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FP.AC.010.00 Semiologia da cor Eduardo Balbino Lopes eduart250@yahoo.com.br 13 de março de 2013 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 2 Teoria e Prática da cor Semiótica: os símbolos à nossa volta. Estuda a correspondência entre signos e símbolos e seu papel na atribuição de significado. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 3 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 4 Teoria e Prática da cor Os signos visuais são instrumentos de que a linguagem visual se serve para transmitir uma informação ou mensagem, para indicar a alguém alguma coisa. A comunicação visual entre os homens tem vindo a evoluir, ao longo de milhões de anos, através de sons, dos gestos, das palavras, dos sinais e dos símbolos. Daí a necessidade de estudar a evolução e significado da simbologia, visto que a simplicidade, rapidez, e eficiência dos sinais e símbolos na comunicação visual ajudam o artista enquanto emissor de uma mensagem visual, a ser aceito e compreendido pela comunidade, onde se encontra inserido. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 5 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 6 Teoria e Prática da cor • O signo visual é uma das muitas formas de comunicar que o Homem utiliza no seu dia a dia. • Para que o processo de comunicação se torne possível, é necessário a intervenção de uma série de elementos (os factores da comunicação) relacionados entre si. • Através deles podemos emitir ou criar uma mensagem, recebê-la e responder. • Estes elementos são os seguintes: Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 7 Teoria e Prática da cor Receptor Emissor •Contexto •Mensagem •Código •Canal Contacto Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 8 Teoria e Prática da cor Para ajudar na compreensão do modo como os consumidores interpretam os significados dos símbolos, alguns profissionais de marketing estão se voltando para o campo de estudo da semiótica. Ela é importante para compreender o comportamento do consumidor quanto ao uso de produtos para expressar identidades sociais. Os produtos têm significados aprendidos, e confiamos nos profissionais de marketing para nos ajudar a entender quais são esses significados. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 9 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 10 Teoria e Prática da cor "A propaganda serve como um tipo de dicionário de cultura do consumo; seus verbetes são os produtos, e suas definições são significados culturais" A partir da pesquisa da semiótica, toda mensagem de marketing tem três componentes: Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 11 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 12 Teoria e Prática da cor Os signos visuais, como meios de comunicação visual, podem assumir três categorias diferentes de acordo com o seu significado. Ícones - são signos que representam um modelo imitativo de um objeto, de uma forma, de um espaço ou uma situação. É característico das artes plásticas e dos meios de comunicação de massa. Exemplos: uma fotografia, um mapa, um diagrama, etc. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 13 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 14 Teoria e Prática da cor • Indícios - são signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais. Através da acumulação de experiências, devido à ocorrência de situações idênticas, indicam algo e adquirem significado. • Exemplo: nuvens negras indicam tempestade; marcas dos pneus de um carro indicam travagem brusca. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 15 Teoria e Prática da cor . Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 16 Teoria e Prática da cor • Símbolos - São signos visuais que designam o objecto de uma maneira totalmente livre, independentemente de semelhanças ou de uma ligação directa com ele. O significado é estabelecido através de normas e convenções. Para serem entendidos necessitam de uma prévia explicação. • Exemplos: leão - símbolo da força e do Sporting. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 17 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 18 Teoria e Prática da cor O termo "símbolo", com origem no (grego), designa um tipo de signo em que o significante (realidade concreta) representa algo abstracto (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria, etc.) por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica (como no caso da cruz que representa o Cristianismo, porque ela é uma parte do todo que é imagem do Cristo morto). O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural , etc.). Ele intensifica a relação com o transcendente. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 19 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 20 Teoria e Prática da cor OBJETO - produto que é foco da mensagem; SIGNO - imagem sensorial que representa os significados pretendidos do objeto; TRADUÇÃO - significado derivado; De acordo com o especialista em Semiótica Charles Sanders Peirce, os signos são relacionados a objetos de uma das três formas: podem se assemelhar a objetos, estar conectados a eles ou ser convencionalmente ligados a eles. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 21 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 22 Teoria e Prática da cor Um ícone é em signo que se assemelha ao produto de alguma maneira ( por exemplo: o cavalinho rompante da Ferrari). Um índice é um signo que está conectado a um produto, pois ambos compartilham alguma propriedade (como o pinheiro dos produtos de limpeza. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 23 Teoria e Prática da cor Um símbolo é um signo que se relaciona com o produto por meio de associações convencionais ou consensuais (o jacaré da Lacoste oferece a associação convencional com a tenacidade que demonstrava seu fundador René Lacoste, no terreno de tênis, não largando nunca a presa!). Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 24 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 25 Teoria e Prática da cor Muito tempo, reflexão e dinheiro são investidos na criação de nomes e logomarca que comuniquem claramente a imagem de um produto. Por exemplo: a Nissan Xterra combinou a palavra "terreno" com a letra X, que muitos jovens associam a esportes radicais, para dar ao nome da marca uma sensação de vangarda off-road. A forma como o consumidor percebe é determinante no processo de decisão de compra, regendo as relações entre o indivíduo e o mundo. Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 26 Teoria e Prática da cor Para que o objeto atraia a atenção do indivíduo é necessário observar algumas características: intensidade; tamanho; forma;cor; mobilidade; contraste e localização. As informações recebidas são processadas em dois níveis: sensação (recepção) e interpretação (dar significado as sensações recebidas). Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 27 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 28 Teoria e Prática da cor A utilização de cores como elementos visuais para estimular a percepção e traduzir significado é um importante recurso na publicidade e propaganda, por sua capacidade de influenciar diretamente as emoções e as atitudes do consumidor: Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 29 Teoria e Prática da cor As cores mais recomendadas para as embalagens: café: marrom-escuro com um toque de laranja ou vermelho; chocolate: marrom-claro ou vermelho-alaranjado; leite: azul em vários tons, as vezes com toques de vermelho; gorduras vegetais: verde-claro ou amarelo não muito forte; doces: vermelho alaranjado; frutas e compotas: fundo vermelho, as vezes com toque de amarelo; massas alimentícias: produto em transparência, com toque de vermelho; amarelo –ouro e às vezes com toques azuis; chá-mate: vermelho, branco e marrom; queijos: azul claro, vermelho e branco, amarelo claro; Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 30 Teoria e Prática da cor Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 31 Teoria e Prática da cor sorvetes: laranja, azul-claro, amarelo-ouro; óleos e azeites: verde, vermelho e toques de azul; iogurte: branco e azul; cerveja: amarelo-ouro, vermelho e branco; ceras: tons de marrom e branco; detergentes: rosa, azul-turquesa, azul, cinza esverdeado, branco azulado; inseticidas: amarelo e preto, verde escuro; cosméticos: azul pastel, rosa e amarelo-ouro; perfumes: roxo, amarelo ouro e prateado; bronzeadores:laranja e vermelho; Semiologia da cor Prof. Eduardo Balbino 13 de março de 2013 32 Teoria e Prática da cor Obrigado!
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