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Leucemia Linfoide Aguda

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Leucemia Linfóide Aguda
Hematologia 
Técnico em análises clínicas – Instituto Nível
Caroline . C. Slepicka 
Sumario
Introdução
O que é ?
Diagnóstico laboratorial
Morfologia celular
LLA adulto
LLA infaltil
Fatores de risco
Incidencia
Sintomas
Tratamento
Pós tratamento
Bibliografia
Introdução
É um tipo de câncer mais comum na infância, principalmente na faixa etária de dois a dez anos no qual a medula óssea fabrica muitos blastos que não amadurecem para se tornar linfócitos saudáveis. Esses blastos não funcionam como linfócitos normais e não combatem bem as infecções. A quantidade de células de leucemia aumenta no sangue e medula óssea, deixando menos espaço para células brancas, células vermelhas e plaquetas saudáveis e não tendo função nenhuma. Tudo isso pode ocasionar infecção, anemia e sangramento fácil. A leucemia linfóide aguda pode se espalhar para a cavidade torácica, causando acúmulo de líquidos e dificuldade para respirar.
O que é?
É uma doença maligna do sangue causada por uma produção descontrolada e excessiva dos blastos, que fazem com que plaquetas, linfócitos e eritrócitos percam espaço. Comum na infância tendo base de 70% dos casos e em adultos 20%. A leucemia é denominada: leucemia linfóide aguda T (20% dos casos) ou leucemia linfóide aguda B (75% dos casos).
Os linfoblastos produzidos em excesso dos elementos hematopoiéticos provocam uma diminuição da produção de células sanguíneas normais, provocando anemia, trombocitopenia e neutropenia, em diferentes graus.
LLA B
São classificadas em: pró-B, comum, pré-B e B-maduro, dependendo do seu estagio.
A LLA do tipo pró-B representa 5% das crianças e 10% dos casos de LLA em adulto; A LLA do tipo pré-B representa 15% das crianças com LLA e 10% dos casos em adultos; A LLA do tipo B maduro representa 2% a 5% de crianças e adultos. 
>30.000/mm³
LLA T
São classificadas em: LLA pré-T, T-intermediário e maduro, de acordo com os antígenos de diferenciação.
Na LLA pré-T s células expressam CD3 no citoplasma; Na LLA do tipo T intermediário, as células passam a expressar fortemente CD3C, CD2, CD1A e podem co-expressar CD4 e CD8; 
>100.000/mm³
Diagnóstico laboratorial
Hemograma (exemplo)
O hemograma pode revelar anemias normocítica e normocrômica 
Mielograma (exemplo)
Fundamenta-se na demonstração de mais de 25% de linfoblastos na medula óssea
Abaixo há outros tipos de diagnósticos a serem usados.
Sangue - Hemograma e plaquetometria.
Sangue - TAP e Fibrinogênio.
Sangue - Glicemia.
Sangue - Avaliação da função renal (uréia e Creatinina).
Sangue - Eletrólitos: Sódio, Potássio, Cloretos, Cálcio e Fósforo.
Sangue - Transferases (AST Aspartato-aminotransferase e ALT-Alanina-amino-transferase).
Sangue - Ácido Úrico.
Sangue - Desidrogenase Lática (DHL) e Beta2-Micro globulina.
Fezes - Parasitológico.
Eletrocardiograma.
Sorologia para: HIV 1 e 2 , Hepatite B e C, HTLV 1 e 2, e sífilis.
Eletrocardiograma.
Ecocardiograma (avaliar fração de ejeção).
Radiografia simples (RX) de tórax, com avaliação do mediastino.
Punção lombar para avaliação citológica do líquor.
Cintigrafia óssea e RX do local afetado,quando houver dor óssea.
Ultra-sonografia dos testículos, quando houver aumento testicular.
Citomorfologia e Citoquímica (PAS, Sudan Black e Fosfatase Ácida) do sangue periférico ou da medula óssea.
Imunofenotipagem do sangue periférico ou da medula óssea. 
Citogenética convencional da medula óssea ou do sangue periférico.
Biologia molecular do sangue periférico ou da medula óssea, servindo posteriormente como marcador da doença residual mínima
O diagnóstico de uma LLA é baseada em resultados de mielograma ,hemograma e biopsia de médula óssea que é hipercelular,com presença de 30 a 100 % de células blásticas.
Morfologia
Série Vermelha:  anemia normocítica e normocrômica; Série Branca: leucopenia/leucocitose com linfoblastos; Série Plaquetária: trombocitopenia; Mielograma: hipercelular com infiltração de linfoblastos.
LLA em adultos 
Apesar dos avanços no tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA) na infância e adolescência essa taxa de cura não tem sido observado na LLA do adulto. O índice de remissão completa que, nos adultos, varia entre 65% e 85% e a taxa de cura, que aumentou de menos de 20% para entre 30% a 40%, ainda permanecem insatisfatórios.
Fatores de risco
O uso de álcool e fumo durante a gravidez usa de drogas ilícitas pelos pais, exposição a campos eletromagnéticos, síndromes congênitas e uso de quimioterápicos. 
Incidência
A incidência anual de todos os tipos de leucemia é de 8 a 10 /100, 000.
A incidência relativa de LLA é de 11%. Mais freqüente nas crianças
Sintomas
Cansaço, fraqueza, futura, falta de ar, febre alta, infecções, hematomas, hemorragias e dores ósseas, hepatoesplenomegalia, adenomegalia, esquimose.
Tratamento 
O tratamento da leucemia visa destruir a célula neoplásica e é realizado em etapas. Em 70 a 90% dos casos em crianças, há remissão completa e a sobrevida em cinco anos é maior que 80%. Nos adultos, a sobrevida em cinco anos é em torno de 40%. Os métodos usados no tratamento são quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea.
Quimo terapia 
É administrada por via venosa ou via oral e administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar, pois é um processo muito cansativo. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. 
As drogas geralmente usadas são: 
Vincristina, Daunorubicina, Doxorrubicina. Citarabina, L-asparaginase ou PEG-L-asparaginase, Etoposido,Teniposido, 6-mercaptopurina, Metotrexato. Ciclofosfamida, Prednisona, Dexametasona.
Os efeitos colaterais comuns são: 
Perda de cabelo, Inflamações na boca, Perda de apetite, Náuseas e vômitos, Diarréia, Infecções, Hematomas ou hemorragias, Fadiga.
Radioterapia 
O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas e os elétrons. A radioterapia não é normalmente utilizada como uma das componentes principais do tratamento em pacientes com leucemia linfóide aguda, mas é usada em determinadas situações:
Para tratar disseminação para o cérebro, fluído espinhal ou para os testículos. Para irradiar o corpo todo antes de um transplante de células-tronco. Raramente é usada para reduzir o tumor que pressiona a traquéia, causando problemas respiratórios. Pode ser usada para diminuir dores ósseas.Pode causar o mesmo efeito colateral da quimioterapia 
Transplante de medula óssea
O transplante de medula óssea em LLA nos adultos não tem tanta eficácia quanto nas crianças. Geralmente é usado em casos de recaída da doença.
Após o termino do tratamento
 	O paciente, em resposta completa, deverá ser avaliado a cada dois meses no primeiro semestre pós-tratamento; a cada quatro meses, no segundo semestre; a cada seis meses no segundo e terceiro anos; e anualmente a partir do quarto ano fora de tratamento.
Exames para essas avaliações:
· Exame físico.
· Exames de sangue: Hemograma com plaquetometria, Uréia, Creatinina, Ácido Úrico, DHL e Beta2- Micro globulina. As sorologias para Sífilis, Doença de Chagas, Hepatite B e C, HIV e HTLV deverão ser repetidas no 24o mês após a última transfusão de hemoderivados.
Bibliografia
http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v2n1/v2n1a10.pdf
http://www.copacabanarunners.net/leucemia-linfoide-aguda.html
http://www.biomedicinapadrao.com/2010/12/leucemia-linfoide-aguda-lla.html
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-da-leucemia-linfoide-aguda-lla/1147/316/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-leucemia-linfoide-aguda-lla/1146/316/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-quimioterapico-da-leucemia-linfoide-aguda-lla/1154/318/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-radioterapico-da-leucemia-linfoide-aguda-lla/1155/318/http://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lla.php 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-24442004000200008&script=sci_arttext 
http://www.inca.gov.br/rbc/n_48/v03/pdf/condutas1.pdf 
http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_41_03/08.pdf 
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=8&cad=rja&ved=0CEUQFjAH&url=http%3A%2F%2Fwww.paulomargotto.com.br%2Fdocumentos%2FCaso%2520cl%25C3%25ADnico_leucemia.ppt&ei=CR58UOOiNoW69QTJ3YDQAQ&usg=AFQjCNHlCf9_nhaK3fP2PZsKufcEeFOYiQ&sig2=lwfAPM-rPe5PR6jzfa7cog
http://www.revistamedicaanacosta.com.br/9(3)/artigo_5.htm
http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/pdf/protocolos/1_19.pdf
http://www.hospitalameijeiras.sld.cu/hha/mpm/documentos/HEMATOLOGIA/PA/LEUCEMIA%20LINFOIDE%20AGUDA.pdf
http://nurseskare.blogspot.com.br/2010/02/leucemia.html
http://www.fmrp.usp.br/revista/2000/vol33n4/transp_medula_ossea_leucemias_agudas.pdf
http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/leucemias/17/
http://www.hospitalameijeiras.sld.cu/hha/mpm/documentos/HEMATOLOGIA/PA/LEUCEMIA%20LINFOIDE%20AGUDA.pdf
http://www.einstein.br/Ensino/eventos/Documents/leucemia-linfoide-aguda.pdf

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