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19/05 Jurisdição 1 – Função de julgar é só do judiciário Ratione Loci – jurisdição em razão do local Ratione Personae – Jurisdição em razão da pessoa Ratione matéria – jurisdição em razão matéria Jurisdição – dizer o direito ao caso concreto, feito pelo juiz por determinação do Estado. O juiz não pode tender para um lado ou para o outro. Ele analisa o fato e na base da análise do fato diz se condena ou absolve. A jurisdição é dizer o direito ao caso concreto, sendo um indivíduo versado. A função de julgar é do poder judiciário. Exceção artigo 52 da CF que diz respeito ao julgamento pelo senado nos crimes de responsabilidade do presidente e vice. No âmbito estadual apenas no rio grande do Sul, Bahia e amazonas existe essa mesma possibilidade para o governador. A jurisdição é uma função estatal, substitutiva ou secundária em função do interesse. O Estado toma para si a jurisdição para não ser influenciado. Teoricamente temos uma equidistância. Os órgãos jurisdicionais devem ser provocados, o juiz não age de ofício. Artigo 28 CPP. Elementos da jurisdição: Notio ou cognotio – conhecimento, os órgãos jurisdicionais têm que tomar conhecimento do litigio. Entra com a petição inicial e o juiz analisa se se enquadra em um determinado fato para aquele caso. O fato pode ser atípico, aí nem chega ao processo, sendo acautelado ou arquivado se virar inquérito. Iudicium – função conclusiva para julgar fato em concreto. Vocatio – faculdade do juiz de fazer comparecer em juízo. Função jurisdicional de dar continuidade ao processo Coertio – situação de intimar a testemunha que não compareceu de forma coercitiva. Impondo alguma situação a parte. Executio – a sentença no processo penal, o indivíduo vai cumprir a pena, seja de reclusão, detenção ou multa, a partir do transito em julgado ele terá de cumprir. Princípios: Ne procedat judex ex officio – o juízo só vai agir se provocado for. Se não houver a provocação, não existe a ação do judiciário, ele é inerte Investidura – o juiz investido que pode dizer o direito. Art. 328 cp. Usurpação de função. Indeclinibilidade da jurisdição – o juiz que está na vara x só pode dizer àqueles fatos que lhe sejam submetidos, não podendo julgar fato da vara y. só tem competência da vara específica. Art. 5º, 35 da CF. Indelegabilidade da jurisdição – o juiz não pode delegar a jurisdição do fato que foi distribuído para sua vara. Ele terá de julgar. Improrrogabilidade da jurisdição – ele não pode transferir/prorrogar sua jurisdição Exceções: continência e conexão Se tivermos um 213 junto ao 121 o tribunal do júri julgará os dois, mesmo não sendo de sua competência. Ele puxa a matéria em razão da conexão dos fatos; Hipótese do art. 74, §2º, última parte do CPP; Art. 85 CPP – exceção da verdade. Se for alguém de foro privilegiado sobe ao supremo; No caso de desaforamento – art. 427 e 428 CPP. Quando o juiz for suspeito para resolver a demanda Unidade de jurisdição – o fato é submetido e ele irá julgar. Nulla pena sine judicio – não a pena sem processo. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Competência: é o espaço legitimamente delimitado, dentro do qual o órgão estatal, investido de poder de julgar, exerce sua jurisdição. Delimitação ratione loci. Em função do local. O poder judiciário visualiza o local e depois a matéria e por último a pessoa (cargo). Delimitação do poder de julgar em função da lei ordinária – locus comissi delicti – art. 70 do CPP. Em regra, no lugar que se consumou a infração ou no caso de tentativa no último lugar que se tentou a infração. Competência pela natureza da infração – art. 74 CPP. Será regulado pelas leis de organização judiciário, salvo o tribunal no júri. Competência pela prevenção – 83 CPP. Aquele juiz que indeferir alguma medida cautelar se tornará prevento se o IP tornar processo. Ainda que anterior ao oferecimento da denúncia. Competência pela prerrogativa da função (art. 84 até 87 CPP). Competência originária mesmo cessada a função – art. 84 CPP. Caso ele esteja na função, ainda permanece, mas se for no Estado só pode ser processado com autorização da casa. Crimes cometidos fora do território nacional – art. 89, 89 e 90 CPP. Crime praticado por brasileiro no estrangeiro: Morava em porto alegre... processado em porto alegre; nunca morou no brasil, será processado em Brasília. Crimes cometidos em qualquer embarcação em território brasileiro, ou em embarcação brasileira em alto mar, serão processados no primeiro porto brasileiro após o crime ou quando se afastar do país pelo último que houver tocado. Crimes praticados a bordo de aeronave dentro do espaço brasileiro serão processados pela justiça da comarca cujo território se verificar o pouso e depois de onde ele saiu se não pousar no Brasil. Inverso do Navio. 26/05 02/06 Incidente de insanidade mental – auferir a imputabilidade da pessoa Critério biológico – art. 27 CP (etiológico) Critério biopsicológica – art. 26 e 28 CP Biologia: fase em função da idade. Análise clínica. Doença mental – organismo produz hormônios que alteram a sensibilidade e a mente durante esse tempo, sendo transitório em função dos hormônios. Fase em função da idade. Ela não vai se perpetuar no tempo; Desenvolvimento mental incompleto; Desenvolvimento mental retardado; Embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior – caiu na vinícola de vinho; alguém jogou. Biopsicológico: Todos os elencados acima mais a certeza que o agente no tempo da omissão ou ação for inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com certo entendimento. Não entender o que faz. - A aferição do psiquiatra é ver se na hora do fato ele entendia do ilícito cometido. Papra saber a condição psíquica dele. Saber se ele não entendia ou se era sóciopata. Legitimidade – autoridade policial representar; MP requisitar e; juiz determinar. O padrão é que o incidente tenha duração de 45 dias. Comprovação de inimputabilidade Biológica – exame clínico; Biopsicológica – exame psiquiátrico. Incidente de falsidade: O processo principal será suspenso apenas se o que for considerado falso for a peça principal, caso contrário o processo vai fluir e instaurar o incidente. O juiz tem que zelar pelo conteúdo do processo para que ele seja correto. Legitimidade – 146 CPP – juiz controla o tramite processual; juiz pode suscitar art. 147 CPP
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