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FP.AC.010.00 Códigos biofísicos – percepção da cor Eduardo Balbino Lopes eduart250@yahoo.com.br 20 de março de 2013 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 2 Teoria e Prática da cor A informação cromática quando é emitida ainda não constitui um signo. Ela deverá , para isso ser recebida pela nossa visão e atualizada pela percepção e interpretação da sua materialidade. E isso é alcançado por meio do “comportamento” do aparelho óptico e do cérebro onde alguns aspectos da cor são decodificados. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 3 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 4 Teoria e Prática da cor Esse comportamento interno da percepção visual é regido por códigos construídos por estruturas preexistentes e por sistemas informacionais hereditariamente transmitidos, os quais podemos considerar invariantes. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 5 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 6 Teoria e Prática da cor • Os códigos primários são os filologicamente mais antigos e compõem os códigos genéticos = informações entre antepassados e descendentes. • E os códigos intraorgânicos = informação no interior de um organismo. • E os códigos perceptivos = informações entre o organismo e seu meio. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 7 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 8 Teoria e Prática da cor • O olho é uma camará obscura dotada de um jogo de lentes que convergem os raios luminosos para a parede interna oposta ao orifício, captando desta forma a imagem • As camadas do olho: Esclerótica, coroide e retina e por meio de fração cristalino humores aquoso e vítreo. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 9 Teoria e Prática da cor • A esclerótica é camada externa arredondada, branca, opaca e fibrosa, na parte frontal mais transparente e mais convexa temos a córnea, e na parte posterior a esclerótica reveste o nervo óptico. • A coróide é a camada mais fina vascular e pigmentada, a luz passa pela córnea e atravessa a coróide pela pupila onde fica a íris parte mais colorida do olho e funciona como um diafragma regulando a entrada de luz. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 10 Teoria e Prática da cor A pupila tem por trás o cristalino uma lente biconvexa que converge os raios luminosos para a camada interior, na retina o cristalino e rodeado por músculos ciliares que aumentam a refração é a mudança na direção de uma onda ao atravessar a fronteira entre dois meios com diferentes índices de refração.( A refração modifica a velocidade de propagação e o comprimento de onda, mantendo uma proporção direta. A constante de proporcionalidade é a frequência, que não se altera alternando a convexidade do cristalino para focalizar a imagem). Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 11 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 12 Teoria e Prática da cor A camada nervosa é responsável pela visão e compõe-se de cerca de 130 milhões de células, das quais cerca de 100 milhões são os bastonetes( sensíveis a luz e a sua mudança, mas sem sensibilidade á cor), e cerca de 3 milhões de cones( sensíveis as cores e formas). Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 13 Teoria e Prática da cor Os outros meios de refração, os humores aquoso e vítreo, preenchem, respectivamente a área entre a córnea e o cristalino e a cavidade central, atrás do cristalino. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 14 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 15 Teoria e Prática da cor Os objetos são recebidos nos olhos pelos feixes de luz que estes emitem. Ou seja a luz os atinge e estes refletem suas cores e formas, todos os espaços tridimensionais e ocupado de vetores luminosos que carregam as informações visuais dos objetos. As imagens são reproduzidas de forma invertida na camará escura do olho e corrigidas pelo processo de cognição. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 16 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 17 Teoria e Prática da cor A córnea é o principal instrumento para a convergência da luz nos olhos. O cristalino com seu mecanismo de acomodação é o responsável pela perfeita projeção das imagens na retina. Conhecer o comportamento do aparelho óptico possibilita explorar mais os recursos e as limitações do olhar nos projetos do design. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 18 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 19 Teoria e Prática da cor A elaboração de um layout para crianças ou para idosos requer atenção as diferenças de comportamento do olho dessas duas fazes de vida, na criança as capacidades estão latentes e em construção no idoso essas capacidades estão já em processo degenerativo gerando um funcionamento limitado desse sistema Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 20 Teoria e Prática da cor A visão a distancia requer menos esforço do que a de perto. Na visão próxima o olho precisa se contrair para captar os elementos deixando o cristalino mais convexo, já a distância o cristalino se relaxa deixando o cristalino menos convexo. Essa capacidade de acomodação do cristalino diminui com a idade. Uma paisagem a distância exige menos do olho do que uma foto da mesma paisagem vista próxima a ao aparelho óptico. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 21 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 22 Teoria e Prática da cor Portanto há variáveis na percepção visual determinada geneticamente pela idade do receptor, e o produtor da mensagem deve considerá-las. • Objetos próximos projetam imagens maiores na retina, objetos distantes projetam imagens menores. • Quanto mais próximo o objeto, mais movimento sua imagem registra na retina, quanto mais distante , mais tende a imobilidade. Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 23 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 24 Teoria e Prática da cor •Quanto mais próximo o objeto, mais exterior é a área da retina que capta a imagem, quanto mais distante o objeto, mais central é a área da retina que capta a imagem. Daí também a maior exigência do aparelho ocular. . Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 25 Teoria e Prática da cor Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 26 Teoria e Prática da cor Isso tudo é muito importante para o estudo da cor, já que determinadas cores têm sua assimilação na região central da retina, ou seja, a distribuição dascélulas sensíveis a cada cor determina áreas especificas de predominância, o que pode também ser bem utilizado em um produto de informação visual. Exp. Verde/vermelho é lido mais central que o azul/amarelo, podemos dizer que as cores verde/vermelha são as mais bem lidas pelo canal óptico, por isso seu uso nos semáforos é eficiente além da simbologia Códigos biofísicos – percepção da cor Prof. Eduardo Balbino 20 de março de 2013 27 Teoria e Prática da cor Obrigado!
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