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Trabalhando o conceito de Estado para Marx, Durkheim e Weber... Prof. Pedro Siqueira Neste trabalho, irei me ater de f orma bastante objetiva às teorias polít icas dos seguintes autores: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Procurarei estabelecer as dif erenças teóricas concernente a concepção de Estado entre ambos os autores, assim como, estabelecer as inf luências conceituais no que se ref ere à concepção moderna de Estado. A concepção de Estado para Karl Marx surge a partir da propriedade privada e da divisão social do trabalho. O Estado para ele, criaria as condições necessárias para o desenvolvimento das relações capitalistas. O Estado moderno f uncionaria como um comitê executivo das classes dominantes, a chamada burguesia. Já para Émile Durkheim, a concepção de Estado estaria preocupada com a coesão social. O Estado deveria estar acima das organizações comunitárias. O Estado cumpriria uma f unção moral sem f ins conceituais ou religiosos, à exemplo disso, teríamos a Educação Pública. E a intermediação entre governantes e os governados deveria ser f eita por canais como jornais de imprensa livre. Max Weber teve como objeto de pesquisa ou inspiração teórica a análise da estrutura polít ica alemã. A concepção de Estado para Weber estaria relacionada ao controle do poder estatal por uma burocracia militar e civil. Para Weber o Estado é: "Uma relação de homens dominando homens, mediante violência considerada legítima". Para Weber há 3 f ormas de ação social: Tradicional, a Carismática e a Legal. Não há dúvida que estes três autores contribuíram signif icativamente para a constituição do Estado moderno. Podemos constatar que a institucionalização do Estado se f unda em características básicas do homem enquanto indivíduo f azendo dele um membro ef etivo da comunidade. O Estado moderno representa a conjugação de resultados de um processo de desenvolvimento polít ico ao longo dos séculos. Podemos citar três grandes transf ormações ref erentes à concepção de Estado, são elas: O Estado f eudal ou estamental, predominante nos séculos XV e XVI. A segunda f ase seria marcada pelo Estado Absolutista, cuja concentração de poderes em torno de um monarca seria sua característica principal predominando nos séculos XVII e XVIII. E a terceira grande f ase deste processo contínuo de transf ormação seria a constituição dos Estados liberais, cuja representação polít ica ganha f orça, o voto passa a ser considerado essencial para a manutenção deste novo modelo de organização, f ixação dos direitos dos homens e dos cidadãos (Revolução Francesa) e a divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) marcaria o surgimento das Repúblicas democráticas atuais. É importante destacar a contribuição teórica de Karl Marx, ao denunciar este novo modelo polít ico que emergia como um sistema polít ico que privilegiaria os interesses da burguesia em detrimento da classe trabalhadora, contribuindo assim, para a construção teórica de Estados Comunistas, contrapondo-se ao modelo teórico liberal de John Locke e Adam Smith, dentro outros, ao def enderem valores liberais que estruturariam a nova ordem polít ica e econômica mundial, como o individualismo, a f amília e a propriedade privada. Podemos perceber uma hegemonia das Repúblicas Democráticas liberais, no entanto, constatamos a existência de Estados Socialistas como, a China, Cuba, Córeia do Norte, e até recentemente a ex U.R.S.S. Por f im, não há como não reconhecer a contribuição dada por autores como: Durkheim, Weber e Marx, além de outros como, Thomas Hobbes, Rousseau, Locke, Maquiavel, Montesquieu. Todos estes f ilósof os participaram de alguma f orma (materialização da Ciência Polít ica) na constituição dos Estados Modernos, sejam eles capitalistas ou socialistas. Trabalhando o conceito de Estado para Marx, Durkheim e Weber...
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