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6. Projeçoes cartograficas

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Projeções Cartográficas 
Universidade Federal de Santa Catarina 
Centro de Filosofia e Ciências Humanas 
Departamento de Geociências 
GCN 7200 – Cartografia I 
Professora: Fernanda Bauzys 
(fernandabauzys@yahoo.com.br) 
 
 
1 
Florianópolis, 15 de abril de 2013 
Projeção cartográfica 
 A representação mais precisa da superfície do planeta Terra pode 
ser considerada o globo; 
 A representação por meio de mapas sempre acarretará em distorções. 
2 
Definição de projeção cartográfica 
 Conversão, por meio de procedimentos analíticos ou 
geométricos, da representação da superfície tridimensional (3D) 
da Terra, ou de outro corpo celeste qualquer, para um mapa plano 
bidimensional (2D); 
 
 São representações planas de uma superfície tridimensional 
desenhadas sobre o papel ou exibidas na tela do computador. 
3 
4 
Projeção 
Esfera (3 dimensões) 
Plano (2 dimensões) 
5 
Definição de projeção cartográfica 
 
 Devido à curvatura da Terra sempre ocorrerão deformações ou 
distorções quando aplicamos um sistema de projeção; 
 
 As deformações serão tanto maiores, quanto mais extensa for a 
área em consideração; 
 
6 
7 
8 
Definição de projeção cartográfica 
 
 As características distintas de cada sistema de projeção são mais notáveis 
em cartas que representam grandes áreas; 
 
 À medida que a área representada se reduz, as diferenças entre as várias 
projeções passam a ser menos notáveis, até que, nas cartas de escala muito 
grande todas as projeções tornam-se parecidas. 
 
9 
Classificação das Projeções 
Quanto às propriedades: 
 
• Eqüidistantes: sem deformações lineares; 
 
• Conformes: representam os ângulos sem deformação; 
 
• Equivalentes: não alteram as áreas; 
 
• Afiláticas: não mantêm nenhuma das propriedades anteriores. 
10 
Conformidade 
 
 Manutenção da forma das áreas a serem representadas; 
 
 A forma dos elementos é mantida, porém a área é alterada; 
 
 Bom para mapas que são usados para analisar ângulos, como na 
navegação. 
 
11 
Exemplo: Projeção de Mercator 
12 
Manutenção da forma Alteração da área 
Equivalência 
 
 Manutenção das áreas; 
 
 A área é mantida proporcional, porém as formas são alteradas; 
 
 Importante em mapas usados para comparar densidades e os 
dados de distribuição, como demografia. 
 
 
13 
Exemplo: Projeção de Peters 
14 
Conformidade (Mercator) Equivalência (Peters) 
Eqüidistância 
 
 Não apresentam deformações em linha reta; 
 
 São menos empregadas que as projeções conformes e 
equivalentes. 
 
15 
16 
Visão política das projeções 
 A representação cartográfica do mundo não é objetiva nem neutra, mas cria 
visões do mundo; 
 
 A projeção de Mercator deformava o mundo em favor da Europa, criava 
uma imagem hegemônica nas cabeças das pessoas e permaneceu como base da 
visão ocidental do mundo; 
 
 Foram os geógrafos críticos na década de 70 que acusaram a falsa 
objetividade dos mapas, alegando que as cartas são as representações 
geográficas por excelência, mas não é possível considerar que elas são o reflexo, 
o espelho ou a fotografia da realidade; 
 
 Os mapas representam a realidade, mas não são a realidade, porque, para 
manter sua funcionalidade, precisam ser distorcidos, o que exige do cartógrafo 
uma escolha e reflexão dos fundamentos sociais e políticos de seu 
conhecimento. 
 
17 
18 
19 
20 
21 
Projeção de Mercator, Gerard Mercator (1512-1594). 
 
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Equator
Arctic Circle
Antarctic Circle
Tropic of Cancer
P
rim
e M
eridian
Tropic of Capricorn
Internation
al D
ate
 L
ine
 
- Exagero nos países do 
hemisfério norte; 
 
- Eurocêntrica. 
22 
Projeção de Peters, 1973 (Arno Peters, cartógrafo alemão) 
 
- África no centro do mapa; 
 
- Valorização do mundo 
subdesenvolvido, 
mostrando sua área real. 
 
23 
Assim, é necessário ao se fixar o sistema de projeção 
escolhido, considerar a finalidade da carta que se quer 
construir; 
 
 
A busca da solução para esse problema da Cartografia 
tem levado os pesquisadores à definição de inúmeras 
projeções cartográficas, cada uma delas com suas 
características, ou seja, preservando uma característica 
espacial e distorcendo outra em função da finalidade 
específica dos trabalhos a serem executados. 
Classificação das Projeções 
A superfície de projeção é a figura geométrica que estabelecerá a 
projeção plana do mapa. Elas podem ser: 
 
 Planas ou Azimutais: quando a superfície for um plano 
 
 Cônicas: quando a superfície for um cone 
 
 Cilíndricas: quando a superfície for um cilindro 
 
 Polisuperficiais: quando apresenta mais de um tipo de projeção 
24 
. 
Quanto à superfície de projeção: 
Planas ou Azimutais 
 
 Podem assumir três posições básicas em relação a superfície de 
referência: 
 
25 
Planas ou Azimutais 
 Geralmente usadas para representação dos pólos: 
26 
Símbolo da ONU 
27 
28 
29 
Projeção Azimutal Estereográfica, Central e Ortográfica 
30 
Cônicas 
 Podem assumir três posições básicas em relação a superfície de 
referência: 
 
31 
Cônicas 
32 
33 
34 
Cônicas 
 Nesta projeção os meridianos convergem para os pólos e os 
paralelos são arcos concêntricos situados a igual distância uns dos 
outros; 
 
 São utilizados para mapas de países de latitudes médias. 
 
35 
36 
37 
38 
39 
Cilíndricas 
 Os paralelos e meridianos são retos e formam ângulos retos; 
 
 Suas possíveis posições em relação a superfície de referência podem 
ser: 
 
40 
41 
Cilíndricas 
42 
Geralmente utilizadas para mapas-mundi: 
43 
44 
45 
Poli-Superficiais 
 Emprego de mais do que uma superfície de projeção (do mesmo 
tipo) para aumentar o contato com a superfície de referência e, 
portanto, diminuir as deformações: 
 
 Plano= poliédrica; 
 
 Cone= policônica; 
 
 Cilindro= policilíndrica. 
46 
47 
Quanto ao tipo de contato entre as superfícies de 
projeção e referência 
a. Tangentes: a superfície de projeção tangencia à referência (plano - um ponto; 
cone e cilindro - uma linha) 
48 
Quanto ao tipo de contato entre as superfícies de 
projeção e referência 
49 
b. Secantes: a superfície de projeção secciona a superfície de referência (plano - 
uma linha; cone - duas linhas desiguais; cilindro - duas linhas iguais): 
Quanto ao tipo de contato entre as superfícies de 
projeção e referência 
50 
Em resumo: Classificações das Projeções: 
 Quanto a superfície de projeção: 
 Planas 
 Cônicas 
 Cilíndricas 
 Poli superficiais 
 
 Quanto as propriedades: 
 Equidistantes 
 Conformes 
 Equivalentes 
 Afiláticas 
 
 Quanto ao tipo de contato entre as superfícies de contato e referências: 
 Tangentes 
 Secantes 
51 
52 
Exemplos de projeções: 
Sites: 
 http://education.nationalgeographic.com/education
/media/selecting-map-projection/?ar_a=2 
53 
54 
55 
56 
Projeções mais usuais no 
Brasil e suas características 
Projeções cartográficas adotadas no Brasil (LOCH, 2006) 
Data Escala e Formato Tipo de projeção 
1900 
Cartas 1:100 000 da cartografia sistemática 
nacional e 30x30 
 
Poliédrica 
1932 
Cartas na escala 1:50 .000 da cartografia 
sistemática nacional e 10x10 
 
Conforme de Gauss, fusos de 
30, cilindro-tangente 
1943 
Cartas na escala 1:50 000 da cartografia 
sistemática nacional e 10x10 
 
Conforme de Gauss, fusos de 
60, cilindro-secante 
1955 
Todas as cartas do mapeamento sistemático 
terrestre brasileiro 
 
UTM, fusos de 60, cilindro-
secante 
Atual 
Todas as cartas do mapeamento sistemático 
terrestre brasileiro 
 
UTM, fusos de 60, cilindro-
secante 
Atual 
Cartografia náutica e carta ao milionésimoCônica Conforme de 
Lambert 
Histórico das mudanças de sistema de projeção para a cartografia nacional: 
Projeção Cônica de Lambert 
 Cônica; 
 
 Conforme; 
 
 Secante; 
 
 Os meridianos são linhas retas convergentes; 
 
 A partir de 1962, foi adotada para a Carta Internacional do 
Mundo, ao Milionésimo. 
 
58 
Projeção Conica Confiorme de Lambert. Carta ao milionésimo de Curitiba 
Projeção Conica Confiorme de Lambert. Carta ao milionésimo de Curitiba 
Projeção Policônica 
 Superfície de representação: diversos cones; 
 
 Não é conforme nem equivalente (só tem essas características próxima ao 
Meridiano Central); 
 
 O Meridiano Central e o Equador são as únicas retas da projeção. 
61 
Projeção Policônica: Aplicações 
 Apropriada para uso em países ou regiões de extensão 
predominantemente Norte-Sul e reduzida extensão Este-Oeste. É 
muito popular devido à simplicidade de seu cálculo pois existem tabelas 
completas para sua construção; 
 
 É amplamente utilizada nos EUA; 
 
 No Brasil é adotada em mapas, principalmente temáticos, 
na escala nacional, regional, estadual. 
62 
63 
64 
Projeção Cilíndrica Transversa de Mercator (Secante) 
 Cilíndrica; 
 
 Conforme; 
 
 Secante; 
 
 Só o Meridiano Central e o Equador são linhas retas; 
 
 Projeção utilizada no SISTEMA UTM - Universal Transversa de 
Mercator desenvolvido durante a 2ª Guerra Mundial. Este sistema é em 
essência, uma modificação da Projeção Cilíndrica Transversa de 
Mercator. 
65 
Projeção Cilíndrica Transversa de Mercator (Secante) 
 Aplicações: 
 
Utilizado na produção das cartas topográficas do 
Sistema Cartográfico Nacional, produzidas pelo IBGE 
e DSG. 
66 
67 
Leituras sugeridas: 
 LOCH, Ruth E. N. Cartografia: representação, comunicação e 
visualização de dados espaciais. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. 
 
Capítulo 1: A natureza da cartografia. Página 36 a 43: Tópico 1.5.3. 
Projeções. 
Capítulo 3: Cartografia de base. Página 85 a 91: Tópico 3.7. Projeções 
cartográficas adotadas no Brasil. 
 
 
 IBGE. Noções Básica de Cartografia. Rio de Janeiro, 1998. 
 
Capítulo II, tópico 3: Projeções Cartográficas. Páginas 27 a 43. 
 
68 
69 
Dúvidas? 
 
 
 
 
70 
Tenham todos um bom dia!

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