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DOS RECURSOS

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DOS RECURSOS – COMENTÁRIOS AOS ARTIGOS MAIS IMPORTANTES.
DISPOSIÇOES GERAIS (artigos 496 a 512).
Art. 496 – Traz o rol de recursos que podem ser manejados pelas partes. Destaque para o fato de que o agravo (inciso II) e os embargos de declaração (inciso IV) não obedecem à regra geral do art. 508 (prazo para interpor e para responder de 15 dias), tendo como prazos, respectivamente, 10 e 05 dias.
Art. 497 – Reza que o R. Extraordinário e o R. Especial não impedem a execução da sentença; no mesmo sentido, o agravo de instrumento não obsta o andamento do processo. Ambas as regras, porém, são mitigadas pelo disposto no art. 558, que atribui poderes ao relator para deferir-lhes efeito suspensivo nos casos em que se vislumbre perigo de lesão grave ou de difícil reparação.
Art. 498 – Contempla importante modificação introduzida pela lei 10.352/01, no sentido de que quando o dispositivo do acórdão, em relação aos vários capítulos de sentença que possa ter, contiver julgamento unânime em relação a uns e por maioria de votos em relação a outros – sendo interpostos embargos infringentes em relação ao último –, o prazo para a interposição dos recursos federais (que pressupõem decisão proferida em única ou última instância pela justiça local) em relação ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos.
Art. 499 – Reza que o recurso pode ser interposto pela parte vencida e, no mesmo sentido, pelo seu assistente, pelo terceiro prejudicado e pelo MP, este tanto no processo em que for parte, como naqueles em que oficiar como custos legis, observado sempre o disposto no  1o do art. 511.
Art. 500 – Contempla, na 2a parte do caput, o chamado recurso adesivo, que não é recurso propriamente dito, mas forma de interposição, pressupondo sucumbência recíproca e apresentando, entre outros aspectos, o caráter de subordinação em relação ao recurso principal.
Cabimento: apelação, embargos infringentes e recursos federais;
MP e terceiro prejudicado: não têm legitimidade.
Arts. 501 e 502 – Rezam, em síntese, que o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
Art. 503 – Reza que a parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão, não poderá recorrer.
Outros destaques:
Art. 509 caput, 1a parte => aplicável apenas em relação ao litisconsórcio unitário.
O  1o do art. 511 e a dispensa de preparo nos recursos interpostos pelo MP, pelos entes federativos e suas respectivas autarquias.
O art. 512 e o caráter substitutivo do acórdão – a doutrina entende pacificamente que tal substituição se opera sempre que o mérito recursal seja julgado, ainda que o recurso seja improvido e, portanto, confirmada a sentença ou decisão. Entretanto, o acórdão que decreta a nulidade do ato recorrido, cassa-o, porque o reduz à ineficácia, mas não o substitui, eis que não põe outro em seu lugar, sob pena de se suprimir um grau jurisdicional. 
DA APELAÇÃO (artigos 513 a 521).
Art. 513 – Atentar para as seguintes hipóteses em que também cabe o recurso em apreço: 
Despacho liminar de conteúdo negativo; 
Sentença declaratória de falência; 
Lei 1.060/50; 
Sentença que julga a liquidação de sentença.
Art. 515 – Reza que a apelação devolverá ao Tribunal o conhecimento da matéria impugnada e, na mesma esteira do  1o, inclusive todas as questões suscitadas e discutidas no processo.
=> Destaque para o  3o, introduzido pela lei 10.352/01, o qual prevê o julgamento direto pelo Tribunal nos casos de extinção do processo sem julgamento de mérito (sentenças terminativas), estando a causa madura (questão exclusivamente de direito ou sem necessidade de dilação probatória).
Art. 516 – Reza que ficam também submetidas ao Tribunal, todas as questões anteriores à sentença, ainda que não discutidas.
Art. 517 – Reza que as questões de fato, não propostas no juízo inferior, poderão ser suscitadas na apelação se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
Art. 520 – Traz as hipóteses em que a apelação, que apresenta efeito suspensivo como regra, é recebida apenas no efeito devolutivo, a saber:
Sentença que homologar a divisão ou demarcação;
Que condenar à prestação de alimentos;
Que julgar a liquidação de sentença;
Que decidir o processo cautelar;
Que rejeitar liminarmente os embargos à execução ou julgá-los improcedentes;
Que julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem;
Que confirmar a antecipação dos efeitos da tutela.
Art. 521 – Na esteira do art. 520, a 2a parte do artigo em tela reza que o apelado poderá promover desde logo a execução provisória da sentença.
DO AGRAVO (artigos 522 a 529).
Art. 522 – Traz as modalidades de agravo, recurso manejável contra as decisões interlocutórias, estabelecendo o prazo geral para a sua interposição, conforme já visto no art. 496. Importante observar que o agravo de instrumento deve ser interposto junto ao Tribunal (protocolo ou AR), ao passo que o retido junto ao juízo a quo.
 Parágrafo único – Estabelece que o agravo retido independe de preparo.
Art. 523 – Reza que na modalidade de agravo retido, o agravante requererá que o Tribunal dele conheça preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação – que é seu condutor natural –, sob pena de o mesmo (Tribunal) dele não conhecer ( 1o).
Outros destaques:
 2o => Conforme redação dada pela lei 10.352/01, prevê a possibilidade de o juiz se retratar após a interposição do agravo retido.
 3o => Excepciona a regra de que o recurso deve ser sempre escrito, permitindo a interposição oral do agravo retido contra as decisões interlocutórias proferidas em audiência.
 4o => Contempla outra importante modificação introduzida pela lei 10.352/01, estabelecendo que será sempre retido o agravo das decisões proferidas na AIJ e das posteriores à sentença, salvo nos casos de dano de difícil e incerta reparação, nos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a mesma é recebida.
Art. 525 – Vale ressaltar que a petição do agravo de instrumento deve ser obrigatoriamente instruída com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação (cuja finalidade é a de atestar a tempestividade do recurso, podendo eventualmente ser mitigada em face do p. da instrumentalidade – STJ) e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.
Art. 526 – Reza que na modalidade de agravo por instrumento, o agravante, no prazo de 03 (três) dias, requererá juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do recurso e do comprovante de sua interposição, assim como a relação de documentos que instruíram o recurso, sob pena de sua inadmissibilidade, conforme disposto no parágrafo único do artigo em tela.
Art. 527 – traz a ordem do agravo de instrumento no Tribunal, elencando as providências que o relator poderá adotar (salvo em relação às três últimas, que são obrigatórias), a saber:
Negar-lhe seguimento liminarmente nos casos previstos no caput do art. 557 (manifesta inadmissibilidade; improcedência; recurso prejudicado; recurso em confronto com súmula ou jurisprudência dominante no respectivo Tribunal, do STF ou de Tribunal Superior);
Convertê-lo em retido (salvo quando se tratar de tutela de urgência, onde haja perigo de difícil ou incerta reparação), remetendo os respectivos autos ao juiz da causa, cabendo, desta decisão, agravo regimental;
Atribuir-lhe efeito suspensivo ou deferir, em antecipação de tutela total ou parcial, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão, no que constitui importante modificação introduzida pela Reforma da Reforma;
IV.	 Requisitar informações ao juiz da causa, qua as prestará no prazo de 10 dias;
 V.	 Intimar o agravado para que responda no prazo de 10 dias;
VI.	 Mandar ouvir o MP, se for o caso, também com prazo de 10 (dez) dias. 
Art. 529 – Reza que se o juiz comunicar ao relator do agravo que reformou inteiramente a decisão, este considerará prejudicado o recurso.
DOS EMBARGOS INFRINGENTES (artigos 530 a 534).
 Art.530 – Cabimento: acórdão não unânime que houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente a ação rescisória. Objetiva única e exclusivamente rediscutir a meteria divergente.
	Considerando o disposto no caput, não é despiciendo lembrar que, a contrário senso, não cabem embargos infringentes nos acórdãos que confirmam a sentença de mérito; que julgam improcedente a ação rescisória; nos que concedem ou denegam, em grau de apelação, eventual segurança; bem como naqueles proferidos em razão da apreciação de agravo de instrumento.
	
	Art. 532 – Lembrando que o prazo para interposição dos embargos em apreço é de 15 (quinze) dias, o artigo em tela prevê que, inadmitido os mesmos, caberá agravo regimental, no prazo de 05 (cinco) dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso.
Rever artigo 498.
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (artigos 535 a 538).
Art. 535 – Objetivam esclarecer obscuridade ou contradição, ou ainda, integrar a decisão (sentença, acórdão ou decisão interlocutória) impugnada. Não se sujeitam a preparo. A competência para a apreciação é do mesmo órgão jurisdicional prolator da decisão, não se exigindo, contudo, a identidade física do magistrado. Não há a observância do contraditório, eis que o mesmo, por si só, não objetiva modificação na esfera jurídica da outra parte.
Art. 536 – Traz o prazo para a interposição dos embargos, a saber, de 05 (cinco) dias.
Art. 538 – Reza que os embargos em tela interrompem o prazo para a interposição de outros recursos por qualquer das partes (diferente do art. 50 da lei 9.099/95, que fala em suspensão).
Parágrafo único – Fala sobre os embargos com caráter nitidamente protelatório. V., contudo, súmula 98 STJ, segundo a qual os embargos manifestados com notório propósito de pré-questionamento não tem caráter protelatório).

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