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Resumo Patologia UC 11

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Histologia Endometrial no Ciclo Menstrual: 
O endométrio é um tecido dinâmico que sofre 
alterações fisiológicas e morfológicas 
características durante o clico menstrual como 
resultado do efeito dos hormônios esteroides 
sexuais produzidos de modo coordenado no 
ovário. 
O ovário, por sua vez, é influenciado por 
hormônios produzidos na hipófise. 
Em conjunto, os fatores hipotalâmicos, 
hipofisários e ovarianos e suas interações regulam 
a maturação dos folículos ovarianos, a ovulação 
e a menstruação. 
 
Regulação hormonal do ciclo menstrual: 
 
 
Distúrbios endometriais funcionais 
(sangramento uterino disfuncional): 
Problema ginecológico mais comum durante a 
vida reprodutiva é o sangramento excessivo 
durante ou entre os períodos menstruais. 
Etiologia mais comum é o sangramento uterino 
disfuncional (SUD). Não causado por qualquer 
anormalidade orgânica (estrutural) subjacente. 
Estados de hiperestrogenismo são a Base do 
SUD. 
Outros distúrbios hormonais: 
• Tireoide 
• Suprarrenais 
• Hipófise 
 
Falta de ovulação por estimulo do estrogênio 
excessivo e prolongado sem o efeito 
compensador da fase progestacional. 
Ciclos anovulatórios são mais comuns na 
menarca e no período perimenopausa. 
Menos comumente é resultado de: 
 Distúrbios endócrino (tireoide, doença da 
suprarrenal ou tumores hipofisários) 
 
 
 Lesão primária do ovário, como um tumor 
ovariano funcionante ou ovários policísticos. 
 Uma perturbação metabólica generalizada, 
como obesidade acentuada, desnutrição grave 
ou qualquer doença sistêmica crônica. 
 
Função inadequada do corpo lúteo que resulta 
na baixa produção de progesterona, 
mesntruação precoce. 
Está associada a esterilidade. 
 
Os contraceptivos orais induzem a uma grande 
variedade de alterações endometriais, 
dependendo do esteroide usado, do método de 
administração e da dose. 
Quando a terapia é descontinua, o endométrio 
volta ao normal. 
 
A menopausa é caracterizada por ciclos 
anovulatórios, alterações da arquitetura das 
glândulas endometriais podem estar presentes 
temporariamente, seguidas por insuficiência 
ovariana e atrofia do endométrio. 
 
Causas de hemorragia uterina anormal por 
grupo de idade: 
 
 
Leiomiomas (Miomas): Massas benignas de 
células uterinas musculares lisos. 
Patogêneses Molecular: 
- 40% apresentam t (12;14) 
- Deleções parciais do cromossomo 7q 
- Trissomia 12 
- Rearranjos de 6p, 3q ou 10q. 
 
 Aguda: incomum, infecções bacterianas 
pós parto. 
 Crônica: sintomas incluem dor, 
sangramento, infertilidade 
− Histologia: Infiltrado de células plasmáticas 
de macrófagos no endométrio 
− Ocorre em pacientes com: 
 
 
 
▪ Doença inflamatória pélvica crônica 
(Chlamydia) 
▪ Tecido gestacional retido pós-aborto ou pós-
parto 
▪ Dispositivo contraceptivos intrauterinos 
▪ Tuberculose disseminada (rara) 
▪ 15% sem causa óbvia. 
 
Presença de tecido endometrial fora do útero. 
Envolve (ordem decrescente): 
• Ovários 
• Ligamentos do útero 
• Septo retovaginal 
• Fundo de saco 
• Peritônio pélvico 
• Trato gastrointestinal 
• Mucosa do colo do útero 
• Vagina ou tuba uterina 
• Cicatrizes de laparotomia 
A teoria principal é que a menstruação 
retrograda através das tubas uterinas possibilita 
semeadura difusa de tecido endometrial. 
Superprodução de prostaglandinas e 
estrógeno aumenta a sobrevivência e persistência 
de focos de endometriose. 
Características clínicas: 
− Dismenorreia grave (menstruação dolorosa) 
− Dor pélvica e/ou infertilidade (30-40%) 
Morfologia: 
− Macroscópica: se manifesta como nódulos 
da mucosa ou serosa vermelho azulado ou 
amarelo-marrom. Hemorragia e fibrose 
− Microscópica: os focos apresentam 
glândulas endometriais e estroma, com ou sem 
hemossiderina. 
 
 
Distúrbio caracterizado por ninhos de tecidos 
endometrial no miométrio uterino. 
Os ninhos são contínuos com o revestimento do 
endométrio 
20% das mulheres são afetadas 
Sintomas é semelhante à endometriose. 
 
É definida como um aumento da proliferação 
das glândulas endometriais em relação ao 
estroma. 
 
 
 
 
Maior proporção de glândulas para o estroma 
em comparação ao endométrio proliferativo 
normal. 
Estudos suportam o conceito de um contínuo 
de lesões glandulares proliferativas culminando 
em carcinoma. 
Potencial maligno da hiperplasia endometrial. 
A hiperplasia endometrial e o carcinoma 
compartilham de alterações genéticas 
moleculares específicas. 
Patologia molecular: 
→ Inativação do gene supressor de tumor PTEN. 
→ PTEN está localizado no cromossomo 
10q23.3 e codifica uma fosfatase de 
especificidade dupla capaz de desfosforilar tanto 
moléculas lipídicas quanto proteicas. 
Morfologia: 
▪ Hiperplasia simples sem atipia (hiperplasia 
cística ou leve) - Exibe glândulas benignas 
cisticamente dilatadas; raramente progride para 
adenocarcinoma 
▪ Hiperplasia simples com atipia (incomum) - 
Além de glândulas cisticamente dilatadas, exibe 
atipias (perda de polaridade nucléolos), 8% 
progridem para adenocarcinoma 
▪ Complexo hiperplasia sem atipia - Apresenta 
glândulas de tamanhos variados amontoadas em 
grupos, o epitélio permanece citologicamente 
normal e apenas 3% evoluem para câncer. 
▪ Complexo hiperplasia com atipia - 
Apresenta aglutinação de glândula e alterações 
citológicas, há sobreposição substancial com 
adenocarcinoma endometrial. 23%-48% tem 
malignidade concomitante. 
 
 
É responsável por 7% dos cânceres invasivos de 
todas as mulheres. 
Embora ocorra em alta frequência, o câncer 
endometrial surge principalmente em mulheres na 
pós-menopausa (55-65 anos). 
 
Carcinoma tipo I 
Mais Comum (80%) 
Bem diferenciado 
A maioria consiste em glândulas endometriais 
proliferativas bem diferenciadas e miméticas e, 
por isso, apresentada como carcinoma 
endometrioide. 
Surgem no quadro de hiperplasia endometrial 
com os mesmos fatores de risco 
 
 
• Obesidade 
• Diabetes 
• Hipertensão 
• Infertilidade 
Patogenia molecular: 
→ Gene supressor de tumor PTEN 
• 80% em carcinomas endometrioides 
• 30% hiperplasia endometriais 
• Outras mutações: 25% dos casos KRAS, 50% 
p53 
Morfologia: 
− Macroscópica: tumores localizados 
polipoides ou lesões difusas 
− Microscópica: 85% são adenocarcinomas 
endometrioides com epitélio semelhante ao 
endométrio normal. O grau depende da 
proporção de mistura de glândulas bem 
diferenciadas e de tumor sólido pouco 
diferenciado. 20% apresentam foco de 
diferenciação escamosa. 
 
 
Carcinoma tipo II 
Acontecem uma década mais tarde do que os 
tumores tipo I. 
Geralmente surgem no contexto de atrofia 
endometrial. 
Subtipo mais comum é o carcinoma seroso. 
Carcinoma seroso apresenta sobreposições 
biológicas com características semelhantes a 
lesão de ovário. 
Patogenia molecular: 
→ Mutações de p53 90% 
→ Outras mutações em menor % 
→ Maioria das mutações são missense que 
resultam em um acúmulo de proteína alterada 
(imuno-histoquímica) 
Morfologia: 
− Macroscópica: Tumores geralmente 
grandes e volumosos e profundamente invasivos. 
− Microscópica: Leões invasivas apresentam 
um padrão de crescimento papilar ou glandular 
com marcada atipia celular. 
 
 
 
 
 
É uma inflamação ou infecção da vulva e da 
vagina. 
É uma doença comum que afeta mulheres e 
meninas de todas as idades. As causas são várias. 
A doença também pode ser chamada de 
vulvite ou vaginite. 
Causas: 
• bactérias; 
• fungos; 
• vírus; 
• parasitas; 
• fatores ambientais; 
• Alérgenos; 
• Ist’s 
• substâncias químicas; 
• menopausa. 
 
O crescimento excessivo de algumas bactérias 
pode causar vulvovaginite. 
Estas bactérias incluem: Streptococcus, 
Gardnerella e Staphylococcus. 
Sintomas: Geralmente provoca um corrimento 
brancoacinzentado com cheiro anormal. Cerca 
de metade das mulheres com este tipo de 
infecção não apresenta sintomas. 
Diagnóstico- Papanicolau 
- Laboratório: 
• Coloração de Gram 
• Detecção molecular 
 
 
 
Uma das causas mais comuns de vulvovaginite 
é a Candida albicans. 
Sintomas: Coceira genital e um corrimento 
vaginal espesso e branco. Muitas vezes ocorre 
após o uso de antibióticos. 
Os antibióticos podem matar as bactérias 
antifúngicas que normalmente vivem na vagina. 
(Flora normal). 
 
Os vírus que podem causar vulvovaginite 
incluem herpes simplex e vírus do papiloma 
humano (HPV). 
 
 
 
 
 
Sintomas: Quando sintomático clínico, um dos 
principais sinais da doença é o aparecimento de 
verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. Já os 
sintomas do HPV subclínico (não visível a olho nu) 
podem aparecer como lesões no colo do útero, 
na região perianal, pubiana e ânus. 
Diagnóstico 
- Papanicolau 
- Colonoscopia 
- Laboratório: Detecção molecular 
 
Trichomonas vaginalis 
Sintomas: Desconforto genital, coceira, 
corrimento volumoso amarelado, esverdeado ou 
acinzentado, fedor (peixe podre) 
Diagnóstico 
- Papanicolau 
- Microscópico 
- Detecção molecular 
 
Infecções sexualmente transmissíveis: 
• Trichomonas vaginalis, 
• Clamídia trachomatis 
• Neisseria gonorrhoeae 
• Vírus herpes 
 Essas infecções em uma criança podem 
indicar abuso. 
Substâncias químicas: 
• sabonetes; 
• espuma de banhos; 
• sprays femininos; 
• perfumes; 
• anticoncepcionais vaginais. 
 
Mulheres na pós-menopausa apresentam um 
menor nível de estrogênio, o que pode causar 
secura vaginal e afinamento da pele ao redor dos 
órgãos genitais. 
Esta irritação e afinamento podem tornar as 
mulheres mais suscetíveis à coceira e queimação. 
Sintomas: irritação da região genital; coceira 
no genital; inflamação, especialmente em torno 
dos lábios e das áreas perineais; mau cheiro que 
normalmente é bastante forte; aumento do 
corrimento vaginal; desconforto ao urinar, 
incluindo queimação. 
Diagnóstico 
- Amostra de secreção vaginal 
• Bactéria: Cultura e Coloração de Gram 
• Vírus: PCR 
• Parasita: Cultura e observação direta. 
• Fungo: Cultura e coloração 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças da gravidez e condições patológicas 
da placenta são causas importantes de: 
• Morte intrauterina ou perinatal 
• Malformações congênitas 
• Retardo de crescimento intrauterino 
• Óbito materno 
Representam uma grande morbidade tanto 
para a mãe quanto para a criança. 
Os distúrbios da gravidez podem ser divididos 
sendo de: 
→ Início da gravidez: Aborto Espontâneo, 
Gravidez Ectópica 
→ Final da gravidez: Placentas Gêmeas, 
Anormalidades de implantação na placenta, 
Infecções Placentárias, Pré-eclâmpsia e 
Eclâmpsia. 
→ Doenças Trofoblástica Gestacional: Mola 
Hidatiforme, Mola Invasiva, Carcinoma, Tumor 
trofoblástico do sítio placentário 
 
É definido como a perda da gravidez antes de 
20 semanas de gestação. 
10% a 15% das gestações terminam 
espontaneamente. 
Causas: 
▪ Maternas 
▪ Diabetes 
▪ Defeitos da fase lútea 
▪ Distúrbios endócrinos 
▪ Fetais: 50% apresentam anormalidade 
cromossômica. Associada a fatores teratogênicos. 
▪ Defeitos Uterinos: Leiomiomas, Pólipos, 
Malformações 
▪ Doenças sistêmicas: Síndrome de anticorpos 
antifosfolípidico, Coagulopatias, Hipertensão 
▪ Infecções: Toxoplasmose, Micoplasma, 
Listeria, Vírus, Idiopática 
 
Implantação do embrião em um outro local 
que não é o útero. 
90% nas tubas uterinas 
Causas: 
− Dispositivos intrauterinos 
− Aderências peritubárias relacionadas a 
endometriose ou cirurgia prévia 
− 50% acontecem em tubas aparentemente 
normais 
Características clínicas 
• Hemorragia intratubária com a formação 
de hematossalpinge 
• Ruptura tubária com hemorragia 
intraperitoneal 
• Regressão espontânea com reabsorção dos 
produtos da concepção 
 
 
 
 
• Extrusão na cavidade abdominal (aborto 
tubário) 
 
Infecções Placentárias 
• Infecções ascendentes 
Geralmente bacterianas: 
Podem infectar a membrana coriônicas 
(corioamnionite aguda) 
Produz ruptura da membrana e parto 
prematuro 
Inflamação envolve os vasos do corionâmnion 
ublicais fetais e vasos da placa coriônica 
 
• Infecções hematogênicas 
Produzem septicemia materna 
Agentes TORCH 
Listerias 
Estreptococos 
 
Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia 
• Pré-eclâmpsia é uma síndrome caraterizada 
por: Hipertensão, Proteinúria, Edema. Ocorre em 
3% a 5% das gestações, geralmente no 3º Trimestre 
• Eclâmpsia é uma forma mais grave 
associada com convulsões e coma. Pode se 
acompanhar de: Hipercoagulabilidade, 
Insuficiência renal, Edema pulmonar, 10% 
desenvolvem a síndrome HELLP hemólise, 
elevação das enzimas hepáticas e plaquetas 
baixas) 
Patogenia: 
Está claro que a placenta desempenha um 
papel central na patogenia da síndrome. Os 
sintomas desaparecem rapidamente após a 
eliminação da placenta. 
As anormalidades críticas na pré-eclâmpsia 
consistem em: 
− Disfunção endotelial difusa 
− Vasoconstrição (levando à hipertensão) 
− Aumento da permeabilidade vascular 
(resultando em proteinúria e edema). 
As principais aberrações fisiopatológicas 
parecem ser as seguintes: 
Vasculatura placentária anormal: se deve a 
uma implantação trofoblástica anormal, falta de 
desenvolvimento das alterações fisiológicas nos 
vasos maternos necessárias para a perfusão 
adequada do leito placentário. Na gravidez 
normal as células trofoblásticas extravilosas fetais 
no local de implantação invadem a decídua 
materna e os vasos deciduais, destroem a 
musculatura lisa vascular, substituem as células 
endoteliais maternas por células trofoblásticas 
fetais (formando vasos sanguíneos híbridos 
materno-fetais). Este processo transforma as 
artérias espirais deciduais de vasos de resistência 
de pequeno calibre em vasos uteroplacentários 
de grande capacidade que não possuem um 
revestimento de músculo liso. 
 
 
Disfunção endotelial e desequilíbrio dos fatores 
angiogênicos e antiangiogênicos: Disfunção 
endotelial materna sistêmica e os sintomas clínicos 
da doença. Tirosina quinase semelhante a fms 
solúvel (sFltl) e endoglina, estão muito mais 
elevados em mulheres com pré-eclâmpsia que 
emcontroles saudáveis. 
Anormalidades da coagulação: Estado 
hipercoagulável; trombose de arteríolas e 
capilares pode ocorrer em todo o organismo, 
particularmente no fígado, rins, cérebro e hipófise. 
Esta hipercoagulabilidade provavelmente está 
relacionada a uma produção endotelial reduzida 
de PGI, um potente fator antitrombótico, e maior 
liberação de fatores prócoagulantes. A produção 
de PGI 2é estimulada tanto por VEGF quanto por 
TGF-β e foi constado que mulheres com 
préeclâmpsia apresentam diminuição da 
produção endotelial de PGI2. 
 
Um grupo de distúrbios metabólicos que 
compartilha a característica subjacente comum 
de hiperglicemia. 
Efeito final: distúrbio Crônico de lipídeos, 
carboidratos, proteínas. 
Afeta: rim, olhos, vasos sanguíneos, nervos. 
Diagnóstico: 
• Uma concentração de glicose randômica 
maior do que 200 mg/dL, com sinais e sintomas 
clássicos. 
• Uma concentração de glicose no jejum 
maior do que 126 mg/dL em mais de uma ocasião. 
• Um teste de tolerância à glicose oral (TTGO) 
anormal, no qual a concentração de glicose é 
maior do que 200 mg/dL 2 horas após uma carga 
de carboidratos padrão. 
O pré-diabetes acontece quando a glicemia 
tem níveis intermediários entre o normal e os 
considerados diagnóstico de diabetes e atinge 
parcela semelhante da população, estando 
também associada ao aumento do risco de 
complicações. 
Controle: 
• HbAlc Hemoglobina Glicada 
→ 120 dias 
→ Indivíduos não diabéticos 4% - 6% 
→ Controle em indivíduos diabéticos <7% 
 
Classificação: 
→ Tipo I 
→ Tipo II 
 
Doença Autoimune, caraterizada pela 
destruição das células b do pâncreas e 
deficiência absoluta de insulina. 
5% - 10% de todos os casos. 
Causa mais comum em pacientes com menos 
de 20 anos. 
 
Resistência periférica à InsulinaResposta compensatórias inadequadas pelas 
células b do pâncreas. 
90% a 95% dos casos 
A maioria apresenta sobrepeso 
 
Síntese e secreção da insulina: 
O transporte intracelular da glicose é mediado 
por GLUT-2, um transportador de glicose 
independente de insulina nas células β. A glicose 
passa por um metabolismo oxidativo na célula β 
para produzir ATP. O ATP inibe uma retificação 
intrínseca do receptor de canal de K+ na 
superfície das células β. A inibição deste receptor 
leva à despolarização da membrana, ao influxo 
de íons de Ca2+ e à liberação da insulina 
armazenada a partir das células β. 
 
 
Ação da insulina na célula-alvo: 
 Ações metabólicas da insulina incluem a 
promoção da síntese de glicogênio pela ativação 
da glicogênio sintase, e acentuando a síntese 
proteica e a lipogênese enquanto inibe a lipólise. 
As setas pontilhadas representam proteínas 
intermediárias e parceiros de ligação que não 
estão mostrados neste diagrama geral. 
 
 
Suscetibilidade genética: 
• 50% atribuída a HLA MHCII 
• 90% - 95% Haplótipos HLA-DR3 
• A presença de um haplótipo DQ8 aumenta 
o risco herdado. 
• Polimorfismo não associado a MHC: gene da 
insulina (CTLA-4 e PTPN22) 
Fatores ambientais: 
• Vírus produzem ataques autoimunes 
(Coxsakie, caxumba, rubéola). 
• Mecanismo de destruição das Células β: 
Falha das auto-tolerância de células T, TH1 CD4+ 
liberam IFN- γ e TNF que ativam macrófagos, LT 
CD8+ destroem diretamente as células b 
 
Multifatorial 
Não está associada a fatores autoimune 
Caracteriza-se por: diminuição da resposta dos 
tecidos periféricos à insulina (resistência), 
disfunção das células β 
 
Resistência à insulina: 
Obesidade: Aumento de índice de massa 
corporal. Especificamente gordura abdominal. 
Ácidos graxos não Esterificados (AGNE) 
Aumentados em fígado e Músculo esquelético de 
obesos - Aumenta oxidação de ácidos graxos 
Adipocinas: diminuídas na obesidade. 
Inflamação - Citosina pró-inflamatórias (IL6, TNF- 
γ) 
Receptor ativado por proliferador 
peroxissômico γ - Fator de diferenciação dos 
adipócitos; Promove a produção de adiponectina 
e desvia os AGNE do músculo esquelético e fígado 
 
Disfunção de células β: 
As células β aparentemente esgotam sua 
capacidade de se adaptar às demandas 
prolongadas da resistência periférica à insulina. 
O estado hiperinsulinêmico é uma 
compensação da resistência periférica e pode 
frequentemente manter a glicose plasmática 
normal durante anos. 
Eventualmente a compensação das células β 
se torna inadequada, e há uma progressão para 
a hiperglicemia. 
 
É a presença de alto teor de açúcar (glicose) 
no sangue que começa ou é diagnosticado pela 
primeira vez durante a gravidez. 
Causas: o diabetes gestacional tem sua 
etiologia desconhecida. Estudos que avaliam 
diversas mulheres que inicialmente 
desenvolveram a autoimunidade das células beta 
pancreática viram que é apenas um defeito 
funcional, e não imunológico demostrando que a 
gestante apresenta uma incapacidade de 
 
 
compensar a taxa glicêmica, sendo resistente à 
insulina na gravidez. 
Fatores de risco 
• Idade 
• Etnia 
• Tem uma história familiar de diabetes 
• Hipertensão 
• Obesidade antes da gravidez 
• Maior peso durante a gravidez 
• Síndrome do ovário poliquístico 
Sintomas: pode apresentar sintomas 
moderados como demasiada sede. Outros 
sintomas podem incluir visão nublada, fadiga, 
infecções frequentes, na bexiga, vagina e pele, 
aumento da sede, incremento da micção 
As repercussões maternas são diversas como: 
− Complicações de síndromes hipertensivas 
25% dos casos 
− Polidramnia em 25 a 30% dos casos 
− Infecções urinárias e pielonefrinete 
− Candidíase 
− Trabalho de parto prematuro 
− Hipoglicemia 
− Cetoacidose 
− Necessidade de parto cirúrgico 
− Risco de desenvolvimento de diabetes 
mellitus após a gestação 
− Lesões vasculares nos rins e na retina 
As repercussões para o recém-nascido pode 
ser: 
• As malformações fetais 
• Macrossomias fetais 
• Síndrome da angústia respiratória 
• Hipoglicemia neonatal 
A macrossomia fetal está relacionada a 
complicações perinatais, tais como: 
• Morbidade materna 
• Traumatismos de nascimento 
• Hipoglicemia neonatal 
• Hiperbilirrubinemia 
• Mortalidade perinatal 
Testes de Laboratório: Tolerância a glicose 
 
Origens anatômicas das lesões mamárias 
comuns: 
 
 
 
É a malignidade não da pele mais comum em 
mulheres. Uma mulher que vive até os 90 anos tem 
uma chance em oito de desenvolver câncer de 
mama. 
Em 2007, em uma estimativa 178.480 mulheres 
foram diagnosticadas com câncer invasivo de 
mama, 62.030 com carcinoma in situ. Mais de 
40.000 mulheres morreram da doença. 
Fatores de risco: 
• Sexo 
• Idade 
• Idade da menarca 
• Idade no primeiro nascimento 
• Parentes de primer grau com câncer de 
mama 
• Hiperplasia atípica 
• Raça-Etnia 
• Exposição ao estrogênio 
• Densidade da mama, Exposição à radiação, 
carcinoma de endométrio ou da mama 
contralateral 
• Influencia geográfica 
• Dieta 
• Obesidade 
• Aleitamento materno 
Patogenia: 
• Genéticos 
• Hormonais 
Casos hereditários associados com mutações 
germinativas. 
Casos esporádicos relacionados com 
exposições hormonais com mutações de novo. 
 
Mutações nas linhagens germinativas são 
subjacentes aprox. 12%; 
Genes afetados são supressores de tumor com 
papeis no reparo de DNA, controle do ciclo celular 
e regulação da apoptose; 
 
 
Embora os genes de alto risco no câncer de 
mama respondem apenas por 25% dos casos; 
Genes BRCA1 e 2 são responsáveis pela maioria 
das neoplasias malignas que são atribuídas a um 
único gene e 3% de todos CA de mama. 
BRCA aumenta também risco de câncer de 
ovário, próstata, pâncreas. 
Mutações de CHEK2, P53, PTEN E LKB1/STKII 
coletivamente representam 10% dos CA de mama 
hereditários. 
 
Principal fator de risco exposição hormonal. 
São Receptores de Estrogênio positivos (ER+). 
Pós-menopausa. 
A exposição hormonal: 
• Aumenta o número de células alvo. 
• Estimula o crescimento da mama. 
• Estabiliza as mutações no DNA. 
Mutações de genes únicos mais comuns 
relacionados com susceptibilidade hereditária de 
CA de mama: 
 
 
Classificação dos carcinomas de mama: 
• 95% são adenocarcinomas e podem ser In 
Situ - Proliferação limitada a ductos e lóbulos pela 
membrana basal. 
• Invasivos - Penetram a membrana basal com 
capacidade metastática 
 
 
15 a 30% de todos os cânceres de mama em 
populações bem investigadas. 
O CDIS consiste em uma população clonal 
maligna de células limitadas aos ductos e lóbulos 
pela membrana basal. 
Muitos são detectados como resultado das 
calcificações. 
 
Menos comumente, a fibrose periductal que 
circunda o CDIS forma uma densidade 
mamografia ou uma massa palpável vaga. 
Morfologia: 
Histologicamente, o CDIS tem sido dividido em 
cinco subtipos arquiteturais: 
• Comedocarcinoma 
• Sólido, 
• Cribriforme, 
• Papilífero 
• Micropapilífero. 
Alguns casos de CDIS têm um padrão de 
crescimento único, mas a maioria mostra uma 
mistura de padrões. 
Comedocarcinoma: caracterizado por ductos 
e lóbulos dilatados por massas de células de alto 
grau de pleomorfismo com zonas do centro de 
necrose. 
 
 
CDIS com grandes zonas centrais de necrose e calcificações 
preenchendo vários ductos adjacentes. 
 
Noncomedo DCIS: é composto por uma 
população de células monomórficas de diferentes 
graus nucleares. 
Padrões incluem: 
• Cribiforme 
• Solido 
• Papilar 
• Micropapilar 
 
 
CDIS cribriforme composto de células que formam espaços 
arredondados, regulares (“cortador de biscoito”). Os lumens 
estão preenchidos por material secretório calcificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CDIS sólido quase preencheu completamente e distorceu este 
lóbulo, restando poucas células luminais normais 
remanescentes visíveis. Este tipo de CDIS não está usualmente 
associadoa calcificações e pode estar clinicamente oculto. 
 
 
CDIS papilífero. Eixos fibrovasculares delicados se estendem em 
um ducto e estão preenchidos por uma população 
monomórfica de altas células colunares. Células mioepiteliais 
estão ausentes. 
 
 
CDIS micropapilífero. As papilas estão conectadas à parede 
do ducto por uma base estreita e frequentemente têm grande 
crescimento bulhoso ou complexo. As papilas são sólidas e 
pobres em núcleos fibrovasculares. 
 
1 a 6% de todos os cânceres de mama. São 
quase sempre um achado incidental de biopsia 
que não induzem calcificações ou respostas do 
estroma. 
Não tratado evolui para câncer invasivo em 
taxas de 1% por ano. 
 
 
 
 
 
 
 
Morfologia: 
As lesões consistem de células descoesas 
(devido à falta de expressão de E-caderina) Com 
mucina intracelular formando células em anel de 
sinete. 
Muitas expressam ER e PR 
 
Se apresentam como uma massa palpável ou 
uma densidade mamográfica com bordos 
irregulares. 
Em cerca de um quarto dos casos o tumor 
infiltra-se difusamente no tecido e causa pequena 
desmoplasia. 
Estes tumores são difíceis de serem detectados 
pela palpação e podem causar somente 
alterações mamográficas muito sutis. 
Os carcinomas lobulares têm sido descritos 
como carcinomas que apresentam uma maior 
incidência de bilateralidade 
Morfologia: 
• A peculiaridade histológica é a presença de 
células tumorais infiltrativas incoesas, 
frequentemente arranjadas em fileiras simples, ou 
em aglomerados discoesos, ou em lâminas. 
• Não há formação tubular. 
• São comuns células em anel de sinete 
contendo uma gotícula de mucina 
intracitoplasmática. Desmoplasia pode ser mínima 
ou estar ausente.

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