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Analise - Arquitetura Contemporânea

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ANALISES
Orientador: Fabricio de Francisco Linardi
Andressa Damasio 92659
RENZO PIANO
■ Renzo Piano é um arquiteto italiano.
■ Desde 11 de dezembro de 2013 é senador vitalício em seu
país por nomeação presidencial.
■ Partidário da arquitetura high-tech, sua obra mais
conhecida é o Centro Georges Pompidou, em Paris.
■ Nascimento: 14 de setembro de 1937
■ Cargo: Senador da República Italiana desde 2013
■ Prêmios: Medalha de Ouro do RIBA (1989), Prêmio Kyoto
(1990), Prêmio Pritzker (1998), Medalha de Ouro do AIA
(2008), Prêmio Sonning (2008).
■ Edifício: Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou
■ Localização: Noumea, Nova Caledônia
■ Arquitetos: Renzo Piano
■ Ano: 1998
■ Categoria: Cultural
Erguido em homenagem ao líder politico da Nova Caledônia
assassinado em 1989, o Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou homenageia
a cultura Kanak e baseia-se nas tradições e experiência de construção
local, entrelaçando o antigo e o moderno.
A compreensão do desenvolvimento da cultura Kanak foi uma parte
vital deste projeto, familiarizar-se com a história, o ambiente e as crenças
Kanak tornou possível projetar um edifício que se encaixasse neste
contexto. Relações de trabalho estreitas com a população local.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Contexto;
2. Conceito e partido;
3. Forma;
4. Estrutura e materialidade.
Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou / 
Renzo Piano
1. Contexto 
O Centro Cultural é um aglomerado de “cabanas”, pequenos
pavilhões e espaços repletos de árvores. Ele está localizado em
uma faixa de terra chamada Península de Tina, cercada por agua
em três lados. A exuberante vegetação do local é cortada por
trilhas e caminhos, entre os quais existem aldeias.
Os edifícios aglomerados tem fortes ligações ao seu
contexto, seu layout semicircular definindo áreas comuns abertas.
A obra se destaca, como se brotasse da terra, impossível não
serem notadas.
2. Conceito e partido
Inspirando-se nos laços profundos do povo kanak com a
natureza, o projeto buscou atender a dois objetivos principais: um
era representar o talendo dos kanak para a construção, e o outro
era a utilização de materiais modernos como vidro, alumínio, aço e
modernas tecnologias de iluminação junto com a madeira e a
pedra mais tradicionais, um estudo longo cultural, ambiental e
material.
Se tema partir das casas dos kanak, abstração das variadas
formas e estipulada em uma que maior representaria de acordo
com as características desejadas, levou a uma forma remetente a
cônica.
3. Forma
Equilíbrio, simetria e hierarquia – A obra foi concebida como
estrutura monumental, com predominância vertical, tendo
características opostas como alto, baixo, côncavo, convexo,
vertical e horizontal, que caracterizam um contraste visual, que
ainda assim encontramos equilíbrio.
Os edifícios são divididos em três áreas: Pequeno 63m²,
médio 95m² e grande 140m², com altura de 20.22m a 28m.
4. Estrutura e materialidade
Um dos objetivos era a utilização de materiais modernos
como vidro, alumínio, aço e modernas tecnologias de iluminação
junto com a madeira e a pedra mais tradicionais.
Estes edifícios têm uma forma curva que faz referencia as
construções kanak tradicionais, mas aqui, em vez da tradicional
fibra vegetal tecida, estes edifícios são feitos de nervuras e ripas
de madeira: exteriores tradicionais dentro dos quais são fornecidos
todos os benefícios da tecnologia moderna e de baixa
manutenção.
Peças essenciais de aço inoxidável para a dinâmica da
estrutura, que permite seu deslocamento de acordo com as
necessidades.
■ Herzog e De Meuron é um escritório suíço de arquitetura,
fundado e mantido em Basileia, Suíça, desde 1978.
■ Seus sócios-fundadores são: Jacques Herzog, nascido em
19 de abril de 1950, e Pierre de Meuron, nascido em 8 de
maio de 1950.
■ Prêmios: Prêmio Pritzker (2001).
HERZOG E DE MEURON
Beirut Terraces / Herzog e de Meuron
■ Edifício: Beirut Terraces
■ Localização: Beirute, Líbano
■ Arquitetos: Escritório Herzog e de Meuron
■ Ano: 2016
■ Categoria: Edifício Multifuncional com escritórios, lojas e
apartamentos.
O trabalho mais conceitual dos arquitetos, o projeto VitraHaus,
provavelmente é a raiz que sustenta a metodologia adotada para este
projeto em Beirute. No entanto, este edifício apresenta uma composição
mais complexa, oferecendo apartamentos que variam em diversas
tipologias. Além disso, há a parte mais sedutora do projeto, que consta de
seus terraços, os quais variam de tamanho entre 28 e 400 m².
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Arquitetura;
2. Camadas e terraços;
3. Iluminação e identidade;
4. Estrutura;
5. Apartamentos.
1. Arquitetura
A estrutura e a aparência do edifício proposto são
conformadas com uma consciência e respeito pelo passado da
cidade, bem como a autoconfiança e otimismo da cidade de
Beirute contemporânea.
Cinco princípios definem o projeto: camadas e terraços,
interior e exterior, vegetação, vistas e privacidade, luz e identidade.
O resultado é um edifício em camadas verticais: lajes de
tamanhos variados permitem a interação entre abertura e
privacidade, promovendo uma vida flexível entre interior e exterior.
Detalhamento fino e foco na orquestração concertada de
materiais de qualidade produzem uma estrutura que é eficiente e
luxuosa. A engenharia ambiental e o uso específico da vegetação
melhoram ainda mais a sustentabilidade e a qualidade de vida
dentro do edifício.
2. Camadas e terraços
O edifício possui 119 metros de altura. A estrutura
estratificada se distingue pela projeção ou por volta das áreas
vivas que geram terraços e saliências, luz e sombra, locais de
abrigo e exposição.
Como resultado, cada unidade é única e as variações no
layout dos apartamentos em cada camada formam uma nova
vizinhança.
3. Iluminação e identidade
As proeminências extensivas fornecem proteção e reduzem
o ganho solar. As lajes de cada pavimento sobressaem em torno
de toda a sua circunferência por um mínimo de 60 centímetros,
facilitando a construção e manutenção das extensas fachadas.
As placas de piso são suficientemente grossas para
equilibrar os ciclos diários de temperatura em virtude da sua massa
térmica, armazenando frio durante a noite e liberando-o durante o
dia.
Tais estratégias passivas tornam o edifício um lugar
verdadeiramente sustentável para viver. Quando necessário,
perfurações nos beirais modulam a iluminação e a exposição ao
sol.
Sua densidade, forma e sombras geram um padrão
marcante que dá à torre uma identidade distintiva e a destaca de
seus arredores.
4. Estrutura
Para garantir uma diferenciação suficiente do volume do
edifício e manter uma relação de construção razoável, a torre é
feita de cinco pavimentos modulares, repetidos em combinações
diferentes.
A estrutura é transportada pelo núcleo e uma malha regular
que se estende até 14,7 metros.
Como resultado, as paredes dos apartamentos não são
estruturais e seu arranjo é aberto a flexibilidade futura.
5. Apartamentos
A mistura de apartamentos de diferentes tamanhos e tipos,
estão distribuídos por todo o edifício, oferecendo uma variedade de
condições para atender as necessidades de cada inquilino e
fornecer a cada nível uma identidade única.
Os apartamentos geralmente consistem de três áreas: uma
área de recepção pública, um espaço privado e uma área de
serviço.
O hall de entrada e sala de estar na área de recepção
incluem áreas para assentos e jantar com acesso a um terraço
espaçoso.
O espaço privado apresenta uma sala de estar, dormitórios e
banheiros, e muitas vezes também inclui acesso a um terraço.
A área de serviço inclui uma cozinha com depósito e
lavanderia anexados, e um quarto de empregada com banheiro.
Todos os espaços principais, como salas de estar e quartos,
possuem um pé-direito de 3,31 metros.
FRANK GEHRY
■ Frank Owen Gehry é um arquiteto canadense naturalizado
norte-americano.
■ Nascimento: 28 de fevereiro de 1929.
■Desde pequeno construía casas de brinquedo utilizando
materiais da loja de seu avô. Em 1949 mudou-se para Los
Angeles e enquanto frequentava o curso de Arquitetura da
University os Southem California ele trabalhou em vários
empregos.
■ Em 1962 abriu seu próprio negócio, a Frank O. Gehry &
Associates, onde fabricava móveis de papelão ondulado, a
“Easy Edges”.
■ Interessado em construir casas, em 1979, remodelou uma
casa da sua família em Santa Mônica, quando utilizou
materiais inusitados na obra, como o aço. O design
vanguardista chamou a atenção do mundo da arquitetura.
■ Prêmios: Prêmio Pritzker (1989).
Gehry House / Frank Gehry
■ Edifício: Gehry House
■ Localização: Santa Monica, California.
■ Arquiteto: Frank Gehry
■ Ano: 1977-1978
■ Ano reforma: 1991-1992
■ Categoria: Residência.
A Gehry House, foi projetada em 1978 para ser a casa de Frank
Gehry. Antes do projeto ser desenvolvido, já havia uma casa no terreno,
então o arquiteto fez uma remodelação, onde trabalhou com jogos de
madeira, vidro e alumínio na intenção de integrar os elementos antigos da
casa com os novos do projeto. A casa existente foi mantida quase intacta
e uma nova foi construída sobre ela, com o projeto se estendendo a casa
até a rua.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Modificações;
2. Materialidade;
3. Forma;
4. Justificativa.
1. Modificação
O projeto de Gehry envolveu três lados da antiga casa no
térreo, estendendo a casa em direção à rua e deixando o exterior
da casa existente quase intocado.
Gehry realmente manteve a casa existente quase
completamente intacta, mas não de maneira convencional. A casa
colonial holandesa foi deixada intacta e a nova casa foi construída
em torno dela. Buracos foram feitos, paredes foram arrancadas,
derrubadas e erguidas, e a velha casa silenciosa tornou-se um
grito alto de estilo contemporâneo entre as mansões vizinhas -
literalmente.
Foi reparado de acordo com a adição, mostrando elementos
antigos e novos. Isso é especialmente evidente ao caminhar pelos
cômodos da casa e passar tanto pelas novas portas colocadas por
Gehry quanto pelas mais antigas originalmente na casa.
Modificação
2. Materialidade
Gehry criou a partir de madeira, vidro, alumínio e cercas de
arame. O ápice da casa antiga espreita por dentro dessa mistura
de materiais, dando a impressão de que a casa está em constante
construção.
Vidro
Madeira
Cercas de arame
Chapa de alumínio
3. Forma
O que pode ser lido como uma série de jogos do cubo se
interpõem ao longo da fachada empenada, desestabilizando a
legibilidade das formas primitivas da casa existente.
Ao expor tachas e interpor camadas sobrepostas de cercas
com corrente, o edifício ganha uma porosidade totalmente
inesperada que desafia as convenções tipológicas de sua
variedade residencial rudimentar.
4. Justificativa
“ Tive a ideia de construir a nova casa ao redor da antiga.
Nos disseram que havia fantasmas na casa... Eu decidi que eram
fantasmas do Cubismo. As janelas... Eu queria fazer como se elas
estivessem rastejando para fora dessa coisa. À noite, por causa do
vidro inclinado a luz é espelhada nele... Então, quando você está
sentado nessa mesa, você vê todos esses carros passando, você
vê a lua no lugar errado... A lua está ali, mas reflete aqui... E você
pensa que está lá em cima, e você não sabe onde diabos você
está.”
- Frank Gehry
ZAHA HADID
■ Zaha Hadid é uma arquiteta Iraquiana.
■ Nascimento: 31 de outubro de 1950.
■ Construiu um importante legado na arquitetura com
grandes obras espalhadas pelo mundo, marcadas pelas
curvas e traços orgânicos.
■ Um dos projetos que tiveram mais destaque na mídia, no
entanto, foi a construção do Centro Aquático de Londres,
especialmente para as Olimpíadas de 2012. Para elaborar
o projeto, Zaha Hadid se inspirou na fluidez da água,
criando desenhos com sua principal marca registrada: as
curvas.
■ Prêmios: Prêmio Pritzker (2004).
Centro Heydar Aliyev / Zaha Hadid
■ Edifício: Centro Heydar Aliyev
■ Localização: Baku, Azerbaijão.
■ Arquiteto: Zaha Hadid
■ Ano: 2013
■ Categoria: Cultural.
Zaha Hadid Architects foi escolhido como escritório responsável
pelo projeto do Centro de Heydar Aliyev a partir de um concurso em 2007.
O centro, concebido para se tornar o edifício principal para programas
culturais da nação, quebra as ordens rígidas da arquitetura soviética que
é tão presente em Baku, aspirando expressar a sensibilidade da cultura
Azeri e o otimismo de um país que olha para o futuro.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Conceito;
2. Forma;
3. Estrutura e materialidade.
1. Conceito
O projeto do Centro Heydar Aliyev estabelece uma relação
contínua e fluida entre sua praça circundante e o interior do
edifício.
A praça, acessível a todos como parte do tecido urbano de
Baku, se eleva para envolver um espaço interior igualmente
público e definir uma sequência de espaços de eventos dedicados
à celebração coletiva da cultura contemporânea e tradicional Azeri.
Formações elaboradas, como ondulações, bifurcações,
dobras, e inflexões modificam este superfície da praça em uma
paisagem arquitetônica que realiza uma infinidade de funções:
acolher, abraçar, direcionar os visitantes através de diferentes
níveis do interior. Com este gesto, o edifício dilui a distinção
convencional entre o objeto arquitetônico, a paisagem urbana e
uma praça urbana.
2. Forma
Um dos elementos mais críticos e desafiadores do projeto foi
o desenvolvimento da pele do edifício, as curvas orgânicas.
Ao analisar as perspectivas é possível notar que a direita a
escolha de quatro divisões que garantem curvas orgânicas
diferentes que levam a cobertura, há na fachada nordeste a quarta
curva se eleva a 70 metros e depois se retorna ao chão
verticalmente, na fachada nordeste as outras curvas seguem a
frente e desdobram-se em espiral dando o acesso lateral-
esquerdo. Agora a fachada não emerge das curvas laterais, mas
surge a partir de um espiral a esquerda da fachada que
transforma-se na cobertura toca o chão e após volta-se próximo ao
solo e é apoiado pelos vidros que compõem a fachada sudoeste, a
principal do edifício.
3. Estrutura e materialidade
As curvas que compões o piso da praça e a cobertura se
contrastam com os vidros planos que a fachada possui. No interior
os espaços também se configuram organicamente com curvas
semelhantes as da volumetria da obra.
O edifício tem altura máxima de 70 metros e sua estrutura,
projetada especialmente com uma estrutura de concreto e treliças
espaciais.
Concreto reforçado com fibra de vidro e poliéster reforçado
com fibra de vidro como materiais de revestimento, pois garantem
a plasticidade do edifício.
ANDRADE E MORETTIN
■ Arquiteto: Vinicius Hernandes de Andrade
■ Nascido em 02 de abril de 1968, São Paulo, Brasil.
■ Arquiteto: Marcelo H. Morettin
■ Nascido em 19 de março de 1969, São Paulo, Brasil.
■ O escritório, fundado em 1997, surgiu da associação dos
arquitetos Vinicius Andrade e Marcelo Morettin, ambos
formados pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP em 1992 e 1991.
■ Atuando na área de projetos de arquitetura e urbanismo,
trabalha com projetos de diversas escalas e de naturezas
bastante variadas, tanto para o setor público como para o
setor privado. A conquista de algumas premiações
importantes no panorama nacional e internacional conferiu
ao escritório considerável estabilidade e garantiu o
encargo de projetos de relevância na cidade.
Biblioteca Santa Cruz / Andrade e Morettin
■ Edifício: Biblioteca Santa Cruz
■ Localização: São Paulo, Brasil.
■ Arquiteto: Andrade Morettin Arquitetos Associados
■ Ano: 2020
■ Categoria: Cultural.
O concurso para o projeto da nova biblioteca do Colégio Santa
Cruz, uma escola de grande relevância para a cidade de São Paulo,
surgiu ao longo do processo de modernização e reestruturação do seu
campus, cujo objetivo era rever e discutir a relação dos espaços
arquitetônicos com as novas práticaspedagógicas. A biblioteca original,
implantada no centro do colégio, não correspondia mais às demandas
atuais da comunidade, por conta de suas limitações espaciais internas e a
pouca integração com a generosa área livre ao redor.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Térreo livre;
2. Forma e volumetria;
3. Sistema construtivo.
1. Térreo livre
O térreo como espaço livre é um dos aspectos mais
importantes para o fluxo e socialização das pessoas, fortalecendo
o aspecto de espaço de reunião.
Um térreo convidativo à permanência e que se apresenta
como uma ampla varanda, sombreada, envolta por praça
ajardinada. Acima dele, uma biblioteca envidraçada que, equipada
com ambientes, móveis e instalações para os mais diversos tipos
de uso, foi concebida para o usufruto de alunos de todas as
idades.
2. Forma e volumetria
A envoltória do volume suspenso é composta por duas
camadas. A interna, formada predominantemente por painéis de
vidro, reforça a integração desejada com os jardins do colégio e
garante luz natural abundante para o seu interior.
A camada externa, composta por lâminas de alumínio
perfuradas e tensionadas, funciona como mediadora, filtrando a luz
e modulando a relação dos espaços internos com os externos.
3. Sistema construtivo
A proposta de sistema construtivo é composta por um
número reduzido de elementos industriais: uma superestrutura
mista de perfil de aço e lajes; painéis pré-fabricados de concreto,
fechos de alumínio e vidro para marcenaria; divisões internas em
dry-wall; e também recortar componentes industrializados cuja
construção racional foi mantida e aprimorada pela estrutura leve e
modulada.
A solução de cobertura foi simplificada com estrutura
metálica e telhas metálicas.
MARCIO KOGAN
■ Marcio Kogan é um arquiteto nascido na cidade de São
Paulo e formado pela faculdade de Arquitetura e
Urbanismo na Mackenzie em 1977..
■ Nascimento: 6 de março de 1952.
■ Fundou o StudioMK27 no ínicio da década de 1980, cujos
projetos prezam pela simplicidade formal, sempre
trabalhando com especial atenção aos detalhes e
acabamentos.
■ A sensibilidade que tem ao projetar seus espaços é
chocante. Com um cuidado milimétrico em todos os
aspectos dos espaços, Marcio Kogan tem em suas obras
uma harmonia e equilíbrios perfeitos, onde cada
perspectiva, cada olhar, possa ser apreciada uma
arquitetura rica em detalhes.
Casa dos Ipês / StudioMK27
■ Edifício: Casa dos Ipês
■ Localização: São Paulo, Brasil.
■ Arquiteto: Marcio Kogan
■ Ano: 2011
■ Categoria: Residencial.
O projeto da Casa dos Ipês alia a estética dos volumes de concreto,
com os seus grandes vãos e sua textura características, combinada com
o valor visual da madeira, a interessantes soluções funcionais como as
grandes portas pivotantes, os brises de madeira e os amplos espaços
internos.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Exterior e interior;
2. Volumetria;
3. Materiais.
1. Exterior e interior
Por todo o exterior o concreto e a madeira são usados em
uma combinação que extrai o melhor de ambos os materiais. Os
brises de madeira conferem grande conforto térmico para o interior
e possibilitam controle total da iluminação, além de adicionar
riqueza visual á fachada.
O uso criterioso do frio e do calor visual dos materiais no
contribui para que a residência, internamente, apresente conforto
visual e térmico, mantendo externamente a esculturalidade do
concreto.
2. Volumetria
O concreto exposto que confere peso e solidez á edificação,
combinado com as harmoniosas proporções dos volumes,
aberturas e vãos, dão um caráter de escultura atemporal á
moderna residência.
O projeto contem uma volumetria com linhas puras e sempre
buscando uma forma de base retangular.
3. Materiais
A Casa dos Ipês incorpora essa experiência de projeto e
construção em concreto aparente.
Concreto, pedra e madeira são os principais materiais que
compõem toda a casa. Por todo o interior, o concreto e a madeira
são usados em uma combinação que extrai o melhor de ambos os
materiais.
Nesta casa o material é usado de forma radical em todo o
volume superior e assim a grande caixa de concreto parece flutuar
sobre um volume de vidro. Na sala, contínua à varanda e ao
jardim, os caixilhos podem ser totalmente abertos, diluindo a
divisão entre o interior e exterior.
A entrada principal é feita através de um conjunto de painéis
pivotantes que também se abrem inteiramente para o jardim
frontal. No espaço interno, um comprido sofá em formato irregular
se esgueira pela sala, construindo um lugar sem qualquer
hierarquia entre as diferentes orientações.
BRASIL ARQUITETURA
■ Arquiteto: Francisco de Paiva Fanucci
■ Nascido em 3 de abril de 1952, Cambui, Minha Gerais.
■ Arquiteto: Marcelo Carvalho Ferraz
■ Nascido em 29 de agosto de 1955, Carmo de Minas,
Minha Gerais.
■ Fundado em 1979, o escritório Brasil Arquitetura tem como
sócios-fundadores os arquitetos Francisco de Paiva
Fanucci e Marcelo Carvalho Ferraz, colegas na Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
(FAU-USP)
■ Nada mais representativo para um escritório do que
carregar o nome do país na sua identidade. Longe de
parecer banal, a arquitetura do Brasil no Brasil Arquitetura
passa por uma análise minuciosa que destaca aspectos
de nossa cultura e sociedade.
Teatro Erotides de Campos - Engenho 
Central / Brasil Arquitetura
■ Edifício: Teatro Erotides de Campos
■ Localização: Piracicaba, São Paulo.
■ Arquiteto: Brasil Arquitetura
■ Ano: 2012
■ Categoria: Cultural.
O conjunto formado pelo Engenho Central é “marca da terra” de
Piracicaba. Num dos mais belos e antigos de todos os galpões,
projetamos o Teatro do Engenho.
Uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando
vazios em hall público, salas acusticamente equipadas, plateia, palco,
restaurante, camarins, salas técnicas e de apoio, tudo que um teatro
carece para funcionar em sua plenitude.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
1. Historia;
2. Arquitetura;
3. O teatro;
4. Estrutura e materialidade.
1. Historia
O Engenho foi fundado em 1881 pelo Barão de Rezende
com o objetivo de ser um polo de produção açucareira. Além da
mão de obra imigrante assalariada, a produção possuía maquinário
trazido da França.
O complexo passou por diferentes administrações, incluindo
um grupo de franceses que adquiriu o Engenho em 1899 e o
transformou no maior produtor do Estado de São Paulo. As
dimensões dos armazéns, das moendas e das caldeiras confirmam
esse fato, afinal, são construções altas e muito extensas.
Após isso, em 1974, o Engenho foi desativado e considerado
patrimônio histórico, tanto por sua importância no desenvolvimento
de Piracicaba, como por sua arquitetura que resistiu aos anos.
Foi então que, em 1989, o Conselho de Defesa do
Patrimônio Cultural de Piracicaba (CODEPAC) concluiu o processo
de tombamento, de forma a reconhecer o espaço como um bem
valioso para a população.
Atualmente o engenho é um complexo cultural que ocupa
importante espaço também no quesito lazer.
2. Arquitetura
Dentre as construções existentes no Engenho, um dos
históricos galpões de tijolo à vista foi a escolha estratégica para
abrigar o Teatro Erotides de Campos.
Localizado à margem direita do Rio Piracicaba, o projeto de
readequação representa as inúmeras possibilidades de utilização
que uma construção histórica pode ter.
Desde o visual externo, é possível observar como o antigo e
o novo se complementam.
Nas fachadas do teatro, o material metálico em vermelho
vivo complementa as paredes rústicas de maneira tão única que se
torna difícil imaginar os elementos isolados um do outro.
3. O teatro
Com um palco “dupla face” que se abre também para a
praça central, o teatro é um importante equipamento de apoio às
festas ao ar livre.
O interior do Teatro Erotides de Campos conta com plateia,
palco, galerias, bar e restaurante, salas de ensaio, camarins e
salastécnicas de apoio. Além disso, há um sistema de conforto
acústico e alta tecnologia, que vai até o sistema de iluminação e
projeção. A sala de espetáculos é acessível a portadores de
necessidades especiais e possui capacidade para 422 pessoas.
O aproveitamento da luz natural foi mantido com o foyer e
luminárias de estilo industrial foram inseridas em toda a
construção.
O pé-direito alto dos galpões é também uma característica
de destaque. A partir disso, foi possível criar uma galeria elevada, o
que aumenta a capacidade de assentos.
Nesse projeto, ficam evidentes as inúmeras possibilidades
para construções históricas, afinal é totalmente possível dar um
novo uso a uma construção que já é repleta de história.
3. Estrutura e materialidade
Apesar de o sistema estrutural do edifício existente ser rígido
e a nova instalação demandar espaço e equipamentos específicos,
o escritório Brasil Arquitetura conseguiu adequar o espaço e as
soluções respeitando a identidade do patrimônio histórico.
A fachada de tijolo aparente – marca registrada do engenho
– foi mantida, e nas aberturas que tiveram que ser fechadas, foram
utilizadas placas metálicas pintadas de vermelho.
Foi necessário, ainda, introduzir no sistema rígido pré-
existente uma nova estrutura de concreto para organizar o espaço
interno e dar abertura para a plateia, disposta em dois andares.
Obrigada!

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