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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Física Física Experimental III - Laboratório de Física Professor: Marcelo Azevedo Neves Circuito RC–Série Seropédica, 21 de novembro 2012. Ana Cristina Cassador Costa- 200902001-2 Kaíque Santos Teixeira- 200802020-5 Paulo Sérgio de Queiroz Quadras- 201002060-8 Vanessa de Jesus da Silva Ribeiro- 201002046-2 Vinicius de Brittes Pereira- 200502035-2 Sumário: 1.Objetivo ………………………………………………………………………………3 2.Referencial Teórico….………….……………………………………………………3 3.Descrição do Equipamento .….…………………………………………..………….5 4.Procedimentos Experimentais ..………………………………………..……………5 5.Apresentação dos Resultados .………………………………………...…………….6 6.Discussão dos Resultados .…………………………………………………………...7 7.Conclusão …………….………….....………………………………………………….…..7 8.Bibliografia ……………………….………………………………………………….……8 3/8 1.OBJETIVO Determinar o tempo de meia vida, através do cálculo com o tempo de vida médio, τ, bem como a Capacitância e sua Resistência, do capacitor e resistor em análise. 2.REFERENCIAL TEÓRICO O circuito é chamado de RC – Série quando ele consiste em um capacitor, um resistor e uma fonte, ligados em série. Um capacitor pode armazenar energia e um resistor em série modifica o tempo que o capacitor carrega ou descarrega. Figura 1 – Circuito RC em série Essa relação entre resistência e capacitância é a constante de tempo capacitiva do circuito e é representada pelo símbolo t , que é definida pelo produto dos seus respectivos valores, visto que: τ = Ohm x Farad = [(Volt x Segundo) / Coulomb] x (Coulomb / Volt) = Segundo. A regra de Kirchhoff aplicada a este circuito fornece a equação: Ve= Vr + Vc (nota de aula) No entanto, i (t) =I0 * exp(-(t/ τ)), Onde τ =R*C E τ é dito como “Tempo de vida média” e I0 é a “corrente inicial”. Se abrirmos o circuito o capacitor continua carregado, mesmo sem a fonte (lembre que ele funciona como um acumulador de energia elétrica). Se tirarmos agora a fonte, e conectarmos o capacitor a um resistor, ele irá se descarregar, ou seja, “q” diminuirá agora com o tempo; pois as cargas acumuladas nas placas do capacitor fluem novamente pelo circuito, formando uma corrente elétrica (i = dq/dt) que passa pelo resistor. Quando a corrente passa pelo resistor há uma conversão em calor (Efeito 4/8 Joule), de modo que toda a energia acumulada no capacitor vai ser dissipada pelo resistor. A longo prazo, tanto a carga no capacitor quanto a corrente no resistor serão nulas. O papel da resistência R é "amortecer" este processo. Por exemplo, se não houvesse resistência, o capacitor iria se carregar em tempo indesejavelmente curto. Devido à resistência, no entanto, ele leva algum tempo para atingir a carga máxima Q. Da mesma forma, o capacitor não se descarrega imediatamente, mas aos poucos. Essa é a principal utilidade do circuito RC, o que faz com que seja usado em eletrônica. Por exemplo, a lâmpada do flash da máquina fotográfica necessita para funcionar de uma corrente alta por um tempo muito curto. Antes do flash disparar, duas pilhas de 1,5 V carregam um capacitor através de um resistor. Terminada a carga o flash está pronto para o disparo. Quando se bate a foto, o capacitor descarrega através da lâmpada do flash. Se em um circuito RC série conectarmos um gerador de onda quadrada, isto é, um gerador cuja f.e.m. oscile periodicamente entre +Eo e –Eo (figura abaixo) e se τ << semi-período, a tensão no capacitor irá oscilar entre -Eo e +Eo, crescendo conforme a equação: Vc = Ve0 [1 – exp( -(t/ τ))] (nota de aula) Figura 2 – Imagem similar à tela do osciloscópio mostrando a superposição da voltagem do gerador de sinais Vg e do capacitor Vc. Indica também a curva de carga (sentido crescente) e curva de descarga. τ = 1,4425*t1/2 (fórmula de nota de aula) 5/8 τ = R*C (fórmula dada em nota de aula) 3.DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO Fonte de tensão contínua; Multímetro; Osciloscópio de dois canais; Resistores – R1 = 10 kΩ; Capacitor Protoboard Conectores banana-jacaré 4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Antes de iniciar o experimento, devemos estar utilizando Jaleco, como forma de prevenção contra eventual acidente. Em seguida devemos nos certificar que a fontes está desligada, bem como a integridade dos cabos e conectores. E verificar também o funcionamento dos equipamentos em questão. Após essa verificação devemos conectar o resistor e o capacitor, de maneira que eles estejam em série. Conectamos o resistor R1 ao canal 1 do osciloscópio, na referência e na fonte. O canal 2 do osciloscópio é conectado ao capacitor e à referência. Como se segue no esquema abaixo. 6/8 Figura 3 – esquema do circuito RC utilizado no experimento. (esquema produzido pelo grupo) Após o ajuste da escala nos canais um e dois do osciloscópio, foi medida a amplitude da curva no display que será o tempo de meia vida (t1/2). Montagem prática do esquema apresentado na figura acima: Figura 4 – montagem do sistema e equipamentos utilizados. (fotos tirada do celular Motorola XT300 de Vanessa Ribeiro) 7/8 5.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS τ = 1,4425*t1/2 Onde t1/2 é a altura média da queda de tensão medida no osciloscópio. τ = 1,4425* [3,5*0,2] τ = 1,4425 * 0,7 τ = 1,00975 ms τ=1,0ms ± 0,1ms Comparando com a constante do tempo obtida na equação τ = R*C. R = 9860 ohms ± 1,0 ohm C = 1,07 * 10⁻⁷ F Assim temos que: τ = 9860 * 1,07 * 10⁻⁷ τ = 0,000986 ohm*F = 0,000986 s τ =0,9ms ± 0,9ms 6.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Sendo o τ(experimental) = 1,00975. 10⁻³s e o τ(teórico) = 0,000986s, temos o desvio: Dv(%) = ((│0,000986 - 0,001│) /0,001)*100 Dv(%) = 1,4% 8/8 7.CONCLUSÃO Foi observado que o tempo de vida médio obtido experimentalmente é bem satisfatório. Vale ressaltar que quando medimos a tensão no resistor, o sinal no osciloscópio inverte instantaneamente, porém quando medimos a tensão no capacitor o sinal inverte de forma gradativa. Isso se justifica pelo fato do capacitor armazenar energia. 8.BIBLIOGRAFIA 1. D. Halliday, R. Resnick e J Merrill, Fundamentos de Física, vol. 3, Rio de Janeiro: LTC, 1994, cap. 29-8 e 36-2, -3, -4. 2. J. J. Brophy, Eletrônica Básica, Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978, PP 49-50 e 57-59.
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