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Catarina Viterbo EXAME FÍSICO DO JOELHO Inspeção ● O exame físico começa a partir do momento que o paciente entra na sala. ○ Observar o paciente deambulando. ○ O alinhamento dos membros inferiores ○ Alinhamento do joelho: Paciente de pé, em posição ortostática, com os pés voltados para frente. ○ Presença de Genovaro ou Geno Valgum ○ Observar cicatrizes prévias ○ Decúbito lateral para observar se existe alguma hiperextensão do joelho, Geno recurvatum. ○ Paciente de costas para verificar esse alinhamento ○ Alinhamento do membro inferior se tem alteração em varo e valgo ○ De lado ver se tem um genorecurvatum ou flexo do joelho. ○ Avaliar a altura patelar: com o joelho fletido em 90º, traçando uma linha sob a cortical anterior do fêmur, vamos notar que ele tem que cortar o polo superior da patela ○ Marcha → observar se o paciente apresenta alguma flabagem, seja ela medial ou lateral, devido a insuf do dos ligamentos colaterais. Ao mesmo tempo se apresenta alguma postura em flexo do joelho. Palpação ● Musculatura do quadríceps, tendão quadriciptal, polo superior da patela, patela, polo inferior da patela, corpo do tendão patelar e a tuberiosidade anterior da tíbia. ● Face antero medial → tendões da pata de Ganso (sartório, grácio e semitendionoso) ● Face lateral : tendão do bíceps ● Pedir para o paciente realizar a extensão e flexão do joelho várias vzes e o observar como está o comportmento da musculatura extensora do joelho. Nesse momento palpa o joelho para ver se tem alguma creptação femuropatelar. Testes Meniscais São manobras que realizamos com o joelho, de rotação e compressão axial. ● Quanto mais próximo da extensão, estaremos avaliando o corno anterior do menisco. ● Joelho com maior flexão → Avaliando os cornos posteriores dos meniscos. Manobra de McMurry: realizada com o quadril em flexão de 45º e realizar as manobras de rotação interna e externa do joelho. Realizando um pouco de extensão e flexão. ● Presença de lesão meniscal → Estalido ou dor nas manobras de rotação e compressão. ○ Dor no compartimento medial → Lesão no menisco medial. ○ Dor no compartimento lateral → Lesão no menisco lateral. Teste de Appley: paciente em decúbito ventral. Realiza a flexão a 90º do joelho. Exerce uma compressão axial e uma rotação interna e externa do joelho. ● Rotação externa → Avalia o compartimento medial. ● Rotação interna → Avalia o compartimento lateral ● Falso positivo → Compressão axial, em pacientes que têm desconforto na fêmuro-patelar, podem referir dor. ○ Pode realizar uma manobra de distração e realizar os mesmos movimentos. Porque diminui o estresse na fêmuro-patelar. Manobra de Steinmann: paciente sentado com a perna pendente para fora da maca. Realiza a manobra de rotação, que avalia os cornos mediais e laterais dos meniscos. ● Rotação externa → Avalia o menisco medial. ● Rotação interna → Avalia o compartimento laterall. Marcha do pato: o paciente realiza com o joelho em flexão e rotação. Nesses movimentos avaliamos corno posterior do menisco medial. Manobras do ligamento cruzado anterior do joelho Ligamento cruzado anterior do joelho → Restringe o deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur. ● Manobras que realizam a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Teste de Lachamann: com o joelho fletido a 30º de flexão, estabiliza a coxa e realizamos uma translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. ● Lesão do ligamento → ocorre uma translação anterior da tíbia que deve ser diferente do lado controle do paciente. Teste de Gaveta anterior: o joelho do paciente mantido numa flexão de 70-80º, em posição neutra, nós estabilizamos o pé, sentado sob o pé do paciente, realiza a manobra de translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Realizar de forma comparativa com o lado controle. ● Pode avaliar també com o pé em rotação externa, avliando o compartimento anto-postero medial do joelho., fazendo a mesma manobra de anteriorização da tíbia. ● Na rotação interna do joelho,a gaveta anterior do joleho tende a diminuir a escrusão, pois o ligamento cruzado anterior vai estar atuante. Na insuficiência desse ligamento, vamos observar que a tíbia apresenta uma translação mais aumentada. Catarina Viterbo Catarina Viterbo Manobras do ligamento cruzado posterior do joelho ● Responsável por restringir o deslocamento posterior da tíbia, em relação ao fêmur. Quando o joelho está em uma posição a 70º-90 de flexão. Paciente em decúbito dorsal, mantemos o joelho fletido a 80º de flexão, em posição neutra, vamos exercer uma força de anterior para posterior. ● Nessa manobra estamos avaliando a integridade do ligamento cruzado posterior. Quando realizamos a manobra em rotação externa observamos se o canto póstero-lateral apresenta alguma lesão. Manobra de rotação interna também podemos exercer uma manobra de posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Teste de Gaveta posterior: O joelho é mantido em 80-90º de flexão, pé em posição neutra e senta no pé do paciente. Exerce a força de posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. ● Usada também para avaliar a instabilidade póstero-lateral com o pé rodado externamente exercemos a força de posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Teste do ressalto: na manobra de Jerk. Quadril em 45º , no joelho fazemos uma rotação interna, um estresse em valgo, nessa posição devido a insuficiência do cruzado anterior o platô natural da tíbia sub-luxa anteriormente. Com a flexão, no ínicio da flexão, ocorre a redução e o paciente tem a percepção do ressalto. Manobra do Pivot-Shift: Parte da posição do Jerk, porém com o movimento contrário (a extensão do joelho), onde vai acontecer o ressalto (que o joelho está saindo do lugar). Manobra do Pivot Reverso (Teste de Jacob): Realiza uma rotação externa da tíbia e com uma flexão do joelho, observamos que o platô tibial lateral roda posteriormente em relação ao côndilo femural lateral. Avaliar a integridade do cruzado posterior: mantém o joelho em 80-90º de flexão, o pé em posição neutra e realizar a manobra de posteriorização da tíbia, em relação ao fêmur. ● Lesão crônica do cruzado posterior → Paciente deitado, nessa posição do joelho descrita acima, que devido a essa insuficiência, a tíbia tende a posteriorizar em relação ao fêmur. ● Pacientes que já possuem uma exteriorização passiva da tíbia em relação ao fêmur (Sinal do Segg) Pedir ao paciente que realize a contração da musculatura do quadriceps fazendo a extensão, seguramos a perna e nessa manobra o paciente vai apresentar uma redução dessa sub-luxação da tíbia. Teste de posteriorização passiva: mantém o quadril em 90º, segurando pelo pé ou pela parte distal da tíbia. Mas vamos observar que por ação gravitacional e a insuf. crônica do ligamento cruzado posterior da tíbia tente a posteriorizar. Teste de Recurvado ou Hipertensão: paciente em decúbito dorsal. elevamos a perna do paciente vamos observar que ao sustentar o membro inferior segurando pelo hálux, na presença de lesão do complexo postero-lateral do joelho a tíbia entra em varo e vamos ter uma rotação externa da tibia, em relação ao côndilo femoral lateral. Amplitude de movimento O joelho tem músculos biarticulares e é importante pesquisar graus de retração. ● Musculatura posterior dosísquiotibiais; fletimos o quadril em 90º e realizar a extensão do joelho, o ângulo formado (ângulo poplíteo) dá uma ideia do grau de retração da musculatura. ● Paciente em decúbito ventral, realiza a flexão do joelho, de modo comparativo, verificar se existe algum grau de retração da musculatura do aparelho extensor do joelho, vamos observar uma limitação da flexão do joelho, assim como uma elevação do quadril. ● Avaliar se tem retração do músculo quadríceps: realizar uma flexão dos joelhos e observar em casos em que ocorre algum grau de retração dessa musculatura , vai ser observada uma diferença entre o lado esquerdo e direito. Avaliação da articulação patelo-femoral → O paciente com a perna relaxada realiza a palpação das facetas articulares, lateral e medial. Avaliar e mobilidade da patela, com o joelho em flexão e extensão. Realiza uma manobra de compressão da articulção p-f , para avaliar se isso traz algum desconforto ao paciente. ● Instabilidade → joelho a 30º de flexão e exercemos uma força para realizar a lateralização da patela em relaçao ao fêmur. ○ Avaliar também → Paciente sentado, pedir para realizar o movimento de flexo-extensão do joelho. Observar como está funcionando a musculatura do quadríceps. A patela no final da extensão apresenta aquele sinal de baioneto (J invertido) ■ Maior instabildade vai apresentar um déficit na extensão final do joelho Avaliação dos ligamentos colaterais ● Realizar manobras de estresse em valgo para avaliar o ligamento colateral interno e as manobras de estresse em varo para avaliar a integridade dos ligamentos colaterais. ○ Lesão ligamentar → Observa o bocejo articular. ○ Na manobra em valgo (interno), varo (externo) ● Avaliação do ligamento colaeral Externo→ Realizar manobra de estresse em valgo. Joelho a 0º, coxa apoiada na maca, apoiando a mão na face lateral do joelho. Depois repete a manobra em 30º de flexão ● Avaliação do ligamento colaeral interno → Realizar manobra de estresse em varo. Mesma coisa Catarina Viterbo
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