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Planejamento – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Planejamento
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O planejamento ou planeamento é uma ferramenta administrativa, que
possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite
adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da
ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações,
antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns
objetivos pré-definidos.
Algumas ações necessitam de planeamento, mas muitas não. Nas atividades diárias, estamos sempre agindo, e
antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa
antecipação. Mas agimos com muito mais frequência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas
vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que
tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais
possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado
enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las
explicitamente.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos
complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planeamento também é necessário quando a
adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por
uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um
sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e
dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo-
beneficio nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de
planos ótimos.
É importante que o planeamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do
plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas,
resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num
processo contínuo de tomada de decisão.
Índice
1 História do planeamento
2 Níveis e tipos de planeamento
3 Planeamento automatizado
4 Planejamento urbano
4.1 No Brasil
4.2 Em Portugal
5 Referências
6 Ver também
(português brasileiro) (português europeu)
História do planeamento
O planeamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se com a necessidade de se
reconstruir. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, com a crise de 1929, a antiga União Soviética tornou-se a
primeira nação a aplicar o planeamento como ferramenta de reconstrução.
Segundo Dias (2003) "como instrumento governamental de orientação econômica" o planeamento da URSS
teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o que deu ao planeamento um caráter centralizador e
demasiadamente controlador dentro da ótica dos países de economia livre.
Após a Segunda Guerra Mundial foi estendida a sua prática aos países do bloco comunista e iniciada em países
de economias mais abertas chegando, segundo Dias (2003), à França e ao Japão tendo a sua aplicação em
países "subdesenvolvidos" apenas na década de 1950 a 1960.
O planeamento ganha destaque no cenário internacional, após momentos de crise global, sendo as crises de
mercado as principais motivadoras da adoção do planejamento por países de economia de mercado. Tendo
com exemplos as crises do México em 1994-1995, dos "Tigres Asiáticos" e outras economias do Sudeste
Asiático em 1997-1998, da Rússia e do Brasil em 1998-1999, e a recente crise da Argentina de 2001-2002
que impulsionaram governos para atuarem orientando suas economias; segundo Ángel (2003).
Níveis e tipos de planeamento
Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planeamento: planeamento estratégico, tático e
operacional.
O planeamento estratégico considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos mais
altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los.
No segundo nível de planejamento, o tático, a atuação é em cada área funcional da empresa, compreendendo
os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como
objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis com projeção em médio prazo. Em grandes empresas
identifica-se facilmente este nível de planeamento, ele se dá nos escritórios superintendências regionais.
Exemplificando: No Banco do Brasil esse planeamento ocorre nas superintendências estaduais. Seus planos de
ação são desenvolvidos como forma e apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico,
objetivando o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidos no planejamento operacional (conceituado
a seguir).
Já os planeamentos em nível operacional correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planeamento
tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis inferiores da
organização, apresentando planos de ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais
inferiores, com foco nas atividades rotineiras da empresa, portanto, os planos são desenvolvidos para períodos
de tempo bastante curtos.
Planeamento automatizado
O planeamento automatizado (ou planeamento automático), é uma área da Inteligência Artificial (IA) que estuda
este processo de deliberação por meio da computação.
Também conhecido como planeamento ou planificação.
[1]
Planejamento de uma casa.
Planejamento urbano
No Brasil
No âmbito do planejamento urbano no Brasil, destacam-se o
planeamento municipal e o metropolitano. O primeiro é levado a cabo
pelos municípios, na forma de leis orçamentarias e, no caso da
organização territorial, através dos Planos Diretores Municipais.
Todos os municípios brasileiros com mais de 20000 habitantes
deverão elaborar, com a participação da sociedade, seus respetivos
planos diretores até outubro de 2006, sob pena de improbidade
administrativa do prefeito e auxiliares.
Já o planejamento metropolitano é uma competência dos Estados (art. 25,§ 3º da Constituição Federal do
Brasil), e deve tratar das funções públicas de interesse comum de municípios integrantes das regiões
metropolitanas.
Em Portugal
Referências
1. ↑ Ghallab, M., Nau, D. S., and Traverso, P. (2004). Automated Planning: Theory and Practice. ISBN 1-55860-
856-7
Ver também
Engenharia de base
Ideia
Planeamento estratégico
Problema
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Categorias: Palavras que diferem em versões da língua portuguesa Planejamento
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