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Leishmaniose - RESUMO

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 Membros do gênero Leishmania ocorrem 
principalmente em mamíferos, causando doenças em 
cães, roedores e no homem 
 É uma zoonose onde roedores, cães e demais 
animais (gambás) podem atuar como reservatórios 
 É uma doença de distribuição mundial 
 Cães = forma cutânea e visceral 
 Cães mais jovens e idosos são mais susceptíveis 
 Forma cutânea localizada ou difusa: 
 Lesões = ulcerativas nodulares com 
tendência à cura espontânea ou que podem 
se disseminar por todo o tegumento 
subcutâneo 
 Parasitas reproduzem-se rapidamente na 
lesão 
 Parasitas = metade anterior do intestino do 
flebotomíneo 
 Espécies = Leishmania mexicana, L. 
amazonenses 
 Forma muco-cutânea: 
 Lesões = ulcerativas tegumentares com 
tendência à invasão naso-bucofaríngeas, 
causando mutilações 
 Parasitas reproduzem-se lentamente na lesão 
 Parasitas = metade posterior do intestino do 
flebotomíneo 
 Espécies = Leishmania braaziliensis, L. 
guyanensis, L. tropica 
 
 
 
 Forma visceral: 
 Lesões = ulcerações superficiais tendem a 
desaparecer, acomete o fígado, baço e 
medula óssea, pode evoluir p/ o óbito 
 Espécies = Leishmania infantum 
 Formas evolutivas: 
 Amastigota = forma esférica ou oval com 
flagelo rudimentar – multiplica por divisão 
binária – geralmente encontrado no interior 
de macrófagos ou livres após o rompimento 
dos mesmos 
 Promastigota = forma extracelular 
encontrada na saliva dos insetos – apresenta 
flagelo longo e núcleo arredondado ou oval 
 Paramastigota = encontrada no intestino dos 
insetos 
 Insetos flebotomíneos: 
 Lutzomya e Psychodopigus = mosquito palha 
 São pequenos e se reproduzem e vivem em 
solo úmido em áreas de mata ou florestas 
 A fêmea se alimenta de sangue de animais 
silvestres e/ou domésticos ou homens 
 Mosquito (Lutzomya) repasta  Promastigota 
entra  Macrófago envolve a promastigota  
Promastigota internaliza  Macrófago a faz perder o 
flagelo e virar Amastigota  Amastigota se replica 
 Macrófago rompa e libera as Amastigotas  
Causa Leishmaniose Visceral Canina  Mosquito 
repasta  Amastigota vira Paramastigota no intestino 
do mosquito  Ciclo se reinicia 
 Em quadros progressivos, a doença aparece após 
2 a 4 meses 
 Alguns cães não desenvolvem a doença por 
pouco ou muito tempo e ficar imunes à reinfecção 
 Amastigotas sobrevivem e se multiplicam dentro 
do macrófago, células que deveriam eliminar agentes 
invasores 
 Diferentes manifestações clínicas da doença 
 O estado nutricional, imune e genético do 
hospedeiro pode alterar o curso da doença 
 LPG = Lipofosfoglicanos presentes na superfície 
da Leishmania – auxiliar na proteção do parasito e 
diminui a atividade do macrófago 
 Sintomatologia variável 
 Ocorrem lesões cutâneas e viscerais 
 Podem ocorrer longos períodos sem 
sintomatologia e depois haver o ressurgimento do 
quadro 
 Febre, palidez de mucosas, emagrecimento 
progressivo, caquexia intensa (fase terminal), 
esplenomegalia, hepatomegalia e linfoadenomegalia 
generalizada 
 Sinais mais frequentes = alterações cutâneas, 
alopecia, (ao redor dos olhos principalmente), 
pequenas ulcerações crostosas (focinho, orelha e 
extremidades), descamação, eczema, onicogrifose 
 1 – Pesquisa do agente 
 2 – Identificação de amastigotas do parasita: 
 Biópsia ou raspado de lesão de pele 
(Leishmaniose Cutânea) 
 Aspirado de medula óssea, baço, fígado ou 
linfonodo (Leishmaniose Visceral) 
 Pesquisa direta = PCR – mais utilizado – mais 
sensível e maior especificidade 
 3 – Imunodiagnóstico: 
 Reação de Montenegro – LC 
 Sorologia – ELISA ou Imunofluorescência 
indireta 
 Menor sensibilidade e especificidade 
 Controle e prevenção: 
 Eutanásia de animais infectados 
 Vacinas antileishmaniose visceral canina – 
Leishtec (alto custo e 3 doses com intervalo 
de 21 dias) 
 Coleiras impregnadas com inseticidas 
 Tratamento da Leishmaniose Visceral 
Canina 
 Monitoramento constante 
 Tratamento = Milteforan – remissão e redução 
da sintomatologia clínica dos animais e redução 
significativa da carga parasitária – necessidade de uso 
de repelentes – deve ter acompanhamento 
veterinário constante – deve ser usado p/ o resto 
da vida do animal (se parar, a doença pode voltar 
mais agressiva) 
 O controle deve se basear mais no controle de 
moscas! = O parasito tem 2 formas evolutivas no 
inseto (Paramastigota e promastigota) – logo a 
erradicação da doença deve-se começar pelo 
controle de moscas e mosquitos 
 É uma doença de notificação obrigatória

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