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ADRIANA MOREIRA BORGES – MAT. 2017.01.258.07-2 ANDRÉ MIGLIORI DE SOUZA – MAT. 2017.03.068.38-6
JULIANA DE SOUZA FERNANDES ANTÔNIO – MAT. 2017.01.241.57-9 THAMIRIS CARLOS DE SOUZA – MAT. 2017.03.114.10-8
PSICOPATOLOGIA II
TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS: AGORAFOBIA, FOBIAS SOCIAIS, FOBIAS ESPECÍFICAS E ANSIEDADE GENERALIZADA
Trabalho da disciplina Psicopatologia II, como critério de avaliação parcial, ministrada pela professora Me. Juliana de Queiróz Silva Araújo, da UNESA.
NOVA IGUAÇU 2020
1. Segundo o DSM-V/CID10, o que são transtornos fóbicos-ansiosos?
F40 TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS – CID 10
Grupo de transtornos nos quais uma ansiedade é desencadeada exclusiva ou essencialmente por situações nitidamente determinadas que não apresentam atualmente nenhum perigo real. Estas situações são, por esse motivo, evitadas ou suportadas com temor. As preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais como palpitações ou uma impressão de desmaio, e frequentemente se associam com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples evocação de uma situação fóbica desencadeia em geral ansiedade antecipatória. A ansiedade fóbica frequentemente se associa a uma depressão. Para determinar se convém fazer dois diagnósticos (ansiedade fóbica e episódio depressivo) ou um só (ansiedade fóbica ou episódio depressivo), é preciso levar em conta a ordem de ocorrência dos transtornos e as medidas terapêuticas que são consideradas no momento do exame.
2. F40.0 – Agorafobia: principais conceitos e características diagnósticas
F40.0 AGORAFOBIA
Grupo relativamente bem definido de fobias relativas ao medo de deixar seu domicílio, medo de lojas, de multidões e de locais públicos, ou medo de viajar sozinho em trem, ônibus ou avião. A presença de um transtorno de pânico é freqüente no curso dos episódios atuais ou anteriores de agorafobia. Entre as características associadas, acham-se freqüentemente sintomas depressivos ou obsessivos, assim como fobias sociais. As condutas de evitação comumente são proeminentes na sintomatologia e certos agorafóbicos manifestam pouca ansiedade dado que chegam a evitar as situações geradoras de fobia.
AGORAFOBIA – DSM V
Critérios diagnósticos
300.22 (F40.00)
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes:
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões).
2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados, pontes).
3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas).
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
5. Sair de casa sozinho.
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipopânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores (p. ex. medo de incontinência).
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade.
D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem a presença de uma companhia ou são suportadas com intenso medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. Se outra condição médica (p. ex. doença inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente excessivo.
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental – por exemplo, os sintomas não estão restritos a fobia específica, tipo situacional; não envolvem apenas situações sociais (como no transtorno de ansiedade social); e não estão relacionados exclusivamente a obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo), percepçãode defeitos ou falhas na aparência física (como no transtorno dismórfico corporal) ou medo de separação (como no transtorno de ansiedade de separação).
Nota: A agorafobia é diagnosticada independentemente da presença de transtorno de pânico. Se a apresentação de um indivíduo satisfaz os critérios para transtorno de pânico e agorafobia, ambos os diagnósticos devem ser dados.
Características Diagnósticas
A característica essencial da agorafobia é o medo ou ansiedade acentuado ou intenso desencadeado pela exposição real ou prevista a diversas situações
Critério A
O diagnóstico requer que os sintomas ocorram em pelo menos duas das cinco situações seguintes:
1) uso de transporte público,como automóveis, ônibus, trens, navios ou aviões;
2) permanecer em espaços abertos, como áreasde estacionamento, mercados ou pontes;
3) permanecer em locais fechados, como lojas, teatros oucinemas
4) permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão; ou 5) sair de casa sozinho.
Os exemplos de cada situação não são exaustivos; outras situações podem ser temidas.
Quando experimentam medo e ansiedade acionada por essas situações, os indivíduos geralmente experimentam pensamentos de que algo terrível possa acontecer
Critério B
Acreditam com frequênciaque escapar dessas situações poderia ser difícil (p. ex., “não consigo sair daqui”) ou que o auxíliopode não estar disponível (p. ex., “não há ninguém para me ajudar”) quando ocorrem sintomas dotipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores. “Sintomas do tipo pânico” sereferem a algum dos 13 sintomas inclusos nos critérios para ataque de pânico, como tontura, desmaioe medo de morrer. “Outros sintomas incapacitantes ou constrangedores” incluem sintomascomo vomitar e sintomas inflamatórios intestinais, bem como, em adultos mais velhos, medo decair ou, em crianças, uma sensação de desorientação e de estar perdido.
A quantidade de medo experimentada pode variar com a proximidade da situação temida e pode ocorrer em antecipação ou na presença real da situação agorafóbica. Além disso, o medo ouansiedade pode assumir a forma de um ataque de pânico com sintomas completos ou sintomas limitados(i.e., um ataque de pânico esperado). O medo ou ansiedade é evocado quase todas as vezes emque o indivíduo entra em contato com a situação temida.
Critério C
Assim, alguém que fica ansiosoapenas ocasionalmente em uma situação agorafóbica (p. ex., fica ansioso quando permanece em umafila ou em apenas uma a cada cinco ocasiões) não seria diagnosticado com agorafobia. O indivíduoevita ativamente a situação, ou, se não consegue ou decide não evitá-la, a situação evoca medo ou ansiedadeintenso.
Critério D
Esquiva ativa significa que o indivíduo está, no momento, comportando-se de formas intencionalmente concebidas para prevenir ou minimizar o contato com situações agorafóbicas.
A esquiva pode ser comportamental (p. ex., mudar as rotinas diárias, escolher um emprego próximo para evitar o uso de transporte público, organizar a entrega de alimentos para evitar ter de entrar em lojas e supermercados), bem como cognitiva por natureza (p. ex., usando a distração para passar por situações agorafóbicas). Pode tornar-se tão grave a ponto de a pessoa ficar completamenteconfinada à sua casa. Com frequência, um indivíduo é mais capaz de enfrentar uma situação temida quando acompanhado por alguém como um parceiro, amigo ou profissional da saúde.
O medo, ansiedade ou esquiva deve ser desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.
Critério E
A diferenciação de medos agorafóbicosclinicamente significativos de medos razoáveis (p. ex., sair de casa durante uma forte tempestade) ou de situações que são consideradas perigosas (p. ex., caminhar em uma área de estacionamento ou usar o transporte público em uma área de alta criminalidade) é importante por inúmeras razões.
Primeiramente, o que constitui esquivapode ser difícil de julgar entre as culturas e nos contextos socioculturais (p. ex., é culturalmente apropriado que as mulheres muçulmanas ortodoxas em certas partes do mundo evitem sair de casa sozinhas, e assim essa esquiva não seria considerada indicativa de agorafobia). Segundo, adultos mais velhos provavelmente superestimam a relação entre seus medos e as restrições relacionadas à idade e, de modo semelhante, podem não julgar seus medos como desproporcionais ao risco real. Terceiro, os indivíduos com agorafobia têm probabilidade de superestimar o perigo em relação aos sintomas do tipo pânico ou outros sintomas corporais. A agorafobia deve ser diagnosticada somente se persiste o medo, ansiedade ou esquiva.
Critério F
Se ele causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Critério G
A duração de “mais de seis meses” significa excluir os indivíduos com problemas transitórios de curta duração. No entanto, o critério de duração deve ser usado como um guia geral, com a possibilidade de algum grau de flexibilidade.
Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico
Nas suas formas mais graves, a agorafobia pode levar os indivíduos a ficar completamente restritos à sua casa, incapazes de sair e dependentes de outra pessoa para serviços ou assistência até mesmo às suas necessidades básicas. A desmoralização e os sintomas depressivos, bem como o abuso de álcool e medicamentos sedativos como estratégias inadequadas de automedicação, são comuns.
Prevalência
A cada ano, 1,7% dos adolescentes e adultos têm um diagnóstico de agorafobia. Pessoas do sexo feminino têm uma probabilidade duas vezes maior do que as do masculino de apresentar o transtorno.
A agorafobia pode ocorrer na infância, mas a incidência atinge o pico no fim da adolescência e início da idade adulta. A prevalência de 12 meses em indivíduos com mais de 65 anos é de 0,4%.
As taxas de prevalência não parecem variar sistematicamente entre os grupos culturais/raciais.
Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero
Indivíduos do sexo feminino apresentam padrões diferentes de transtornos comórbidos com relaçãoaos do masculino. Consistentemente com as diferenças de gênero na prevalência dos transtornosmentais, os indivíduos do sexo masculino têm taxas mais elevadas de transtorno
por usode substância comórbido.
3. F40.1 – Fobias Sociais: principais conceitos e características diagnósticas
F40.1 FOBIAS SOCIAIS
Medo de ser exposto à observação atenta de outrem e que leva a evitar situações sociais. As fobias sociais graves se acompanham habitualmente de uma perda da auto-estima e de um medo de ser criticado. As fobias sociais podem se manifestar por rubor, tremor das mãos, náuseas ou desejo urgente de urinar, sendo que o paciente por vezes está convencido que uma ou outra destas manifestações secundárias constitui seu problema primário. Os sintomas podem evoluir para um ataque de pânico.
FOBIA SOCIAL – DSM V
Critérios diagnósticos
300.23 (F40.10)
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas. Exemplos incluem interações sociais (p. ex., manter uma conversa, encontrar pessoas que não são familiares), ser observado (p. ex., comendo ou bebendo) e situações de desempenho diante de outros (p. ex., proferir palestras).
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente (i.e. será humilhante ou constrangedor; provocará a rejeição ou ofenderá a outros).
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação social e o contexto sociocultural.
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. O medo, ansiedade ou esquiva não é consequência dos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou de outra condição médica.
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental, como transtorno de pânico, transtorno dismórfico corporal ou transtorno do espectro autista.
J. Se outra condição médica (p. ex., doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras ou ferimentos) está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente não relacionado ou é excessivo.
Características diagnósticas Critério A
A característica essencial do transtorno de ansiedade social é um medo ou ansiedade acentuados ou intensos de situações sociais nas quais o indivíduo pode ser avaliado pelos outros. Em crianças, o medo ou ansiedade deve ocorrer em contextos com os pares, e não apenas durante interações com adultos.
Critério B
Quando exposto a essas situações sociais, o indivíduo tem medo de ser avaliado negativamente. Ele tem a preocupação de que será julgado como ansioso, débil, maluco, estúpido, enfadonho, amedrontado, sujo ou desagradável. O indivíduo teme agir ou aparecer de certa forma ou demonstrar sintomas de ansiedade, tais como ruborizar, tremer, transpirar, tropeçar nas palavras, que serão avaliados negativamente pelos demais. Alguns têm medo de ofender os outros ou de ser rejeitados como consequência. O medo de ofender os outros – por exemplo, por meio de um olhar ou demonstrando sintomas de ansiedade – pode ser o medo predominante em pessoas de culturas com forte orientação coletivista. Um indivíduo com medo de tremer as mãos pode evitar beber, comer, escrever ou apontar em público; um com medo de transpirar pode evitar apertar mãos ou comer alimentos picantes; e um com medo de ruborizar pode evitar desempenho em público, luzes brilhantes ou discussão sobre tópicos íntimos. Alguns têm medo e evitam urinar em banheiros públicos quando outras pessoas estão presentes (i.e., parurese, ou “síndrome da bexiga tímida”).
Critério C
As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade. Assim, um indivíduo que fica ansioso apenas ocasionalmente em situação(ões) social(is) não seria diagnosticado com transtorno de ansiedade social. Entretanto, o grau e o tipo de medo e ansiedade podem variar (p. ex., ansiedade antecipatória, ataque de pânico) em diferentes ocasiões. A ansiedade antecipatória semanas antes de participar de um evento social, repetir antecipadamente um discurso por dias). Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso por choro, ataques de raiva, imobilização, comportamento de agarrar-se ou encolher-se em situações sociais.
Critério D
Os indivíduos com frequência evitarão as situações sociais temidas ou então as suportarão com intenso medo ou ansiedade. A esquiva pode ser abrangente (p. ex., não ir a festas,
recusar a escola) ou sutil (p. ex., preparando excessivamente o texto de um discurso, desviando a atenção para os outros, limitando o contato visual).
Critério E
O medo ou ansiedade é julgado desproporcional ao risco real de ser avaliado negativamente ou às consequências dessa avaliação negativa. Às vezes, a ansiedade pode não ser julgada excessiva porque está relacionada a um perigo real (p. ex., ser alvo de bullying ou atormentado pelos outros). No entanto, os indivíduos com transtorno de ansiedade social com freqüência superestimam as consequências negativas das situações sociais, e, assim, o julgamento quanto a ser desproporcional é feito pelo clínico. O contexto sociocultural do indivíduo precisa ser levado em conta quando está sendo feito esse julgamento. Por exemplo, em certas culturas, o comportamento que de outra forma parece socialmente ansioso pode ser considerado apropriado em situações sociais (p. ex., pode ser visto como um sinal de respeito).
Critério F
A duração do transtorno é geralmentede pelo menos seis meses. Esse limiar de duração ajuda a diferenciar o transtorno dos medos sociais transitórios comuns, particularmente entre crianças e na comunidade. Contudo, o critério de duração deve ser usado como um guia geral, com a possibilidade de algum grau de flexibilidade.
Critério G
O medo, a ansiedade e a esquiva devem interferir significativamente na rotina normal do indivíduo, no funcionamento profissional ou acadêmico ou em atividades sociais ou relacionamentos ou deve causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes de sua vida. Por exemplo, alguém que tem medo de falar em público não receberia um diagnóstico de transtorno de ansiedade social se essa atividade não é rotineiramente encontrada no trabalho
ou nas tarefas de classe e se o indivíduo não tem um sofrimento significativo a respeito disso. Entretanto, se evita ou ignora o trabalho ou educação que realmente deseja ter devido aos sintomas de ansiedade social, o Critério G é satisfeito.
Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico
Os indivíduos com transtorno de ansiedade social podem ser inadequadamente assertivos ou muito submissos ou, com menos frequência, muito controladores da conversa. Podem mostrar uma postura corporal excessivamente rígida ou contato visual inadequado ou falar com voz extremamente suave. Podem ser tímidos ou retraídos e ser menos abertos em conversas e revelar pouco a seu respeito. Podem procurar emprego em atividades que não exigem contato social, embora esse não seja o caso para indivíduos com transtorno de ansiedade social somente desempenho. Podem sair da casa dos pais mais tarde. Os homens podem retardar o casamento e a paternidade, enquanto as mulheres que gostariam de trabalhar fora de casa podem viver uma vida inteira como donas de casa. A automedicação com substâncias é comum (p. ex., beber antes de ir a uma festa). A ansiedade social entre adultos mais velhos também pode incluir a exacerbação de sintomas de doenças médicas, como tremor aumentado ou taquicardia. O rubor é a resposta física característica do transtorno de ansiedade social.
Prevalência
A estimativa de prevalência de 12 meses do transtorno de ansiedade social nos Estados Unidos é de 7%. As taxas de prevalência de 12 meses em crianças e adolescentes são comparáveis às dos adultos e decrescem com a idade. A prevalência de 12 meses para adultos mais velhos varia de 2 a 5.
A prevalência nos Estados Unidos é mais alta nos índios americanos e mais baixa em pessoas de descendência asiática, latina, afro-americana e afro-caribenha em comparação com brancos não hispânicos.
Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero
Indivíduos do sexo feminino com transtorno de ansiedade social relatam um número maior de medos e transtornos depressivo, bipolar e de ansiedade comórbidos, enquanto os do masculino têm mais probabilidade de ter medo de encontros, ter transtorno de oposição desafiante ou transtorno da conduta e usar álcool e drogas ilícitas para aliviar os sintomas do transtorno. A parurese é mais comum no sexo masculino.
4. F40.2 – Fobias Específicas: principais conceitos e características diagnósticas
F40.2 FOBIAS ESPECÍFICAS (ISOLADAS)
Fobias limitadas a situação altamente específicas tais como a proximidade de determinados animais, locais elevados, trovões, escuridão, viagens de avião, espaços fechados, utilização de banheiros públicos, ingestão de determinados alimentos, cuidados odontológicos, ver sangue ou ferimentos. Ainda que a situação desencadeante seja inofensiva, o contato com ela pode desencadear um estado de pânico como na agorafobia ou fobia social.
FOBIA ESPECÍFICA – DSM V
Critérios diagnósticos
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo ou ansiedade.
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação específica e ao contexto sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses.
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental, incluindo medo, ansiedade e esquiva de situações associadas a sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes (como na agorafobia); objetos ou situações relacionados a obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo); evocação de eventos traumáticos (como no transtorno de estresse pós-traumático); separação de casa ou de figuras de apego (como no transtorno de ansiedade de separação); ou situações sociais (como no transtorno de ansiedade social).
Características diagnósticas Critério A
Uma característica essencial desse transtorno é que o medo ou ansiedade está circunscrito à presença de uma situação ou objeto particular, que pode ser denominado estímulo fóbico. As categorias das situações ou objetos temidos são apresentadas como especificadores. Muitos indivíduos temem objetos ou situações de mais de uma categoria, ou estímulo fóbico. Para o diagnóstico de fobia específica, a resposta deve ser diferente dos medos normais transitórios que comumente ocorrem na população. Para satisfazer os critérios para um diagnóstico, o medo ou ansiedade deve ser intenso ou grave (i.e., “acentuado”). O grau do medo experimentado pode variar com a proximidade do objeto ou situação temida e pode ocorrer com a antecipação da presença ou na presença real do objeto ou situação.
Além disso, o medo ou ansiedade pode assumir a forma de um ataque de pânico com sintomas completos ou limitados (i.e., ataque de pânico esperado).
Critério B
Outra característica das fobias específicas é que o medo ou ansiedade é evocado quase todas as vezes que o indivíduo entra em contato com o estímulo fóbico. Assim, um indivíduo que fica ansioso apenas ocasionalmente ao ser confrontado com a situação ou objeto (p. ex., fica ansioso apenas em um de cada cinco voos que faz) não seria diagnosticado com fobia específica. Entretanto, o grau de medo ou ansiedade expresso pode variar (desde a ansiedade antecipatória até um ataque de pânico completo) nas diferentes ocasiões de encontro com o objeto ou situação fóbica devido a vários fatores contextuais, como a presença de outra pessoa, a duração da exposição, e a outros elementos ameaçadores, como turbulência em um voo para indivíduos que têm medo de voar. O medo e a ansiedade são com freqüência expressos de formas diferentes entre crianças e adultos. Além disso, o medo ou ansiedade ocorre tão logo o objeto ou situação fóbica é encontrado (i.e., imediatamente, em vez de ser retardado).
Critério C
O indivíduo evita ativamente a situação, ou, se não consegue ou decide não evitá-la, a situação ou objeto evoca temor ou ansiedade intensos. Esquiva ativa significa que o indivíduo intencionalmente se comporta de formas destinadas a prevenir ou minimizar o contato com objetos ou situações fóbicas. Os comportamentos de esquiva são com frequência óbvios (p. ex., um indivíduo que tem medo de sangue recusando-se a ir ao médico), mas às vezes são menos óbvios (p. ex., um indivíduo que tem medo de cobras recusando-se a olhar para figuras que se assemelham ao contorno ou à forma de cobras). Muitas pessoas com fobias específicas sofreram durante muitos anos e alteraram suas circunstâncias de vida com o objetivo de evitar o objeto ou situação fóbica o máximo possível. Consequentemente, elas não mais experimentam medo ou ansiedade em sua vida diária. Em tais circunstâncias, os comportamentos de esquiva ou a recusa persistente de se
engajar em atividades que envolveriam exposição ao objeto ou situação fóbica(p. ex., recusa repetida em aceitar ofertas para viagens a trabalho devido ao medo de voar) podem ser úteis para a confirmação do diagnóstico na ausência de ansiedade ou pânico explícito.
Critério D
O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real apresentado pelo objeto ou situação ou mais intenso do que é considerado necessário. Embora os indivíduos com fobia específica com frequência reconheçam que suas reações são desproporcionais, tendem a superestimar o perigo nas situações temidas, e assim o julgamento do caráter desproporcional
é feito pelo clínico. O contexto sociocultural do indivíduo também deve ser levado em conta. Por exemplo, o medo do escuro pode ser razoável em um contexto de violência constante, e o medo de insetos pode ser mais desproporcional em contextos onde insetos são consumidos na dieta.
Critério E
O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses, o que ajuda a distinguir o transtorno de medos transitórios que são comuns na população, em particular entre crianças. No entanto, o critério de duração deve ser usado como um guia geral, com a possibilidade de algum grau de flexibilidade.
Critério F
A fobia específica deve causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo para que o transtorno seja diagnosticado.
Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico
Os indivíduos com fobia específica geralmente experimentam aumento na excitabilidade autonômica pela antecipação ou durante a exposição a um objeto ou situação fóbica. Entretanto, a resposta fisiológica à situação ou ao objeto temidos varia. Enquanto os indivíduos com fobias específicas situacionais, de ambiente natural e de animais têm probabilidade de apresentar excitabilidade aumentada do sistema nervoso simpático, aqueles com fobia específica a sangue--injeção-ferimentos frequentemente demonstram uma resposta de desmaio ou quase desmaio vasovagal que é marcada por breve aceleração inicial do ritmo cardíaco e elevação da pressão arterial seguida por desaceleração do ritmo cardíaco e queda na pressão arterial. Os modelos atuais dos sistemas neurais para fobia específica enfatizam a amígdala e estruturas relacionadas, assim como em outros transtornos de ansiedade.
Prevalência
Nos Estados Unidos, a estimativa de prevalência de 12 meses na comunidade para fobia específica é de 7 a 9%. As taxas de prevalência nos países europeus são, em grande parte, similares às dos Estados Unidos (p. ex., cerca de 6%), mas mais baixas nos países asiáticos, africanos e latino-americanos (2 a 4%). São de aproximadamente 5% em crianças e de 16% em jovens de 13 a 17 anos.
Indivíduos do sexo feminino costumam ser mais afetados do que os do masculino, em uma razão de cerca de 2:1, embora as taxas variem entre os diferentes estímulos fóbicos. Ou seja, as fobias específicas de animais, ambiente natural e situacionais são predominantemente experimentadas por indivíduos do sexo feminino, enquanto a fobia por sangue-injeção-ferimentos é experimentada quase de forma igual por ambos os gêneros.
5. F41.1 – Transtorno de ansiedade generalizada: principais conceitos e características diagnósticas.
F41.1 ANSIEDADE GENERALIZADA
Ansiedade generalizada e persistente que não ocorre exclusivamente nem mesmo de modo preferencial numa situação determinada (a ansiedade é “flutuante”). Os sintomas essenciais são variáveis, mas compreendem nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico. Medos de que o paciente ou um de seus próximos irá brevemente ficar doente ou sofrer um acidente são frequentemente expressos.
Estado: ansiosa(o)
Neurose: reação de angústia Exclui: neurastenia
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA – DSM V
Critérios diagnósticos 300.02 (F41.1)
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas(com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses).
Nota: Apenas um item é exigido para crianças.
1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
2. Fatigabilidade.
3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
4. Irritabilidade.
5. Tensão muscular.
6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ouprejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex, droga de abuso,medicamento) ou a outra condição médica (p. ex. hipertireoidismo).
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., ansiedade ou preocupaçãoquanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico, avaliação negativa no transtornode ansiedade social [fobia social], contaminação ou outras obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego no transtorno de ansiedade de separação,lembranças de eventos traumáticos no transtorno de estresse pós- traumático, ganho de peso naanorexia nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de problemasna aparência no transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedadede doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante).
Características diagnósticas
As características essenciais do transtorno de ansiedade generalizada são ansiedade e preocupaçãoexcessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos ou atividades. A intensidade,duração ou frequência da ansiedade e preocupação é desproporcional à
probabilidade real ou aoimpacto do evento antecipado. O indivíduo tem dificuldade de controlar a preocupação e de evitarque pensamentos preocupantes interfiram na atenção às tarefas em questão. Os adultos comtranstorno de ansiedade generalizada frequentemente se preocupam com circunstâncias diáriasda rotina de vida, como possíveis responsabilidades no trabalho, saúde e finanças, a saúde dosmembros da família, desgraças com seus filhos ou questões menores (p. ex., realizar as tarefasdomésticas ou se atrasar para compromissos). As crianças com o transtorno tendem a se preocuparexcessivamente com sua competência ou a qualidade de seu desempenho. Durante o cursodo transtorno, o foco da preocupação pode mudar de uma preocupação para outra.
Várias características distinguem o transtorno de ansiedade generalizada da ansiedade nãopatológica. Primeiro, as preocupações associadas ao transtorno de ansiedade generalizada sãoexcessivas e geralmente interferem de forma significativa no funcionamento psicossocial, enquantoas preocupações da vida diária não são excessivas e são percebidas como mais manejáveis,podendo ser adiadas quando surgem questões mais prementes. Segundo, as preocupaçõesassociadas ao transtorno de ansiedade generalizada são mais disseminadas, intensas e angustiantes;têm maior duração; e frequentemente ocorrem sem precipitantes. Quanto maior a variaçãodas circunstâncias de vida sobre as quais a pessoa se preocupa (p. ex., finanças, segurançados filhos, desempenho no trabalho), mais provavelmente seus sintomas satisfazem os critériospara transtorno de ansiedade generalizada. Terceiro, as preocupações diárias são muito menosprováveis de ser acompanhadas por sintomas físicos (p. ex., inquietação ou sensação de estarcom os nervos à flor da pele). Os indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada relatamsofrimento subjetivo devido à preocupação constante e prejuízo relacionado ao funcionamentosocial,profissional ou em outras áreas importantes de sua vida.
A ansiedade e a preocupação são acompanhadas por pelo menos três dos seguintes sintomasadicionais: inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele, fatigabilidade,dificuldade de concentrar-se ou sensações de “branco” na mente, irritabilidade, tensão muscular,perturbação do sono, embora apenas um sintoma adicional seja exigido para crianças.
Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico
Pode haver tremores, contrações, abalos e dores musculares, nervosismo ou irritabilidade associadosa tensão muscular. Muitos indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada tambémexperimentam sintomas somáticos (p. ex., sudorese, náusea, diarreia) e uma resposta de sobressaltoexagerada. Sintomas de excitabilidade autonômica aumentada (p. ex., batimentos cardíacosacelerados, falta de ar, tonturas) são menos proeminentes no transtorno de ansiedade generalizadado que em outros transtornos de ansiedade, tais como o transtorno de pânico. Outras condiçõesque podem estar associadas ao estresse (p. ex., síndrome do intestino irritável, cefaleia)frequentemente acompanham o transtorno.
Prevalência
A prevalência de 12 meses do transtorno de ansiedade generalizada é de 0,9% entre adolescentese de 2,9% entre adultos na comunidade em geral nos Estados Unidos. A prevalência de 12 mesespara o transtorno em outros países varia de 0,4 a 3,6%. O risco de morbidade durante a vida é de9%. Indivíduos do sexo feminino têm duas vezes mais probabilidade do que os do masculino deexperimentar transtorno de ansiedade generalizada. A prevalência do diagnóstico tem seu picona meia-idade e declina ao longo dos últimos anos de vida.
Os indivíduos de descendência europeia tendem a experimentar o transtorno de ansiedadegeneralizada com mais frequência do que os descendentes de não europeus (i.e. asiáticos, africanos,nativos americanos e das ilhas do Pacífico). Além disso, indivíduos de países desenvolvidostêm maior probabilidade do que os de países não desenvolvidos de relatar que experimentaramsintomas que satisfazem os critérios para transtorno de ansiedade generalizada durante a vida.
Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero
Em contextos clínicos, o transtorno de ansiedade generalizada é diagnosticado com frequênciaum pouco maior no sexo feminino do que no masculino (cerca de 55 a 60% dos indivíduos quese apresentam com o transtorno são do sexo feminino). Em estudos
epidemiológicos, aproximadamentedois terços são do sexo feminino. Os indivíduos de ambos os sexos que experimentamo transtorno de ansiedade generalizada parecem ter sintomas similares, mas demonstram padrõesdiferentes de comorbidade compatíveis com as diferenças de gênero na prevalência dostranstornos. No sexo feminino, a comorbidade está em grande parte confinada a transtornos deansiedade e depressão unipolar, enquanto, no masculino, a comorbidade tem mais probabilidadede também se estender aos transtornos por uso de substâncias.

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