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Filosofia Antiga I e II: Pré-Socráticos e Sócrates

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FILOSOFIA ANTIGA I- PRÉ-SOCRÁTICOS 
Os pré-socráticos foram os primeiros filósofos da história, anteriores a Sócrates 
Pré-socráticos foram os primeiros a construir uma explicação racional da realidade como 
um todo 
Os primeiros passos da filosofia consistiram na ineficiência das explicações míticas e na 
procura da origem do mundo por elementos racionais
Para os pré-socráticos, a physics (Filósofos) ou arché é o elemento primordial de todas as 
coisas, a essência do mundo, de onde tudo se originou 
Physis = princípio de todas as coisas 
Todos os pré-socráticos acreditavam na physis, mas cada um identificava com um 
elemento diferente 
Cosmologia = Lógos: narrativa; Cosmo: universo 
Narrativa racional do universo 
Natureza: Princípio Universal e Fundamental 
Eles vão pegar elemento da natureza para explicar a própria natureza (princípio de todas 
as coisas) 
Causalidade: toda causa tem um efeito (regressivo)
Os pré-socráticos também são conhecidos como filósofos da natureza 
Os pré-socráticos buscaram através da observação da natureza, explicar o funcionamento 
do mundo, que antes só podia ser explicado pelos mitos 
Os Pré-Socráticos vão resgatar elementos da própria 
natureza, através de observações da mesma, para 
explicar o funcionamento do mundo e de todas as 
coisas, que antes era explicado pelos mitos 
Principais teóricos 
Tales de Mileto
Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo de todos os tempos 
Ele foi o primeiro a propor uma explicação racional do mundo e afirmar que existe um 
elemento primordial 
Observando a natureza, chegou à conclusão de que a essência do mundo, o elemento 
primordial, é a água 
A água é o princípio universal que explica todas as coisas 
A explicação de Tales se distanciava do mito, pois estava baseada em argumentos 
racionais e em observações 
Várias coisas ao nosso redor são compostas de água 
Os outros pré-socráticos, assim como Tales, vão 
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pensar que há uma physis, mas vão discordar de que 
ela é a água 
Anaximandro de Mileto 
Para ele, a physis é o apéiron, um palavra que em grego significa infinito, ilimitado, 
indeterminado 
O universo é infinito e ilimitado 
Para ele, a physis não poderia ser um elemento específico, como a água, mas sim uma 
matéria infinita e indeterminada
Anaxímenes de Mileto 
Diante do conflito entre Tales e Anaximandro, surgirá Anaxímenes, propondo uma teoria 
própria 
Para ele, a physis, o princípio de todas as coisas é o ar 
O ar está presente em todo espaço, sendo assim, ilimitado 
Também teoria baseada em observações da natureza e de seu funcionalismo 
Para ele, assim como é o ar que, pela respiração sustenta o corpo vivo, também é o ar que 
sustenta toda a realidade 
As teorias dos pré-socráticos inauguraram o 
pensamento racional e tiveram grande influência na 
história 
Todos os pré-socráticos,apesar de suas visões 
diferentes, tinham como objetivo centrar encontrar a 
essência do mundo 
Pitágoras
Para ele, o princípio de todas as coisas é o número 
Pitágoras percebeu que toda a realidade é formada por uma série de relações numéricas, 
quantitativas 
Pitágoras percebeu a importância dos números em diversos campos, como a música, a 
formação dos corpos, etc. 
Segunda a tradição, foi Pitágoras quem criou a palavra “filosofia” 
Parmênides de Cleia
Teoria imobilista (imobilismo) 
A essência não muda, portanto é imutável
A aparência muda, portanto é mutável 
O movimento é ilusão: Sentidos 
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Tudo que existe no universo é um ser 
Na minha capacidade de pensar (Razão) eu acesso o essência do ser 
Através dos meus sentidos eu acesso a aparência dos seres
Não existe oposição na natureza, nada tem seu oposto 
“O ser é e o não-ser não é” 
Heráclito de Éfeso
O elemento primordial de todas as coisas é o fogo por sua capacidade de movimentar, 
agitar e transformar as coisas 
Tudo se move, tudo muda 
O mundo e a natureza são constantes movimentos. Tudo muda o tempo todo, tudo flui 
(movimento constante)
O mobilismo de Heráclito se dá por meio da 
realidade, em que tudo que existe na vida é 
passageiro. Já Parmênides afirma que a realidade em 
que vivemos não muda, mantendo-se em um uma 
constante inércia. Para você entender melhor citarei 
um exemplo. A velhice para Heráclito é a 
consequência da mudança que a vida gera no ser 
humano mas para Parmênides, a velhice não é uma 
mudança, afinal a essência daquele ser humano 
continua intacta.
FILOSOFIA ANTIGA II: SÓCRATES 
Período Antropológico (Século V a VI a.c) 
Inaugura as reflexões do homem quanto a Política, conhecimento, ética
Superação do Naturalismo
Sofistas, Socrates, Platão e Xenofonte 
Elementos Introdutórios 
Nasceu em Atenas (470 a 399 a.c) 
Morreu envenenado 
Pai: Sofronisco era escultor 
Mãe: Fenarete era parteira (maiêuta) 
Entre os seus discípulos tínhamos Platão e o Xenofonte (desenvolve a teoria socrática) 
Críticos: Sofistas e Aristófanes (comediante) 
Filosofia: Oralidade Prático 
Muitas das coisas que a gente sabe sobre Sócrates vem de Platão 
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Virtudes
O reconhecimento do autoconhecimento 
Antes de conhecer qualquer coisa é preciso ter o autoconhecimento 
Consciência racional de si mesmo, para organizar racionalmente a própria vida, ou seja, 
conhecer a si mesmo antes de tudo
Consciência da própria ignorância (reconhecermos que nós não sabemos de nada) e 
portanto, supera-lá através da ciência 
Sócrates foi ao Oráculo (Delfos): “Conhece-te a ti mesmo” 
“Só sei que nada sei”: Conhecimento da sua própria ignorância 
Socrates é o fundador da ciência, em particular da ciência moral
Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, rotina, costume, tradição, opinião 
comum. Tudo isso tem que ser criticado, superado, alcançando assim a razão 
“Uma vida não examinada não vale a pena viver” 
Não tem sentido viver sem a reflexão (inteligência) 
A base da filosofia é o ato de questionar (crianças e jovens)
Justiça Universal: Busca do belo (pela essência da verdade) 
Busca pelo conhecimento verdadeiro
Primeiro buscar as virtudes, o aperfeiçoamento da alma, e depois, as riquezas do mundo 
A arte do diálogo como forma de obtenção (chegar) da verdade 
A busca pela verdade é uma virtude 
Sócrates durante sua vida teve muito contato com os jovens, de acordo com ele, o 
principal filósofo é a criança, devido a sua forte busca pelo conhecimento (pergunta, 
curiosidade) 
Sócrates é acusado de corromper a juventude por desacreditar dos Deuses, das crenças, 
ou seja, da tradição grega 
De acordo com o oráculo de delfos, Sócrates era o homem mais sábio da Grécia 
Oráculo de Delfos: é um templo religiosos, onde as pessoas iam com a intenção de buscar 
orientações, conselhos, previsões do futuro dos Deuses 
A partir disso, Sócrates começa a desacreditar dos Deuses
Para provar que ele não era um grande sábio, ele vai na rua e fazia uma série de perguntas 
aos considerados sábios 
A pergunta sobre a resposta do outro gera a quebra do conhecimento 
Maiêutica: Produção de conhecimento através da multiplicação das perguntas 
Provando que todo nos somos ignorantes por essência 
O sábio é aquele que reconhece primeiro que não sabe de nada 
“Só sei que nada sei” —-> Só um verdadeiro sábio reconhece a própria ignorância
Método Socrático 
# Busca da verdade, da essência das coisas , busca 
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do conhecimento verdadeiro 
IRONIA 
Através de um conjunto de questionamentos, perguntas irônicas 
Desconstrução do falso sábio 
Os sábios são levados a contradição 
MAIÊUTICA: “Parto das ideias” 
Através do diálogo vai promover a reconstrução do conhecimento 
A Morte de Sócrates
“Apologia de Sócrates” - Platão 
Acusadores: 
Meleto, Ânito, Lícon 
Acusações: 
Corromper os jovens 
Desacreditar nos deuses 
Criar novas crenças 
Punição: 
Ostracismo (exílio, ir embora de Atenas) #Não Aceita# 
Indenização (pegar pelos seus crimes) #NãoAceita#
Não escolhe nenhuma pena, por que se não ele estaria se auto acusando 
Então, sua única opção seria a morte
Pena de Morte (Morreu envenenado)
Aceita a morte, a morte não é um mal em si 
A morte é a libertação do corpo, as ideias e as virtudes são eternas 
O corpo perece, mas a alma é eterna 
Imortalidade da alma 
FILOSOFIA ANTIGA III - PLATÃO 
Nasceu na cidade de Atenas em 427a.c e morreu 347a.c 
Origem Aristocrática: Platão é um apelido, seu nome verdadeiro é Aristocles de Atenas 
Guerreiro na Guerra do Peloponeso 
Discípulo: Crátilo (Heráclito) e Sócrates 
Passa um tempo viajando, quando volta em 387a.c funda a “Academia de Platão” 
OBRAS: “Diálogos” —> Livro: “A República” 
Reconfigurou a mitologia 
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TÓPICO I- TEORIA DAS IDEIAS OU DAS FORMAS
Síntese de três grandes teorias: Heráclito, Parmênides e Pitágoras 
Influência dos Pré-Socráticos 
Heráclito: Movimento- “Dialética” 
Parmênides: Ilusão dos Sentidos 
Pitágoras: Transmigração da alma (a alma habitava outro lugar e depois cai no corpo) 
Estamos em contato permanente entre dois mundos: Mundo Sensível (o mundo em que 
vivemos) e o Mundo Inteligível (o mundo das ideias) 
SENSÍVEL 
Mundo acessado pelos Sentidos
Mundo do Corpo 
O corpo é provisório (limitado, ele morre)
Mundo Ilusório (a ilusão nasce dos sentidos) 
O movimento é uma ilusão gerada pelos sentidos 
Cópia Imperfeita das Ideias 
Ex: Todos nos temos uma ideia perfeita do que é uma bicicleta e como ela é, porém ao 
representá-la fisicamente não é possível, pois ela é uma cópia imperfeita das ideias 
É impossível atingir o conhecimento verdadeiro do mundo inteligível, mas podemos a todo 
momento, buscar conhecimento (a alma jamais seria perfeita no mundo sensível) 
Doxa: Opinião 
O conhecimento vindo dos sentidos é uma mera opinião 
INTELIGÍVEL
Mundo da Razão / Ideias 
Mundo da Alma (inteligência) 
A alma é eterna, enquanto o corpo é perecível (acaba) 
A alma é perfeita, e o corpo é uma cópia imperfeita das ideias (alma) 
Realidade da Essência (conhecimento verdadeiro)
Na minha capacidade de pensar (Razão) eu acesso o essência 
A essência não muda, portanto é imutável
A aparência muda, portanto é mutável 
Bem ou belo em si (ideias perfeitas) 
Episténe: Verdade do Conhecimento
TÓPICO II- TEORIA DO CONHECIMENTO
“Mito da Linha do Conhecimento” e “Mito da Caverna” 
A Alma habitava uma realidade perfeita (mundo inteligível), quando o mundo sensível 
nasce, essa alma vem ao corpo. 
Nesse processo de transmigração da alma, a alma passa por um processo de 
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esquecimento, pois alma é eterna, enquanto o corpo é perecível (acaba). 
Portanto, quando a alma chega ao corpo, ela perde conhecimento. Para voltar para o 
mundo inteligível é preciso relembrar o que a alma conhece (recuperar o conhecimento 
perdido)
“Conhecer é lembrar” 
O esforço que nós fazemos ao estudar, ao refletir, ao produzir conhecimento ou portanto, 
buscar conhecimento, é pra relembrar daquilo que a alma já sabe 
Esse processo chama ANAMINESE 
TÓPICO III- TEORIA POLÍTICA 
Primeira doutrina idealista
Platão cria uma cidade ideal, ou seja, justa, harmônica e perfeita. Na qual cada pessoa 
atuasse conforme sua natureza 
Ideal: algo justo, harmônico e perfeito 
Quando cada pessoa realiza seus deveres da melhor maneira possível conforme sua 
natureza, é alcançado o bem comum, a felicidade e a perfeita justiça 
Sophocracia = Sophos - Sophia (Sabedoria) e Kratia - Kratos (Poder) 
Melhor forma de governo para Platão é a Aristocrática (governo dos privilegiados ou dos 
melhores).
Cidade perfeita = Callipólis (Calli - Belo e Pólis - Cidade) 
República ou monarquia 
Aversão a democracia 
TRIPARTIÇÃO DA ALMA 
Existem 3 tipos de almas que possuem diferentes características e alcançam diferentes 
virtudes 
A Alma Racional tem como característica a razão, está localizada na “cabeça”. Essa alma 
alcança a virtude através da sabedoria, conjunto de conhecimentos que constitui a própria 
essência da alma (29 - 50 anos). Estás estão dispostas na classe política, os filósofos, 
governantes e magistrados que são capazes de comandar a cidade com sua racionalidade 
e sabedoria, agindo com justiça = supremo bem, atendendo da melhor forma possível os 
interesses de toda cidade 
OBS: A justiça é a virtude fundamental que deve ser comum a todos. Através da justiça 
ocorre o relacionamento harmonioso entre os indivíduos da (pólis) sociedade. É a justiça 
que faz com que todos os direitos sejam respeitados.
A Alma Irascível tem como característica os impulsos de ira, agressividade e força, 
presentes no coração / tórax. Essa alma alcança a virtude através da coragem, atitude 
firme, sem medo e sem fraqueza. (15 - 29 anos). Estás estão dispostas na classe militar, 
os guerreiros e soldados que são capazes de enfrentar situações emocionalmente difíceis 
e perigosas. 
A Alma Concupiscente tem como característica os desejos, a busca pela satisfação dos 
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desejos, localizado no “baixo ventre”. Essa alma alcança a virtude através da temperança, 
que é o controle dos instintos e impulsos do corpo, ou seja, consegue equilibrar suas 
próprias vontades (7 - 15 anos). Estás estão dispostas na classe econômica, os artesãos, 
comerciantes e trabalhadores em geral que conseguem exercer sua liberdade, onde não 
estão dispostos de grandes responsabilidades, o trabalho é autônomo (exerce suas 
atividades por conta própria, sem depender de segundos) 
FILOSOFIA ANTIGA IV: ARISTÓTELES 
Pensador “Sistemático” 
Sistematização do conhecimento 
Baseado em três formas de conhecimento: Teorético, Prático e Poética 
Seu pensamento era baseado nas Ciências da natureza (Ciências: Teoréticas, Poiéticas, 
Práticas)
Identificar e qualificar os graus de conhecimento: o conhecimento humano definido pela 
sensação, memória, experiência, arte e ciência (importâncias iguais) 
Valorização das ciências empíricas 
DIVISÃO DAS CIÊNCIAS: 
Práxis: Serve para a vida humana prática, para administrar a vida humana, uma ciência que 
mistura a teoria e a prática. Ex: Política e Ética (serve para aperfeiçoar a política) 
Poiésis: Ciências artísticas (estética e técnica). Ex: Arte
Teórico: Ciência que estuda o ser enquanto ser. Ex: Metafísica (Física, Matemática e 
Filosofia Primeira) 
Origem do conhecimento —> Sentidos (visão) 
Valorização do conhecimento empírico (vivenciado na prática - experiências) 
Aristoteles estudou o pensamento de Platão (discordava) 
PLATÃO X ARISTÓTELES 
Aristóteles se opõe às ideias de Platão 
Para ele, não existia dois mundos, o mundo sensível e o mundo inteligível, existia apenas 
um 
Platão acreditava no Dualismo corpo X alma, enquanto Aristóteles se opõe ao dualismo, 
onde a unidade corpo e alma não se separam (são apenas um só) 
Para Platão o mundo sensível só era um cópia imperfeita das ideias, ou seja, do mundo 
inteligível, sendo ele que detinha o conhecimento absoluto das coisas. Já para Aristóteles 
o mundo sensível era capaz gerar conhecimento, pois a essência das coisas estão nas 
próprias coisas, não no mundo inteligível 
Para Aristoteles tudo tem um propósito de existir 
TÓPICO 1: METAFÍSICA 
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Escritos sobre “Filosofia Primeira”
Propedêutica (antecede as ciências particulares, como a física, química, matemática) 
Objeto Geral: Ser (estuda o ser enquanto ser)
Por meio da metafísica se procura uma interpretação do mundo, sobre a natureza, a 
constituição e estruturas básicas da realidade.
Ao contrário de Platão, Aristóteles pensava que os princípios da realidade não estão no 
mundo inteligível e sim no nosso mundo, o sensível. A realidade está submetida ao tempo 
e ao espaço.
Aristóteles afirmava que quatro causas condicionam a existência dos seres
TÓPICO 2: TEORIA DAS 4 CAUSAS 
Tudo tem um causa de existir (nada existe por acaso) 
O ser é formado a partir da substância ou essência + categorias 
SUBSTÂNCIA = MATÉRIA +FORMA 
A substância define o que é determinado objeto, pela sua matéria e forma (você olha pra 
determinado objeto e sabe o que ele é, qual é sua essência) 
Essência (qualidade indissolúvel, ou seja, aquilo que não pode se desfazer) 
CATEGORIAS:
MATERIAL: Todo ser é constituído de alguma coisa, nada é constituído do nada
FORMAL: Todo ser assume alguma forma (individualiza o ser, representação do ser) Ex: 
Madeira (representação da madeira: árvore) 
“Tudo tem uma forma associada a matéria” 
EFICIENTE: Quem deu origem ao ser, que transforma alguma coisa. Ex: Pintor foi a causa 
eficiente de uma tela que ele pintou, ou o marceneiro é a causa eficiente de uma mesa que 
ele fez 
FINAL: Finalidade do ser. Ex: A finalidade da caneta é escrever 
Todo objeto está em constante mudança na natureza, tudo muda, tudo se transforma 
Todo ser carrega em si, a sua própria finalidade 
POTÊNCIA: Possibilidade do ser, aquilo que ainda não é mais pode vir a ser (aquilo que o ser 
pode vir a se tornar) 
Ex: Semente se transforma em uma árvore 
ATO: A situação atual do ser, aquilo que ele já é (Ou seja, é a realização da potência) 
Ex: A própria árvore 
TÓPICO 3: ÉTICA 
Para Aristóteles, a ética está diretamente ligada a felicidade, pois todos buscamos algo na 
vida (um objetivo de vida), e todos desejamos ser felizes de alguma maneira 
EUDAIMONIA: Doutrina que busca a nossa causa final, o nosso sumo bem, o bem final que 
todos almejamos, nossa felicidade 
EUDAIMONIA = Felicidade, Sumo-Bem 
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ÉTICA: Busca da felicidade, o sumo bem
Para buscarmos a ética, precisamos desenvolver a racionalidade, pois é através dela que 
nos temos a consciência para discernir o que é certo e errado 
RETA RAZÃO: É o uso correto da racionalidade 
A Reta Razão só pode existir através da virtude 
VIRTUDE (Areté): É a excelência moral (qualidade que se desenvolve ao longo da vida, 
capacidade intelectual de controlar nossos desejos e impulsos) 
Assim como devemos viver no equilíbrio, no meio termo
JUSTA MEDIDA: É saber agir sem excessos, evitando os extremos 
Ex: Assim como o corpo saudável é aquele que evita exageros, uma pessoa ética e feliz é 
aquela que age com prudência na vida 
Virtude intelectual: Desenvolvida no campo da aprendizagem, conhecimentos teóricos (ex: 
escola) 
Virtude Prática: Execução da virtude intelectual, aplicada cotidianamente na moral, ou 
seja, baseada no exercício 
Ex: Professor me ensina Aristóteles (Virtude Intelectutal) e a prova é a aplicação daquele 
conhecimento que eu desenvolvi na virtude intelectual (virtude prática)
“Eu aprendo e aplico” 
A ética é um valor individual, a busca pelo sumo 
bem. 
A política está ligada a valores coletivos, o bem 
comum 
TÓPICO 4- POLÍTICA, FAMÍLIA E ESCRAVIDÃO 
Para Aristóteles, a Política trata a felicidade coletiva, realizada dentro das Cidades- 
Estados, enquanto a Ética é a busca pela felicidade individual, a justa medida, ou melhor, 
dizendo, o equilíbrio entre o excesso e a falta. 
A política é realizada pelos cidadãos dentro das Cidades-Estados, independente do 
regime adotada sendo a monarquia, democracia, entre outros. 
Para Aristóteles, a cidade surge para os seres humanos assegurarem a sua subsistência, e 
de forma natural, precedendo uma formação da família e do indivíduo.
Visando a conservação das espécies, por natureza, existe um ser que comanda e outros 
que obedecem: aquele que é capaz de assegurar o bem comum, por sua inteligência é por 
natureza o senhor (homem). E aquele que é capaz pelo vigor de seu corpo, de por em 
ação aquilo que o senhor prevê, é um súdito e, por natureza, um escravo 
Dessa maneira, o escravo e o senhor tem o mesmo interesse que é garantir o bem comum 
A Família é a associação por natureza, para atender às necessidades do dia-a-dia, em 
busca da ética. Como o crescimento dessas famílias e o surgimento de novas, se formam 
como aldeias, e posteriormente, como polis. 
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O homem é por natureza um animal político
"Ora, o homem que não consegue viver em sociedade, 
ou que não necessita nela porque basta a si mesmo, 
não faz parte da Cidade; por conseqüência, deve ser 
uma besta ou um deus. Assim, há em todos os homens 
uma tendência natural a uma tal associação; aquele 
que a fundou no princípio foi o maior dos 
benfeitores. Pois, o homem, quando atinge esse grau 
de perfeição, é o melhor dos animais, mas quando 
está separado da lei e da justiça, ele é o pior 
dentre todos. " 
Em relação à escravidão, Aristóteles defendia a escravidão como natural e um bem de 
direito, sendo considerado um instrumento animado, pertencente ao governo doméstico 
(família).
A escravidão da possibilidade para o cidadão dedicar o tempo de vida dele para exercer a 
política (em prol do bem comum) 
O senhor, dono do escravo, poderia dedicar-se a atividades próprias aos cidadãos, aos 
homens livres, ou seja, colaborar para o desenvolvimento pleno da cidade 
FILOSOFIA ANTIGA V: HELENISMO 
A filosofia helenístico se desenvolveu na Grécia durante a dominação do Império 
Macedônico, onde aconteceram várias invasões macedônicas de Felipe II e seu filho 
Alexandre o Grande 
Decadências das Pólis (cidades-estados) gregas que perderam sua autonomia e 
independência, fazendo parte agora de um único Império, o Império Macedônico 
Fim da Democracia, começo da tirania 
A maior preocupação dos filósofos helenísticos é com a ATARAXIA dos seres humanos 
O ser humano tem que atingir um estado de espírito onde sua alma é imperturbável, ou 
seja, atingir um bem estar, uma mente tranquila livre de inquietações, uma felicidade (bem 
comum), harmonia social 
CINISMO
Filosofia que defende que a Ataraxia pode e deve ser buscada independente dos bens 
materiais e dos sentimentos de pertencimento a grupos sociais 
Tenta excluir os bens materiais da vida, pois a felicidade não está nos prazeres materiais 
DIÓGENES DE SÍNOPE 
Renunciou todos os bens materiais que ele poderia ter 
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Ele vivia na simplicidade, de acordo com sua natureza 
Diógenes era um homem que vivia nu dentro de um barriu rodeado de cachorros 
Cínico = cachorro 
O Diógenes saia pela cidade e apontava uma lamparina da cara das pessoas e falava: 
“Procuro o homem”, ou seja, o homem honesto 
Ele não precisava de bens materiais para se atingir a felicidade, o seu estado de espírito 
Ele era totalmente debochado e fazia uso da ironia em suas falas
CETICISMO
As pessoas que se identificam como céticas são aquelas que apresentam uma posição 
crítica geralmente baseando-se no pensamento crítico e nos métodos científicos para 
constatar a validade das coisas.
Devemos suspender nossos juízos de valores (julgamentos) sobre as ideias que se opõem, 
respeitando-as como ideias válidas e diferentes, pois se não julgarmos poderemos atingir 
a ataraxia 
Assim, para os céticos viver bem é viver sem emitir juízos 
ATARAXIA: O ser humano tem que atingir um estado de espírito onde sua alma é 
imperturbável, ou seja, atingir um bem estar, uma mente tranquila livre de inquietações, 
uma felicidade (bem comum), harmonia social
defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma;
mantém uma postura de neutral em todas as questões;
questiona tudo o que lhe é apresentado;
não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.
PIRRO DE ÉLIS
Impossível atingir a essência das coisas, a verdade absoluta 
Para o cético, a renúncia a qualquer certeza é condição para a felicidade 
Por isso, a melhor maneira é aceitar e respeitar as opiniões e ideias opostas, sem 
nenhuma dúvida ou suspeita, ou seja, suspender todo e qualquer julgamento 
Portanto, se estivermos dispostos a alcançar a ataraxia, é preciso não emitir opiniões 
sobre qualquer tema.
Assim, entramos no estado de ataraxia (despreocupação) e somente assim, poderemos 
viver a felicidade.
EPICURISMO 
Devemos vencer os nossos medos, como a morte, Deuses, sofrimento e dor. Todo esses 
medos são alimentados por crençasvãs, que nos prejudica na busca pela ataraxia 
EPICURRO
Há a presença constante do medo em nossas vidas (nós temos muitos medos na vida), e 
muitos deles são desnecessários, pois os medos só nos trazem preocupações 
Temos 4 MEDOS que são extremamente desnecessários: Medo da MORTE, dos DEUSES 
(medo das punições caso não tivermos uma vida de devoção), do SOFRIMENTO e da DOR 
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Esses medos são psicológicos e são alimentados por crenças vazias, por isso, não 
devemos nos preocupar com eles. Assim, poderemos alcançar a ataraxia (uma vida sem 
preocupações, repleta de felicidade) 
Para Epicuro, nossas vidas são movidas por prazeres, e por isso, nós devemos busca-los 
Devemos buscar os prazeres necessários (ou seja, que se precisa para viver e sobreviver), 
dispensando os não necessários
3 TIPOS DE PRAZERES 
Devemos ter apenas os prazeres naturais e necessários, como por exemplo, se alimentar 
bem 
Devemos evitar os prazeres não naturais, nem necessários, como por exemplo, consumo 
em excesso.
Devemos evitar os prazeres naturais, porém desnecessários, como por exemplo, se 
alimentar com supérfluos (que é mais do que se necessita, como comer chocolate) 
ESTOICISMO
ZENÃO
Precisamos viver sempre através da ética, nos preocupando apenas com o que podemos 
transformar, como os nossos sentimentos e as nossas ideias. O que não podemos 
transformar, não devemos nos preocupar, como a morte, o e as opiniões alheias.
Para que assim, possamos atingir a ATARAXIA 
FILOSOFIA MEDIEVAL: PATRÍSTICA 
Elaboração doutrinal do cristianismo 
Transição da antiguidade ao medievo 
Século II - VIII
Pater = Padres da Igreja 
AGOSTINHO DE HIPONA (SANTO AGOSTINHO) 
Filósofo do século V, de formação neoplatônica (cristianizou as ideias de Platão) 
Considerado doutor da Igreja Católica, que contribuiu por grande parte do pensamento 
cristão 
Fase pré Cristā: Agostinho foi um jovem que buscava respostasa través da Razāo. 
Inicialmente tevecrítica sao antigo testamento por se opor a ideia de um Deus punitivo. 
Também teve contato com o maniqueísmo, mas posteriormente também se opós por não 
aceitar a naturalidade do bem e do mal 
Agostinho se converte ao cristianismo a pós o contato com sepístolas Paulinas e com uma 
obra do filósofo Platão
TÓPICO 1: REINOS
MUNDO SENSÍVEL = Reino dos Homens (corpo) 
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MUNDO INTELIGÍVEL = Reino dos Céus (alma) 
Para chegar ao reino dos céus, onde está Deus, é preciso garantir a salvação. 
A salvação é atingida através da conversão, aceitação de Deus, ou seja, através da fé 
TÓPICO 2: REMINISCÊNCIA PLATÔNICA 
No processo de Reminiscência Platônica nos lembramos do mundo inteligível através de 
uma iluminação divina, onde Deus irá nos fornecer uma luz (razão) para adquirimos a 
verdade eterna. Ou seja, é através da busca pela verdade, utilizando-se da razão 
fornecida pelo nosso Deus é possível adquirir conhecimento. Assim, passamos pelo 
processo de Reminiscência (lembrar daquilo que a alma já sabe) 
“É preciso fé para crer e crer para compreender” 
TÓPICO 3: RAZÃO E FÉ 
Para Agostinho, há conciliação entre fé e razão, desde que a fé esteja como prioridade 
A razão é importante porque ela serve para entendermos a nossa fé. A razão sem a fé é 
uma razão vazia, que seria preenchida pela fé. 
TÓPICO 4: CRIADOR DE TUDO E TODAS AS COISAS
A criação do Reino dos Homens é uma ação de pura e exclusiva bondade de Deus
Segundo Agostinho, existe o início (criação), o meio (Reino dos Homens) e o fim (salvação 
no Reino dos Céus) 
Deus criou o antes, o agora e o depois 
Para Agostinho, o amor verdadeiro vem de Deus 
TÓPICO 5: O BEM E O MAL 
Deus é o supremo bem e o único caminho possível para o bem. 
No entanto, há a possibilidade deixada pelo livre arbítrio de que o homem afaste-se do 
bem e vá em direção ao mal, ou seja, a possibilidade de escolha do bem (Deus) ou do mal 
(ausência de Deus).
Deus seria o bem e a distância de Deus seria o mal, o caminho oposto à iluminação divina.
O mal não é algo natural a vida, como dizia o maniqueísmo. O mal é ausência do bem, ou 
seja, ausência de Deus 
Por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal 
FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 
Expansão cultural do cristianismo 
Educação: Escola que concilia a razão e a fé 
 
TOMÁS DE AQUINO 
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Influência Aristotélica
Aquino cristianizou as ideias de Aristoteles, mostrando que o mundo sensível é capaz de 
gerar conhecimento para compreende a fé cristã e a existência de Deus 
“Conhecer para crer”
É POSSÍVEL PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS ATRAVÉS DE 5 VIAS / ARGUMENTOS
O PRIMEIRO MOTOR IMÓVEL: Em todo o Universo, há movimento, e para que haja 
movimento, é necessário haver um movente (motor). Nesse sentido, se tentarmos 
encontrar as causas de todos os movimentos do Universo, nunca findaríamos essa tarefa 
infinita, o que faz necessário pensar que para todo o movimento existiu um primeiro motor, 
imóvel, que deu origem a todo o movimento posterior. Esse primeiro motor era Deus.
Um motor que pode gerar o movimento dos seres, das vidas, das coisas (Deus é o motor 
que iniciou tudo) 
A PRIMEIRA CAUSA EFICIENTE: Admite que para todo efeito ocorrido no mundo, existe 
uma causa anterior (toda causa há um efeito). Ou seja, se algo aconteceu, existiu um 
fenômeno anterior que provocou o acontecimento. Portanto, devemos pensar que essa 
causa existe e que não foi causada por mais nada. Essa causa seria Deus.
SER CONTINGENTE E NECESSÁRIO: As coisas tem um motivo de existirem como tais 
formas, e apenas Deus pode ter criado e arquitetado tudo como de fato é 
GRAUS DE PERFEIÇÃO: Deus é a referência geral de perfeição. Portanto, precisamos de 
um parâmetro maior para compararmos as coisas, como maior e menor, forte e fraco, por 
exemplo. O parâmetro de comparação é Deus 
CAUSA FINAL / FINALIDADE DO SER: Existe um finalidade de existirmos e vivermos. Por 
isso, a vida não pode acabar após a morte. Há uma busca por um ser supremo 
FILOSOFIA MODERNA I: MAQUIAVEL 
TÓPICO 1: CONTEXTO 
Vivia na Península Itálica que estava sofrendo fragmentação política
Península formada por pequenas cidades-estados que não conseguiam se unir para 
formar um estado maior e mais fortalecido
Maquiavel nasceu e cresceu em Florença, governada por Lourenço de Médice 
Sua obra, o príncipe, foi dedicada a Lourenço de Médice, de uma importante família 
europeia 
Sua obra, o príncipe, se baseava na forma de como um governante poderia fazer para 
conquistar e manter o poder 
Objetivo: Unificação da Península Itálica, Estabilidade política, Centralização do Estado e 
Fortalecimento da Cultura Romana 
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TÓPICO 2: MORAL X POLÍTICA 
Rompimento com a Moral Cristã 
Para Maquiavel, a política está acima de qualquer moral
Não importa os meios utilizados para alcançar o poder, e sim a conquista do poder 
TÓPICO 3: O HOMEM 
Maquiavel define o homem como um ser: pautados por interesses, de forma que suas 
ações sejam imprevisíveis e inconstantes. 
Os homem são imprevisíveis, dissimulados (estão onde os convém), covardes e 
ambiciosos 
O governante nunca deve confiar em seus súditos 
Maquiavel não confiava em homens, pois pensava que em algum momento até seu braço 
direito iria o trair 
TÓPICO 4: TODO GOVERNANTE PRECISA TER 
Os governantes precisar ser completo, tendo a força de um leão, para utilizar a violência 
quando necessário, e a astúcia de uma raposa, para utilizar da inteligência 
VIRTÚ = Virtudes e qualidades (para lidar com qualquer situação) 
FORTÚ (Fortuna) = Oportunidades / Sorte / Momento oportuno 
TÓPICO 5: “É MELHOR SER TEMIDO DO QUE AMADO”
Como o governante não pode ser temido e amado ao mesmo tempo, é melhor que seja 
temido, para manter o respeito de seus súditos porém, esse temor não deve se 
transformar em ódio, pois assim causaria revoltas 
“A partir daqui surge a pergunta: se vale mais ser 
amado do que temido ou temido do que amado. A 
resposta é que ambas as coisas seriamdesejáveis; 
mas porque é difícil colocá-los juntos, é muito mais 
seguro ser temido do que amado, quando um dos dois 
está faltando, porque os homens geralmente podem ser 
considerados ingratos, inconstantes, simuladores, 
covardes e gananciosos por lucro, e enquanto tu lhes 
fazes bem, eles são inteiramente teus, oferecem-te 
sangue, bens, vida e filhos, quando, como já disse, 
o perigo está longe; mas quando ele chega, eles se 
revoltam.”
FRIEORICH NIETZSCHE
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FRIEORICH NIETZSCHE
Continuação… 
Ubermensch: Além-homem e Super-homem 
a existência precede a essência 
não há natureza dada ou definitiva dos homens
liberdade possibilidade de escolha 
condições a piori: limites 
consciência: responsabilidade das consequências 
Angústia: Incerteza / vazio existencial

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