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Beneficiários do RGPS

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Camila Rodrigues Carbone 
Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) 
ART. 10 da Lei n° 8.213/91 
Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social 
classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e 
II deste capítulo. 
Beneficiários são aqueles que recebem ou vão poder receber os benefícios ou serviços do RGPS. 
 
BENEFICIÁRIOS SEGURADOS: 
Recebem aposentadoria, auxílio acidente, etc. São aqueles que pagam para receber esses 
benefícios. 
- Segurados Obrigatórios: aqueles que exercem alguma atividade remunerada são 
obrigados a contribuir. 
- Segurados Facultativos: estes escolhem se querem ser segurados ou não. Caso a 
escolha for positiva, estará coberto pelo RGPS. 
 
* BENEFICIÁRIOS DEPENDENTES: 
Recebem os benefícios de pensão por morte e auxílio reclusão. 
Esses beneficiários não contribuem pois dependem do segurado (recebem um benefício de 
alguém que contribuiu). 
Benefício do dependente – Súmula 340 do STJ: 
SÚMULA 340: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por 
morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. 
 
– Princípio do tempus Regit Actum. 
Classificação dos dependentes: ART. 16, I a III da Lei n° 8.213/91 
Regime Geral de Previdência Social 
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2 
 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na 
condição de dependentes do segurado: 
I - O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, 
de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que 
tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 
II - Os pais; 
III - O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e 
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave; 
Exclusão dos dependentes: §1° do Art. 16 
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo 
exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 
 
DEPENDENTES PRESUMIDOS: 
Art. 16, §4° da Lei n° 8.213/91 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na 
condição de dependentes do segurado: 
I - O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, 
de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que 
tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é 
presumida e a das demais deve ser comprovada. 
 
COMPROVAÇÃO DE DEPENDÊNCIA: 
1 - Enteado e menor tutelado 
Art. 16, §2° da Lei n° 8.213/91 
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência 
econômica na forma estabelecida no Regulamento. 
STF (ADI 4.878): crianças e adolescentes sob guarda podem ser incluídos entre os beneficiários 
do RGPS, comprovando-se a dependência econômica, nos termos da Lei 8.213/1991 e Decreto 
3048/1999. 
- Condição de companheiro ou companheira: pode ser feito após a morte do segurado, caso já 
não tenha sido inscrito como dependente. 
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3 
 
- Necessidade de provar caso de união estável e dependência econômica: início de prova 
material contemporânea dos fatos, produzida em período não superior a vinte e quatro meses 
anteriores à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado. 
- NÃO é admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo por motivo de força maior ou caso 
fortuito. 
 
ART. 16 [...] 
§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início 
de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não 
superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do 
recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente 
testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso 
fortuito, conforme disposto no regulamento. 
§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par 
da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de 
prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos 
antes do óbito do segurado. 
 
- Súmula 37 da TNU dos Juizados Especiais Federais: filhos com mais de 21 anos: 
 
SÚMULA 37 da TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS 
ESPECIAIS FEDERAIS: 
“A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se 
prorroga pela pendência do curso universitário”. 
 
2 - Cônjuge separado de fato ou judicialmente ou divorciado 
Dependência presumida: cônjuge separado que recebe pensão alimentícia. 
 
3 - Os pais na condição de dependentes 
 
INSCRIÇÃO DOS DEPENDENTES: 
Ocorre no momento da solicitação do benefício/serviço. 
Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de inscrição do segurado e 
dos dependentes. 
§ 1o Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do 
requerimento do benefício a que estiver habilitado. 
Inscrição: no momento do requerimento pelo dependente mediante apresentação dos 
documentos exigidos, os quais comprovam a condição de dependente: 
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Decreto n° 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social 
Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando 
do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação 
dos seguintes documentos: 
I - Para os dependentes preferenciais: 
a) cônjuge e filhos - certidões de casamento e de nascimento; 
b) companheira ou companheiro - documento de identidade e certidão de 
casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um 
dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o 
caso; e 
c) equiparado a filho - certidão judicial de tutela e, em se tratando de 
enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do 
dependente, observado o disposto no § 3º do art. 16; 
II - pais - certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade 
dos mesmos; e 
III - irmão - certidão de nascimento. 
 
- Dependentes são indicados pelo segurado e é dever comprovar sua condição de dependente. 
- Dependente inválido ou com deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave: 
Art. 22, Decreto nº 3.048/1999 
§ 9º No caso de dependente inválido ou com deficiência intelectual, 
mental ou grave, para fins de inscrição e concessão de benefício, a 
invalidez será comprovada por meio de exame médico-pericial a cargo da 
Perícia Médica Federal e a deficiência, por meio de avaliação 
biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
 
RECEBIMENTO DO BENEFÍCIO: 
Ocorre após a morte do segurado 
Art. 23, § 5º, da EC nº 103/2019 
Art. 23. A pensão por morte concedida a dependente de segurado do 
Regime Geral de Previdência Social ou de servidor público federal será 
equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) do valor da 
aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teria 
direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do 
óbito, acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, 
até o máximo de 100% (cem por cento). 
§ 5º Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou 
grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do 
5 
 
5 
 
segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma 
da legislação. 
 
PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE: 
Art. 17 da Lei nº 8.213/91 
Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: 
 I - para o cônjuge, pelo divórcio ou pela separação judicial ou de fato, 
enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação 
do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; 
 II - Para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável 
com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação 
de alimentos; 
III - ao completar vinte e um anos de idade, para o filho, o irmão, o enteado 
ou o menor tutelado,ou nas seguintes hipóteses, se ocorridas 
anteriormente a essa idade: 
a) casamento; 
b) início do exercício de emprego público efetivo; 
 c) constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela existência 
de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 
dezesseis anos completos tenha economia própria; ou 
d) concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta do 
outro, por meio de instrumento público, independentemente de 
homologação judicial, ou por sentença judicial, ouvido o tutor, se o menor 
tiver dezesseis anos completos; e 
 IV - Para os dependentes em geral: 
a) pela cessação da invalidez ou da deficiência intelectual, mental ou 
grave; ou 
b) pelo falecimento. 
- Regra: 
a) pela morte do segurado (de dependente passa a ser beneficiário). 
b) pela morte do dependente. 
c) pela perda da condição inerente de dependência econômica. 
d) pela perda da qualidade de segurado a quem se vincula do dependente. 
Art. 16, § 7º, Lei nº 8.213/91: 
§ 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver 
sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, 
como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa 
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desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os 
absolutamente incapazes e os inimputáveis.

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