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Anhembi Morumbi DL Economia

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16/05/2022 12:06 Roteiro de Estudos
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As economias de mercado são objetos de estudo desde o surgimento das primeiras relações capitalistas nos
países europeus. Com o passar do tempo, muitos pesquisadores começaram a dedicar tempo de estudo para
entender o funcionamento do mercado nessas economias, considerando os agentes econômicos de maneira
individualizada. Ainda, procuraram compreender as diferentes estruturas de mercado que os agentes fazem
negócios. Também, de forma complementar, passaram a compreender a atuação de maneira agregada para
analisar o �uxo de renda nas economias. Já no período recente, passou a existir um movimento de maior
integração entre as economias, com o Brasil participando desse processo.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
Economia e Mercado
Roteiro deRoteiro de 
EstudosEstudos
Autor: Me. Leonardo Aparecido Santos Silva
Revisor: Silvio Sandro Soares Júnior
16/05/2022 12:06 Roteiro de Estudos
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entender o funcionamento de uma economia de mercado;
analisar os princípios econômicos que norteiam a economia de mercado;
compreender a teoria do consumidor e a teoria da �rma;
analisar as diferentes estruturas de mercado;
desenvolver o circuito da renda agregada por meio da macroeconomia;
analisar aspectos fundamentais da economia brasileira contemporânea;
observar o surgimento do multilateralismo e dos blocos econômicos.
Introdução
No sistema econômico baseado no mercado (economia de mercado ou economia capitalista), os diferentes
agentes econômicos, tais como famílias, empresas e governo, possuem diversas interações entre si por meio da
oferta e da demanda de bens e serviços ao longo do tempo. Essas interações podem ocorrer em mercados mais
ou menos concentrados, ou seja, mercados em que certo agente econômico possui maior poder em relação aos
demais, impactando toda a dinâmica econômica.
Nesse contexto, a Economia analisa diversas relações, além da própria interação entre os agentes econômicos,
como é o caso da escassez dos recursos (terra, trabalho e capital) existentes, devendo ser utilizados de maneira
e�ciente e e�caz. Assim, analisa como ocorre a remuneração de cada recurso utilizado para a produção de certos
bens e serviços. Portanto, ao analisar a economia, deve-se levar em consideração toda a complexidade que
envolve nosso sistema econômico com base no mercado.
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Princípios Econômicos
As economias de mercados possuem aspectos básicos e princípios que acabam por guiar os agentes econômicos
envolvidos nas diversas transações que ocorrem diariamente. Você consegue imaginar quais? Por exemplo,
Pindyck e Rubinfeld (2013) explicam que, em relação aos aspectos microeconômicos, os consumidores,
investidores, proprietários de terra e trabalhadores são os agentes responsáveis por tomar decisões de consumo
e produção.
Mais especi�camente, os consumidores têm renda limitada, podendo ser gasta em uma grande variedade de
bens e serviços ou poupada para o futuro. Logo, com base em suas preferências, maximizam o próprio bem-
estar optando por comprar mais unidades de determinado bem e, em contrapartida, adquirir menos de outros.
Os trabalhadores também enfrentam restrições e fazem escolhas, ao alocar seu tempo entre trabalho ou lazer,
com o tipo de emprego (salário) dependendo de seu grau de educação e das habilidades acumuladas. Por �m, as
empresas também enfrentam limitações em relação àquilo que podem produzir e aos recursos disponíveis para
produzi-lo, em consequência das restrições �nanceiras, por exemplo (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
Nessa perspectiva, a união entre esses diferentes agentes econômicos proporciona o surgimento do mercado,
pois as interações entre eles acabam determinando o preço do(s) produto(s). Consequentemente, a de�nição de
um mercado parte da identi�cação de quais compradores, vendedores e produtos devem ser incluídos em
determinado mercado (PINDYCK; RUBINFELD, 2013). Ao compreender a relação entre os agentes econômicos, é
possível entender a dinâmica da economia de mercado. Contudo, existe alguma limitação para essas relações de
oferta (venda), demanda (compra) e utilização de recursos?
A Economia é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para
produzir bens e serviços que possuem valor para distribuí‑los entre indivíduos diferentes [...].
A e�ciência econômica exige que uma economia produza a mais elevada combinação de
quantidade e qualidade de bens e serviços dados a sua tecnologia e seus recursos escassos.
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Uma economia produz de maneira e�ciente quando o bem‑estar econômico de nenhum
indivíduo pode ser melhorado sem que o de outro indivíduo �que pior (SAMUELSON;
NORDHAUS, 2012, p. 3).
Portanto, em decorrência da escassez de recursos, a escolha de determinado objeto implica, necessariamente,
em abrir mão de outro. Portanto, existe um custo de oportunidade de uma decisão, ou seja, é o valor do bem ou
do serviço de que se abre mão. Consequentemente, uma economia consegue alcançar a e�ciência produtiva
quando não pode produzir mais de um bem sem que produza menos de outro bem, estando em sua fronteira de
possibilidades de produção (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012).
A fronteira de possibilidades de produção (ou FPP) representa as quantidades máximas de produtos que podem
ser produzidas de maneira e�ciente por uma economia, dados o seu conhecimento tecnológico e a quantidade
de insumos disponíveis (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). Assim, observe a Figura 1, a seguir, que sintetiza bem o
funcionamento de uma economia de mercado e a alocação dos recursos.
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Figura 1 - O sistema de mercado se baseia na oferta e na demanda para resolver o trio de problemas econômicos
Fonte: Samuelson e Nordhaus (2012, p. 25).
Como é possível observar na Figura 1, existe uma combinação de fatores de produção para a produção de bens e
serviços que serão ofertados pelas empresas no mercado. Já com o capital recebido pelos fatores de produção,
os consumidores demandam os bens e serviços produzidos. Assim, o que será produzido e em qual quantidade
acabam sendo determinados pela concorrência nesses mercados.
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LEITURA
Princípios de microeconomia
Autor: Nicholas Gregory Mankiw
Editora: Cengage Learning
Ano: 2013
Comentário: ao longo do Capítulo 1, são desenvolvidos dez princípios que
envolvem as necessidades de tomada de decisões pelas famílias e sociedade de
maneira geral para que a interação entre os agentes econômicos proporcione a
melhoria do bem-estar social.
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Teoria do Consumidor e Produtor
LEITURA
Introdução à Economia
Autor: Nicholas Gregory Mankiw
Editora: CengageAno: 2020
Comentário: no Capítulo 4, é possível encontrar informações valiosas sobre o
funcionamento do mercado, com de�nições sobre conceitos centrais, como o
que é o mercado, oferta e demanda, dentre outros. Além disso, o capítulo 7
introduz a relação entre o mercado e o bem-estar social.
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Em uma economia de mercado, existem diversas interações entre os agentes econômicos para que a satisfação
destes ocorra ao longo do tempo. Basicamente, pode-se argumentar que existem os consumidores e produtores
nas economias de mercado. Você consegue compreender o papel de cada um para a maximização do bem-estar
social?
Em relação aos consumidores, é necessário compreender como eles alocam sua renda para o consumo de bens
e serviços existentes na economia, maximizando seu bem-estar. Para tal, existem três etapas: I) preferência do
consumidor, considerando critérios de integralidade, transitividade e que consumir mais é melhor que consumir
menos; II) restrição orçamentária decorrente da renda limitada, com os preços impactando as possibilidades de
consumo; III) escolha do consumidor, considerando sua linha de orçamento e a combinação preferida dos bens e
serviços existentes (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
Dessa maneira, na teoria do consumidor deve ser considerada a utilidade marginal decrescente, ou seja,
conforme certo item é consumido em maior quantidade, essas quantidades adicionais que forem consumidas
vão gerar cada vez menos utilidade. Ao considerar essas três etapas, é possível distinguir a curva de demanda
para um consumidor, sendo negativamente inclinada, dado que aumentos nos preços reduzem o nível de
consumo de certo bem ou serviço. De forma semelhante, a curva de demanda do mercado é o somatório de
cada curva de demanda individual.
Ainda, nesse processo de escolha sobre o consumo, devem ser considerados os bens substitutos e os
complementares. Os bens são substitutos quando o aumento (ou redução) no preço de um produto acarreta
aumento (ou redução) na quantidade demandada do outro bem. Por exemplo, se o bem “A” e “B” são substitutos,
o aumento (ou queda) no preço do bem “A” diminui (ou aumenta) a sua quantidade consumida; e, mantido o
preço do bem “B”, a quantidade consumida do bem “B” aumenta (ou diminui).
Por outro lado, os bens são complementares quando o aumento (ou redução) no preço de um deles ocasiona
uma redução (ou aumento) na quantidade demandada do outro (PINDYCK; RUBINFELD, 2013). Por exemplo, se
os bens “A” e “B” agora são complementares, o aumento (ou queda) no preço do bem “A” diminui (ou aumenta) a
quantidade consumida dos dois bens “A” e “B”.
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Os bens complementares são os bens que só atendem à real necessidade de uso quando em conjunto com
outros bens, por exemplo, o carro só anda com um combustível, assim, o aumento no preço do combustível
diminui a quantidade de carro demandado. Os bens substitutos são aqueles bens que podem ser utilizados,
quando necessários, em substituição a um outro bem, como margarina em substituição à manteiga ou o
requeijão cremoso substituindo o cream cheese. Assim, o aumento no preço da margarina (requeijão cremoso)
resulta em aumento na demanda por manteiga (cream cheese).
Nessa determinação do nível de consumo, a renda também importa, por meio do efeito renda e efeito
substituição. O efeito renda signi�ca que, quando um dos bens se torna mais barato, há um aumento no poder
de compra dos consumidores. Já o efeito substituição aponta para os consumidores comprando mais do bem
que se torna mais barato e menos das mercadorias que se tornam relativamente mais caras, dada a queda no
preço do primeiro bem (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
Para que exista o equilíbrio de mercado, além das questões relacionadas ao consumidor, também se faz
necessário avançar nos conhecimentos que determinam a produção nas economias de mercado. Como ressalta
Vasconcellos (2015), a produção pode ser de�nida como o processo pelo qual certa empresa transforma fatores
de produção em bens ou serviços para venda no mercado, transformando insumos em produtos.
No processo decisório de produção pela �rma, deve ser considerada a tecnologia de produção que utilizará os
insumos para transformar em produtos, levando em consideração os custos dos insumos utilizados. Ainda,
existem as escolhas de insumos dada a tecnologia de produção, o preço do trabalho e demais insumos, sendo
necessário escolher quanto de cada insumo será utilizado no processo produtivo. Essas três etapas são
essenciais na teoria da �rma (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
Essa teoria explica como as empresas tomam decisões para minimizar os custos de produção que variam
conforme a produção (PINDYCK; RUBINFELD, 2013). Tal processo pode ser analisado por meio da função de
produção, ou seja, o nível de produção máximo que a empresa pode produzir dada a combinação entre insumos.
Ainda, um conceito que vale destacar na teoria da produção é o custo de oportunidade, que aponta para os
custos relacionados às oportunidades que são deixadas de lado quando os recursos escassos da empresa não
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são utilizados de maneira e�ciente (VASCONCELLOS, 2015). Outro ponto importante são os custos sociais,
também conhecidos como externalidades, como explica Vasconcellos (2015, p. 129):
[…] externalidades (ou economias externas) quando uma unidade econômica cria benefícios
para outras, sem receber pagamento por isso (externalidade positiva), ou quando uma
unidade econômica cria custos para outras, sem pagar por isso. Ou seja, as externalidades
são as alterações de custos e receitas da empresa devidas a fatores externos à empresa. O
conceito de externalidade ressalta a diferença entre custos privados e custos sociais. Os
custos privados são os desembolsos �nanceiros da empresa, enquanto os custos sociais são
os custos para toda a sociedade, derivados da atividade produtiva da empresa (ou seja, inclui
as externalidades negativas).
Quando o foco é a análise do longo prazo, entram questões relativas às vantagens e desvantagens que a
organização terá caso opte por modi�car seu tamanho, já que implica em modi�cação no uso dos fatores de
produção. Nesse sentido, a empresa pode ter rendimentos crescentes, decrescentes e constantes de escala
(VASCONCELLOS, 2015).
Os rendimentos crescentes de escala ocorrem quando o aumento na utilização de fatores de produção gera um
crescimento proporcionalmente maior do produto. Já os rendimentos decrescentes de escala implicam em um
crescimento do produto relativamente menor, dado o aumento na utilização de fatores de produção pela
empresa. Por �m, os rendimentos constantes de escala apontam para um crescimento proporcionalmente igual
entre os fatores de produção e o produto (VASCONCELLOS, 2015).
Na perspectiva analisada, a interação entre o consumidor e o produtor ocorre de diferentes maneiras nas
economias de mercado. Por isso, precisou ser sistematizada em teorias considerando diferentes possibilidades,
como os casos de bens substitutos e complementares para o consumidor e os rendimentos de escala para os
produtores.
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LEITURA
Introdução à Economia
Autor: José Paschoal Rossetti
Editora: Atlas
Ano: 2016
Comentário:no Capítulo 9, são apresentados os comportamentos dos
consumidores e produtores em uma economia de mercado, desde o mercado
de concorrência perfeita até o mercado monopolista. Caso queira avançar nos
conhecimentos sobre estruturas de mercado, pode-se considerar a leitura do
capítulo 10, principalmente as questões relativas a mercado competitivo e
monopólio.
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LEITURA
Fundamentos de Economia
Autores: Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos e Manuel Enriquez Garcia
Editora: Saraiva
Ano: 2019
Comentário: o Capítulo 6 apresenta todo o processo da teoria da produção em
uma economia de mercado, demonstrando a formação de custos no curto e
longo prazo e a maximização do lucro por meio da diferenciação entre o lucro
normal e o lucro econômico.
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A Estrutura dos Agentes em uma
Economia de Mercado
As empresas ofertam produtos e demandam fatores de produção. Já as pessoas ofertam terra, trabalho e capital
(fatores de produção) e demandam produtos, não é mesmo? Nessa linha, a relação entre ambos ocorre por meio
do mercado, correto? Mas uma outra questão surge dessa interação: como é a estrutura do mercado? Existem
diferentes estruturas? Essas questões são de extrema importância para entender os “poderes” dos agentes
econômicos nos mercados.
Em cada estrutura de mercado, as decisões de preço, investimento, nível de produção e comportamento dos
concorrentes são diferentes. Em relação a este último ponto, pode-se até questionar se existem concorrentes.
Todos esses fatores impactam a interação entre os agentes, sendo que existem dois limites: I) concorrência
perfeita; II) monopólio e monopsônio.
Na concorrência perfeita, nenhum agente econômico consegue in�uenciar o preço e a quantidade no mercado.
Assim, são as relações de oferta e demanda que de�nem preço e quantidade. Rossetti (2016) apresenta questões
essenciais que devem constar no mercado de concorrência perfeita:
i. Número de compradores e de vendedores tão grande que nenhum tem expressão su�ciente para modi�car
a situação de equilíbrio prevalecente.
ii. Os produtos transacionados são homogêneos.
iii. Não existem barreiras à entrada ou saída (mercado permeável).
iv. Não há quaisquer formas de coalizões entre produtores ou compradores (independência de atuação).
v. O preço é estabelecido pelo próprio mercado, resultando de transações transparentes e voluntárias.
vi. Todos, vendedores e compradores, submetem-se ao preço de�nido pelo mercado.
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Já no outro extremo, o monopólio é de�nido como um mercado em que existe apenas um único produtor
(vendedor), com vários consumidores para seus produtos. De forma semelhante, no monopsônio existem vários
vendedores e um único comprador para os produtos. Desse modo, surge a questão sobre o poder que
produtores e consumidores podem ter em determinados mercado da economia.
Pindyck e Rubinfeld (2013) explicam que o poder de monopólio (empresas) e monopsônio (compradores) é a
capacidade que cada agente econômico tem para in�uenciar o preço de mercado de certa mercadoria. Há três
fontes principais desse poder:
i. Elasticidade da demanda de mercado, limitando o poder de monopólio.
ii. Número de empresas atuando no mercado (barreiras à entrada).
iii. Interação entre as empresas (concorrência).
Existem diferentes possibilidades de formação de empresas em monopólio, por exemplo:
i. Monopólio natural (características próprias do mercado, como economia de escala, tornam necessária a
existência de uma única ou poucas empresas).
ii. Patentes (única detentora da tecnologia).
iii. Controle de matérias-primas básicas.
iv. Monopólio estatal (setores estratégicos ou segurança nacional).
Vasconcelos e Garcia (2019) explicam que, na presença de barreiras à entrada de novas empresas em
determinado mercado, a possibilidade de lucros elevados é realidade até mesmo no longo prazo, pois existe um
poder de mercado — diferentemente do mercado em concorrência perfeita, em que os lucros são normais no
longo prazo.
Em termos de excedentes, no mercado competitivo, os agentes econômicos possuem excedentes máximos, sem
a existência de peso morto; portanto, existe e�ciência econômica em decorrência da maximização dos
excedentes dos consumidores e produtores. Por outro lado, no mercado monopolista, o poder de mercado dos
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produtores faz com que parcela do excedente do consumidor seja direcionada para o produtor e que exista um
peso morto, ou seja, ocorre uma perda líquida de excedente.
Além desses casos extremos, há duas outras estruturas de mercado interessantes e até mesmo mais próximas
da realidade econômica atual:
Competição monopolística: existe certa semelhança com a concorrência perfeita, porque há muitas
empresas e não existem barreiras à entrada. Por outro lado, os produtos são diferenciados (diferente da
concorrência perfeita), pois cada empresa vende uma marca ou versão de um produto que difere em
termos de qualidade, aparência ou reputação; logo, a empresa é a única produtora de sua própria marca.
Consequentemente, o grau de poder de monopólio da empresa dependerá de seu sucesso na diferenciação
de seu produto em relação aos das demais empresas (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
Oligopólio: em um mercado oligopolista, apenas algumas empresas competem entre si e a entrada de
novas é impedida, com as mercadorias que produzem podendo ser diferenciadas ou não. Assim, o poder de
monopólio e a lucratividade dos setores oligopolistas dependem da interação entre as empresas. A
interação mais cooperativa permite cobrar preços muito acima do custo marginal, obtendo grandes lucros.
Já a interação mais competitiva diminui a margem de lucros econômicos (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
Nas economias modernas, existem diferentes estruturas de mercado em que milhares de empresas atuam na
produção de bens e serviços para posterior oferta no mercado. Desse modo, existem diferentes graus de
concentração de mercado, implicando nas possibilidades de concorrência entre as organizações e de bem-estar
das pessoas.
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LEITURA
Princípios de Economia
Autores: Otto Nogami e Carlos Roberto Martins Passos
Editora: Cengage Learning
Ano: 2016
Comentário: o Capítulo 5 apresenta as principais estruturas de mercados
existentes nas econômicas, partindo do limite relacionado à concorrência
perfeita (grande quantidade de produtores e consumidores) e caminhando para
estruturas com menor nível de concorrência.
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A Renda na Economia de Mercado
LEITURA
Economia
Autores: Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus
Editora: AMGH
Ano: 2012
Comentário: o Capítulo 9 aborda o funcionamento da estrutura de mercado em
que a concorrência não é perfeita, apresentando o padrão desse mercado e o
comportamento das organizações que estão presentes nessa estrutura.16/05/2022 12:06 Roteiro de Estudos
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A análise dos agentes econômicos de forma individual, mediante famílias e empresas, recebe o nome de
microeconomia. Agora, como determinar a renda agregada dessas interações? Essa análise é possível por meio
da macroeconomia via contabilidade social, responsável por estudar a economia como um todo, inclusive
apresentando outras questões, como in�ação, desemprego e o crescimento econômico dos países.
Como ressaltam Vasconcellos e Garcia (2019), para compreender questões relativas à renda em uma análise
macroeconômica, é necessário tratar da formação e distribuição do produto e da renda gerados pela atividade
econômica (em âmbito agregado) a partir de um �uxo contínuo que se estabelece entre os chamados agentes
macroeconômicos (famílias, empresas, governo e setor externo), para que seja possível quanti�car e avaliar o
desempenho da economia no período.
Figura 2 - O diagrama do �uxo circular
Fonte: Mankiw (2013b, p. 185).
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As famílias compram bens e serviços das empresas, e as empresas usam a receita que obtêm das vendas para
pagar salários aos trabalhadores, aluguel aos proprietários de terra e lucros aos proprietários das empresas. O
PIB é igual ao total das despesas das famílias no mercado de bens e serviços. E é igual também ao total de
salários, aluguéis e lucros pagos pelas empresas no mercado de fatores de produção (MANKIW, 2013b).
Além dessa análise pelo �uxo circular da renda, apresentando as relações entre os agentes econômicos em um
âmbito agregado, também é possível analisar pela teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional
(modelo keynesiano), a qual relaciona o mercado real de bens e serviços, o mercado de trabalho e o circuito
monetário, representado pelo mercado monetário e de títulos (VASCONCELLOS; GARCIA, 2019).
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LEITURA
Economia: micro e macro: teoria e exercícios, glossário com os 300
principais conceitos econômicos
Autor: Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Editora: Atlas
Ano: 2015
Comentário: o Capítulo 9 apresenta todo o processo que envolve a renda,
assim como o consumo, em um nível macroeconômico, considerando o
somatório dos agentes econômicos. De forma complementar, os capítulos 10 e
11 tratam do funcionamento do mercado de bens e serviços (capítulo 10) e do
mercado monetário (capítulo 11).
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Economia Moderna e a Sociedade
Brasileira
A compreensão do funcionamento dos mercados em uma economia de mercado, seja em nível micro ou
macroeconômico, permite entender os caminhos escolhidos para o crescimento e desenvolvimento econômico.
Como se dá a relação da economia brasileira nesse contexto? Assim como as outras economias, o Brasil também
segue os princípios econômicos, com seus residentes atuando na produção de bens e serviços ao longo do
tempo.
Contudo, o Brasil passou boa parte de sua história como uma colônia agroexportadora para Portugal, em um
primeiro momento exportando açúcar pelos latifúndios e utilizando mão de obra escrava. Após a crise no setor
açucareiro, passou à exploração do ouro de aluvião na atual região de Minas Gerais. Na sequência, a economia
constituiu o setor cafeeiro na região de São Paulo, passando a utilizar a mão de obra assalariada dos escravos
libertos e imigrantes europeus, tornando a economia um pouco mais dinâmica.
Já o processo industrial passou a ocorrer de maneira mais planejada com o início da maior crise do capitalismo
mundial em 1929, iniciada nos Estados Unidos. Assim, a partir da década de 1930 até início da década de 1980, o
país passou por um contínuo processo de desenvolvimento industrial, primeiramente em bens básicos,
passando para bens com maior complexidade (bens intermediários e de capital), ao longo do tempo. Esse
processo ocorreu tanto em governos democráticos como durante as ditaduras militares, (Getúlio Vargas, entre
1937 e 1945, e a ditadura militar, de 1964 a 1985).
Por �m, nas últimas décadas, seguindo a tendência global dos países desenvolvidos, o país passou por um
processo de maior integração com a economia global, inclusive participando na formação de blocos econômicos,
como foram os casos do Mercosul e dos BRICS, grupo de países em processo de desenvolvimento formado por
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com a formação dos blocos, é possível ampliar a cooperação política e
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econômica entre os membros, procurando maximizar o bem-estar social dos participantes por meio da
ampliação de negócios entre as empresas domésticas e as estrangeiras.
LEITURA
Economia brasileira
Autor: Antônio Corrêa de Lacerda et al.
Editora: Saraiva Educação
Ano: 2018
Comentário: para compreender a economia brasileira contemporânea,
principalmente após a redemocratização, os capítulos 14 ao 18 apresentam os
principais acontecimentos em âmbito macroeconômico da economia brasileira
entre os governos Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula,
Dilma Rousse� e Michel Temer, abrangendo os dois impeachments do período.
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Conclusão
LEITURA
Economia internacional
Autores: Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite
Editora: Saraiva
Ano: 2017
Comentário: o capítulo 12 discorre sobre o processo de integração econômica
entre países (formação de blocos econômicos), apresentando, ao �nal, a
experiência da América Latina, com destaque para a formação do Mercosul, em
que o Brasil está incluso.
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Em virtude dos fatos mencionados, pode-se concluir que as economias de mercado possuem diferentes
princípios que guiam a atuação dos agentes econômicos (famílias, empresas, governo, setor externo) ao longo do
tempo. Nessas economias, é possível analisar a relação dos agentes econômicos de maneira individualizada
(nível microeconômico) ou de forma agregada (nível macroeconômico). O Brasil está incluído nessa relação,
principalmente nas últimas décadas, por conta da ampliação da sua integração com a economia mundial,
inclusive com a formação de blocos econômicos.
Referências Bibliográ�cas
CARVALHO, M. A.; LEITE, C. R. Economia internacional. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. (Biblioteca Laureate).
LACERDA, A. C. de et al. Economia brasileira. 6. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (Biblioteca Laureate).
MANKIW, N. G. Introdução à Economia. 4. ed. São Paulo: Cengage, 2020. (Biblioteca Laureate).
MANKIW, N. G. Princípios de microeconomia. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. (Biblioteca Laureate).
NOGAMI, O.; PASSOS, C. R. M. Princípios de Economia. 7. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2016. (Biblioteca
Laureate).
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia.8. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2016. (Biblioteca Laureate).
SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. (Biblioteca Laureate).
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro: teoria e exercícios, glossário com os 300 principais conceitos
econômicos. 6. ed. São Paulo: 2015. (Biblioteca Laureate).
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VASCONCELLOS, M. A. S; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. (Biblioteca
Laureate).
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