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ARA0192 CIÊNCIA POLÍTICA PROF. DALTON FRANCO SEMANA AULA 1 TEMA: 1. FORMAÇÃO DO ESTADO NAÇÃO OBJETIVOS: - Compreender como o Estado tornou-se a questão fundamental para o pensamento político moderno; - Analisar como o Estado foi concebido nos tratados filosóficos que fundaram o pensamento político moderno. Tópicos: 1.1 ESTADO: A QUESTÃO FUNDAMENTAL NO PENSAMENTO POLÍTICO MODERNO Procedimentos de Ensino-Aprendizagem: PROFESSOR: O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática. Concluímos com a realização da atividade verificadora de aprendizagem e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +. 2 TEMA 1 | Módulo 1 | centralização 3 REINOS Período Medieval ESTADO NAÇÃO Séc. XVI-XIX TEMA 1 | Módulo 1 | centralização | maquiavel 4 Grupos e escolhas racionais Ação humana REPÚBLICA | pacto virtuoso Cidade TEMA 1 | Módulo 1 | centralização | maquiavel 5 PRÍNCIPE RAZÃO DE ESTADO, ÉTICA PÚBLICA POVO, CLERO, MEDO, ÉTICA PRIVADA FORMAS DE GOVERNO | aristóteles PURAS monarquia – governo de um só aristocracia – governo de vários democracia – governo do povo IMPURAS (CORROMPIDAS) tirania – corrupção da monarquia oligarquia – corrupção da aristocracia demagogia – corrupção da democracia 6 FORMAS DE GOVERNO MONARQUIA Hereditariedade – Transmissão de direitos em virtude dos laços de sangue. Vitaliciedade – é a condição que é atribuída a alguém de forma que o término do direito de ser o monarca somente ocorre com a morte ou com a comprovada ausência de condições de cumprir suas atribuições; Não representatividade popular – a condução ao exercício da função de monarca não decorre da escolha popular. Irresponsabilidade (ausência de prestação de Contas) – o monarca não tem responsabilidade política e, por isso, não deve explicações ao povo ou a qualquer órgão. REPÚBLICA Impessoalidade – igual sistema de acesso a cargos e posições sociais. Temporalidade – mandato com prazo de duração pré-determinado. Para evitar o continuísmo, vedam-se as reeleições sucessivas; Eletividade – o chefe de governo é eleito pelo povo, porém não se reconhece a sucessão hereditária; ou seja, sempre haverá a participação do povo no processo eleitoral de escolha; Responsabilidade – o chefe de governo é politicamente responsável, ou seja, deve prestar contas de seus atos, diretamente ao povo ou indiretamente a um órgão de representação popular. 7 FORMAS DE GOVERNO | maquiavel 8 (RE)COMEÇO EM ANARQUIA ESTADO ANÁRQUICO – origem da sociedade; MONARQUIA – que era inicialmente eletiva (escolha do mais justo e sensato), posteriormente transforma-se em monarquia hereditária; TIRANIA – degeneração dos herdeiros da monarquia; ARISTOCRACIA – para combater a tirania, os mais ricos e nobres organizam conspiração e tomam o poder, que por horror ao governo de um só, criam o governo puro de alguns (aristocracia); OLIGARQUIA – os descendentes dos governantes aristocratas, por não terem sofrido com a tirania, afastam-se do bem comum e passam a governar para benefício de um grupo, gerando com isso a oligarquia; DEMOCRACIA ou República – o povo não suportando mais os descalabros da oligarquia, resolve governar-se a si mesmo. VOLTA DA ANARQUIA – a transformação em demagogia faz retornar ao Estado anárquico do início do ciclo. 9 ESTADO ANÁRQUICO MONARQUIA TIRANIA ARISTOCRACIA OLIGARQUIA DEMOCRACIA ORIGEM DO ESTADO | TEORIA NATURALISTA O estado nasce da evolução humana. Trata-se de uma evolução natural, de uma associação orgânica, própria da reunião das pequenas comunidades pré-históricas. Aristóteles fala que a finalidade do homem é a cidade. Principal teórico: Aristóteles 10 ORIGEM DO ESTADO | TEORIA NATURALISTA BRASIL: população índígena – 11.000 anos Foto: Povos Isolados (sem contato) 11 ORIGEM DO ESTADO | TEORIA NATURALISTA BRASIL: Povo de Luzia – Lagoa Santa, MG - 13.000 anos Foto: crânio de Luzia 12 ORIGEM DO ESTADO | TEORIA NATURALISTA BRASIL: Serra da Capivara, Piauí - de 70 a 120.000 anos. 13 Situação problema: O conceito Estado costuma ser utilizado para definir o organismo institucional que nasceu na Europa, na transição do século XIV para o século XV, sendo caracterizado pela centralização administrativa, burocrática e militar e pela capacidade de exercer soberania sobre um território delimitado por fronteiras. Uma concepção mais formal a respeito do que é o Estado reside em considerá-lo um conjunto organizado das instituições políticas, jurídicas, policiais, administrativas, econômicas, sob um governo autônomo e ocupando um território próprio e independente. Tal organização, entretanto, não existiu desde sempre, ao mesmo tempo em que não existe um consenso a respeito de suas origens. Os filósofos da Idade Moderna Maquiavel, Hobbes, Rousseau, Locke e Montesquieu, cada qual de uma forma específica, nos legaram a compreensão acerca do que hoje chamamos de Estado. Pergunta-se: Como cada um dos filósofos modernos abordados no Módulo 1 do tema 1 Maquiavel, Hobbes, Rousseau, Locke e Montesquieu conceberam de forma diversa a genealogia, o papel e as funções do Estado? 14 RESPOSTA POSSÍVEL A resposta é ampla. Mas cada um a seu modo, eles definem o que o homem é, apontam as suas chances de vida em grupo e o comportamento necessário ao sucesso dessa convivência diversa. 15 Atividade verificadora da aprendizagem Pergunte à turma se eles conseguem compreender que estas origens influenciaram na estrutura do Estado moderno e nas soluções e resultados para o bem-estar da sociedade. Debata com a turma, as principais distinções entre as diferentes abordagens dos filósofos modernos e seus impactos sob os direitos dos cidadãos do Estado Moderno por meio da análise do Módulo 1 do Tema 1 A Formação do Estado-nação. Caso o objetivo não tenha sido alcançado, reflita com a turma as possibilidades de concretizá-los ao longo do semestre. 16 TEORIAS DO ESTADO | DISTINÇÕES MAQUIAVEL HOBBES LOCKE CONSTANT ROUSSEAU MONTESQUIEU SOBERANO ABSOLUTISMO LIBERDADE LIBERDADES REPRESENTAÇÃO DIVISÃO DE PODERES REALISMO MEDO PROPRIEDADE LIMITES LEGITIMAÇÃO HARMONIA, SUPERVISÃO 17 Estudo de Caso: O Estado, entendido como a nação politicamente organizada, representa o povo, o território, o governo, os objetivos nacionais e a soberania. O Estado é o poder público em sentido amplo, formado por um conjunto de instituições que controlam e administram uma nação, de forma soberana e de modo impessoal, estável e permanente. A missão do Estado, por intermédio do governo, é executar ações, programas e projetos, com a prerrogativa de limitar a ação dos indivíduos em prol do bem comum e até mesmo fazer emprego da força física para fazer valer suas decisões. A diferença, do ponto de vista da liberdade, entre o Estado e os particulares é que a ação do Estado é condicionada pelo princípio da legalidade, ou seja, tudo é proibido, exceto o que a lei autoriza, enquanto no caso do particular tudo é permitido, exceto o que a lei proíbe. O Estado é soberano e nenhum poder, no âmbito do seu território, está acima dele, na medida em que determina quais são as normas válidas e tem o poder de constranger, inclusive fisicamente pelo uso do monopólio de punir, os destinatários da norma. Portanto, o poder do Estado, em última instância, é soberano e se sobrepõe aos demais agentes sociais, porque é quem elabora, aplica e fiscaliza, subordinado apenas à Constituição que o rege, as regras de convivência social. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-out-07/antonio-queiroz-serve-estado Demonstre os pontos de aproximação e distanciamento entre as diferentes concepções dos filósofos modernos acerca do conceito de Estado e seus impactos sob os direitos dos cidadãos do Estado Modernopor meio de um texto de 20 linhas no mínimo. O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. Utilize o conteúdo digital do Módulo 1 do Tema 1 A Formação do Estado-nação para elaborar sua resposta. 18 Filosofia política x constitucionalismo HOBBESIANISMO LOCKE x ROUSSEAU 19 FILOSOFIA ABSOLUTISTA HOBBES ESTADO ABSOLUTISTA NORMA ILIMITADA LEIS ARBITÁRIAS ARBÍTRIO ESTATAL FILOSOFIA LIBERAL LOCKE | ROUSSEAU ESTADO DE DIREITO NORMA LIMITADA LEIS DEMOCRÁTICAS IGUALDADE CIDADÃ Leitura Específica Leia o Capítulo 4: Os Contratualistas. RAMOS, Flamarion Caldeira; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara. Manual de filosofia política : para os cursos de teoria do Estado e ciência política, filosofia e ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553600878/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 1: A Formação do Estadonação: Módulo 1: Como o Estado tornouse a questão fundamental para os tratados filosóficos que fundaram o pensamento político moderno. 20 SEMANA AULA 2 TEMA: Semana 2: Tema 1. FORMAÇÃO DO ESTADO NAÇÃO OBJETIVOS: -Identificar a formação dos Estados Nacionais e do nacionalismo como ideologia política, fenômenos típicos da experiência histórica que chamamos de modernidade. -Comparar as diversas revoluções sociais que, na modernidade, confrontaram a estrutura do Estadonação Tópicos: 1.2 ESTADOS NACIONAIS E NACIONALISMO COMO IDEOLOGIA POLÍTICA DA MODERNIDADE 1.3 REVOLUÇÕES SOCIAIS QUE CONFRONTARAM A ESTRUTURA DO ESTADONAÇÃO No plano de aula 02 estaremos conectados com os módulos 2 A formação dos Estados Nacionais e do nacionalismo como ideologia política, fenômenos típicos da experiência histórica que chamamos de modernidade e 3 As diversas revoluções sociais que, na modernidade, confrontaram a estrutura do Estadonação do Tema 1 A Formação do Estado-nação. 21 Situação problema: Pergunta-se: Com base nessa problematização e a partir do estudo dos Módulos 2 e 3 do Tema 1 A Formação do Estado-nação, perguntar à turma o que significa a invenção das tradições? 22 TEMA 1 | MÓDULO 2 | VELHAS E NOVAS TRADIÇÕES TRADIÇÃO VELHA DESIGUALDADE NATURAL NOBREZA X PLEBE MONARQUIA DUQUE, CONDE... TRADIÇÃO NOVA IGUALDADE SOCIAL RECIPROCIDADE DE DIREITOS REPÚBLICA CIDADÃO/ CIDADÃ 23 TEMA 1 | MÓDULO 2 | UNIFICAÇÕES/ CENTRALIZAÇÕES 24 PORTUGAL Revolução de Avis, iniciada em 1383 e terminada em 1385, que levou D. João (1385-1433), chefe da casa de Avis, ao trono português, com o título de D. João I. Efeito: expansão marítima ESPANHA Efeito: economia e comércio No século XIV, alguns reinos ibéricos decidiram unir-se com o objetivo de centralizar esforços para a superação da crise e a reconquista cristã do território. Entre esses reinos, os maiores eram o de Castela e o de Aragão, que se uniram por meio do casamento de Isabel I e Fernando II, em 1649. INGLATERRA Foi a chamada Guerra das Duas Rosas (1450-1485), envolvendo os York e os Lancaster. A guerra foi tão longa e sangrenta que praticamente extinguiu as duas casas, abrindo um vazio de poder que foi ocupado por outra dinastia, a dos Tudor. Efeito: ascensão de pequenos empresários. TEMA 1 | MÓDULO 2 | UNIFICAÇÕES/ SÍMBOLOS O processo de construção do Estado Nacional, no entanto, não envolve apenas centralização política, administrativa e militar, mas também representações simbólicas que sejam capazes de construir vínculos identitários entre as pessoas. Trata-se de convencer todos os que nasceram no território controlado por determinado Estado de que fazem parte de uma comunidade, de que existem vínculos afetivos que os irmanam. Para isso, foi fundamental o “nacionalismo”, um ambiente político-cultural que teve seu lugar na Europa e nas Américas durante o século XIX. 25 TEMA 1 | MÓDULO 2 | UNIFICAÇÕES/ nacionalismo (...) é uma “comunidade imaginada” (...). (...) “invenção de tradições” (...) Por “tradição inventada” entende-se um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácita ou abertamente aceitas; tais práticas, de natureza ritual ou simbólica, visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente, uma continuidade em relação ao passado. Aliás, sempre que possível, tenta-se estabelecer continuidade com um passado histórico apropriado. (HOBSBAWM; RANGER, 2004) 26 TEMA 1 | MÓDULO 3 | estado x revoluções Se antes “revolução” era uma palavra associada ao movimento circular dos corpos celestes, agora passa a ser um sinônimo de ruptura social e política drástica (...). INGLATERRA Ainda no século XVII, a Inglaterra foi desestabilizada por um conjunto de revoltas sociais que acabaram por instituir aquele que se tornaria um dos valores mais sagrados das democracias liberais modernas: o Constitucionalismo, que, como vimos no módulo 1, está fundado na premissa de que o poder do Estado deve ser limitado pela lei. 27 TEMA 1 | MÓDULO 3 | estado x revoluções INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS Na segunda metade do século XVIII, o mundo inglês protagonizaria outro evento que seria reconhecido como um dos momentos de fundação da cultura democrática moderna. Foi a independência das treze colônias inglesas, ou a Revolução Americana, que trouxe ao mundo a novidade de um país independente na América. REVOLUÇÃO FRANCESA Politicamente, os jacobinos eram republicanos e não estavam dispostos a negociar com a estrutura monárquica. O resultado foi o acirramento dos conflitos sociais e a militarização efetiva da crise francesa, dando início àquilo que já na época ficou conhecido como “terror”, quando o tribunal revolucionário executou milhares de pessoas, incluindo o rei Luís XVI e o próprio Robespierre. 28 RESPOSTA POSSÍVEL Podem significar uma estrutura lógica de referência, de estabilidade e de previsão. Em outras palavras, elas podem fornecer regras, um conjunto equilibrado de convívio social e uma visão do que esperar de uma sociedade hoje e amanhã. 29 Atividade verificadora da aprendizagem Pergunte à turma se eles conseguem compreender a formação dos estados nacionais e as transformações sofridas pelos estados nacionais ao longo da Idade Moderna e na passagem para a Idade Contemporânea por meio da análise dos módulos 2 e 3 do Tema 1 A Formação do Estado-nação. 30 RESPOSTA POSSÍVEL Conseguem? 31 Estudo de Caso O período compreendido entre os séculos XVII e XIX foi, ao mesmo tempo, o momento de consolidação e crise dos Estados Nacionais. Foi nessa época que o modelo de Estado centralizado, originado na Europa Ocidental no século XIV, se espalhou pelo mundo, mas foi também quando a sociedade civil questionou e confrontou a autoridade centralizada. Foram experiências tão transformadoras que chegaram a modificar o vocabulário político, como demonstra a filósofa alemã Hannah Arendt (1998), que identificou aquela que teria sido a principal transformação político semântica trazida pela modernidade: a mudança no sentido do conceito revolução. Elabore um texto sobre a mudança sofrida no sentido do conceito de Revolução na passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea por meio de um texto de 20 linhas no mínimo. O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. Utilize o conteúdo digital dos módulos 2 e 3 do tema 1 para elaborar sua resposta. 32 Leitura Específica Leia o Capítulo 2 O Estado como forma específica de sociedade política em RANIERI, Nina. Teoria do Estado: do Estado de Direito ao Estado Democrático de Direito. 2.ed. Barueri: Manole, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455791/cfi/0!/4/2@100:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 1: A Formação do Estadonação: Módulo 2: A formação dos Estados Nacionais e do nacionalismo como ideologia política,fenômenos típicos da experiência histórica que chamamos de modernidade; Módulo 3: As diversas revoluções sociais que, namodernidade, confrontaram a estrutura do Estado-nação. 33 SEMANA AULA 3 Tema 2. ESTRUTURAS POLÍTICAS DO ESTADOMODERNO OBJETIVOS: Identificar as características do surgimento dos princípios políticos da sociedade contemporânea Identificar as características do conceito de Estado moderno, a transição do absolutismo ao Estado liberal com a ascensão e consolidação da burguesia no poder Tópicos: 2.1 O SURGIMENTO DOS PRINCÍPIOS POLÍTICOS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 2.2 ESTADO MODERNO: A TRANSIÇÃO DO ABSOLUTISMO AO ESTADO LIBERAL, ASCENSÃO E CONSOLIDAÇÃO DA BURGUESIA NO PODER No plano de aula 03 estaremos conectados com os módulos 1 O surgimento dos princípios políticos da sociedade contemporânea e 2 O conceito de Estado moderno, a transição do absolutismo ao Estado liberal com a ascensão e consolidação da burguesia no poder do tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno. 34 TEMA 2 | MÓDULO 1 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: A IDENTIDADE SOCIOPOLÍTICA DO HOMEM 35 condições históricas e políticas Esgotamento do sistema medieval ascensão da burguesia Sec. XVI ao XIX produção capitalista Sistema de acumulação baseado na desigualdade TEMA 2 | MÓDULO 1 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: FORMAÇÃO POLÍTICA, JURÍDICA E INSTITUCIONAL DO ESTADO 36 Estado liberal Identidade sociopolítica Sociedade contemporânea TEMA 2 | MÓDULO 1 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA:O NASCIMENTO DO INDIVÍDUO E O CONTRATO SOCIAL: SOCIEDADES INVENTADAS Se os indivíduos existem independentemente da sociedade, por que escolhem viver nela? A) por causa do medo de morrer de modo violento. Thomas Hobbes (1588 – 1679) B) para estabelecer um sistema de segurança para a propriedade. John Locke. (1632 – 1704) C) para escutar todas as vozes para aprimorar a sociedade. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) 37 TEMA 2 | MÓDULO 1 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA:O NASCIMENTO DO INDIVÍDUO E O CONTRATO SOCIAL: SOCIEDADES INVENTADAS CONTRATUALISTAS Estado de natureza Pacto: ideia-chave Surgimento/ tipo de Estado Thomas Hobbes (1588-1679) Guerra, caos Medo, violência Ordem/ Estado Absoluto John Locke (1632-1704) Liberdade igual, direitos naturais Garantia Limites ao soberano/ Estado de Direito Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Bondade natural Corrupção Vontade geral/ Estado Democrático de Direito 38 CONTRATUALISTAS Estado de natureza PACTO: ideia-chave Surgimento/ tipo de Estado Thomas Hobbes (1588-1679) Guerra, caos Medo, violência Ordem/ Estado Absoluto John Locke (1632-1704) Liberdade igual, direitos naturais Garantia Limites ao soberano/ Estado de Direito Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Bondade natural Corrupção Vontade geral/ Estado Democrático de Direito TEMA 2 | MÓDULO 2 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA:COMO CHEGAMOS, AFINAL, AO ESTADO? Devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana que, dentro dos limites de determinado território — a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado — reivindica o monopólio do uso legítimo da violência física. (WEBER, 1997, p. 56). 39 TEMA 2 | MÓDULO 2 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA:REVOLUÇÃO FRANCESA, ESTADO MODERNO E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA 40 iluminismo revolução direitos Situação problema: 41 Com base nos estudos dos Módulos 1 e 2 do tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno do Conteúdo digital, pergunte à turma se eles conseguem compreender que a sociedade contemporânea é um produto, resultado das condições históricas e políticas, fabricado pela ascensão da burguesia e o novo modo de produção capitalista no final do século XVIIIe início do século XIX? RESPOSTA POSSÍVEL: Conseguem? 42 Atividade verificadora da aprendizagem Elabore um texto de 20 linhas no mínimo sobre a importância do estado liberal na construção da modernidade utilizando o conteúdo digital dos módulos 1 e 2 do tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno. O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. 43 Estudo de Caso Não se aplica. 44 Leitura Específica Leia o Capítulo 5 O Liberalismo Clássico. RAMOS, Flamarion Caldeira; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara. Manual de filosofia política: para os cursos de teoria do Estado e ciência política, filosofia e ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553600878/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 Leia o Capítulo 3 Tipos de Estado Constitucional. RANIERI, Nina. Teoria do Estado: do Estado de Direito ao Estado Democrático de Direito. 2.ed. Barueri: Manole, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455791/cfi/0!/4/2@100:0.00 Navegue no Conteúdo digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno; Módulo 1 O surgimento dos princípios políticos da sociedade contemporânea; Módulo 2 O conceito de Estado moderno, a transição do absolutismo ao Estado liberal com a ascensão e consolidação da burguesia no poder. 45 SEMANA AULA 4 Tema 2. ESTRUTURAS POLÍTICAS DO ESTADOMODERNO OBJETIVOS: Identificar os poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário Compreender os poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário por meio da análise do seu surgimento, suas capacidades específicas e os seus mecanismos de independência. Tópicos: 2.3 PODERES DO ESTADO (EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO): CAPACIDADES ESPECÍFICAS E MECANISMOS DE INDEPENDÊNCIA No plano de aula 04 estaremos conectados com o módulo 3 Os poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) por meio da análise do seu surgimento, suas capacidades específicas e mecanismos de independência do Tema 2: Estruturas políticas do Estado Moderno 46 TEMA 2 | MÓDULO 3 | SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: SEPARAÇÃO | GOVERNOS AUTORITÁRIOS: ENTRE A HISTÓRIA E AS CIÊNCIAS SOCIAIS AUTORITÁRIOS Monarquias Absolutas Ditaduras Tiranias Oligarquias Teocracias Cleptocracias Em resumo, são autocracias (“eu-governo”) CARACTERÍSTICAS Simplicidade Rapidez Subjetividade Irresponsabilidade Corrupção Perseguição Violência Arbitrária Em resumo, implicam em necessária diminuição de direitos 47 TEMA 2 | MÓDULO 3 | MONTESQUIEU E A SEPARAÇÃO DOS PODERES 48 POVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO LEGISTLATIVO TEMA 2 | MÓDULO 3 | MONTESQUIEU E A SEPARAÇÃO DOS PODERES Onde ocorre Repúblicas Democráticas Monarquias Constitucionais Parlamentaristas Países capitalistas livres Resultado: países mais prósperos Divisão Executor/Executivo Fiscalizador/Legislativo Judicatório/Judiciário Resultado: modelo distribuidor de direitos Característica: Complexidade Morosidade Objetividade Responsabilidade Publicidade Neutralidade Atrito/Embate Um conflito por semana 49 TEMA 2 | MÓDULO 3 | MONTESQUIEU E A SEPARAÇÃO DOS PODERES | FREIOS E CONTRAPESOS NO BRASIL 50 Veto Medida Provisória Constitucionalidade Escolha de Ministros do STF Impeachment Fiscalização de Contas CPI Atrito TEMA 2 | MÓDULO 3 | FEDERALISTAS | FORMAS DE ESTADO p.1 ESTADO UNITÁRIO Características Ocorre em Monarquias Absolutas Politicamente Centralizado Há apenas uma Constituição e uma única ordem jurídica Apenas o Poder Central é expresso CONFEDERAÇÃO Tratado jurídico internacional que dá nascimento a federação. Constitui o modo de formação dos EUA que preparou a Federação. ESTADO FEDERAL É politicamente descentralizado Há manifestação do poder constituinte derivado decorrente (Constituições Estaduais). A vontade regional é considerada pelo Poder Central. Ex. Argentina, Itália 51 TEMA 2 | MÓDULO 3 | FEDERALISTAS | FORMAS DE ESTADO p.2 ESTADO UNITÁRIO Características União/ Governo Central (Primeiro Nível) Províncias/ Governos Regionais (Segundo Nível) Sem forma local. BRASIL No Brasil Império, fomos Unitário. No Brasil República, somos Federal. ESTADO FEDERAL Características União/ Gov. Central (Primeiro Nível) Estados/ Gov. Estadual (Segundo Nível) Municípios/ Gov. Local (Terceiro Nível) Obs. Poucos países tem o terceiro nível. Ex. Argentina, Itália 52 TEMA 2 | MÓDULO 3 | FEDERALISTAS | FORMAS DE ESTADO | Federaçãoe confederação CONFEDERAÇÃO O vínculo jurídico que une seus membros é um tratado internacional. Os Estados são soberanos. O pacto confederal é dissolúvel. Há direito de secessão. FEDERAÇÃO O vínculo jurídico que une seus membros é a Constituição. Os Estados são autônomos. O pacto federativo é indissolúvel. Não há direito de secessão. 53 TEMA 2 | MÓDULO 3 | FEDERALISTAS | FORMAS DE ESTADO | FEDERALISMO | EUA X BRASIL EUA Centrípeto Depois da emancipação, primeiro fragmentaram o território “em países” para depois tornar a juntá-lo. As partes menores cedem poder ao centro, a união dos Estados. É um modelo que parte da menor parte (Estados) para a maior parte (União). BRASIL Centrífugo Depois da emancipação, primeiro mantivemos a unidade territorial para só depois flexibilizarmos autonomia aos subnacionais. O todo cede poder ao centro, as entidades subnacionais (Estados e Municípios). É um modelo que parte da maior parte (União) para a menor parte (Estados e Municípios). 54 TEMA 2 | MÓDULO 3 | FEDERALISTAS | FORMAS DE ESTADO | EUA X BRASIL CENTRÍPETO | periferia=>centro CENTRÍFUGO | centro=>periferia 55 Ex. lei penal é prerrogativa da união Ex. lei penal é em geral estadual União (elo menos forte) Estados (elo forte) Municípios (elo forte) União (elo mais forte) Estados Municípios (elo mais fraco) TEMA 2 | MÓDULO 3 | FEDERALISTAS | FORMAS DE ESTADO | EUA X BRASIL| EUA X BRASIL 56 Critério: relevância tributária e de política pública. União Estados Municípios União Estados Municípios Situação problema: A Declaração de Direitos de 1689, assim como outras legislações inglesas, serviram de base para Montesquieu (1689-1755) formular sua teoria da separação de poderes. A esse conjunto de legislações, Montesquieu se refere como Constituição Inglesa. Para o autor, o objetivo do Estado moderno deveria ser garantir a liberdade de seus cidadãos. Esta liberdade seria diferente da encontrada no Estado de Natureza, Montesquieu entende a liberdade como a possibilidade de fazer tudo que é permitido pela lei. Para que essa liberdade seja preservada, é necessário que os poderes do Estado sejam separados, ou seja, não sejam exercidos por uma só pessoa ou conjunto de pessoas. Além disso, é preciso que esses poderes sejam independentes, criando mecanismos que dificultem a tentativa de concentração de poderes. Montesquieu propõe a separação de poderes, os quais devem ser independentes uns dos outros, na sua atuação e composição. Com base nos estudos do Módulo 3 do tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno do Conteúdo Digital, perguntar a turma qual a importância da separação dos poderes proposta por Montesquieu para o funcionamento do Estado? 57 RESPOSTA POSSÍVEL R. Garantir a vida, as liberdades e a tranquilidade. 58 Atividade verificadora da aprendizagem Pergunte à turma se eles conseguem compree nder a importância da separação dos poderes e do sistema de freios e contrapesos. 59 SEPARAÇÃO | TRIPARTIÇÃO | FREIOS E CONTRAPESOS 60 Veto Medida Provisória Constitucionalidade Escolha de Ministros do STF Impeachment Fiscalização de Contas CPI Atrito Estudo de Caso Elabore um texto de 20 linhas no mínimo sobre a importância do federalismo na construção das concepções de estado contemporâneas a partir da tríade Executivo LegislativoJudiciário de Montesquieu e do sistema de freios e contrapesos, utilizando o conteúdo digital do módulo 3 do tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno. O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. 61 RESPOSTA POSSÍVEL R. Não se aplica. 62 Leitura Específica Leia o Capítulo 16 As Instituições Políticas e Jurídicas do Estado de Direito. RANIERI, Nina. Teoria do Estado: do Estado de Direito ao Estado Democrático de Direito. 2.ed. Barueri: Manole, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455791/cfi/0!/4/2@100:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 2 Estruturas políticas do Estado Moderno; Módulo 3 Os poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) por meio da análise do seu surgimento, suas capacidades específicas e mecanismos de independência. 63 SEMANA AULA 5 Tema 3. IDEOLOGIAS POLÍTICAS E SEUS REFLEXOS NO ESTADO OBJETIVOS: Identificar as principais das particularidades da ideologia política conservadora, que surgiu na conjuntura da Revolução Francesa (1799?1899). Compreender a ideologia política liberal como um dos desdobramentos do pensamento progressista que fundou a Modernidade Tópicos: 3.1 A IDEOLOGIA CONSERVADORA E SEU SURGIMENTO NA CONJUNTURA DA REVOLUÇÃO FRANCESA (1799 1899) 3.2 A IDEOLOGIA POLÍTICA LIBERAL COMO UM DESDOBRAMENTO DO PENSAMENTO PROGRESSISTA QUE FUNDOU A MODERNIDADE No plano de aula 05 estaremos conectados com os módulos: 1 As particularidades da ideologia política conservadora, que surgiu na conjuntura da Revolução Francesa (1799?1899) e 2 A ideologia política liberal, um dos desdobramentos do pensamento progressista que fundou a Modernidade do Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado. 64 Situação problema: 65 Com base nos estudos dos Módulos 1 e 2 do Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado, perguntar à turma: Partindo da premissa elementar da Sociologia do Conhecimento de que todo pensamento é produto de realidades sociais concretas, podemos afirmar que o conservadorismo moderno e o liberalismo podem ser explicados por quais realidades sociais concretas que ocorreram entre o início do século XVIII e meados do século XX? TEMA 3 | MÓDULO 1 | KARL MANNHEIM SOCIEDADE=>CONHECIMENTO CONSERVADORISMO 66 REALIDADE SOCIAL CONCRETA TEORIA SOCIAL IDEOLOGIA REVOLUÇÃO FRANCESA AMEAÇA REVOLUCIONÁRIA MOVIMENTO CONSERVADOR MUDANÇA IDEOLÓGICA 67 ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NOS MUNICÍPIOS: 2014-2018 RIO DE JANEIRO % válidos SÃO JOÃO DE MERITI % válidos NOVA IGUAÇU % válidos 2018 BOLSONARO 2.179.896 66,35 176.534 71,46 291.877 72,48 HADDAD 1.105.393 33,65 70.499 28,54 110.820 27,52 2014 DILMA 1.625.722 50,79 158.612 65,99 245.528 63,87 AÉCIO 1.575.333 49,21 81.729 34,01 138.904 36,13 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral. Elaboração: Prof. Dalton Franco 68 69 DALTON RODRIGUES FRANCO (DRF) - https://media.metrolatam.com/2018/10/29/camara-3d3c363f95da7b3c73d335b1eaee2276-1200x0.jpg Democracias | ALTERNÂNCIA DE MINORIAS GOVERNO LULA (2003 – 2010) | CPI DO APAGÃO (2007) GOVERNO BOLSONARO (2019 – ? | CPI DA COVID (2021) 70 TROPA GOVERNISTA CENTRO CPI MINORIA TROPA GOVERNISTA CENTRO CPI MINORIA TEMA 3 | MÓDULO 1 | KARL MANNHEIM REVOLUCIONÁRIOS Essa concepção de tempo é marcada pelo ideal do progresso e pela crença de que a história é potência em movimento e que as coisas mudam sempre para melhor. CONSERVADORES Primeiramente, os conservadores conhecem o passado como sendo algo que existe com o presente; 71 TEMA 3 | MÓDULO 1 | KARL MANNHEIM REVOLUCIONÁRIOS Exemplos: HOJE É O COMEÇO DE TUDO. AGORA A HISTÓRIA COMEÇA. CONSERVADORES Exemplos: TUDO NOS TROUXE ATÉ HOJE. A HISTÓRIA NOS TROUXE ATÉ AGORA. 72 TEMA 3 | MÓDULO 1 | KARL MANNHEIM/ coutinho REACIONÁRIO Exemplos: atitude utópica: O PASSADO É MELHOR QUE O PRESENTE. DEVEMOS VOLTAR A SER COMO ÉRAMOS. CONSERVADORES Exemplos: atitude cética: O PRESENTE É MELHOR QUE O PASSADO. DEVEMOS SER O QUE SOMOS. 73 TEMA 3 | MÓDULO 1 | KARL MANNHEIM/ Coutinho/ Jüstus Möser CONCEITO DE PERFEIÇÃO Exemplos: atitude utópica: O REACIONÁRIO E O REVOLUCIONÁRIO IDEALIZAM A PERFEIÇÃO. AS INSTITUIÇÕES JURÍDICAS PODEM SER IMPLANTADAS DE FORA PRA DENTRO. CONSERVADORES Exemplos: atitude cética: O CONSERVADOR ESTÁ PREOCUPADO COM O SEU CASO PRESENTE. A INSTITUIÇÕES JURÍDICAS DEVEM SER ORGÂNICAS (MOSER). 74 TEMA 3 | MÓDULO 1 | pensamento conservador EDMUND BURKE ANTIREVOLUCIONÁRIO. ANTI-ILUMINISTA. ALEXIS DE TOCQUEVILLE CONTRA: O “ÍMPETO PATOLÓGICO DE RENOVAÇÃO” PORQUE: A REVOLUÇÃO TRAZ O DESASTRE. 75 LIBERALISMO X CONSERVADORISMO LIBERALISMOEconomia: liberdade de iniciativa; ausência do Estado; o mercado como guia do bem estar geral Direito: império da lei, garantias públicas e liberdade negativa; Filosofia Política: liberdade para exercer qualquer projeto pessoal e individual de vida que seja legítimo. CONSERVADORISMO Economia: liberdade tutelada de iniciativa; certa presença do Estado; o mercado e o costume como guias do bem estar geral Direito: império do costume, garantias majoritárias e liberdade negativa; Filosofia Política: atividade de conservar, manter e de projetar uma moral comum. 76 TEMA 3 | MÓDULO 2 | liberalismos modernos Expressões-chave: 77 Liberdade religiosa Propriedade privada (Locke) Público e privado separados Ação do Estado sob limites Liberdades individuais Império da Lei (Mill) A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix O quadro A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix (1789-1863), é uma pintura que retrata a Revolução de 1830, importante acontecimento histórico ocorrido na França no mesmo ano em que a obra foi realizada. Fonte: https://www.culturagenial.com/a-liberdade-guiando-o-povo-de-eugene-delacroix/ 78 LA LIBERTE DEVOILEE BY RANCINAN Título: A Liberdade de véu (tradução livre) Foto montagem de Rancinan. Fonte: http://www.alaintruong.com/archives/2011/05/01/21023385.html 79 RESPOSTA POSSÍVEL: R. As sociedades de classe e as revoluções sociais. 80 Atividade verificadora da aprendizagem Pergunte à turma se eles compreenderam quais as realidades sociais concretas que ocorreram entre o início do século XVIII e meados do século XX e que foram os fundamentos do conservadorismo moderno e do liberalismo? Debata com a turma, por meio da análise dos Módulos 1 e 2 do Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado. 81 Estudo de Caso Elabore por meio de um texto de 20 linhas no mínimo uma reflexão sobre as principais características do conservadorismo moderno e do liberalismo. O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. Utilize o conteúdo digital dos Módulo 1 e 2 do Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado para elaborar sua resposta. 82 RESPOSTA POSSÍVEL: Não se aplica. 83 Leitura Específica Leia o Capítulo 5 O Liberalismo Clássico. RAMOS, Flamarion Caldeira; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara. Manual de filosofia política : para os cursos de teoria do Estado e ciência política, filosofia e ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553600878/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 Leia o Capítulo 15 As Doutrinas Políticas do Estado de Direito RANIERI, Nina. Teoria do Estado: do Estado de Direito ao Estado Democrático de Direito. 2.ed. Barueri: Manole, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455791/cfi/0!/4/2@100:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado: Módulo1 As particularidades da ideologia política conservadora, que surgiu na conjuntura da Revolução Francesa (1799?1899) e Módulo 2 A ideologia política liberal, um dos desdobramentos do pensamento progressista que fundou a Modernidade. 84 SEMANA AULA 6 TEMA 3. IDEOLOGIAS POLÍTICAS E SEUS REFLEXOS NO ESTADO OBJETIVOS: Compreender o surgimento da ideologia nacionalista ao longo do século XIX; Reconhecer as principais características do desenvolvimento dos fascismos na primeira metade do século XX. Tópicos: 3.3 NACIONALISMO E FASCISMO 3.4 O DESENVOLVIMENTO DOS FASCISMOS NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX No plano de aula 06 estaremos conectados com os módulos: 3 O surgimento da ideologia nacionalista ao longo do século XIX e 4 O desenvolvimento dos fascismos na primeira metade do século XX do Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado. 85 Situação problema: No fim do século XVIII, começou a nascer na Europa o nacionalismo, que se espalharia pelo mundo nos séculos XIX e XX, transformando-se na principal ideologia moderna. Não seria exagerado dizer que toda a história humana, do século XVIII ao século XXI, foi, em alguma medida, pautada pelo nacionalismo. Com base nos estudos sobre os Módulos 3 e 4 do tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado, perguntar à turma: O que seria a ideologia do nacionalismo? 86 TEMA 3 | MÓDULO 3 | NACIONALISMO Resumindo A nação, portanto, não é um dado elementar da realidade, organização natural das coletividades humanas. A nação, entes de tudo, é uma elaboração conceitual resultando do sistema de pensamento nacionalista, que está fundamentado na tese de que a vida social humana somente é possível em comunidade nacional, na qual cidadãos que compartilham valores culturais, religiosos e linguísticos estão irmanados por vínculos identitários e de solidariedade, submetidos às mesmas estruturas de poder. 87 TEMA 3 | MÓDULO 3 | NACIONALISMO e Revolução Industrial A Revolução Industrial quebra as pequenas unidades produtivas agrícola-artesanais e as limitadas comunidades quase naturais e tradicionais, que representavam os horizontes de vida da grandíssima maioria da população, e amplia enormemente o contexto econômico-social a que o indivíduo pertence. Consequentemente, ligou-se ao Estado um número crescente de comportamentos, uma vez que os indivíduos passaram a exigir a intervenção deste a fim de garantir a evolução ordenada das relações sociais no âmbito nacional. 88 TEMA 3 | MÓDULO 3 | NACIONALISMO ALEMÃO Em 1871, após uma série de conflitos, com destaque para a Guerra Franco-Prussiana, nasceu o Estado-nacional alemão. Inspirada em ideias nacionalistas, a unificação alemã trouxe a expansão imperialista e o belicismo para o repertório nacionalista, escanteando o ideário de cooperação transnacional e de fraternidade universal que pautou a ideologia nos anos da Revolução Francesa. 89 RESPOSTA POSSÍVEL: R. Um culto e disposição autoritária a partir de símbolos nacionais únicos. 90 TEMA 3 | MÓDULO 3 | Um barril de pólvora prestes a explodir Veio à luz, nesse momento, outra tradição do pensamento político nacionalista, bem diferente daquela de Rousseau, Robespierre e do próprio Mazinni. Na França, o nacionalismo xenófobo e de extrema-direita teve no poeta e político Charles Maurras (1868–1952) o seu principal representante. Maurras foi diretor do jornal Action Française, no qual difundiu aquilo que ele mesmo chamava de “nacionalismo integral”, que pregava o ódio aos ingleses, alemães, judeus e a tudo aquilo que pudesse comprometer o que ele entendia como a “genuína nacionalidade francesa”. 91 TEMA 3 | MÓDULO 3 | Definição de autocracia Trata-se de regimes políticos no quais o poder está concentrado nas mãos de um único detentor. Isto não significa afirmar que esteja tal poder necessariamente sob o controle de uma única pessoa. Embora isso possa acontecer, não é incomum, porém, que se encontre em poder de um comitê, ou de uma junta governativa, ou de uma assembleia, ou até mesmo de um partido. O importante é que este detentor do poder possua competência para emanar decisões políticas fundamentais e também para executá-las, já que este homem ou grupo dirigente monopoliza o exercício do poder político em nome de um direito próprio. De observar, então, que para configuração dos regimes autocráticos, é necessário que o exercício do poder não seja delegado ao seu detentor por qualquer pela via de representação democrática. (p. 138) 92 TEMA 3 | MÓDULO 4 | Nazifascismo Não seria exagerado dizer que o nacionalismo foi a mais vitoriosa entre todas as ideologias modernas. Mais que o conservadorismo, o liberalismo, o comunismo e o fascismo, o nacionalismo mostrou grande capacidade de sobrevivência no tempo, estruturando, até hoje, a vida coletiva em, absolutamente, todos os lugares do mundo. Segundo o cientista político inglês Benedict Anderson, o nacionalismo é o principal sistema de crença já inventado pela humanidade. 93 TEMA 3 | MÓDULO 4 | Nazifascismo & stalinismo-maoismo | Autocracia | totalitárias 94 FascismoAntimoderno, antirracional, antidemocrático e anticomunista Principal nome: Benito Mussolini (1883-1943), Itália. Nazismo Nacionalismo extremo, racismo e expansionismo militar Principal nome: Adolph Hitler (1889-1945), Alemanha Stalinismo Partido único, centralização, repressão, culto à personalidade, propaganda oficial Principal nome: Josef Stalin (1878-1953), URSS. Maoismo Revolução chinesa: Partido único, centralização, repressão, culto à personalidade, propaganda oficial, Estado policial Principal nome: Mao Tsé-Tung (1893-1976), China. TEMA 3 | MÓDULO 4 | nazismo | Bases do pensamento Discurso ultranacionalista que definiu a nacionalidade alemã como representante de uma raça evolutivamente superior e, por isso, vocacionada à expansão. Negação do regime democrático-liberal, acusado de ser fraco e incapaz de resgatar a “grandeza alemã”, que estava sendo comprometida pelas imposições do Tratado de Versalhes. Anticomunismo, o que fez com que as elites alemãs, assustadas com o espectro da Revolução Russa, não pensassem duas vezes antes de apoiar o partido nazista. Antissemitismo, por considerar o cosmopolitismo religioso judeu uma ameaça à “pureza” da nacionalidade alemã. Uma eficiente máquina de propaganda em massa, baseada na narrativa de que a história alemã era a história do conflito com os “outros”, e que o que estava em jogo nesse conflito era a sobrevivência e a pureza da pátria. 95 TEMA 3 | MÓDULO 4 | nazismo | Bases do pensamento | Autocracia | totalitária 96 Ideologia oficial de Estado Partido único Controle policial da população Monopolização de meios de informação Direção centralizada da economia TEMA 3 | MÓDULO 4 | FASCismo | União e disseminação de um modelo Podemos pensar que este é o século da autoridade, um século de direita, um século fascista; se o século XIX foi o século do individualismo (liberalismo sempre significa individualismo), podemos pensar que este é o século do coletivismo e, portanto, o século do Estado. (GENTILE; MUSSOLINI, 2019, p. 23) 97 Autocracia | autoritária 98 Concepção elitista da política Oferece certa esfera de liberdade: religião, ir e vir, empresarial. Ideologia oficial parcial Autocracias tradicionais e ditaduras militares Pretorianismo: situação na qual as forças militares são protagonistas Presidencialismo autoritário Atividade verificadora da aprendizagem Pergunte à turma se eles compreendem que o principal adversário ideológico do fascismo é o liberalismo individualista? Também pergunte quais as duas matrizes distintas podem explicar a ascensão do nazismo? Debata com a turma, por meio da análise dos Módulos 3 e 4 do Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado 99 RESPOSTA POSSÍVEL: R. Compreenderam? 100 Estudo de Caso Os quatro sistemas de pensamento político que, desde o século XIX, inspiram comportamentos políticos de indivíduos e grupos e a própria organização do Estado. Conservadores, liberais, nacionalistas e fascistas deixaram heranças que até hoje se fazem presentes no debate político, ainda que, muitas vezes, não tenhamos consciência disso. Fundamental para nós é estudar esses repertórios e entender que a política é capaz de nos emancipar, de garantir direitos que não deveriam ser negados a nenhum ser humano. Porém, é capaz, também, de promover a barbárie, o extermínio, o preconceito e a violência. Cabe, então, a cada um de nós escolher. A escolha é sempre um ato político. 101 RESPOSTA POSSÍVEL: R. “é verdade esse bilhete.” (não se aplica) 102 Leitura Específica Leia o Capítulo 8 Por uma Sociologia Política Crítica; O debate em torno dos conceitos de poder, dominação e resistência. RAMOS, Flamarion Caldeira; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara. Manual de filosofia política : para os cursos de teoria do Estado e ciência política, filosofia e ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2018.Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553600878/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 3 Ideologias políticas e seus reflexos no Estado: Módulo 3 O surgimento da ideologia nacionalista ao longo do século XIX; Módulo 4 O desenvolvimento dos fascismos na primeira metade do século XX. 103 SEMANA AULA 7 TEMA: 4. COMUNICAÇÃO E POLÍTICA (CRÉDITO DIGITAL) OBJETIVOS: Identificar as origens da noção de política moderna. Avaliar as origens da noção de política moderna e suas as configurações políticas, históricas e atuais. Tópicos: 4.1 ORIGENS DA NOÇÃO DE POLÍTICA MODERNA Tema 4 | Módulo 1 104 TEMA 4 | Módulo 1 | CRÉDITO DIGITAL | A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE POLÍTICA 105 Isegoria: direito igual de fala Isonomia: igualdade diante da lei Democracia ateniense (restritiva) TEMA 4 | Módulo 1 | CRÉDITO DIGITAL | A tradição republicana | governo misto 106 senado Tribunos da plebe República democracia aristocracia monarquia TEMA 4 | Módulo 1 | CRÉDITO DIGITAL | o governo representativo – Sec. xviii 107 Parlamento Inglês – sec. XVII Revolução Francesa (1789) Movimento Sufragista – Séc. XIX Constituição Americana (1787) – sec. XVIII Bicameralismo Elitismo Subordinação militar Voto restrito até 1965 Igualdade Fraternidade Liberdade Voto das mulheres Universalismo – sec. XXI Uma pessoa, um voto TEMA 4 | Módulo 1 | CRÉDITO DIGITAL | A LÓGICA DA IGUALDAE | FETICHE IGUALDADE ONTEM IGUALDADE HOJE 108 POLÍTICA | POUCOS IGUALDADE IGUAL PARA POUCOS POLÍTICA | MUITOS DESIGUALDADE IGUAL PARA MUITOS POLÍTICA | MUITOS IGUALDADE IGUAL PARA MUITOS POLÍTICA | POUCOS DESIGUALDADE IGUAL PARA POUCOS Situação problema: 109 NÃO SE APLICA RESPOSTA POSSÍVEL: R. NÃO SE APLICA. 110 Estudo de Caso NÃO SE APLICA. 111 Leitura Específica Módulo I Comunicação e Política disponível em: http://portaldoaluno.webaula.com.br/Classroom/index.html? id=86034&classId=880246&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S &enableMessage=N&enableClassMate=N Capítulo 1. Principais linhas teóricas sobre a origem do Estado, p. 3755, in: GÓES, Guilherme Sandoval; LIMA, Marcelo M.C. Ciência Política. 1. ed. Rio de janeiro: SESES, 2015. Disponível em: http://repositorio.novatech.net.br/site/index.html#/objeto/detalhes/4C080DE41AB3 49F187D96B2F48B4274B 112 SEMANA AULA 8 TEMA: Tema 4. COMUNICAÇÃO E POLÍTICA (CRÉDITO DIGITAL) OBJETIVOS: - Identificar as origens da noção de política moderna. - Avaliar as origens da noção de política moderna e suas as configurações políticas, históricas e atuais. Tópicos: 4.1 ORIGENS DA NOÇÃO DE POLÍTICA MODERNA TEMA 4 | Módulo 2 113 Situação problema: 114 NÃO SE APLICA. TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL | ESFERA PÚBLICA | CLÁSSICA 115 Público leitor Periódicos Literatura Filosofia Política TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL | ESFERA PÚBLICA BURGUESA | HABERMAS 116 ESFERA PÚBLICA PLURAL PLURALIDADE TEMÁTICA ESFERA PÚBLICA BURGUESA MONOTEMÁTICA TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL | ESFERAS ÍNTIMA E PÚBLICA | RICHARD SENNETT E AS TIRANIAS DA INTIMIDADE 117 ESFERA PÚBLICA ESFERA ÍNTIMA TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL | ESFERA PÚBLICA | EXERCÍCIO DE PODER 118 EXERCÍCIO DO PODER MÍDIAS CLÁSSICAS MÍDIAS DIGITAIS ACADÊMICOS SENSO COMUM RELIGIÕES EMPRESAS APOIADORES IDEOLÓGICOS TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL Democracias | permitem opositores GOVERNO MAJORITÁRIO | ONTEM GOVERNO MAJORITÁRIO | HOJE 119 Situação | GOVERNO A Oposição | MINORIA centro Situação | GOVERNO B Oposição | MINORIA centro ALTERNÂNCIA DE PODER 120 ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NOS MUNICÍPIOS: 2014-2018 RIO DE JANEIRO % válidos SÃO JOÃO DE MERITI % válidos NOVA IGUAÇU % válidos 2018 BOLSONARO 2.179.896 66,35 176.534 71,46 291.877 72,48 HADDAD 1.105.393 33,65 70.499 28,54 110.820 27,52 2014 DILMA 1.625.722 50,79 158.612 65,99 245.528 63,87 AÉCIO 1.575.333 49,21 81.729 34,01 138.904 36,13 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral. Elaboração:Prof. Dalton Franco POLÍTICA MODERNA E CONFIGURAÇÕES | MODELO DE AUTARQUIZAÇÃO 121 eleitor instituições POLÍTICA MODERNA E CONFIGURAÇÕES | MODELO DE AUTARQUIZAÇÃO 122 INTERESSE PRIVADO INTERESSE PÚBLICO TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL POLÍTICA MODERNA E CONFIGURAÇÕES | MODELO RESPONSIVO 123 CIDADÃO EXECUTIVO INTERESSE PÚBLICO JUDICIÁRIO LEGISLATIVO TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL POLÍTICA MODERNA E CONFIGURAÇÕES | MODELO RESPONSIVO 124 1. CIDADÃO INTERESSE PÚBLICO RESPONSIVIDADE RESPONSABILIDADE 1.1 EXECUTIVO 1.3 LEGISLATIVO 1.2 JUDICIÁRIO CONEXÃO PRINCÍPIOS: RESPOSTA POSSÍVEL: R. Não. 125 Atividade verificadora da aprendizagem NÃO SE APLICA. 126 Estudo de Caso NÃO SE APLICA. 127 RESPOSTA POSSÍVEL: R. Não. 128 Leitura Específica Módulo I e II Comunicação e Política Onde: sala de aula virtual 129 SEMANA AULA 9 TEMA: 4. COMUNICAÇÃO E POLÍTICA (CRÉDITO DIGITAL) OBJETIVOS: Identificar os elementos da esfera pública Avaliar a participação dos cidadãos na política Tópicos: 4.2 GÊNESE DA ESFERA PÚBLICA TEMA 4 | Módulo 2 130 Situação problema: 131 NÃO SE APLICA. TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL POLÍTICA MODERNA E ATUAL | DISCURSO CRIAR A VONTADE COLETIVA COMPONENTES DO DISCURSO 132 Fato da pluralidade discursiva Discurso é discurso de poder Argumento e sedução (persuasão) Pretensão coletiva Fazer a orientação política Fazer o pensamento virar um ato Engajamento AGENTE POLÍTICO Logos | RAZÃO Ethos | ÉTICA Pathos | EMOÇÃO 133 Robert Dahl (1915-2014) – Critérios definidores de uma democracia a) Participação efetiva b) Igualdade de voto c) Entendimento esclarecido Oportunidades iguais e efetivas para fazer os outros membros conhecerem as suas opiniões d) Controle de planejamento e) Inclusão do maior número Uma pessoa deve equivaler a um voto Igual oportunidade de aprender sobre as políticas e suas alternativas Oportunidade igual para decidir como e quais as questões serão deliberadas Todo indivíduo adulto TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL POLÍTICA MODERNA E ATUAL | LIBERDADE DE EXPRESSÃO OPINIÃO PÚBLICA OPINIÃO PUBLICADA 134 Esfera pública Art. 5º da CRFB/ 1988 Ir e vir Consciência e crença Associação Intelectual Econômica Mídias impressas Mídias digitais Veículos Acadêmicos 210.000.000 TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL | POLÍTICA MODERNA E ATUAL | Comunicação ART. 5º CRFB/ 1988 V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; FALHAS DE MERCADO 135 Monopólio Oligopólio Cartelização Big-Techs TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL POLÍTICA MODERNA E ATUAL | jornalismo e Democracia REALIDADE | JORNALISMO EXPECTATIVA | SENSO COMUM 136 QUEBRA DE ROTINA INTERESSE PÚBLICO TRANSPARÊNCIA APURAÇÃO CRÍTICA/ CONTRADITÓRIA SIGILO DA FONTE (ART. 5º CRFB/1988) INFORMAÇÃO ISENTA NEUTRALIDADE, NÃO-TENDENCIOSO RESPONSABILIDADE IDEOLÓGICA OU MORAL APOLOGIA DE GOVERNOS ELOGIO DA REALIZAÇÃO, “DAQUILO QUE HÁ DE BOM” TRADICIONALISMO TEMA 4 | Módulo 2 | CRÉDITO DIGITAL POLÍTICA MODERNA E ATUAL | jornalismo e Democracia OPINIÃO PUBLICADA OPINIÃO PÚBLICA 137 TV, JORNAIS e REVISTAS TWITTER INSTAGRAM, FACEBOOK MANIFESTAÇÃO NA RUA YOUTUBE WHATSAPP, TELEGRAM PESQUISAS DE OPINIÃO CENSO e PNAD SENSO COMUM ELEIÇÕES RESPOSTA POSSÍVEL: R. Não. 138 Atividade verificadora da aprendizagem NÃO SE APLICA. 139 Estudo de Caso Não se aplica. 140 Leitura Específica Módulo II Comunicação e Política Onde: sala de aula virtual 141 SEMANA AULA 10 TEMA: 4. COMUNICAÇÃO E POLÍTICA (CRÉDITO DIGITAL) OBJETIVOS: -Identificar o conceito de Poliarquia. -Avaliar as relações entre Poliarquia e as novas mídias. Tópicos: 4.3 RELAÇÕES ENTRE POLIARQUIA E NOVAS MÍDIAS TEMA 4 | MÓDULO 3 142 143 Formas contemporâneas de participação direta Efetiva participação Lei de Iniciativa Popular Amigo da Corte Audiências públicas Internet – redes sociais 144 Robert Dahl (1915-2014) – vantagens da democracia A democracia a) ajuda a impedir o governo de autocratas cruéis e perversos g) desenvolvimento, igualdade, responsabilidade moral c) liberdade individual ampla b) ajuda proteger direitos fundamentais d) interesses fundamentais f) países democráticos são mais prósperos e) oportunidade máxima do exercício da responsabilidade moral TEMA 4 | MÓDULO 3 | CRÉDITO DIGITAL | POLIARQUIA | ROBERT DAHL 145 FORMULAÇÃO FORMULAÇÃO TIPO A FORMULAÇÃO TIPO B FORMULAÇÃO TIPO C EXPRESSÃO EXPRESSÃO DA PREFERÊNCIA TIPO B EXPRESSÃO DA PREFERÊNCIA TIPO A EFEITO EFEITO PRÁTICO DA PREFERÊNCIA TIPO A TEMA 4 | MÓDULO 3 | CRÉDITO DIGITAL | POLIARQUIA | ROBERT DAHL | FORMAÇÃO E ESTABILIDADE 146 SOCIEDADE MODERNA, DINÂMICA E PLURALISTA (MDP): CRESCIMENTO E DE RENDA E RIQUEZA PER CAPITA ALTO NÍVEL DE URBANIZAÇÃO ORDEM ECONÔMICA LIBERAL PESSOAS QUE FREQUENTARAM INSTITUIÇÕES DE NÍVEL SUPERIOR POPULAÇÃO AGRÍCOLA EM RÁPIDO DECLÍNIO GRANDE DIVERSIDADE OCUPACIONAL AMPLA ALFABETIZAÇÃO TEMA 4 | MÓDULO 3 | CRÉDITO DIGITAL | POLIARQUIA | ROBERT DAHL | mídia 147 Poliarquia Alfabetização Educação Informação Pluralismo TEMA 4 | MÓDULO 3 | CRÉDITO DIGITAL | POLIARQUIA | ROBERT DAHL | O CONTROLE CIVIL DA COERÇÃO VIOLENTA 148 INIVISIBILIDADE MILITARES E POLÍCIAS CAPILARIDADE CONTROLE LOCAL DE INSTITUIÇÕES MILITARES CIVIS DEMOCRATAS SOCIEDADE DEMOCRÁTICA DEMOCRATIZAÇÃO DOUTRINÁRIA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS TEMA 4 | MÓDULO 3 | CRÉDITO DIGITAL | NOVAS MÍDIAS, NOVOS ATORES | A ESFERA PÚBLICA CONTEMPORÂNEA 149 Internet como palanque Ativismo Virtual -Atomização -Overdose de informações -Novos Atores Esfera pública tradicional Ativismo Tradicional -Jornais -Intelectuais -Associativismo formal TEMA 4 | MÓDULO 3 | CRÉDITO DIGITAL | NOVAS MÍDIAS, NOVOS ATORES | A ESFERA PÚBLICA CONTEMPORÂNEA 150 Busca por uma ação política direta; Espontaneidade e abertura participativa; Reivindicações específicas no início que se desenvolvem em pautas mais gerais. Minorias e representação Situação problema: 151 NÃO SE APLICA RESPOSTA POSSÍVEL: R. 152 Atividade verificadora da aprendizagem NÃO SE APLICA 153 Estudo de Caso NÃO SE APLICA 154 Leitura Específica Módulo III Comunicação e Política 155 SEMANA AULA 11 Tema 5. JUSTIÇA E SOCIEDADE: IMPACTOS HUMANOS OBJETIVOS: -Identificar o papel do constitucionalismo e suas relações históricas como conquistas sociais do mundo contemporâneo. -Avaliar o papel da Constituição e da Jurisdição constitucional na garantia dos direitos dos grupos vulnerabilizados. Tópicos: 5.1 O PAPEL DO CONSTITUCIONALISMO E SUAS RELAÇÕES HISTÓRICAS COM AS CONQUISTAS SOCIAIS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO. TEMA 5 | módulo 1 156 Situação problema: É possível reconhecer o papel do constitucionalismo e suas relações históricas como conquistas sociais do mundo contemporâneo? 157 TEMA 5 | módulo 1 | INTRODUÇÃO AO CONSTITUCIONALISMO É função do constitucionalismo traçar os princípios ideológicos que serão a base de toda a organização interna da Constituição de um Estado; e o estudo dos temas propostos será de fundamental importância para compreender o processo de publicização do Direito que resultou na atual centralidade da Constituição. 158 ORIGEM DO ESTADO | TEORIA CONTRATUAL O estado nasce de um acordo pactuado de vontades. Os instrumentos jurídicos definem a existência do Estado. O direito positivo é a referência para o nascimento do Estado. A sociedade nasce de um contrato, de uma carta política máxima onde fixamos a natureza da relação, os direitos e as obrigações de todos na forma conhecida como Constituição. Principaisteóricos: Hobbes, Locke e Rousseau 159 ORIGEM DO ESTADO | EXEMPLOS| TEORIA Contratualista 160 O Estado Nasce de um acordo jurídico-político Pacto Político => Contrato => Estado Constitucional Pactos Políticos 1822 – pela independência e monarquia 1889 – pela república oligárquica 1930 – pela modernização conservadora 1937 – pela ditadura 1945 – pela democracia 1964 – pacto civil-empresarial-militar 1987 – pacto cidadão Contratos ou Constituições 1824 – Monarquia - I e II Reinado 1891 – 1ª República (República Velha: Espada, Oligárquica) 1934 – 2ª República 1937 – 3ª República 1946 – 4ª República 1967 – 5ª República 1988 – 6ª República (Nova República) ORIGEM DO ESTADO | TEORIA Contratualista PACTOS POLÍTICOS (ato político) 1822 – independência (7 de setembro) 1987* – Assembleia Nacional Constituinte (ANC) (1º de fevereiro | o acordo é de 1985) CONTRATOS/ CONSTITUIÇÕES (ato jurídico) 1824 – Constituição do Império 1988 – Constituição Cidadã (Nova República (6ª Rep.) 161 ORIGEM DO ESTADO | TEORIA Contratualista As constituições democráticas expressam acordos possíveis de organização das nossas divergências. A cara da constituição é heterogênea, é a cara de todos, e o resultado é um quadro abstrato que acomoda a variedade, a dissemelhança e a contradição humana. 162 TEMA 5 | módulo 1 | INTRODUÇÃO AO CONSTITUCIONALISMO 163 1. Poder constituinte pessoas representantes ideias 2. Constituição norma leis 3. Dinâmica social Instituições políticas TEMA 5 | módulo 1 | PODER CONSTITUINTE | o fundador do Estado 164 164 VOTO | Força Popular Criadora do Estado Seções | Comissões | Texto Constituição Promulgada Natureza da assembleia Constituinte? Constituição Revisada Corte Constitucional. Constituição Interpretada ou aplicada? TEMA 5 | módulo 1 | Estado soberano | Kelsen x Schmitt 165 SOBERANO DIREITO Soberana é a regra Soberania Formal SOBERANA FORÇA Soberano é o líder Soberania é uma situação excepcional Soberano é quem decreta a exceção TEMA 5 | módulo 1 | PODER CONSTITUINTE Poder constituinte é aquele que cria a Constituição, enquanto os poderes constituídos são os estabelecidos por ela, ou seja, aqueles que resultam de sua criação. As questões primordiais são: titularidade, legitimidade, seus limites e sua natureza. A titularidade do poder constituinte, que é a capacidade de fazer e determinar que se observe uma Constituição, precisa ser legitimada para que tenha tal poder de fato. A discussão sobre a titularidade e legitimidade está em definir quem detém soberania. Historicamente, diversos “soberanos” foram os detentores desse poder (monarca, ditadores, nação, povo etc.) 166 TEMA 5 | módulo 1 | PODER CONSTITUINTE Poder Constituinte Originário é o poder de criar uma nova Constituição. O Poder Constituinte Derivado é o poder de modificar a Constituição Federal bem como de elaborar as Constituições Estaduais, estando previsto na própria Constituição. Quem é o guardião da constituição? Carl Schmitt (1888-1985): o poder político. Hans Kelsen (1881-1973): a técnica do direito. 167 Atividade verificadora da aprendizagem Pergunte à turma se eles compreendem que historicamente, a teoria de que o poder constituinte é titularizado pelo povo tornou-se vitoriosa por meio da chamada soberania popular? E quais as diferenças entre os dois tipos de poder constituinte: originário ou derivado? 168 Literatura Específica Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 05 Justiça e Sociedade: impactos humanos: Módulo 1 O papel do constitucionalismo e suas relações históricas como conquistas sociais do mundo contemporâneo. 169 SEMANA AULA 12 Tema 5. JUSTIÇA E SOCIEDADE: IMPACTOS HUMANOS OBJETIVOS: -Compreender o processo de judicialização. -Reconhecer as conquistas relacionados à luta pelos direitos humanos Tópicos: 5.2 O PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO E CONQUISTAS RELACIONADAS À LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS. TEMA 5 | módulo 2 170 Situação problema: Com base nos estudos sobre Módulo 2 do Tema 05 Justiça e Sociedade: impactos humanos, perguntar à turma: O que os teóricos dos direitos humanos entendem pelas chamadas dimensões dos Direitos Humanos? 171 TEMA 5 | módulo 2 | INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU, em 1948, o marco do constitucionalismo moderno (...). Dignidade como valor inerente a todos os seres humanos, como vida, igualdade, integridade física, moral e psíquica. Sendo a primeira dimensão aquela pautada nos valores de liberdade individual e concentrada nos direitos civis e políticos em face do Estado. A segunda baseia-se no princípio de igualdade social, são os chamados direitos econômicos, sociais e culturais. 172 TEMA 5 | módulo 2 | Direitos fundamentais | gerações 173 1ª Geração Liberdades públicas | fruto do arbítrio estatal Direitos políticos. Ex. voto, culto 3ª Geração Direitos Difusos | fruto de guerras Fraternidade, solidariedade. Ex. patrimônio histórico; consumidor; meio ambiente 2ª Geração Direitos Econômicos e Sociais. Ex. trabalho e seguridade Igualdade material | fruto dos desníveis 4ª Geração Direito à Diferença | fruto do pluralismo atual Não discriminação ou direito à diferença. Ex. recusar tratamento médico TEMA 5 | módulo 2 | INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS SOBERANIA POPULAR E DIREITOS HUMANOS O parágrafo único, do art. 1º, da Constituição de 1988 estabelece a soberania popular como fundamento da República: “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”. GRUPOS DE PRESSÃO E ADVOCACY Advocacy é a defesa, a argumentação e a atuação em favor de uma causa que envolve a elaboração de políticas públicas importantes para a melhora de diversos setores sociais. É um processo de reivindicação de direitos, tendo por objetivo influir na implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população. 174 TEMA 5 | módulo 2 | Brasil | lobby político 175 Empresa A, Interesse A LOBISTA LEGISLADOR Aprova a Lei A INTERMEDIÁRIO TEMA 5 | módulo 2 | Soberania popular 176 v.i.p estrato médio miserável (50 milhões de pessoas) pobre ricos TEMA 5 | módulo 2 | Soberania popular? 177 (+) renda (+) soberano (+) direito (-) renda (-) soberano (-) direito Atividade verificadora da aprendizagem Retome o questionamento da situação problema. Peça aos alunos para eleger um representante para apresentar o quadro elaborado. Verifique se o objetivo da aula foi cumprido. Pergunte à turma se eles compreenderam que aqui no Brasil, os direitos humanos positivados pelo ordenamento jurídico interno são denominados: direitos fundamentais? Também qual seria o valor inerente a esse conjunto de direitos e seus três elementos? 178 Literatura Específica Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 05 Justiça e Sociedade: impactos humanos: Módulo 2 O processo de judicialização e conquistas relacionados à luta pelos direitos humanos. 179 SEMANA AULA 13 Tema 5. JUSTIÇA E SOCIEDADE: IMPACTOS HUMANOS OBJETIVOS: -Compreender o papel da justiça na promoção da defesa de minorias vulnerabilizadas; -Avaliar o papel da Jurisdição Constitucional na defesa das minorias vulnerabilizadas. Tópicos: 5.3 O PAPEL DA JUSTIÇA NA PROMOÇÃO DA DEFESA DAS MINORIAS VULNERABILIZADAS TEMA 5 | MÓDULO 3 180 Situação problema: Minorias e grupos vulneráveis originam-se de relações em que há assimetria social (econômica, educacional, cultural etc.). Partindo-se dessa premissa, minoria pode ser conceituada como a existência de grupos que se distinguem da maioria, entendida essa como aquele agrupamento generalizado.. 181 TEMA 5 | MÓDULO 3 | Justiça e Sociedade: Impactos Humanos INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS CHAMADAS MINORIAS VULNERABILIZADAS Minorias e grupos vulneráveis originam-se de relações em que há assimetria social (econômica, educacional, cultural etc.).Partindo-se dessa premissa, minoria pode ser conceituada como a existência de grupos que se distinguem da maioria, entendida essa como aquele agrupamento generalizado, baseado na indeterminação de traços e que pertence ao “padrão normalizado” (branco, masculino e heteronormativo), considerado majoritário em relação a outro que dele destoa (negros, mulheres, população LGBTQI+ etc.). 182 TEMA 5 | MÓDULO 3 | Justiça e Sociedade: Impactos Humanos TRATAMENTO CONSTITUCIONAL DOS POVOS TRADICIONAIS E INDÍGENAS São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. (CF, 1988) (...) tese do marco temporal (...). 183 TEMA 5 | MÓDULO 3 | Justiça e Sociedade: Impactos Humanos RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA educação étnico-racial RACISMO ESTRUTURAL O racismo estrutural consiste em encarar o preconceito e a discriminação de raça como algo que não só existe, mas que foi normalizado (naturalizado) pela sociedade. Isso não quer dizer que deva ser aceito, ou que seja aceito, mas sim que constitui e marca as relações sociais desde o período das grandes colonizações. É racismo como forma de estrutura social (nível político, econômico e de subjetividades) e que constitui as próprias relações. A sociedade “funcionando” no seu aspecto normal nesses três níveis (político, econômico e das subjetividades) produz desigualdades e estratificação social. 184 TEMA 5 | MÓDULO 3 | Justiça e Sociedade: Impactos Humanos LINHA DE POBREZA: A linha de pobreza é avaliada em US$ 1,90 diário 54,8 milhões de brasileiros (2019 – IBGE Síntese de Indicadores) 28 milhões (FGV Social - ) 185 Classe e renda 1. Descubra ao lado qual faixa você ocupa. 2. Como estender os benefícios da cidadania ao extremo verde? 3. Concordamos, em geral, no diagnóstico, mas nunca na proosta. 186 TEMA 5 | MÓDULO 3 | BRASIL | Prêmio entre as etnias 187 branco amarelo pardo preto indígena BRASIL | RACISMO ESTRUTURAL RACISMO 1. Só conseguimos ver o mundo por meio de preconceitos. Portanto, pensar um preconceito e agir em função dele, com dano a outro, não é necessariamente a mesma coisa. 2. Agir em função de um preconceito em prejuízo de outro é ato passível de sansão. RACISMO NA CRFB 1988 Onde: Art. 5º. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; Como: vedar, não permitir, segregar publicamente. Exemplo: impedir de entrar na sala de aula, alegar claramente não dar aula a um fenótipo de aluno. 188 BRASIL | RACISMO ESTRUTURAL RACISMO ESTRUTURAL O que é: estrutura de seleção aberta ou velada de grupos idênticos em prejuízo de grupos diferentes, sem explicação aparente, em prejuízo do mérito. Exemplo: recrutar estagiários com base na mesma faculdade; recrutar pessoas com o mesmo fenótipo; promover na empresa sempre o mesmo fenótipo. ANTIRACISMO ESTRUTURAL O que seria: estrutura de seleção aberta e transparente de indivíduos diferentes, se necessário, em favor da maior produtividade e da maior lucratividade possíveis. Exemplo: recrutar estagiários de qualquer faculdade (seleção às cegas), baseando-se no domínio de técnicas; recrutar sem critério fenotípicos; promover na empresa sempre o/a mais competente. 189 Racismo | Discriminar x injuriar 190 (a) Racismo: impedir, discriminar (perspectiva jurídica) (b) Injúria: ofender em público; xingar (perspectiva jurídica) (a + b = c) Racismo: contém o crime de racismo e o crime de injúria. Perspectiva sociológica. Atividade verificadora da aprendizagem Preconceito e discriminação. 191 ESTUDO DE CASO: Ações afirmativas. 192 Literatura Específica Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 05 Justiça e Sociedade: impactos humanos: Módulo 2 O processo de judicialização e conquistas relacionados à luta pelos direitos humanos. 193 SEMANA AULA 14 TEMA 6. CRISE DO CAPITALISMO E SUA REINVENÇÃO NO SÉCULO XXI OBJETIVOS: -Compreender o Neoliberalismo: história e conceitos fundamentais -Compreender a agenda política neoliberal Tópicos: 6.1 A DINÂMICA DO MODELO NEOLIBERAL DE ACUMULAÇÃO CAPITALISTA No plano de aula 14 estaremos conectados com o módulo 1 Neoliberalismo: história e conceitos fundamentais e Agenda política neoliberal do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI 194 Situação problema: Quais as principais diferenças entre a matriz socialdemocrata e a matriz neoliberal? 195 Evolução social do estado 196 1648 | Paz de Westfália | Concepção Medieval do Estado 1789 | Revolução Francesa | Estado Absoluto 1919 | Constituição de Weimar | Estado Liberal 1989 | Queda do Muro de Berlim | Estado Social Estado Pós-Social | Neoliberalismo 2001 | Queda das Torres Gêmeas | Soberania Relativizada Estado liberal x neoliberal Liberal | Características Soberania: estatal Papel na Economia: supervisão, regulação e participação Papel na Cultura: famílias e os mercados sob mediação estatal Papel na Defesa: ativo, indutivo Papel no Bem-Estar: ativo Neoliberal | Características Soberania: relativa Papel na Economia: facilitação, desregulação e sem participação Papel na Cultura: as famílias e os mercados sem mediação estatal Papel na Defesa: reativo Papel no Bem-Estar: nulo 197 TEMA 6 | MÓDULO 1 | Neoliberalismo INTRODUÇÃO Em 1973, o capitalismo foi balançado por mais uma crise geral. A história do sistema econômico, portanto, é a história de suas mais diversas experiências críticas. É uma história marcada mais pela instabilidade do que pela estabilidade. NEOLIBERALISMO: HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS O presidente norte-americano Ronald Reagan (1911-2004) e a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher (1925-2013) foram os primeiros líderes a seguirem o receituário neoliberal, caracterizado pelo corte abrupto nos gastos do Estado, o que significa precarizar serviços públicos e reduzir o arco de direitos sociais garantidos pelo governo. Em questão está o debate sobre qual seria a função do Estado, que, na lógica liberal, deve ficar restrita à garantia da segurança interna e da soberania nacional, intervindo o mínimo possível na economia, que deveria funcionar de acordo com a “lei do livre mercado”. 198 TEMA 6 | MÓDULO 1 | Neoliberalismo Segundo os neoliberais, a situação de colapso moral que estaria sendo vivenciada nos EUA, nas décadas de 1960 e 1970, se explicava pela “inflação de expectativas e reinvindicações impulsionada pela concorrência entre os partidos, pelas mídias de massa, pelo pluralismo de associações etc. Essa pressão das expectativas dos cidadãos “explode” em uma ampliação drástica das tarefas estatais. Os instrumentos de controle da administração se sobrecarregam com isso. A sobrecarga leva tanto mais às perdas de legitimidade quanto o espaço de ação estatal é estrangulado por blocos de poder pré-parlamentares, e quando os cidadãos responsabilizam o governo pelas perdas econômicas perceptíveis. Isso é tanto mais perigoso quanto mais a lealdade da população depende de compensações materiais. (HABERMAS, 2015, p. 67) 199 TEMA 6 | MÓDULO 1 | Neoliberalismo AGENDA POLÍTICA NEOLIBERAL O principal efeito ideológico do Consenso de Washington (1989) foi transformar aquilo que era uma orientação ideológica em obrigação técnica e, dessa forma, conseguir pautar o debate econômico mundial. A agenda política e econômica do neoliberalismo consiste na radicalização de preceitos liberais que vinham sendo desenvolvidos desde o século XVIII. Para Ricardo e Smith, a pobreza social se resolveria naturalmente pela lógica da complementariedade. Para Spencer, a pobreza desapareceria com o desaparecimento dos pobres, que, menos preparados para a disputa social, tenderiam a desaparecer, a morrer. 200 EXEMPLO: PREÇO DA GASOLINA 201 1) OPEP = ARÁBIA SAUDITA E AMIGOS 80-100$ 2) CÂMBIO REAL/ DÓLAR 3) PETROBRAS 5) POSTO DE GASOLINA 4) ESTADOGOVERNOS -FEDERAL -ESTADUAL Atividade verificadora da aprendizagem Debata com a turma, por meio da análise do Módulo 1 do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI. 202 ESTUDO DE CASO: Elabore uma avaliação do modelo proposto pela matriz socialdemocrata e do modelo da matriz neoliberal por meio de um texto de 20 linhas no mínimo. 203 Literatura Específica Leia o Capítulo 4 A Democracia liberal e seus Problemas. CUNNINGHAM, Frank. Teorias da Democracia. Porto Alegre: Artmed, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536319490/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI: Módulo 1 Neoliberalismo: história e conceitos fundamentais e Agenda política neoliberal. 204 SEMANA AULA 15 TEMA 6. CRISE DO CAPITALISMO E SUA REINVENÇÃO NO SÉCULO XXI OBJETIVOS: -Identificar a crise do neoliberalismo nas Américas, a crise do liberalismo no mundo e os Mercados irregulares; -Avaliar as consequências da crise do Neoliberalismo. Tópicos: 6.2 O FORTALECIMENTO DOS PROJETOS POLÍTICOS QUE, NO INÍCIO DO SÉCULO XXI, QUESTIONARAM O MODELO NEOLIBERAL DO CAPITALISMO INTERNACIONAL No plano de aula 15 estaremos conectados com o módulo 2 Crise do neoliberalismo nas Américas, Crise do liberalismo no mundo e Mercados irregulares do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI: 205 Situação problema: Com base nos estudos sobre o Módulo 2 do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI, perguntar à turma: Quais as principais ideias propostas pelo Consenso de Washington? 206 6.3 CRISES DO CAPITALISMO GLOBAL 207 Mercado Livre Livre ingresso e saída de mercado Falhas de Mercado Oligopólios e carteis: barreiras a entrada. Capitalismo Monopolista Monopólios globais, cadeias globais e acumulação neoliberalismo O Estado Constitucional contemporâneo surge com o fim da Guerra Fria, que gerou um sistema internacional de alta complexidade, no qual se destaca o projeto neoliberal de desconstrução do Estado Social e que defende a relativização do conceito westfaliano de soberania absoluta. Na esteira dessa complexidade, a dinâmica do direito constitucional também se acelera, especialmente, a partir da crise do Welfare State e do surgimento de um novo modelo estatal, ainda em construção e que a doutrina vem denominando de Estado Pós-Social (ou Estado Pós-Moderno). (p. 156) Queda do Muro de Berlim (1989) Queda das Torres Gêmeas (2001) 208 Estado liberal x neoliberal Economia Liberal Economia Neoliberal 209 Tributo Participação no mercado Serviço Estatais Baixa participação na economia Tributo Serviço Investimento em estatais TEMA 6 | MÓDULO 2 | Crises do neoliberalismo CRISE DO NEOLIBERALISMO NAS AMÉRICAS O Estado deixou de ser visto como o responsável pela segurança e pelo bem-estar social da comunidade para ser tratado como uma empresa que jamais pode dar prejuízo. Tanto as pessoas quanto os estados são baseados no modelo da empresa contemporânea, espera-se que tanto as pessoas quanto os Estados se comportem de modos que maximizem seu valor capital no presente e aumentem seu valor futuro, e tanto as pessoas quanto os Estados o fazem através de práticas de empreendedorismo, autoinvestimento e atração de investidores. (BROWN, 2015, p. 22) Em 2005, a empresa de comunicação britânica BBC realizou uma pesquisa e concluiu que ¾ dos 350 milhões de pessoas que viviam na América Latina naquela altura estavam sendo governadas por projetos políticos de esquerda ou de centro-esquerda. 210 TEMA 6 | MÓDULO 2 | Crises do neoliberalismo CRISE DO LIBERALISMO NO MUNDO O recado que vinha da Ásia parecia claro: o neoliberalismo ocidental, com sua concepção de “Estado-firma”, não servia para aquela região do mundo. Foi exatamente dessa negação ao neoliberalismo que se fortaleceu outra ideologia político-econômica que na transição do século XX para o século XXI acabou reequilibrando a geopolítica mundial [protagonismo do Estado], fazendo da Ásia a região mais economicamente ativa e desenvolvida do planeta. Nesse sentido, enquanto os países “ocidentais” diminuíram significativamente a presença do Estado na economia, a China adotou uma posição oposta, que permitiu o desenvolvimento tecnológico, a ampliação do mercado consumidor global e diversas outras ações que tornaram o país atrativo, inclusive, a investidores estrangeiros. 211 TEMA 6 | MÓDULO 2 | Crises do neoliberalismo MERCADOS IRREGULARES O recado que vinha da Ásia parecia claro: o neoliberalismo ocidental, com sua concepção de “Estado-firma”, não servia para aquela região do mundo. 212 SOCIAL-DEMOCRACIA Eduard Bernstein (1850 — 1932): foi um político e filósofo político alemão. Ficou marcado por ter sido considerado o primeiro grande revisionista da teoria marxista e um dos principais teóricos da social-democracia. É considerado o fundador do socialismo evolutivo e do revisionismo, defendendo que uma forma madura do pensamento marxista poderia ser alcançada por meios pacíficos mediante uma reforma legislativa em sociedades democráticas, sem a necessidade de uso da revolução pelas armas. (p. 152) 213 Evolução CONCEITUAL do estado 214 Sec. v-xv | Período Medieval xvi-xvii | Estado Absoluto xvii-xviii | Estado de Direito xix-xxi | Estado Democrático de Direito Atividade verificadora da aprendizagem Debata com a turma, por meio da análise do Módulo 2 do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI. 215 ESTUDO DE CASO: Apresente as consequências mundialização dos preceitos neoliberais por meio de um texto de 20 linhas no mínimo. O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. Utilize o conteúdo digital do Módulo 2 do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI 216 Literatura Específica Leia o Capítulo 4 A Democracia liberal e seus Problemas. CUNNINGHAM, Frank. Teorias da Democracia. Porto Alegre: Artmed, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536319490/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 Navegue no Conteúdo Digital de Ciência Política e Teoria do Estado. Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI: Módulo 2 Neoliberalismo: história e conceitos fundamentais e Agenda política neoliberal. 217 SEMANA AULA 16 Tema 6. CRISE DO CAPITALISMO E SUA REINVENÇÃO NO SÉCULO XX OBJETIVOS: -Compreender como as democracias morrem, a ascensão de Trump, a Covid19, o mundo em crise e os novos rumos da contemporaneidade; -Avaliar os desafios colocados pela agenda neoliberal e sua associação com a autocracia e conservadorismo. Tópicos: 6.3 O FORTALECIMENTO DE POPULISMOS DE EXTREMADIREITA No plano de aula 16 estaremos conectados com o módulo 3 Como as democracias morrem, Ascensão de Trump, Covid19 e o mundo em crise e Novos rumos? do Tema 6 Crise do Capitalismo e sua reinvenção no século XXI: 218 NOVAS TENDÊNCIAS | POPULISMO DE DIREITA POPULISMO DE DIREITA Características Discursivas: Plebiscitário: o líder “conhece” a vontade geral, “conhece” o povo, tem certeza de que há absoluta ligação entre suas ideias e os desejos populares; Polarizador: nós x eles; povo x elite; anti-sistema x sistema. Palavras-chave: Deus, pátria e família; Conservadorismo, reacionarismo; tradição e ocupação do espaço público. Obs. O discurso plebiscitário e o polarizador também se aplicam ao populismo de esquerda. FÓRUMULA DE LEGITIMAÇÃO: SER DO SISTEMA E ATACAR O SISTEMA COMO SE NÃOFOSSE PARTE DELE 219 SISTEMA POLÍTICO DISCURSO ANTI-SISTEMA INSTITUIÇÕES CHEFIA DE SISTEMA 220 Autocracia Poder do poder Representada pela liberdade (im)positiva Descontrole e ausência de limites Força e coação NOVAS TENDÊNCIAS | POPULISMO DE DIREITA ADVERSÁRIOS CLÁSSICOS CIÊNCIA IMPRENSA SISTEMA POLÍTICO COMUNISMO LIBERALISMO ADVERSÁRIOS NOVOS 221 MINORIAS GLOBALIZAÇÃO AGENDA AMBIENTAL CONTROLE CONSTITUCIONAL MODERADORES DE REDES SOCIAIS 222 Democracia Poder do
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