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Trabalho - PPP - A Aula

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
NATALIA COIMBRA DIAS, RU 615821
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – A AULA
BELO HORIZONTE
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
NATALIA COIMBRA DIAS, RU 615821
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – A AULA
Relatório de Pesquisa e Prática Profissional – A Aula apresentado à UTA – Historicidade no curso de Licenciatura em Pedagogia. 
Tutor: Gledson Guilherme dos Santos.
Local: Polo Caiçara – Colégio Franciscano Sagrada Família
BELO HORIZONTE
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 03
DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 05
ANÁLISE DOS FILMES ................................................................................. 09
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 10 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 11
INTRODUÇÃO
A importância da Pesquisa e Prática Profissional na vida de um estudante é de suma importância para a sua formação acadêmica, possibilitando-o vivenciar diversos mundos existentes em apenas uma área. Na área educacional essa realidade é ainda mais explícita, visto que os agentes principais deste contexto são cidadãos ativos de uma sociedade, e se falando de ser humano a questão se torna mais complexa e delicada, onde é preciso entender os meios e fins que ocorrem esse processo de ensino-aprendizagem, seja esse processo formal ou não formal, como o contexto político socioeconômico e toda a sua gama de diversidades particulares que o ser já traz consigo. Realizar durante o curso essas pesquisas e estudar em cima dos conteúdos propostos proporciona aos discentes conhecimentos específicos e realidades até então nunca vividas, para que no futuro estes possam aplicar no ambiente de trabalho com propriedade, compreensão da realidade do outro, entendimento, didática, e acima de tudo não ser apenas um profissional da educação, mas um educador ativo em questões de valores e na ação de construir uma sociedade melhor através da transformação dos cidadãos e do ambiente de aula.
O presente relatório tem como objetivo a observação do ciclo docente, do planejamento, desenvolvimento da aula e avaliação. Visa esclarecer sobre os processos e métodos que esses fatos ocorrem no ambiente escolar, bem como a relação professor e estudantes. A partir deste relatório é necessário também descrever a aula e identificar os procedimentos de ensino do docente e dos discentes. 
A metodologia utilizada para realização do presente relatório foi baseada em estudos teóricos da disciplina, filmes comparativos e que possibilitaram um profundo conhecimento e entendimento acerca da construção histórica da educação, entendendo que os fatores educacionais são históricos e que são agentes de constante transformação, mas indissociáveis com o passado, onde é responsável por sua composição e aplicação atual. Os conteúdos trabalhados, bem como “A escola e a docência e suas determinações históricas; A aula como expressão de múltiplas práticas culturais; e A dinâmica da sala de aula definindo os sujeitos em integração na escola”; são assuntos abordados ao longo do estudo literário da UTA que foram contextos de complemento e principais conteúdos de estudo que possibilitaram o entendimento da disciplina para a realização deste relatório, junto com os demais conteúdos propostos, como os filmes que complementaram o estudo e que também impulsionaram e esclareceram qualquer duvida presente em torno do conteúdo proposto na UTA – Pesquisa e Prática Profissional – A Aula. 
O Relatório apresentará ao discente em sua prática em sala de aula, refletindo sobre o planejamento, pesquisa, prática e avaliação.
DESENVOLVIMENTO
A EDUCAÇÃO DOCENTE E DISCENTE BASEADO NOS FATORES HISTÓRICOS 
A instituição escolar e os seus agentes são fatores responsáveis e importantes no contexto ensino-aprendizagem e que vem se transformando ao longo da história, mas trazendo consigo seus valores fincados desde seu surgimento e que são aplicados em muitas escolas da atualidade. Não tem como falar de escola, docente, discentes, gestão escolar, aprendizado, metodologias pedagógicas e didáticas se não voltarmos aos acontecimentos históricos educacionais que foram os principais moldadores da educação “contemporânea”, e que resiste até hoje as mudanças, trazendo resquícios tradicionalistas. Não há de negar que realmente a educação teve grandes mudanças nestes parâmetros, mas é impossível separar da sua própria criação cultural e social, as permanências e rompimentos foram acontecendo na medida em que percebeu a necessidade de crescimento, junto da evolução da própria sociedade, como política, tecnológica, econômica, geográfica; percebendo que um mundo crescia era necessária a educação andar de mãos dadas com essa transformação, apesar de muitos resistirem a essas mudanças continuando aplicando métodos defasados e que paralisam e muitas vezes estagnam o desenvolvimento do ser humano, fazendo com que o mesmo perca o interesse por esses conhecimentos. Por isso a importância sim de trazer a história educacional junto da evolução, mas inovando com técnicas que embasem os valores sociais e de ser como agente ativo na sociedade. 
Entendemos a escola como lugar historicamente destinado à docência na intenção de fazer cumprir certas finalidades formadoras, próprias em cada temporalidade. Tais finalidades determinam o modo típico como a escola buscou conectar-se com a sociedade em cada época e lugar. Nesse sentido, mesmo implicitamente as expectativas sociais projetadas sobre o ensino ainda hoje definem a permanência de modos esperados para o desenvolvimento da docência.
A ESCOLA E A DOCÊNCIA SUAS DETERMINAÇÕES HISTÓRICAS
É tão comum vermos nas escolas atuais práticas advindas da época em que o homem julgou ser necessário transmitir o saber historicamente acumulado. Não que não se tenha havido nenhuma evolução, seja nos aspectos físicos, como as construções físicas e seus mobiliários, ou até mesmo na forma em que alguns docentes transmitem os conhecimentos, mas a cena como um todo permanece e o que vemos e por vezes recebemos limita-se a um ambiente escolar ou uma sala de aula com um professor na frente de uma lousa ou a frente de uma direção comandando alunos colocados em carteiras enfileiradas, sem voz ativa, como um ser não pensante, e o que se espera deles é que fique calado o maior tempo possível enquanto o professor lhes transmite textos, formulas e tudo o quanto for possível adquirir em suas mentes por simples decoração. Tais estudos nos dá o direito de podermos dizer ser uma evolução da história educacional em que eram salas multisseriadas inspirada no método Lancaster, muito absorvidas no Brasil no meio rural e que se pesquisarmos bem ainda há, em varias localidades rurais docentes sendo praticamente obrigados a atenderem alunos nestas mesmas condições, é esta a solução disponibilizada pelas prefeituras que dizem não ter docentes suficientes que aceitam trabalhar nestas áreas. Portanto o que temos como escola na atualidade nada mais é do que a conclusão de uma analise feita por, FRAGO, Escolano, 1998, citado por Araújo, 2010, referindo-se as necessidades educacionais para a escolarização da classe trabalhadora. “Uma nova ordem estava vindo e uma nova escola se fazia necessária.” Mostrando assim que o método de ensino mútuo não era eficaz, como consequência surgiu então à distribuição dos alunos em cursos ou salas de aula homogênea e a redução do número de alunos por sala. Temos então o que nos diz Araújo, 2010, p. 33.
Desse modo à escola e a docência dialogam com os modelos de sociedadeprojetados como propostas formadoras para determinada temporalidade. Resultante dessas diferentes expectativas sobre as finalidades do ensino em cada época e lugar surge uma variedade de práticas e modelos de organização escolar.
Porém as ações dos sujeitos concretos imprimem marcas sobre tais finalidades e modelos educacionais. As inovações propostas para o ensino sofrem modificações, adaptam-se a outras intencionalidades e, até mesmo, podem ser contrariadas pela prática pedagógica.
A AULA COMO EXPRESSÃO DE MÚLTIPLAS PRÁTICAS CULTURAIS
É preciso que vejamos as aulas aplicadas no ambiente escolar não como meros conteúdos programáticos tecnicamente repassados e que precisam ser decorados, mas como produção de sentidos, apropriação de saberes, tradição herdada e libertação.
É muito discutida no Brasil a questão do que foi a educação tecnicista que permeou as escolas entre a década de 1965 e 1975, inspirada no pragmatismo norte-americano. Mas se analisarmos hoje as atitudes de várias instituições educacionais, pais que julgam ter o direito de decidirem o futuro específico de seus filhos, ou mesmo alguns jovens que foram ou não influenciados pelos pais ou pressionados pelas exigências da dita sociedade globalizada, veremos que esta situação apenas obteve uma capa de tinta para mudar a figura, pois continuamos educando e sendo educados para assumirmos uma determinada postura em determinada posição de acordo com a nossa classe social, o que significa os pobres realizando tarefas práticas ou trabalhos braçais que proporcionam a outrem bons fins lucrativos e os mais favorecidos nos comandos destes nas empresas. Em suma a tal globalização pode ter o nome de “lei da selva” para alguns se não nos informamos a respeito do que queremos ser e de como isto pode nos trazer um bem pessoal e dos que nos cercam. É neste momento que precisamos ser críticos o suficiente para que com toda essa enxurrada de culturas que nos oferecem optarmos a que nos liberta, sem deixarmos de lado nosso direito de nos apropriamos dos saberes historicamente acumulado pela humanidade.
Não podemos negar que tendo a escola à função de socializar na sua origem, a cultura que os participantes desta comunidade trazem é muito diversificada e nos proporciona oportunidade de a partilharmos adequando-a aos códigos ali aprendidos herdados como tradição. Isto torna a cultura um conteúdo substancial da educação como nos afirma Forquin, 1993, citada por Araújo, 2010, p. 36.
Neste sentido pode-se dizer perfeitamente que a cultura é o conteúdo substancial da educação, sua fonte e sua justificação ultimam: a educação não é nada fora da cultura e sem ela. Mas, reciprocamente, dir-se-á que é pela e na educação, através do trabalho paciente e continuamente recomeçado de uma “tradição docente” que a cultura se transmite e se perpetua: a educação realiza a cultura como memória viva, reativação incessante e sempre ameaçada, fio precário e necessário da
Continuidade humana. Concluindo, a aula é a expressão de múltiplas práticas escolares, visto que cada ser presente nesta tem suas próprias culturas, as quais lhes dão certa atitude particular de troca de ensino-aprendizagem.
A DINÂMICA DA SALA DE AULA DEFININDO OS SUJEITOS EM INTEGRAÇÃO NA ESCOLA
Não podemos negar que ao “situarmos historicamente a escola, descobrimos suas origens burguesas e vemos as práticas docentes subordinadas ao caráter institucionalizado e reprodutor do projeto societário vigente até os dias atuais.” (Araújo, 2010, p. 38). Esta citação remete-nos ao docente que opta por agir de acordo com a tradição perpetuando determinadas finalidades de ensino, que por vezes observa-se o quanto está ultrapassada, não a finalidade em si, mas o modo o qual é transmitido. O que nos traz esperanças atualmente é vermos docentes dispostos a optarem por mudanças que desconstruam parte das tradições herdadas, no que se refere a certas metodologias tradicionais levadas ao pé da letra.
Agora mais do que nunca não podemos nos conformar com a situação em que se encontra a educação brasileira. Já foi divulgado por muitas vezes na mídia o quanto faz diferença para a comunidade educacional, quando esta se depara com um profissional disposto a colocar a mão na massa, a realizar mudanças priorizando os valores que realmente são importantes, e o faz com a colaboração de todos.
Geralmente tais mudanças ocorrem advindas de um Projeto Político Pedagógico não conformista em que os gestores expõem a comunidade o real sentido do mesmo: o quanto ele é importante nas conquistas desejadas por todos e para todos, especialmente quando este é definido democraticamente. Esta é sempre uma das primeiras atitudes, além de ser importante se ter um ótimo docente em sala de aula contribuindo nas dinâmicas das aulas, que devem ter sido preparadas de acordo com as determinações do mesmo que traz em seu conteúdo o que para aquela comunidade é significativo ser ensinado, proporcionando a cada aluno oportunidades de conquistarem suas aspirações e as da comunidade da qual fazem parte. São estes projetos colocados em prática nas aulas que integram realmente alunos e escola, visto que nele se encontra a soma de tudo o que foi pensado ser a colaboração que faria com que o aprendizado adquirido na instituição escolar fizesse diferença nas vidas das pessoas que por ali passaram depois de concluírem seus estudos. 
As aprendizagens da sala de aula são percebidas como socialmente construídas e poderiam ser pensadas como uma rede comunicativa entre os sujeitos, na qual os saberes estariam em movimento permanente, sendo significados no cruzamento entre as subjetividades e nas situações propositalmente pensadas pelo professor, mediador dos diálogos em curso. Assim, os conteúdos escolares se reconhecem nos aprendizados socialmente construídos. Daí o sentido da afirmação de que o conhecimento escolarizado é produzido no cotidiano da sala de aula.	
ANÁLISE DOS FILMES
Analise comparativa dos filmes: Ao mestre com carinho 01 e Escritores da Liberdade.
Ambos os filmes trazem consigo conceitos singulares e similares. Mostrando duas vertentes em épocas e locais diferentes. O filme “Ao mestre com carinho 1”, passa em uma comunidade pobre na Inglaterra, um drama vivido por um engenheiro desempregado, que no momento difícil de sua vida, resolve dar aulas em uma escola problemática, cheia de maus hábitos, em meio a uma turma de adolescentes indisciplinados, rebeldes, desajustados, fora dos padrões normais de comportamentos.
Os professores na época eram dificilmente formados nas áreas específicas de ensino, muitas vezes desprovidos de uma formação acadêmica. Realidade esta que até hoje faz parte de muitas instituições de ensino no Brasil. As políticas educacionais eram as mesmas da época atual. Mas mesmo com tantas adversidades em seu caminho, fazendo com que ele pudesse vir a desistir, não foi suficiente para tal atitude, firme em seu compromisso, ele percebeu ser possível a transformação daqueles alunos encontrando uma forma para isto. É neste momentos que ele tem a ideia de tentar uma nova aproximação com os alunos, mas desta vez utilizando um método diferente, revendo suas atitudes ríspidas e firmes antes colocadas para tentar controle em sala, procurou fazer diferente, propondo novas regras, surgindo assim um novo contexto de educação, a educação progressista libertadora, ensinando valores e transformações, demonstrando ser além de um mero professor, amigo e conselheiro. 
Incentivando a cultura, resolve fazer uma visita e um museu (educação não formal), quebrando paradigmas saindo do ambiente escolar, o que na época de 1967 não era comum. Na visita ao museu foi possível aprender muito sobre a história. Através dela que estão fixadas as raízes do presente, é resgatando a história que podemos abranger a época moderna.
A didática empregada pelo professor no filme surtiu efeito positivo, usando os elementos da ação presentes em sala, como o aluno, os conteúdos, os contextos, as estratégias metodológicas e o próprio educador. Thackeray oprofessor, recebe uma correspondência, ao abrir a mesma, tem uma surpresa, era o convite para voltar à empresa que trabalhava anteriormente. Diante disso, passou a refletir sobre sua decisão, se iria ou não, mas para felicidade de todos, decidi permanecer e continuar o seu trabalho de ensinar por meio da interação professor-aluno, onde o professor deve ter sabedoria, saber de cada particularidade, em cada aluno, buscando conhecer seus gostos, o que pensam e o que esperam da vida, contribuindo para a cidadania e para o bem estar dos que o cercam.
A partir das abordagens anteriores, conclui-se que a sala de aula dever ser um lugar de trocas de experiências e de resgate de valores até então esquecidos pela sociedade. O papel do educador vai muito além do que ensinar uma disciplina sistematizada, o docente em sua essência, deve ajudar a direcionar seus alunos a se tornarem críticos, acima de tudo questionadores, seres pensantes e de opiniões.
O filme “Escritores da Liberdade” passado no ano de 1994 tem muitos aspectos comuns com o filme anterior, mostrando que mesmo em épocas distintas a educação carrega consigo contexto parecidos, e muitas vezes iguais. Baseado em uma história real, aborda de maneira comovente os desafios da educação, em especial em um contexto socioeconômico problemático.
A professora Erin Gruwell, do filme citado, ingressou na escola Woodrow Wilson, em Long Beach – Califórnia, com a responsabilidade de lecionar literatura e língua inglesa, para uma turma formada por alunos de um programa de integração voluntária. Alunos estes, de diferentes nacionalidades, compostos por diversos moldes culturais, como a diversidade, multiculturalidade e pluralidade são questões intrínsecas neste filme e de concordância com o filme “Ao mestre com carinho 1”. Muitos faziam parte de gangues, todos passavam por dificuldades financeiras, não se respeitavam e não se interessavam pelos estudos, além de serem alvos de descrédito por parte do corpo docente e da direção da escola, que os acusavam pela evasão de boa parte dos bons alunos que antes ali estudavam.
Aos poucos a professora começou a ganhar a confiança da turma, mesmo não tendo muito crédito por parte geral da instituição. Entre acertos e desacertos, Erin descobre um meio de comunicação muito diferenciado e interessante, que quebra as barreiras raciais, éticas e sociais entre ela e os alunos, sendo possível assim, que os alunos, tidos como incapazes, começassem a descobrir um mundo de aprendizagem. O trabalho dela foi muito além dos muros da escola, ela possibilitou que seus alunos tivessem outras perspectivas de mundo, por exemplo, visitando o museu do holocausto (a mesma educação aplicada pelo professor do filme anterior), a educação não formal aplicada novamente. Isso mostra como a educação ultrapassa barreiras e épocas, e o quanto a histórias da educação traz consigo métodos de todos os tempos.
Erin solicitou que cada aluno escrevesse diariamente em um caderno, não como forma avaliativa, mas sim como um modo de fazer cada um deles expressar seus sentimentos, ler, pensar, escrever e mudar a partir do reconhecimento de que sim, eles são capazes. Pensar escola como fator de proteção e como meio de implementar política de prevenção a violência, seja pessoas que sofrem ou que fazem uso da violências.
Ambos os filmes tratam do mesmo assunto, com pequenas diferenças em alguns enfoques. Neles os professores assumem turmas que são rotuladas de turmas problemas na educação, o que vem a serem turmas formadas basicamente por alunos revoltados e indisciplinados. Tratam de métodos didáticos parecidos na intenção de retomada de seres ativos como cidadãos de uma sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar este relatório Pesquisa e Prática Profissional – A aula, observei o quanto este estudo foi importante para mais um complemento de estudo adquirido para minha formação acadêmica. O contexto histórico mostrado nesta disciplina mostra o quanto ainda precisamos lutar para que se realize uma mudança significativa, e mais importante ainda, é que esta mudança alcance a classe pobre do nosso país, pois sabemos que há quem já desfrute de uma educação de boa qualidade e significativa, mas com certeza não são os mais necessitados, salvo os que se deparam com profissionais que, como a exemplo dos filmes indicados pelo roteiro deste relatório, lutam por modificar a situação das pessoas que outros determinam não terem direito a vida digna. Tais profissionais já tem consciência bastante para reconhecerem que os alunos de hoje não são mais como aqueles que se submetiam a tudo o quanto lhes eram impostos, ou seja, alunos passivos, sem direito a opinião, questionamentos, porém grande parte por não terem conhecimento de seus direitos, por não terem como lutar de maneira adequada, por pura ignorância de como o fazerem usam de indisciplina, violência, até contra si, pois são eles os maiores prejudicados. Estes alunos dependem de profissionais que tenham atitudes concretas e dispostos a mudar esta situação, mostrando-lhe os devidos valores que importam. Não podemos aceitar ou concordar com educadores que querem podar a criatividade dos alunos, não entendendo que são seres conscientes e pensantes, com cognitivos particulares, alias às vezes não são ordens, é o resultado da falta de estímulos que está sendo cada vez maior no meio educacional. Afinal, se todas as pessoas tivessem como nós os alunos do curso de pedagogia e licenciatura a possibilidade de saber o quanto eles tem de bagagem educacional a ser transmitida, concluiríamos que é esta política errônea do nosso país que faz questão de não valorizar uma prioridade como a educação mostrando bem o quão aproveitadores são, pois sabem que com uma educação digna as pessoas não seriam tão manipuladas. 
REFERÊNCIAS
LIVRO:
ARAUJO, Márcia Baiersdorf. Ensaios sobre a aula: narrativas e reflexões da docência. Curitiba: Ibpex, 2010.
SITES:
http://www.youtube.com/watch?v=4xzZpT53B1l
http://www.assistirfilmesdecinema.blogspot.com.br/2012/11/escritores-da-liberdade-freedom-writers.html
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