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Os antibióticos podem ser empregados em duas situações: Quando NÃO HÁ infecção: USO PROFILÁTICO Quando HÁ infecção: USO TERAPÊUTICO Importante lembrar: Resistência Bacteriana Esse tipo de resistência não se cria apenas pelo mau uso de um antibiótico: Apenas o seu uso já a promove. Por conta disso, deve-se ter precaução ao receitar esses medicamentos. {Profilaxia Antibiótica} Possui como objetivo prevenir a colonização bacteriana e suas complicações no pós-operatório, em pacientes assintomáticos: Prevenir a infecção dos tecidos na região operada (profilaxia cirúrgica) Prevenir a infecção de outros órgãos ou tecidos (profilaxia à distância) A profilaxia antibiótica cirúrgica NÃO será necessária se o paciente for imunocompetente e assintomático (principalmente em exodontias, pequenas cirurgias, exodontia de 3ºs molares inclusos)! Em exodontias de 3ºs molares inclusos, na maioria das vezes não é necessário usar antibiótico profilático A pericoronarite é a exceção, já que há uma maior chance de ocorrer alveolite *A profilaxia antibiótica para cirurgias de implantes dentários não oferece vantagens ao paciente* Exceções à Regra Quando há relato de história prévia de pericoronarite Pacientes diabéticos com a doença descontrolada Pacientes fazendo uso de drogas imunossupressoras Nesses casos, deve-se receitar Amoxicilina 1g ou Clindamicina 300mg para os alérgicos às penicilinas, dose única, 1h antes do procedimento Importante! De nada adianta empregar a profilaxia antibiótica e descuidar da antissepsia, assepsia e da higienização pós-operatória! Se a profilaxia for indicada, ela deve ocorrer ANTES da formação do biofilme (já que este é um mecanismo de proteção da colonização bacteriana). A decisão de receitar antibiótico NÃO é controlada pela presença de pus ou infecção! A chance de ocorrer alveolite é maior em mulheres, por conta do uso de anticoncepcional (cigarro e álcool também aumentam as chances) {Prevenção de Infecções à Distância} Como a infecção à distância ocorre? Condições cardíacas de alto risco para Endocardite Bacteriana: Portador de válvula cardíaca protética; Portador de doença cardíaca congênita (DCC); Paciente com história prévia de EB; Valvopatia adquirida em paciente transplantado cardíaco. Outros pacientes em alto risco: Usuários de drogas injetáveis; pacientes sob hemodiálise; pacientes com determinadas condições cardíacas. Para se evitar a ocorrência de EB em pacientes com cardiopatias, o contato com o cardiologista é imprescindível! A profilaxia para a EB não é indicada em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio o Tampouco em portadores de marcapassos cardíacos artificiais No caso de pacientes com stents coronários, é ideal discutir com o médico sobre a necessidade da profilaxia antibiótica OBS.: TODOS os procedimentos que provocam sangramento (como uma sondagem gengival, profilaxia, passagem de fio dental, raspagem supra ou subgengival, exodontias, endodontias etc) causam uma bacteremia transitória, que dura em torno de 30 a 40 minutos. {Recomendação Padrão} Amoxicilina 2g ou Clindamicina 600mg o Para crianças: 50mg/Kg o Dose única, 1h antes do procedimento Para crianças alérgicas à Penicilina: Claritromicina ou Azitromicina (15mg/Kg) o Dose única, 1h antes do procedimento Para pacientes incapazes de fazer uso de medicação Via Oral: Ampicilina 2g IM Para pacientes alérgicos às Penicilinas e incapazes de fazer uso de medicação VO: Clindamicina 600mg Procedimento invasivo Bacteremia Endocardite Bacteriana (é assintomática e pode ser fatal)
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