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Procedimento de Inquérito Policial

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Aula 04
 Referente ao final da aula três: 
Se eu só tenho o inquérito, haverá condenação no juri simulado? Temos o contraditório? Não temos, logo o procedimento administrativo em sede policial, não vai levar com que o juiz condene. Observamos que determinadas provas produzidas no curso do inquérito não são reproduzidas em juizo, pode por vezes o advogado ou o MP pedir esclarecimento sobre o conteúdo do laudo, mas não que sejam produzidas. Se eu tenho esclarecimento, são com relação a laudos, após a citação. No caso, quando o patrono oferecer as testemunhas e também solicitar os esclarecimentos, fora isso não haverá resolução do laudo. O exame de corpo e delito (falado na primeira aula) não vai ser reproduzido, conforme a lei são dois peritos. 
Recapitulando: Não tem como a pessoa ser condenada somente com o inquérito policial, deve haver o contraditório e ampla defesa. 
Condenação com base na prova pericial: Pode um individuo acusado de estelionato (art. 171) ser absolvido por uma excludente de culpabilidade? A prova pericial prouzida no inquérito policial serve para materialidade do fato. Quando chega no contraditório e ampla defesa tem a parte dos esclarecimento. se não tem contestação, a parte de laudo pericial não será foco. Vai submeter o juiz outros elementos de prova. Se não foi feito o laudo, ai pode solicitar que seja feito. 
O perito é um agente da autoridade, ele responde o que a autoridade policial perguntar, ela tem que esvaziar todas as lacunas para que sirvam de prova em um processo penal. Então, se algum dado não for questionado, pode a defesa alegar isso e pedir que seja feito outro laudo.
O jurado responde conforme sua consciencia, não tem que justificar. 
Se eu tenho um motivo para prisão preventiva, eu tenho indicio de autoria, existe motivo para que o MP denuncie, mas não para condenação. Quando não há indicios, o réu será condenado se houverem provas da autoria do fato. A condenação depende do que será roduzido na fase da ação penal.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
O inquérito é uma peça de informação, se acontecerem indicios, esses não contaminarão a açao penal, pq no processo penal há o contraditório e ampla defesa
 Instauração do IPL
O IP começa atraves de portaria. Se for auto de prisão em fragante, não precisa de portaria, pq é narrada no corpo do auto de prisão em flagrante a portaria. Esta é a versão da denuncia para o inquerito, diz o que aconteceu ou está sendo apurado e tudo que vai ser feito. O auto de prisão em flagrante é só o relato.
O inquerito poclicial se inicia por portaria, auto de prisão em flarante, despacho ordenatório ( é do Mp). 
O unico inquerito que não se instaura de oficio, ou seja, que o MP não pode manda instaurar, é o crime eleitoral. 
Na instauração do IP haverá a manifestação da parte interessada.
1- Nos crimes de ação penal privada
Em crimes de ação penal privada quem solicita a instauração é o ofendido. Quem paga as custas, como por exemplo, a do laudo, é o ofendido. Toda diligencia que tenha a ação do Estado, ou seja, dos peritos, ele vai ter que pagar o laudo. Ao termino do inquerito será feito um relatório e fica a cargo do interessado fazer cópias para servirem de base para o oferecimento da queixa crime em juizo. A autoridade policial não faz nada, fica aguardando o interessado ( ofendido). 
Condição de procedibilidade: requisição, representação. 
2- Nos casos de crime de ação penal pública condicionada:
A representação do ofendido ou requisição é do Ministro da justiça, é uma condição de procedibilidade. Se o que for requisitado prescreveu, não instaura-se o inquerito. 
a) Representação do ofendido
b) Requisição do MJ
3- Nos casos de ação penal pública incondicionada
Se inicia por:
a) Portaria
b) Auto de prisão em flagrante
Se foi preso em flagrante, o auto será o inicio do IP.
c) Despacho ordenatório
Do MP. O professor indaga se no caso do fato de prescrevido ou for atipico, se a autoridade é obrigada a instaurar o IP. Sorry, mas nao entendi se é ou não é. 
 Formas de motivação do IPL
1- Notitia criminis
2- Requisição da autoridade judiciária
3- Requisição do MP
A constituição tirou esta atribuição, por uma forma de praxe administrativa, o inquerito é instaurado, é distribuido para vara x e depois é arquivado ou vai para denucia, só para vincular o inquerito ao juizo. Existe portaria para vincular o inquérito ao juizo. 
4- Requisição do MJ e representação do ofendido ou representante legal
Sendo atendidas as condições de procedibilidade, o inquerito é instaurado. 
5- Requerimento do ofendido ou representante legal
Sendo atendidas as condições de procedibilidade, o inquerito é instaurado. 
 Procedimento no IPL
1- Providencias preliminares – art. 6 CPP
O local tem que ficar guarnecido para que o perito possa ir lá analisar e fazer seus laudos. 
Tudo que tem relação com o fato criminoso, tem que ser apreendido. 
Quando o inquérito se encerra, tudo dever ser encaminhado a juízo. 
A razão de ir ao local do crime é para que indo ali, seja fotografado tudo, feito relatório e dai vai delinear como ocorrera a investigação. 
O indiciado e acusado não pode ser obrigado a responder/produzir provas contra ele mesmo, ou seja, no interrogatório, ele fala se quiser. O mesmo acontece na fase judiciária. Se a pessoa não fala nada, ela não é condenada por ter ficado em silêncio, mas pela prova pericial, entre outras.
O interrogatório serve de meio de prova e também de meio de defesa. 
O auto de qualificação e o e interrogatório do indiciado é assinado pela autoridade policial, escrivão, indiciado e duas testemunhas que tiveram acesso ao que o acusado falou ou se recusou a falar. Se o indiciado não quer assinar, não assina. O indiciado não é obrigado a nada. 
A acareação serve para iluminar pontos em contrastantes entre depoimentos. Lê o que a parte A falou, lê o que a parte B falou e pergunta se a parte muda alguma coisa em seu depoimento. 
Obrigatoriamente, após o inquérito deve ser feito uma identificação papisloscópica do acusado, caso ele não seja identificado civilmente, ou em caso do indiciado ser estelionatário. Portanto, em casos de fundadas suspeitas sobre o nome da pessoa, é feita a papslocopia, caso contrário não. Se a pessoa já foi identificada uma vez, não precisa ser reconhecida de novo. 
2- Instauração do IPL
A autoridade policial vai fazendo o seguenciamento, pq falta o inquérito para produção do relatório. Se ele chega ao ponto que ele diz que nao tem mais nada ou que não encontrou nada, vai fazer o relatório e mandar para o MP. O mp vai oferecer denuncia, arquivar ou devolver dizendo que tem que fazer alguma coisa. A autoidade policial é que decide se faz ou não, pois não há hierarquia entre os entes. 
3- Verificar que conste nos autos
 Casos de dispensabilidade do IPL
1- Art. 27 CPP
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
Crime de ação penal publica ou privada subsidiária da pública, ou seja, se o MP no prazo legal não apresentar denuncia, pode o particular substituir e oferecer
2- Art. 39 §5º CPP
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
§ 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.
Se o MP no prazo legal não oferecer denuncia, podeo particular exercer o direito de representação. 
3- Art. 40 CPP
Art. 40. Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia.
Quando é instaurado o inquerito, temos três fases. A autoridade policial faz uma capitulação pévia... ( não entendo o que esse inferno falaaaa) 
4- Art. 46 §1º CPP
Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
§ 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação 
 Encerramento do IPL
1- Concluídas as investigações – art. 10, §1º, primeira parte
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
2- Instrução do IPL – Lei de drogas – justificar o enquadramento (art. 33) + conclusão 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
§ 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274)
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012)
Quando uma pessoa é indiciada na lei de drogas, a autoridade policial tem que justificar o motivo pelo qual colocou o acusado como traficante ou usuário. Então, quem vai fundamentar é a autoridade policial, o MP vai aquiecer ou não. A autoridade policial vai narrar o fato tentando relacionar a tipificação. 
–relatório

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