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Abertura Fonte de Energia Hidrocarbonetos Origem Pesquisa Sondagem Perfuração no mar Produção Refinação Consumo
Página: 1 de 2
A crusta terrestre não pára de "viajar" ( Ver Tectónica de Placas ). Ao longo das Eras Geológicas (
Precâmbrico - cerca de 4.650 a 700 M.A., Paleozóico - cerca de 570 a 280 M.A., Mesozóico - cerca de
225 a 136 M.A., Cenozóico - cerca de 65 a 10 M.A. ), como resultado dos deslocamentos continentais (
Ver Tectónica de Placas ), vastos oceanos têm desaparecido, enquanto se formam novos oceanos, ao
mesmo tempo que antigos fundos submarinos afloram à superfície continental e certas regiões
continentais são invadidas pelo mar. A geografia do Globo terrestre sofreu e continua a sofrer profundas
alterações, ao longo do Tempo Geológico.
Como consequência desta incessante evolução, os sedimentos depositados sobre o fundo dos mares,
oceanos e lagos sob a forma de enormes grupos de estratos ( camadas constituintes de diferentes tipos de
rochas sedimentares ) dispostos uns sobre os outros, praticamente, horizontais, podem, sob o efeito das
forças tectónicas, deformar-se originando dobras com formas variadas (anticlinais, sinclinais...),
fracturar-se originando falhas de diferentes tipos (normais, inversas...), ao mesmo tempo que uns
ascendem outros afundam-se na crusta terrestre.
Nas rochas sedimentares que são portadoras, na sua porosidade, de hidrocarbonetos e água, ao sofrerem
as modificações mecânicas ( p. exº, dobras, falhas e fracturas ) as partículas de hidrocarbonetos, sendo
mais leves que a água, têm tendência a deslocarem-se para cima ou para os lados ( migração ) e a
acumularem-se na parte superior da rocha.
Os hidrocarbonetos, uma vez formados na rocha-mãe, normalmente, migram para as rochas porosas e
permeáveis, do tipo grés ( areias consolidadas ) e calcários, chamadas rochas reservatórios quando
enquadradas por rochas impermeáveis, do tipo sal-gema e argilitos ( argilas consolidadas ) que impedem
a migração, designadas por rochas de cobertura. Este conjunto reservatório-cobertura é designado
por armadilha e é, geralmente, ocupado pelos aquíferos no seio dos quais se encontram o petróleo e o
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gás. No caso dos hidrocarbonetos serem compostos por gás e petróleo, o gás, menos denso, encontra-se
por cima do petróleo, mais denso.
Os reservatórios são constituídos por rochas que apresentam vazios, poros e fissuras interligados e onde
podem circular os hidrocarbonetos e a água. As suas características petrofisicas exprimem-se,
fundamentalmente, em termos de porosidade e de permeabilidade, cujas relações são muitas vezes
complexas. São o resultado de toda a história geológica daqueles sedimentos e em particular das
condições de sedimentação e dos fenómenos de diagénese.
As rochas reservatório dividem-se em duas grandes famílias, os reservatórios detríticos, na sua grande
maioria siliciosos ( areias e grés ), e os reservatórios carbonatados, calcários e dolomias.
Se as camadas sedimentares que cobrem a rocha reservatório, isto é, onde estão contidos os
hidrocarbonetos, não forem impermeáveis ( argilitos ), os hidrocarbonetos ascendem à superfície da
crusta terrestre oxidam-se e dispersam-se. Porém, este caso é pouco frequente. O mais frequente é
existirem, no subsolo, uma sobreposição de camadas porosas e permeáveis ( grés ou arenitos, calcários e
dolomias ) e de camadas impermeáveis ( argilas, argilitos e margas ).
Sabendo que o movimento dos fluidos subterrâneos só é possível ao longo das camadas permeáveis, os
hidrocarbonetos acumulam-se nas zonas "altas" das rochas porosas cobertas por rochas impermeáveis (
rochas de cobertura ). Neste caso, diz-se que estamos perante " armadilhas petrolíferas ". Existem
vários tipos de armadilhas.
Bloco-diagrama mostrando um
tipo de armadilha estratigráfica.
As rochas, abaixo da superfície
de discordância originada pela
erosão, estão inclinadas pelo
efeito das forças de
compressão. Posteriormente
sedimentou a rocha de
cobertura. Os fluidos ficaram
aprisionados na rocha
reservatório.
Corte geológico esquemático mostrando um
outro tipo de armadilha estratigráfica.
Os hidrocarbonetos, bem como a água, migraram
para as duas rochas gresosas, que passaram a
ser rochas reservatório. A sequência
litoestratigráfica original não experimentou
qualquer alteração tectónica e erosiva, ao
contrário do exemplo mostrado na figura acima.
Bloco-diagrama mostrando
um tipo de armadilha
estrutural.
As rochas estão dobradas em
anticlinal pelo efeito das
forças de compressão
Acumulação http://histpetroleo.no.sapo.pt/acumula_1.htm
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horizontais. Os fluidos ficaram
aprisionados na rocha
reservatório.
Corte geológico esquemático mostrando um
outro tipo de armadilha estutural.
O deslocamento relativo dos blocos ao longo
do plano de falha, colocou o argilito (rocha de
cobertura) frente à rocha reservatório,
impedindo, deste modo, a migação dos
hidrocarbonetos e da água.
Uma armadilha petrolífera é, geralmente,
constituída por uma rocha porosa recoberta por
uma rocha impermeável: a superfície que separa
as duas rochas deve ter, no seu conjunto, uma
forma convexa para a parte superior. Há outros
tipos de armadilhas.
Sempre que uma armadilha fica, efectivamente, preenchida por hidrocarbonetos passa-se a chamar um
jazigo petrolífero ou jazida petrolífera.
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Abertura Fonte de Energia Hidrocarbonetos Origem Pesquisa Sondagem Perfuração no mar Produção Refinação Consumo
Comentários e sugestões:
Página da autoria de Luís Domingos
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