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Pontos de Gatilho Miofasciais Introdução O que são: nódulos hipersensíveis localizados em uma banda muscular tensa, capazes de limitar a ADM, provocar dor referida e fraqueza, além de promover Fisiopatologia 1-Um evento iniciador causa uma disfunção da placa motora (em uma parte do músculo) 2-Contratura do sarcomero, deixando as bandas ao redor com tensão 3-Isquemia local e aumento do metabolismo 4-Crise energética (forma o ponto de gatilho inicial) 5-Liberação de substancias sensibilizadoras e dor Resultado: aumento da tensão local e sintomas dolorosos. Outro ciclio: sobrecarga muscular, causando isquemia e hipóxia e um mecanismo de injuria muscular que vai causar a sensação de dor. Causas dos pontos gatilhos -Algum grau de abuso mecânico do músculo na forma de sobrecarga muscular, que pode ser aguda, SUSTENTADA e/ou REPETITIVA. -Alterações/estresse postural, biomecânica ineficiente, uso repetitivo, trauma direto e estresse psicológico. Classificação Ativos: a dor é sentida de forma espontânea ou a partir de uma pressão no local (o paciente reconhece). -Queixas: Dor (localização difícil, pode ser acompanhada de formigamento ou parestesia Disfunção autonômica: Sudorese, lacrimejar anormal, Salivação excessiva, Arrepio dos pelos (local), Alterações proprioceptivas Disfuções Latente: sentido quando pressionado (ou seja, não é espontâneo), não é familiar ao paciente. Pode interferir na função e pode se tornar ativo. De junção, satélite ou central: Epidemiologia -Causa mais frequente de dor musculoesquelética -Está associado a meia idade e a hábitos sedentários -É encontrado frequentemente nos musculo posturais do pescoço, do ombro, cintura pélvica e da mastigação Critérios de diagnósticos PALPAÇÃO Critérios maiores/essenciais •Banda tensa palpável (quando acessível) •Presença de um nódulo hipersensível em uma banda tensa •Reconhecimento da dor (referida ou não) como parte da queixa em resposta à pressão no nódulo sensível (no ativo) •Dor ao final da ADM quando o músculo está em posição de alongamento •Fraqueza muscular Critérios menores/confirmatórios: •Identificação da resposta contrátil local (espasmo local) sinal de salto (jump sign •Dor ou sensação alterada na distribuição do músculo cujo nódulo está sendo pressionado •Atividade eletromiográfica espontânea característica dos locais ativos no nódulo sensível da banda tensa Como é feita a palpação -Palpação plana: utilizada preferencialmente para diagnostico Palpação em pinça: normalmente utilizada quando a palpação plana é mais difícil. Outros exames -Algômetro de pressão: avalia o limiar de dor (quando se inicia a dor) -Ultrassonografia: utilizada em pesquisas Diagnóstico diferencial Dor na região de irradiação do PGM: alguns pacientes não sentem dor no local do ponto ou músculo, mas sim na trajetória da dor referida. Prognóstico Quando não tratado, um PGM agudo pode se tornar crônico. É mais complicado e dolorido e demanda mais tempo e dinheiro para ser tratado. Tratamento Normalmente envolve mais de um procedimento. Tem como objetivo restaurar a função do musculo, através de fortalecimento, alongamento, mobilização, etc; -São pontos sensíveis densos e hipersensíveis localizados em tecidos subcutâneos e profundos (ligamentos, capsulas articulares e fáscia). São bastante encontrados em pacientes com fibromialgia. -Localizados no musculo ou fáscia, seu mecanismo é central, não tem dor referida nem a banda tensa. TENDER POITNS: É preciso entender e resolver a causa (o evento iniciador) Técnicas para liberação Compressão isquêmica: -Pressão no PGM, utilizando dedos ou cotovelo -A pressão é aumentada até a dor moderada (conforme a EVA); -Encurtar o músculo de forma passiva até a diminuição de 70% da dor e em seguida retirar a pressão do PGM -Duração: 30seg < 60seg = 90seg para limiar de dor à pressão e força sessão. Inibição posicional/ Técnica de Jones -Pressão no PGM, utilizando dedos ou cotovelo -A pressão é aumentada até a dor moderada (conforme a EVA); -Encurtar o músculo de forma passiva até a diminuição de 70% da dor e em seguida retirar a pressão do PGM. Liberação Miofascial Disfunções miofascias Fatores: traumas diretos, processos inflamatórios, movimentos repetitivos (aumenta a viscosidade da fáscia, postura prologadas, cirurgias, cicatrizes, imobilizações e estresse; O que desencadeia: dor local/irradiada, tensão dos tecidos moles, edema e restrição da ADM. Mobilização miofascial Em que consiste: aplicação de uma pressão suave e sustentada nas restrições do tecido conjuntivo miofascial para eliminar a dor e restaurar o movimento. O que envolve: Massagem Clássica Técnicas para pontos gatilho Técnica de energia muscular Terapia de massagem associada ao alongamento Liberação miofascial instrumentadas (crochetagem, rolo de massagem, ventosas, agulhamento seco, etc) Efeitos fisiológicos: modulação do tônus simpático, beneficia o processo infamatório, influencia a deposição de colágeno, aumenta a circulação local (auxiliando o reparo tecidual. OBS: o movimento deve ser lento, para que se consiga agir na propriedade de alteração da viscosidade das fáscias. Técnicas Técnica mais profunda da massagem clássica, utilizada para alivio da dor, tensão e rigidez muscular Como é feita a técnica: primeiramente o músculo precisa estar em alongamento, logo depois, realiza-se um deslizamento profundo com os dedos falanges proximais cotovelo /antebraço no sentido das fibras musculares Objetivos: diminuir dor, melhorar flexibilidade e reduzir resistência passiva ao movimento Indicações: espasmos, dor muscular, redução da ADM por tensão Alongamento + massagem Manipulação do tecido conectivo: Contraindicações: tensão muscular, lesão aguda em outros tecidos, doenças de pele. Crochetagem: Bolinhas: faz inativação de ponto gatilho Espátula Graston: faz a “raspagem” e mantem em alongamento, Rolos: popular no esporte OBS: tem uma boa comprovação científica, obtendo os mesmo efeitos do alongamento, se saindo até melhor em alguns casos. Se assemelha a técnica de contração/relaxamento, porém com algumas diferenças Como é feita: musculo é posicionado na primeira barreira do alongamento, após isso, o terapeuta pede uma contração isométrica (moderada, durantes 3-5 segundo), depois solicita que o paciente relaxe e rmantém o alongamento por cerca de 6 a 30 segundos e vai vencendo as outras barreiras. Em que consiste: massagem transversa com 2º dedo (reforçado pelo 3º) ou com o 1º dedo, porém sem o deslizamento do dedo na pele. Utilizada para: prevenir/eliminar aderências fibrosas (causada pela deposição de tecido conjuntivo, Liberação miofascial instrumental Energia muscular Massagem transversa profunda dificultando a mobilidade daquele local) em tendões, músculos, ligamentos, fáscias ou pele durante o processo de reparação. Efeitos: hiperemia local (aumento do fluxo sanguíneo, melhorando a cicatrização) e alivio da dor
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