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Curso: Superior de Tecnologia em Gestão AmbientaL. Disciplina: Manejo de Bacias Hidrográficas. Trabalho: Atividade Contextualizada – AV1. Professor: Aluno: Matrícula: A Bacia Hidrográfica pode ser entendida como uma área onde a água proveniente das chuvas das montanhas e dos aquíferos convergem em direção a um corpo d’água em comum até desaguar completamente no mar. Mas como será o funcionamento de uma Bacia Hidrográfica e como interpretar os seus preciosos parâmetros morfométricos? Conforme disse BARELLA; et al; (2001), “o conceito de Bacia Hidrográfica, é definido como terras drenadas por um rio e seus afluentes, formada nas regiões altas do relevo por divisores de água, onde as águas das chuvas, escoam superficialmente formando os rios”. A caracterização Morfométrica de uma Bacia Hidrográfica é realizada a partir de uma interpretação criteriosa de todas as análises hidrológicas e/ou ambientais, possuindo ainda como objetivo esclarecer todas as possíveis questões apresentadas sobre o entendimento das suas dinâmicas locais, regionais, da infiltração e da quantidade de deflúvio, a partir de uma essencial leitura dos mapas retirados da sua base de dados, fornecidos pelo IBGE. Como bem disse MORAES; et al, (2017), “através de um software é realizado um processamento dos dados digitais de elevação e de padrão de drenagem em um sistema de informações geográficas e de delimitação da área”, conseguindo assim conhecer todas as suas possíveis características físicas; ex: Área, perímetro, compacidade, forma, circularidade, densidade de drenagem, etc. Na ocorrência de uma inundação, poderá também ocorrer um excesso de precipitação das águas da chuva e possivelmente pelas águas subterrâneas, onde o Índice de Compacidade enfatizará bem a forte relação existente entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área igual à da sua bacia. Conforme disse Villela, et al; (1975), “esse índice é um coeficiente adimensional que varia com a forma da bacia,” lembrando que a inundação poderá ocorrer conforme a compacidade do seu solo em conjunto com o tipo de relevo que se encontra em um determinado momento presente no local. O Índice de Circularidade visa um aumento para a unidade à medida que a bacia se aproxima da forma circular e diminui à medida que a forma se torna alongada onde o Fator de Forma, compara a forma da bacia com a de um retângulo que vai da foz ao ponto mais longínquo do espigão, sendo que o Coeficiente de Compacidade associados aos respectivos Fatores de Forma em condições normais de precipitação, se apresentarão pouco suscetíveis em uma possível ocorrência de enchentes. A Declividade e a Altitude é obtido através de um preciso modelo digital de elevação hidrologicamente consistente; (MDEHC), sendo utilizado como uma entrada para a geração do mapa da sua declividade e altitude. Conforme a relação de Bifurcação introduzida por Horton; (1945), “a ordem dos cursos d’água pode ser determinada seguindo a introdução dos seus critérios”. A Declividade poderá de uma forma considerável, afetar a velocidade do escoamento superficial, reduzindo a infiltração da água no solo, causando uma consequente inundação de proporções inimagináveis. A Densidade de Drenagem poderá ser demonstrada através de uma íntima relação entre o somatório dos comprimentos dos canais da rede: Perenes, intermitentes ou temporários, com a área total da bacia, mostrando a sua eficiência na concentração do escoamento superficial no exutório da bacia. O índice de gradiente de canal é fundamental em seu papel por ser muito utilizado para a avaliação do controle exercido por vários fatores geológicos sobre o perfil longitudinal dos rios, permitindo a sua análise geomorfométrica, possibilitando a identificação e a quantificação sobre as possíveis anomalias associadas aos controles litológicos e/ou estruturais e principalmente neotectônicos, lembrando que o perfil longitudinal de um rio é caracterizado pela sua relação existente entre a variação altimétrica e o total do seu comprimento, desde a sua nascente até a sua foz ou do seu ponto de confluência, trabalhando sempre em uma plena harmonia com os seus precisos processos naturais, proporcionando uma preciosa sustentabilidade para todo o ambiente, favorecendo a continuação e a renovação da vida. Referências: BARELLA, W., SMITH S. Welber, MONTAG, Fogassa de Assia, Luciano. Relações entre as Matas Ciliares, os Rios e os Peixes. São Paulo: Universidade de São Paulo. P. 188. HORTON, R. Erosional Development of Streams and Their Drainage: Hidrophysical Approach to Quatitative Morphology. New York: Geological Society of American Bulletin, 1945. v.56. p. 807-813. MORAES, B. M.; LORANDI, R. Métodos, Técnicas e Pesquisa em Bacias Hidrográficas. Editus, 2016. p. 263. VILLELA, S.M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975. 245p. Hidrografia – Brasil Escola. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OMD04CU1UBs>. Acesso em: 06/04/22. O Ciclo da Água. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vW5-xrV3Bq4>. Acesso em 06/04/22. O que são Bacias Hidrográficas? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OtUuK6nELGg>. Acesso em 06/04/22.
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