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Histologia Endometrial no Ciclo Menstrual: O endométrio é um tecido dinâmico que sofre alterações fisiológicas e morfológicas características durante o clico menstrual como resultado do efeito dos hormônios esteroides sexuais produzidos de modo coordenado no ovário. O ovário, por sua vez, é influenciado por hormônios produzidos na hipófise. Em conjunto, os fatores hipotalâmicos, hipofisários e ovarianos e suas interações regulam a maturação dos folículos ovarianos, a ovulação e a menstruação. Regulação hormonal do ciclo menstrual: Distúrbios endometriais funcionais (sangramento uterino disfuncional): Problema ginecológico mais comum durante a vida reprodutiva é o sangramento excessivo durante ou entre os períodos menstruais. Etiologia mais comum é o sangramento uterino disfuncional (SUD). Não causado por qualquer anormalidade orgânica (estrutural) subjacente. Estados de hiperestrogenismo são a Base do SUD. Outros distúrbios hormonais: • Tireoide • Suprarrenais • Hipófise Falta de ovulação por estimulo do estrogênio excessivo e prolongado sem o efeito compensador da fase progestacional. Ciclos anovulatórios são mais comuns na menarca e no período perimenopausa. Menos comumente é resultado de: Distúrbios endócrino (tireoide, doença da suprarrenal ou tumores hipofisários) Lesão primária do ovário, como um tumor ovariano funcionante ou ovários policísticos. Uma perturbação metabólica generalizada, como obesidade acentuada, desnutrição grave ou qualquer doença sistêmica crônica. Função inadequada do corpo lúteo que resulta na baixa produção de progesterona, mesntruação precoce. Está associada a esterilidade. Os contraceptivos orais induzem a uma grande variedade de alterações endometriais, dependendo do esteroide usado, do método de administração e da dose. Quando a terapia é descontinua, o endométrio volta ao normal. A menopausa é caracterizada por ciclos anovulatórios, alterações da arquitetura das glândulas endometriais podem estar presentes temporariamente, seguidas por insuficiência ovariana e atrofia do endométrio. Causas de hemorragia uterina anormal por grupo de idade: Leiomiomas (Miomas): Massas benignas de células uterinas musculares lisos. Patogêneses Molecular: - 40% apresentam t (12;14) - Deleções parciais do cromossomo 7q - Trissomia 12 - Rearranjos de 6p, 3q ou 10q. Aguda: incomum, infecções bacterianas pós parto. Crônica: sintomas incluem dor, sangramento, infertilidade − Histologia: Infiltrado de células plasmáticas de macrófagos no endométrio − Ocorre em pacientes com: ▪ Doença inflamatória pélvica crônica (Chlamydia) ▪ Tecido gestacional retido pós-aborto ou pós- parto ▪ Dispositivo contraceptivos intrauterinos ▪ Tuberculose disseminada (rara) ▪ 15% sem causa óbvia. Presença de tecido endometrial fora do útero. Envolve (ordem decrescente): • Ovários • Ligamentos do útero • Septo retovaginal • Fundo de saco • Peritônio pélvico • Trato gastrointestinal • Mucosa do colo do útero • Vagina ou tuba uterina • Cicatrizes de laparotomia A teoria principal é que a menstruação retrograda através das tubas uterinas possibilita semeadura difusa de tecido endometrial. Superprodução de prostaglandinas e estrógeno aumenta a sobrevivência e persistência de focos de endometriose. Características clínicas: − Dismenorreia grave (menstruação dolorosa) − Dor pélvica e/ou infertilidade (30-40%) Morfologia: − Macroscópica: se manifesta como nódulos da mucosa ou serosa vermelho azulado ou amarelo-marrom. Hemorragia e fibrose − Microscópica: os focos apresentam glândulas endometriais e estroma, com ou sem hemossiderina. Distúrbio caracterizado por ninhos de tecidos endometrial no miométrio uterino. Os ninhos são contínuos com o revestimento do endométrio 20% das mulheres são afetadas Sintomas é semelhante à endometriose. É definida como um aumento da proliferação das glândulas endometriais em relação ao estroma. Maior proporção de glândulas para o estroma em comparação ao endométrio proliferativo normal. Estudos suportam o conceito de um contínuo de lesões glandulares proliferativas culminando em carcinoma. Potencial maligno da hiperplasia endometrial. A hiperplasia endometrial e o carcinoma compartilham de alterações genéticas moleculares específicas. Patologia molecular: → Inativação do gene supressor de tumor PTEN. → PTEN está localizado no cromossomo 10q23.3 e codifica uma fosfatase de especificidade dupla capaz de desfosforilar tanto moléculas lipídicas quanto proteicas. Morfologia: ▪ Hiperplasia simples sem atipia (hiperplasia cística ou leve) - Exibe glândulas benignas cisticamente dilatadas; raramente progride para adenocarcinoma ▪ Hiperplasia simples com atipia (incomum) - Além de glândulas cisticamente dilatadas, exibe atipias (perda de polaridade nucléolos), 8% progridem para adenocarcinoma ▪ Complexo hiperplasia sem atipia - Apresenta glândulas de tamanhos variados amontoadas em grupos, o epitélio permanece citologicamente normal e apenas 3% evoluem para câncer. ▪ Complexo hiperplasia com atipia - Apresenta aglutinação de glândula e alterações citológicas, há sobreposição substancial com adenocarcinoma endometrial. 23%-48% tem malignidade concomitante. É responsável por 7% dos cânceres invasivos de todas as mulheres. Embora ocorra em alta frequência, o câncer endometrial surge principalmente em mulheres na pós-menopausa (55-65 anos). Carcinoma tipo I Mais Comum (80%) Bem diferenciado A maioria consiste em glândulas endometriais proliferativas bem diferenciadas e miméticas e, por isso, apresentada como carcinoma endometrioide. Surgem no quadro de hiperplasia endometrial com os mesmos fatores de risco • Obesidade • Diabetes • Hipertensão • Infertilidade Patogenia molecular: → Gene supressor de tumor PTEN • 80% em carcinomas endometrioides • 30% hiperplasia endometriais • Outras mutações: 25% dos casos KRAS, 50% p53 Morfologia: − Macroscópica: tumores localizados polipoides ou lesões difusas − Microscópica: 85% são adenocarcinomas endometrioides com epitélio semelhante ao endométrio normal. O grau depende da proporção de mistura de glândulas bem diferenciadas e de tumor sólido pouco diferenciado. 20% apresentam foco de diferenciação escamosa. Carcinoma tipo II Acontecem uma década mais tarde do que os tumores tipo I. Geralmente surgem no contexto de atrofia endometrial. Subtipo mais comum é o carcinoma seroso. Carcinoma seroso apresenta sobreposições biológicas com características semelhantes a lesão de ovário. Patogenia molecular: → Mutações de p53 90% → Outras mutações em menor % → Maioria das mutações são missense que resultam em um acúmulo de proteína alterada (imuno-histoquímica) Morfologia: − Macroscópica: Tumores geralmente grandes e volumosos e profundamente invasivos. − Microscópica: Leões invasivas apresentam um padrão de crescimento papilar ou glandular com marcada atipia celular. É uma inflamação ou infecção da vulva e da vagina. É uma doença comum que afeta mulheres e meninas de todas as idades. As causas são várias. A doença também pode ser chamada de vulvite ou vaginite. Causas: • bactérias; • fungos; • vírus; • parasitas; • fatores ambientais; • Alérgenos; • Ist’s • substâncias químicas; • menopausa. O crescimento excessivo de algumas bactérias pode causar vulvovaginite. Estas bactérias incluem: Streptococcus, Gardnerella e Staphylococcus. Sintomas: Geralmente provoca um corrimento brancoacinzentado com cheiro anormal. Cerca de metade das mulheres com este tipo de infecção não apresenta sintomas. Diagnóstico- Papanicolau - Laboratório: • Coloração de Gram • Detecção molecular Uma das causas mais comuns de vulvovaginite é a Candida albicans. Sintomas: Coceira genital e um corrimento vaginal espesso e branco. Muitas vezes ocorre após o uso de antibióticos. Os antibióticos podem matar as bactérias antifúngicas que normalmente vivem na vagina. (Flora normal). Os vírus que podem causar vulvovaginite incluem herpes simplex e vírus do papiloma humano (HPV). Sintomas: Quando sintomático clínico, um dos principais sinais da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. Já os sintomas do HPV subclínico (não visível a olho nu) podem aparecer como lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e ânus. Diagnóstico - Papanicolau - Colonoscopia - Laboratório: Detecção molecular Trichomonas vaginalis Sintomas: Desconforto genital, coceira, corrimento volumoso amarelado, esverdeado ou acinzentado, fedor (peixe podre) Diagnóstico - Papanicolau - Microscópico - Detecção molecular Infecções sexualmente transmissíveis: • Trichomonas vaginalis, • Clamídia trachomatis • Neisseria gonorrhoeae • Vírus herpes Essas infecções em uma criança podem indicar abuso. Substâncias químicas: • sabonetes; • espuma de banhos; • sprays femininos; • perfumes; • anticoncepcionais vaginais. Mulheres na pós-menopausa apresentam um menor nível de estrogênio, o que pode causar secura vaginal e afinamento da pele ao redor dos órgãos genitais. Esta irritação e afinamento podem tornar as mulheres mais suscetíveis à coceira e queimação. Sintomas: irritação da região genital; coceira no genital; inflamação, especialmente em torno dos lábios e das áreas perineais; mau cheiro que normalmente é bastante forte; aumento do corrimento vaginal; desconforto ao urinar, incluindo queimação. Diagnóstico - Amostra de secreção vaginal • Bactéria: Cultura e Coloração de Gram • Vírus: PCR • Parasita: Cultura e observação direta. • Fungo: Cultura e coloração Doenças da gravidez e condições patológicas da placenta são causas importantes de: • Morte intrauterina ou perinatal • Malformações congênitas • Retardo de crescimento intrauterino • Óbito materno Representam uma grande morbidade tanto para a mãe quanto para a criança. Os distúrbios da gravidez podem ser divididos sendo de: → Início da gravidez: Aborto Espontâneo, Gravidez Ectópica → Final da gravidez: Placentas Gêmeas, Anormalidades de implantação na placenta, Infecções Placentárias, Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia. → Doenças Trofoblástica Gestacional: Mola Hidatiforme, Mola Invasiva, Carcinoma, Tumor trofoblástico do sítio placentário É definido como a perda da gravidez antes de 20 semanas de gestação. 10% a 15% das gestações terminam espontaneamente. Causas: ▪ Maternas ▪ Diabetes ▪ Defeitos da fase lútea ▪ Distúrbios endócrinos ▪ Fetais: 50% apresentam anormalidade cromossômica. Associada a fatores teratogênicos. ▪ Defeitos Uterinos: Leiomiomas, Pólipos, Malformações ▪ Doenças sistêmicas: Síndrome de anticorpos antifosfolípidico, Coagulopatias, Hipertensão ▪ Infecções: Toxoplasmose, Micoplasma, Listeria, Vírus, Idiopática Implantação do embrião em um outro local que não é o útero. 90% nas tubas uterinas Causas: − Dispositivos intrauterinos − Aderências peritubárias relacionadas a endometriose ou cirurgia prévia − 50% acontecem em tubas aparentemente normais Características clínicas • Hemorragia intratubária com a formação de hematossalpinge • Ruptura tubária com hemorragia intraperitoneal • Regressão espontânea com reabsorção dos produtos da concepção • Extrusão na cavidade abdominal (aborto tubário) Infecções Placentárias • Infecções ascendentes Geralmente bacterianas: Podem infectar a membrana coriônicas (corioamnionite aguda) Produz ruptura da membrana e parto prematuro Inflamação envolve os vasos do corionâmnion ublicais fetais e vasos da placa coriônica • Infecções hematogênicas Produzem septicemia materna Agentes TORCH Listerias Estreptococos Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia • Pré-eclâmpsia é uma síndrome caraterizada por: Hipertensão, Proteinúria, Edema. Ocorre em 3% a 5% das gestações, geralmente no 3º Trimestre • Eclâmpsia é uma forma mais grave associada com convulsões e coma. Pode se acompanhar de: Hipercoagulabilidade, Insuficiência renal, Edema pulmonar, 10% desenvolvem a síndrome HELLP hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetas baixas) Patogenia: Está claro que a placenta desempenha um papel central na patogenia da síndrome. Os sintomas desaparecem rapidamente após a eliminação da placenta. As anormalidades críticas na pré-eclâmpsia consistem em: − Disfunção endotelial difusa − Vasoconstrição (levando à hipertensão) − Aumento da permeabilidade vascular (resultando em proteinúria e edema). As principais aberrações fisiopatológicas parecem ser as seguintes: Vasculatura placentária anormal: se deve a uma implantação trofoblástica anormal, falta de desenvolvimento das alterações fisiológicas nos vasos maternos necessárias para a perfusão adequada do leito placentário. Na gravidez normal as células trofoblásticas extravilosas fetais no local de implantação invadem a decídua materna e os vasos deciduais, destroem a musculatura lisa vascular, substituem as células endoteliais maternas por células trofoblásticas fetais (formando vasos sanguíneos híbridos materno-fetais). Este processo transforma as artérias espirais deciduais de vasos de resistência de pequeno calibre em vasos uteroplacentários de grande capacidade que não possuem um revestimento de músculo liso. Disfunção endotelial e desequilíbrio dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos: Disfunção endotelial materna sistêmica e os sintomas clínicos da doença. Tirosina quinase semelhante a fms solúvel (sFltl) e endoglina, estão muito mais elevados em mulheres com pré-eclâmpsia que emcontroles saudáveis. Anormalidades da coagulação: Estado hipercoagulável; trombose de arteríolas e capilares pode ocorrer em todo o organismo, particularmente no fígado, rins, cérebro e hipófise. Esta hipercoagulabilidade provavelmente está relacionada a uma produção endotelial reduzida de PGI, um potente fator antitrombótico, e maior liberação de fatores prócoagulantes. A produção de PGI 2é estimulada tanto por VEGF quanto por TGF-β e foi constado que mulheres com préeclâmpsia apresentam diminuição da produção endotelial de PGI2. Um grupo de distúrbios metabólicos que compartilha a característica subjacente comum de hiperglicemia. Efeito final: distúrbio Crônico de lipídeos, carboidratos, proteínas. Afeta: rim, olhos, vasos sanguíneos, nervos. Diagnóstico: • Uma concentração de glicose randômica maior do que 200 mg/dL, com sinais e sintomas clássicos. • Uma concentração de glicose no jejum maior do que 126 mg/dL em mais de uma ocasião. • Um teste de tolerância à glicose oral (TTGO) anormal, no qual a concentração de glicose é maior do que 200 mg/dL 2 horas após uma carga de carboidratos padrão. O pré-diabetes acontece quando a glicemia tem níveis intermediários entre o normal e os considerados diagnóstico de diabetes e atinge parcela semelhante da população, estando também associada ao aumento do risco de complicações. Controle: • HbAlc Hemoglobina Glicada → 120 dias → Indivíduos não diabéticos 4% - 6% → Controle em indivíduos diabéticos <7% Classificação: → Tipo I → Tipo II Doença Autoimune, caraterizada pela destruição das células b do pâncreas e deficiência absoluta de insulina. 5% - 10% de todos os casos. Causa mais comum em pacientes com menos de 20 anos. Resistência periférica à InsulinaResposta compensatórias inadequadas pelas células b do pâncreas. 90% a 95% dos casos A maioria apresenta sobrepeso Síntese e secreção da insulina: O transporte intracelular da glicose é mediado por GLUT-2, um transportador de glicose independente de insulina nas células β. A glicose passa por um metabolismo oxidativo na célula β para produzir ATP. O ATP inibe uma retificação intrínseca do receptor de canal de K+ na superfície das células β. A inibição deste receptor leva à despolarização da membrana, ao influxo de íons de Ca2+ e à liberação da insulina armazenada a partir das células β. Ação da insulina na célula-alvo: Ações metabólicas da insulina incluem a promoção da síntese de glicogênio pela ativação da glicogênio sintase, e acentuando a síntese proteica e a lipogênese enquanto inibe a lipólise. As setas pontilhadas representam proteínas intermediárias e parceiros de ligação que não estão mostrados neste diagrama geral. Suscetibilidade genética: • 50% atribuída a HLA MHCII • 90% - 95% Haplótipos HLA-DR3 • A presença de um haplótipo DQ8 aumenta o risco herdado. • Polimorfismo não associado a MHC: gene da insulina (CTLA-4 e PTPN22) Fatores ambientais: • Vírus produzem ataques autoimunes (Coxsakie, caxumba, rubéola). • Mecanismo de destruição das Células β: Falha das auto-tolerância de células T, TH1 CD4+ liberam IFN- γ e TNF que ativam macrófagos, LT CD8+ destroem diretamente as células b Multifatorial Não está associada a fatores autoimune Caracteriza-se por: diminuição da resposta dos tecidos periféricos à insulina (resistência), disfunção das células β Resistência à insulina: Obesidade: Aumento de índice de massa corporal. Especificamente gordura abdominal. Ácidos graxos não Esterificados (AGNE) Aumentados em fígado e Músculo esquelético de obesos - Aumenta oxidação de ácidos graxos Adipocinas: diminuídas na obesidade. Inflamação - Citosina pró-inflamatórias (IL6, TNF- γ) Receptor ativado por proliferador peroxissômico γ - Fator de diferenciação dos adipócitos; Promove a produção de adiponectina e desvia os AGNE do músculo esquelético e fígado Disfunção de células β: As células β aparentemente esgotam sua capacidade de se adaptar às demandas prolongadas da resistência periférica à insulina. O estado hiperinsulinêmico é uma compensação da resistência periférica e pode frequentemente manter a glicose plasmática normal durante anos. Eventualmente a compensação das células β se torna inadequada, e há uma progressão para a hiperglicemia. É a presença de alto teor de açúcar (glicose) no sangue que começa ou é diagnosticado pela primeira vez durante a gravidez. Causas: o diabetes gestacional tem sua etiologia desconhecida. Estudos que avaliam diversas mulheres que inicialmente desenvolveram a autoimunidade das células beta pancreática viram que é apenas um defeito funcional, e não imunológico demostrando que a gestante apresenta uma incapacidade de compensar a taxa glicêmica, sendo resistente à insulina na gravidez. Fatores de risco • Idade • Etnia • Tem uma história familiar de diabetes • Hipertensão • Obesidade antes da gravidez • Maior peso durante a gravidez • Síndrome do ovário poliquístico Sintomas: pode apresentar sintomas moderados como demasiada sede. Outros sintomas podem incluir visão nublada, fadiga, infecções frequentes, na bexiga, vagina e pele, aumento da sede, incremento da micção As repercussões maternas são diversas como: − Complicações de síndromes hipertensivas 25% dos casos − Polidramnia em 25 a 30% dos casos − Infecções urinárias e pielonefrinete − Candidíase − Trabalho de parto prematuro − Hipoglicemia − Cetoacidose − Necessidade de parto cirúrgico − Risco de desenvolvimento de diabetes mellitus após a gestação − Lesões vasculares nos rins e na retina As repercussões para o recém-nascido pode ser: • As malformações fetais • Macrossomias fetais • Síndrome da angústia respiratória • Hipoglicemia neonatal A macrossomia fetal está relacionada a complicações perinatais, tais como: • Morbidade materna • Traumatismos de nascimento • Hipoglicemia neonatal • Hiperbilirrubinemia • Mortalidade perinatal Testes de Laboratório: Tolerância a glicose Origens anatômicas das lesões mamárias comuns: É a malignidade não da pele mais comum em mulheres. Uma mulher que vive até os 90 anos tem uma chance em oito de desenvolver câncer de mama. Em 2007, em uma estimativa 178.480 mulheres foram diagnosticadas com câncer invasivo de mama, 62.030 com carcinoma in situ. Mais de 40.000 mulheres morreram da doença. Fatores de risco: • Sexo • Idade • Idade da menarca • Idade no primeiro nascimento • Parentes de primer grau com câncer de mama • Hiperplasia atípica • Raça-Etnia • Exposição ao estrogênio • Densidade da mama, Exposição à radiação, carcinoma de endométrio ou da mama contralateral • Influencia geográfica • Dieta • Obesidade • Aleitamento materno Patogenia: • Genéticos • Hormonais Casos hereditários associados com mutações germinativas. Casos esporádicos relacionados com exposições hormonais com mutações de novo. Mutações nas linhagens germinativas são subjacentes aprox. 12%; Genes afetados são supressores de tumor com papeis no reparo de DNA, controle do ciclo celular e regulação da apoptose; Embora os genes de alto risco no câncer de mama respondem apenas por 25% dos casos; Genes BRCA1 e 2 são responsáveis pela maioria das neoplasias malignas que são atribuídas a um único gene e 3% de todos CA de mama. BRCA aumenta também risco de câncer de ovário, próstata, pâncreas. Mutações de CHEK2, P53, PTEN E LKB1/STKII coletivamente representam 10% dos CA de mama hereditários. Principal fator de risco exposição hormonal. São Receptores de Estrogênio positivos (ER+). Pós-menopausa. A exposição hormonal: • Aumenta o número de células alvo. • Estimula o crescimento da mama. • Estabiliza as mutações no DNA. Mutações de genes únicos mais comuns relacionados com susceptibilidade hereditária de CA de mama: Classificação dos carcinomas de mama: • 95% são adenocarcinomas e podem ser In Situ - Proliferação limitada a ductos e lóbulos pela membrana basal. • Invasivos - Penetram a membrana basal com capacidade metastática 15 a 30% de todos os cânceres de mama em populações bem investigadas. O CDIS consiste em uma população clonal maligna de células limitadas aos ductos e lóbulos pela membrana basal. Muitos são detectados como resultado das calcificações. Menos comumente, a fibrose periductal que circunda o CDIS forma uma densidade mamografia ou uma massa palpável vaga. Morfologia: Histologicamente, o CDIS tem sido dividido em cinco subtipos arquiteturais: • Comedocarcinoma • Sólido, • Cribriforme, • Papilífero • Micropapilífero. Alguns casos de CDIS têm um padrão de crescimento único, mas a maioria mostra uma mistura de padrões. Comedocarcinoma: caracterizado por ductos e lóbulos dilatados por massas de células de alto grau de pleomorfismo com zonas do centro de necrose. CDIS com grandes zonas centrais de necrose e calcificações preenchendo vários ductos adjacentes. Noncomedo DCIS: é composto por uma população de células monomórficas de diferentes graus nucleares. Padrões incluem: • Cribiforme • Solido • Papilar • Micropapilar CDIS cribriforme composto de células que formam espaços arredondados, regulares (“cortador de biscoito”). Os lumens estão preenchidos por material secretório calcificado. CDIS sólido quase preencheu completamente e distorceu este lóbulo, restando poucas células luminais normais remanescentes visíveis. Este tipo de CDIS não está usualmente associadoa calcificações e pode estar clinicamente oculto. CDIS papilífero. Eixos fibrovasculares delicados se estendem em um ducto e estão preenchidos por uma população monomórfica de altas células colunares. Células mioepiteliais estão ausentes. CDIS micropapilífero. As papilas estão conectadas à parede do ducto por uma base estreita e frequentemente têm grande crescimento bulhoso ou complexo. As papilas são sólidas e pobres em núcleos fibrovasculares. 1 a 6% de todos os cânceres de mama. São quase sempre um achado incidental de biopsia que não induzem calcificações ou respostas do estroma. Não tratado evolui para câncer invasivo em taxas de 1% por ano. Morfologia: As lesões consistem de células descoesas (devido à falta de expressão de E-caderina) Com mucina intracelular formando células em anel de sinete. Muitas expressam ER e PR Se apresentam como uma massa palpável ou uma densidade mamográfica com bordos irregulares. Em cerca de um quarto dos casos o tumor infiltra-se difusamente no tecido e causa pequena desmoplasia. Estes tumores são difíceis de serem detectados pela palpação e podem causar somente alterações mamográficas muito sutis. Os carcinomas lobulares têm sido descritos como carcinomas que apresentam uma maior incidência de bilateralidade Morfologia: • A peculiaridade histológica é a presença de células tumorais infiltrativas incoesas, frequentemente arranjadas em fileiras simples, ou em aglomerados discoesos, ou em lâminas. • Não há formação tubular. • São comuns células em anel de sinete contendo uma gotícula de mucina intracitoplasmática. Desmoplasia pode ser mínima ou estar ausente.
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