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1 @ju.raminelli – ATM 2026.2 FARMACOLOGIA Histamina Secretada por mastócitos e armazenada em grânulos Reações alérgicas e inflamatórias; neurotransmissor no SNC Presente em quase todos os tecidos Promove vasodilatação de pequenos vasos, liberação de óxido nítrico pelo endotélio vascular, ↑ liberação de citocinas pró-inflamatórias, estimula células parietais do estômago Reduz resistência periférica → hipotensão A histidina é descarboxilada e vira histamina Quando não armazenada, é inativada pela diaminoxidase A liberação ocorre por destruição de células, venenos de insetos, toxinas, hipersensibilidade etc. H1: contração de músculo liso (bronquíolos), ↑ permeabilidade capilar, ionotropismo positivo, ↑ muco nasal, estímulo das terminações nervosas sensitivas (prurido e dor) o Contração musculatura lisa intestinal → cólicas e diarreia o Rinite alérgica, dermatite atópica, conjuntivite, urticária, broncoconstrição, asma e anafilaxia H2: secreção de ácido gástrico, cronotropismo e ionotropismo positivo Anti-histamínicos • Melhores em prevenir os sintomas que revertê-los • Ligação com receptores colinérgicos, adrenérgicos e serotoninérgicos → efeitos adicionais, os quais podem serem usados a favor do caso • Efeitos adversos: fadiga, tontura, falta de coordenação, tremores • Inibidores de H2: afinidade nula ou insignificante por H1, usado clinicamente para reduzir a secreção de HCl • Não indicados para o tratamento de asma brônquica (corticoides) • Previnem enjoo e náuseas (ação antiemética) o Vias quimiorreceptora e vestibular o Dramin, Fenergan, Meclin o Bloqueio central de H1e M1 • Absorção: 1 – 2h • A difenidramina (difenidrin) pode causar hiperatividade paradoxal em crianças pequenas • Interações farmacológicas: IMAOs,(↑ efeitos anticolinérgicos dos anti-histamínicos) álcool (potencializa a depressão do SNC), inibidores da colinesterase • Superdosagem: cuidar em crianças → convulsões, alucinações, ataxia, excitação → colapso cardiorrespiratório • Anafilaxia sistêmica: usa-se epinefrina porque ela relaxa a musculatura lisa. Age opostamente à histamina Anti-histamínicos de primeira geração Bloqueadores de H1 A maioria causa sedação porque age no SNC Não são muito específicos então causam reações adversas Meia vida: 4 – 6h Biotransformação hepática por CYP450 Efeitos anticolinérgicos por ação indireta → xerostomia, vertigem, retenção urinária, ↑ apetite, hipotensão Anti-histamínicos de segunda geração Bloqueadores específicos de H1 Não atravessam a barreira hematoencefálica porque são polares em função da adição de uma carboxila Meia vida: 12 – 24h (+ meclizina) Desloratadina + loratadina: biotransformação hepática por CYP450 Reação adversa comum: cefaleia REFERÊNCIAS WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. Cap. 30. Pág. 393. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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