Trabalho para AV2

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Renan Cunha de Oliveira 
Trabalho sobre 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
Ourinhos
2013-1
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Renan Cunha de Oliveira
Trabalho sobre 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
Trabalho apresentado à Disciplina de História e Fundamentos da Fisioterapia do Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos
Orientação: Prof. Ms. Marcelo Grandini Spiller
Ourinhos
2013-1
Sumário
Introdução...............................................................................
Eletrotermofototerapia........................................................
Hipertermoterapia...................................................................
Hipotermoterapia.....................................................................
Biografias.................................................................................
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi dado em grupo, mas escolhi fazer sozinho, tive dificuldades em relação a tempo, mas consegui. Trabalho realizado para AV2 e fechar média do 1º Termo de Fisioterapia.
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
A eletrotermofototerapia é uma modalidade que proporciona ao profissional da fisioterapia a possibilidade de utilizar a eletricidade (eletroterapia), o calor (termoterapia), e as radiações compreendidas no espectro eletromagnético do infravermelho, ultravioleta e laser (fototerapia) como recursos terapêuticos. 
A eletroterapia utiliza a aplicação de correntes elétricas polarizadas ou não em uma determinada região corpórea. Na termoterapia utiliza diversas técnicas de produzir um efeito térmico, ou seja, o acúmulo de calor local para a obtenção de efeitos fisiológicos característicos do aumento da temperatura. Já a fototerapia pode ser divida em radiações fototérmicas (infravermelho e laser), ou seja, aquelas capazes de produzir efeito térmico e radiações fotoquímicas (ultravioleta), que são radiações capazes de produzir efeitos químicos e biológicos.
Atualmente, esse recurso é muito utilizado pelos fisioterapeutas de todo lugar. Essas ferramentas devem ser compreendidas a outras técnicas da fisioterapia, como “companheiras” no tratamento desenvolvido. É bom lembrar que, utilizar um recurso da eletrotermofototerapia exige do fisioterapeuta profundo conhecimento anatômico e fisiológico.
HIPERTERMOTERAPIA
É uma modalidade terapêutica que utiliza o calor como princípio de tratamento. O aquecimento prévio de estruturas, tais como músculos e tendões, torna-se essencial tanto para a prática da Cinesioterapia, manipulação e eletroestimulação eximotora. O aquecimento pode ser prejudicial para o reparo dos tecidos nos estágios iniciais, já que pode aumentar o sangramento, edema e atividade química, podendo levar a um aumento da dor, mas produz inúmeros efeitos benéficos nos estágios seguintes. 
 A utilização da Termoterapia para alívio da dor está baseada nas alterações neurológicas que ocorrem com a utilização do calor. Esses feitos incluem alterações no tônus muscular e nos níveis da dor. O calor reduz os espasmos musculares por diminuição dos níveis de isquemia, associados com contrações prolongadas em músculos afetados. A dor atribuída à isquemia pode ser reduzida pela vasodilatação induzida pelo calor, com células e substâncias químicas vindas para a área “assistir” a regeneração e remover os resíduos da lesão. 
Os efeitos fisiológicos de Hipertermoterapia são: Produção de calor; Vasodilatação; Aumento do fluxo sanguíneo; Aumento do metabolismo; Aumento da viscosidade dos tecidos; Aumento do débito cardíaco; Aumento da temperatura corporal; Diminuição da pressão arterial; Aumento da atividade das glândulas sudoríparas; Aumento do consumo de oxigênio; Aumento da atividade enzimática; Diminuição da viscosidade intra-articular; Aumento da permeabilidade celular; Aumento da fagocitose e Aumento da eliminação de metabólitos.
Os efeitos terapêuticos são: Aumento da extensibilidade dos tecidos; Diminuição da rigidez das articulações; Produz diminuição da dor; Alivia o espasma muscular; Ajuda na resolução dos infiltrados, edema e exudados inflamatórios (líquido rico em proteínas e elementos celulares). Existem tres formas de tratamento, o modo de Termoterapia por condução, Termoterapia por convecção e Termoterapia por conversão.
 A prática da Termoterapia de condução dá-se pelo contato direto da pele com agentes termoterápicos de consistência física mais sólida ou pastosa. É uma aplicação puramente superficial que se limita à região cutânea, podendo alcançar uma profundidade de cerca de 1 cm, não alterando os tecidos mais profundos, exceto por reações reflexas ou consensuais. Os métodos utilizados são variados e consistem em : banhos de areia, bolsas de água quente, ladrilhos quentes, compressas, banho de parafina, além de outros. Já na Termoterapia por convecção, é o movimento de moléculas móveis no meio fluido, ou seja, em líquido ou forma gasosa, tal que esse movimento transfere calor de um lugar para outro. Isto ocorre por um fator gravitacional, no qual as moléculas menos densas ascendem e as densas, descem, formando uma corrente de convecção. Os métodos utilizados são: hidroterapia (turbilhão), forno de Bier e fluido terapia (sauna, banho a vapor). 
E, por fim, a termoterapia por conversão, que se trata da conversão de fótons (energia luminosa), energia elétrica (eletromagnética) ou sônica em calor. Tem por base o efeito Joule (Q = F . R . t), que utiliza a resistência dos tecidos, quando da passagem da energia termogênica, para a produção de calor. Os recursos terapêuticos mais usados são: Ondas Curtas, Microondas, Ultra Som, Infravermelho e Ultravioleta. 
HIPOTERMOTERAPIA
A Hipotermoterapia ou também chamada de Crioterapia, é um dos recursos mais baratos a amplamente recomendados no tratamento imediato de lesões musculares esqueléticas. Seu principal objetivo é o de minimizar sequelas adversas que estão relacionadas a lesões (dor, edema, hemorragia, espasma muscular) e principalmente, reduzir a área de lesão secundária, a área Inflamada passa a ser mal oxigenada em virtude do aumento da pressão extravascular devido ao edema desenvolvido ocorrendo a hipóxia secundaria que é a morte dos tecidos por falta de oxigenação. O processo inflamatório é uma reação do organismo a uma lesão dos tecidos, a região atingida fica avermelhada e quente, devido ao aumento do fluxo sanguíneo para o local, na área inflamada.
A hipotermoterapia reduz os riscos de hipóxia secundária após as lesões traumáticas, pois diminui as necessidades de oxigênio das células na região afetada. A retirada de calor do corpo induz os tecidos um estado de HIPOTERMIA, com uma redução da taxa metabólica local, promovendo assim, uma redução das necessidades de oxigênio pela célula, preservando-a e permitindo que ela possa ser recuperada, sem lhe adicionar mais danos do que aqueles já ocasionados pela lesão primaria. 
Os recursos, aparelhos, utilizados no tratamento de Hipotermoterapia são: bolsa de gelo, Compressa de água fria ou panqueca fria (gelo), banho de imersão, pacote de gelo, spray, banho de contraste, crioimersão corporal, crioestimulação, protocolo PRICES e polar CARE.
Referências Bibliográficas
Braga Pinheiro, Gisele. Introdução a Fisioterapia. 
https://passeidireto.com/disciplina/748694
https://passeidireto.com/arquivos/1059995
https://passeidireto.com/arquivos/1059994