares ou obtidos pela dieta e não degradadas, podem ser convertidas em nucleotídeos trifosfatados e usadas pelo organismo. Isto é denominado“rota de salvamento” para as purinas. Duas enzimas estão envolvidas: adenina fosforribosiltransferase (APRT) e hipoxantina-guanina fosforribosiltransferase (HGPRT). Ambas as enzimas utilizam o PRPP (5-fosforibosil-1-pirofosfato) como fonte do grupo ribose 5-fosfato. A liberação de pirofosfato torna estas reações irreversíveis. 
A deficiência de HGPRT causa a síndrome de Lesch-Nyhan havendo produção excessiva de ácido úrico, alterações neurológicas, auto mutilação, movimentos involuntários e retardo mental.
10. DEGRADAÇÃO DOS NUCLEOTÍDEOS PÚRICOS
	Os nucleotídeos púricos são sequencialmente degradados pela remoção ou alteração de porções do nucleotídeo. O produto final do metabolismo das purinas nos seres humanos é o ácido úrico. Os mamíferos, exceto os primatas, oxidam o ácido úrico a alantoína,(*) a qual, em alguns animais não mamíferos, pode ser degradada em uréia ou mesmo amônia.
(*)Produto da oxidação do ácido úrico encontrado na urina fetal de animais, exceto dos primatas, utilizado em medicamentos e cosméticos.
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Fontes bibliográficas: Química Fisiológica – Mares-Guia &outros;Bioquímica Ilustrada- Pâmela & Richard Harvey; Manual de Bioquímica- Coon/Stumpf ; Química fisiológica-Harold A. Harper

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