Buscar

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA Melhoria da estratégia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ALIADA A GESTÃO DO CONHECIMENTO NA 
MELHORIA DA ESTRATÉGIA E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL 
 
Artur Alves de Moura* 
Tarcisio Campanholo** 
 	
  
Resumo	
  	
  O	
   conhecimento	
   dentro	
   das	
   organizações	
   se	
   tornou	
   um	
   ativo	
   estratégico	
   capaz	
   de	
   gerar	
  vantagens	
  competitivas	
  e	
  diferenciais	
  de	
  mercado,	
  fazendo	
  com	
  que	
  essas	
  organizações	
  se	
  esforcem	
  para	
  criar,	
  armazenar,	
  transferir	
  e	
  aplicar	
  o	
  conhecimento.	
  É	
  nesse	
  contexto	
  que	
  a	
  Gestão	
   do	
   Conhecimento	
   se	
   transforma	
   em	
   valioso	
   recurso	
   estratégico,	
   posto	
   que	
   a	
  globalização	
  da	
   economia,	
   impulsionada	
  pelo	
   avanço	
   tecnológico	
   e	
  pelas	
   comunicações,	
   é	
  uma	
  realidade	
  da	
  qual	
  não	
  se	
  pode	
  escapar.	
  Nesse	
  cenário	
  que	
  a	
  Tecnologia	
  da	
  Informação	
  se	
  faz	
  importante,	
  pois	
  através	
  de	
  recursos	
  tecnológicos	
  e	
  computacionais	
  a	
  organização	
  é	
  capaz	
   de	
   melhorar	
   a	
   qualidade	
   e	
   a	
   disponibilidade	
   de	
   informações	
   e	
   conhecimentos	
  inerentes	
  ao	
  seu	
  crescimento	
  e	
  sua	
  diferenciação	
  no	
  mercado.	
  
	
  
Palavras-­‐chave:	
  Gestão	
  do	
  Conhecimento.	
  Organização.	
  Tecnologia	
  da	
  Informação.	
  	
  	
  	
  	
  	
  
INTRODUÇÃO	
  
	
  
O conceito de Gestão do Conhecimento parte do princípio de que todo o conhecimento 
existente na empresa, no intelecto das pessoas, nos processos criados e nos departamentos 
existentes, é parte integrante da organização e, em contrapartida, os colaboradores devem 
contribuir para a geração do conhecimento, bem como usufruir dele. Sendo assim as organizações 
atuais estão preocupadas em analisar e organizar dados, de forma que sejam disponibilizados 
como informação, com valor agregado, para subsidiar os processos de tomada de decisão, pois o 
atual ambiente de negócios sofre influência de fatores que são decorrentes de inovações sociais, 
econômicas, políticas, organizacionais, tecnológicas e institucionais, fazendo com que a criação e 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
*	
   Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Uberlândia e Especialista em Gestão 
Organizacional e Desenvolvimento de Talentos Humanos pela Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail 
artur14@gmail.com.	
  
**	
  Doutorando em Administração pela Universidad de La Empresa - UDE - Montevidéo - Uruguay. Mestrado em 
Biotecnologia e Gestão Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Pós Graduação em Segurança 
da Informação pela União Educacional de Minas Gerais. Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de 
Itapiranga-FAI. E-mail tarcisio_campa@hotmail.com 
	
  
a disseminação da informação e do conhecimento passem a desempenhar um papel estratégico 
nas organizações. 
De fato, o mundo atual passa por uma verdadeira Revolução Tecnológica, e para Castels 
(1999) não é a centralidade de conhecimento que caracteriza essa revolução, e sim um ciclo de 
realimentação cumulativo entre inovação e seu uso. Com o grande volume de informações que é 
difundido pelos meios de comunicação, surge a necessidade de melhorar o gerenciamento dessas 
informações com o intuito de contribuir para a gestão do conhecimento dentro das organizações. 
Nesse contexto, surge a oportunidade de aliar as tecnologias da informação e as tecnologias de 
gestão, fazendo com que as duas sejam executadas em paralelo tendo como ponto comum a 
gestão do conhecimento. 
A Tecnologia da Informação (TI) oferece um leque de ferramentas para auxiliar o gestor a 
implantar a Gestão do Conhecimento, de forma satisfatória e coordenada dentro da organização, 
contudo esse gestor deve estar ciente de que apenas as TI, quando implantada, não gerará uma 
melhoria do desempenho organizacional e nem criará vantagem competitiva, que é o que toda 
empresa espera. 
O presente artigo é composto de uma pesquisa bibliográfica que aborda os principais 
conceitos sobre a Gestão do Conhecimento, mostrando como o conhecimento é criado, como ele 
transita dentro das organizações e de que forma ele pode ser mensurado. Além disso, o artigo 
também exibe uma pesquisa bibliográfica sobre como a Tecnologia da Informação pode ser 
relevante para a estratégia de uma organização. E por fim o artigo exibe três pesquisas realizadas 
em diferentes países que mostram como a gestão do conhecimento pode aliar-se à tecnologia da 
informação. 
 
2.	
  A	
  GESTÃO	
  DO	
  CONHECIMENTO	
  
 
Em face do tema a ser discorrido neste artigo, cabe aqui, inicialmente, esclarecer alguns 
conceitos chave, como o que se entende por dados, informações, conhecimento e gestão do 
conhecimento. Segundo alguns autores, entre eles Motta (1999), o termo gestão é genérico e 
sugere a idéia de dirigir e decidir. Druker (1993), em sua obra sobre a sociedade pós-capitalista, 
aborda o conhecimento no contexto de uma revolução gerencial, onde a aplicação do 
conhecimento é sinônimo de gerência eficaz, sendo que, em sua visão o gerente é o “responsável 
pela aplicação e pelo desempenho do conhecimento”; ainda nesta obra Druker (1993) afirma que 
o conhecimento nos dias atuais é o único recurso com significado, pois os recursos tradicionais 
como terra (recursos naturais), mão-de-obra e capital se tornaram secundários, pois podem ser 
obtidos facilmente, desde que o conhecimento exista. 
Para Davenport e Prusak (1998) dados, informações e conhecimento estão intimamente 
relacionados, formando uma hierarquia entre eles, esses autores explicam que o conhecimento é 
decorrente da informação, que, por sua vez, deriva de um conjunto de dados. Para os autores 
dados são registros sem significado, que se transformam em informações ao adquirirem algum 
significado. As informações são dados que possuem relevância e propósito e o conhecimento 
pode ser visto como o conjunto de informações reconhecidas e integradas pela pessoa dentro de 
um esquema pré-existente, ou seja, o conhecimento é gerado apenas no momento em que as 
pessoas reconhecem as informações e as aplicam em suas ações cotidianas para a obtenção de 
algo. 
 Da mesma forma, a hierarquia reversa também pode ser considerada, o conhecimento ao 
ser explicitado, difundido através de meios físicos ou virtuais, se torna uma informação ou um 
conjunto delas, que ao serem desmembradas se tornam um conjunto de dados, a Figura 1 ilustra 
essa hierarquia para transformação dos dados em informação, informação em conhecimento e 
vice-versa. Nesse sentido, Davenport e Prusak (1998) afirmam que o conhecimento está 
relacionado ao uso inteligente da informação, podendo ser avaliado pela qualidade das ações ou 
das decisões a que leva. 
Alguns autores ainda definem o conhecimento a partir do conceito de realidade como 
construção social, é o caso de Berger e Luckmann (1966), que buscaram na obra de Marx, o 
argumento de que a origem do conhecimento é o trabalho humano, de forma que esses autores 
afirmam que o conhecimento é construído socialmente, à medida que o homem em suas 
atividades cotidianas, se depara com algum tipo de problema, ou seja, enquanto não ocorrem 
problemas, aceita-se a realidade como certa e o conhecimento como verdadeiro. Neste sentido, só 
há aprendizagem quando o ser humano, em suas interações com o mundo, supera desafios e 
transforma a realidade. 
De forma coerente com a visão de conhecimento como construção social, Polanyi (1983) 
identifica dois tipos de conhecimento, o tácito e o explícito, onde o conhecimento explícito ou 
codificado é passível de transmissão sistemática por meio da linguagemformal, relacionado a 
eventos e objetos, independente do contexto; já o conhecimento tácito é pessoal, relacionado a 
um contexto específico e difícil de ser formalizado e comunicado, representa o conhecimento 
produzido pela experiência de vida, incluindo elementos cognitivos e práticos. 
Mais tarde dois autores japoneses, Nonaka e Takeuchi (1997), utilizariam estes conceitos 
de conhecimento tácito e explícito para formular uma teoria sobre a criação do conhecimento. 
 
Figura 1 – Hierarquia de transformação de dados em informação e conhecimento 
Fonte: Adaptado de Davenport e Prusak (1998) 
 
Após o entendimento dos conceitos de dados, informação e conhecimento, a gestão do 
conhecimento pode ser entendida como o processo pelo qual uma organização consciente e 
sistematicamente coleta, organiza, compartilha e analisa seu acervo de conhecimento para atingir 
seus objetivos (FALCÃO e BRESCIANI FILHO, 1999). Já na visão de Schultze e Leidner 
(2002) a gestão do conhecimento é a geração, representação, estoque, transferência, 
transformação, aplicação, incorporação e proteção do conhecimento; e para essas autoras a gestão 
do conhecimento está intimamente ligada a conceitos como: aprendizagem organizacional, 
organização de aprendizagem, memória organizacional, compartilhamento da informação e 
trabalho colaborativo. 
Ainda na conceituação da Gestão do Conhecimento, é imprescindível apresentar uma das 
principais abordagens sobre essa gestão na literatura, que consiste na teoria da criação do 
conhecimento, exposta no livro “Criação de Conhecimento na Empresa” (Editora Campus), 
escrito por Nonaka e Takeuchi (1997), onde essa teoria busca examinar os mecanismos e 
processos pelos quais o conhecimento é criado. 
Os autores Nonaka e Takeuchi buscaram suporte para a teoria da criação do conhecimento 
na obra de Platão (século IV a.C.), na qual o conhecimento é definido como “crença verdadeira 
justificada”, e a partir dessa definição fundamentaram sua teoria em duas dimensões: 
epistemológica e ontológica, sendo a dimensão epistemológica baseada na distinção feita por 
Polanyi (1983) entre conhecimento tácito e explícito, onde essas duas formas de conhecimento, 
tácito e explícito, devem integrar-se permanentemente, por meio de símbolos, metáforas e 
analogias para a criação do conhecimento nas organizações. Já na dimensão ontológica, Nonaka e 
Takeuchi (1997) consideram o conhecimento como uma criação individual, que se expande pela 
organização através de uma espiral do conhecimento, formando uma rede de conhecimentos. 
No que concerne a gênese do conhecimento na organização, Nonaka e Takeuchi (1997) 
afirmam que está identificada na interação das duas perspectivas discutidas anteriormente, por 
meio da integração das duas formas de conhecimento, tácito e explícito, onde são considerados 
quatro processos de conversão do conhecimento que permeiam essas duas formas: 
 
• socialização, que consiste no processo de compartilhamento de conhecimento tácito, por 
meio da experiência (Tácito à Tácito); 
• externalização, que consiste no processo de articulação do conhecimento tácito em 
conceitos explícitos, por meio de metáforas, analogias, símbolos, slogans ou modelos 
(Tácito à Explícito); 
• combinação, que consiste no processo de sistematização de conjuntos diferentes de 
conhecimento explícito (Explícito à Explícito); 
• internalização, que está intimamente relacionada aos processos de aprendizagem na 
prática, de incorporação do conhecimento explícito no conhecimento tácito, por meio da 
aplicação do conhecimento formal nas atividades de trabalho (Explícito à Tácito). 
 
 O processo de conversão do conhecimento ocorre por meio de processos colaborativos 
promovido por um grupo de pessoas ou por iniciativa de um único indivíduo. Nesse caso, o 
conhecimento é criado, recriado e ampliado, tem seu escopo mais abrangente, num processo 
circular, formando a famosa Espiral do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997), conforme 
ilustra a Figura 2. 
 
Figura 2 – Espiral do Conhecimento 
Fonte: Adaptado de Nonaka e Takeuchi (1997) 
 
A teoria da criação do conhecimento é apresentada, de forma geral, por Nonaka e 
Takeuchi (1997) como uma crítica ás práticas das empresas do ocidente, pois os ocidentais 
tendem a enfatizar o conhecimento explícito, empresa é vista como uma máquina processadora 
de conhecimento, em que enfatiza o conhecimento explícito, formalizado; já os japoneses tendem 
a ressaltar o conhecimento tácito, empresa é vista como um organismo vivo, onde se destaca o 
conhecimento como uma criação social. 
A visão oriental (japonesa) da gestão do conhecimento está explicitada principalmente nas 
obras de Nonaka e Takeuchi, já no contexto ocidental o trabalho de Davenport e Prusak (1998) é 
considerado referência, pois esses autores realizaram um amplo estudo em empresas ocidentais 
de grande porte, no qual identificaram dificuldades e as condições de sucesso dos modelos de 
gestão do conhecimento. As principais dificuldades referem-se à gestão do conhecimento tácito e 
as condições de sucesso, são determinadas quando a organização possui uma cultura 
organizacional favorável ao conhecimento e a utilização de sistemas de informação. Neste 
mesmo contexto, as autoras Alavi e Leidner (2001) destacam a necessidade de sistemas de 
informação para a gestão do conhecimento, especificamente voltados para apoiar a criação, a 
transferência e a aplicação do conhecimento nas organizações. 
A gestão do conhecimento aliada à tecnologia da informação confere às organizações uma 
perspectiva ampla e promissora, pois viabiliza a geração de inovações de forma duradoura, o que 
permite vislumbrar a conquista de vantagem competitiva. 
 
2.1 A	
  TECNOLOGIA	
  DA	
  INFORMAÇÃO	
  NA	
  ESTRATÉGIA	
  DAS	
  ORGANIZAÇÕES	
  
 
O conceito de Tecnologia da Informação é mais abrangente do que o de processamento de 
dados, sistemas de informação, engenharia de software, informática ou o conjunto de hardware e 
software, pois também envolve aspectos humanos administrativos e organizacionais (KEEN, 
1993). 
Muitos autores, entre eles Alter (1992), fazem a distinção de Tecnologia da Informação e 
Sistemas de Informação, restringindo à primeira expressão apenas os aspectos técnicos, enquanto 
que a segunda corresponderia às questões relativas ao fluxo, pessoas e informações envolvidas. Já 
outros, como Henderson & Venkatraman (1993), usam o termo tecnologia da informação 
abrangendo ambos os aspectos. 
A informação, de acordo com Davenport e Prusak (1998) pode ser descrita como uma 
mensagem de comunicação audível ou visível, em geral apresentada sob a forma de documento, 
que envolve um emitente e um receptor e, cuja finalidade é mudar o modo como o destinatário vê 
algo ou exerce algum impacto sobre o seu julgamento e comportamento. Diferente dos dados, a 
informação tem significado e se organiza tendo em vista algum fim. 
Porter e Millar (1985) acreditam que nenhuma empresa pode escapar dos efeitos da 
revolução causada pela informação. Os gestores cada vez mais gastam recursos com a tecnologia 
da informação e se envolvem em sua gestão. Segundo Freire (2000) e Santos (2001), a empresa 
deve ter consciência de que a informação é um requisito tão importante quanto os recursos 
humanos, pois é dela que depende o sucesso e o fracasso das decisões tomadas por seus 
responsáveis e também por todos os seus colaboradores. A informação é um elemento primordial 
para estabelecer nas organizações, condições para atingir seus objetivos e aumentar sua 
competitividade. 
No que diz respeito à estratégia empresarial, a informação apóia as estratégias e processos 
de tomada de decisão, pois possibilita um maior controle das operações empresariais e pode ser 
utilizada para interferir no processo de gestão, com a possibilidade de provocar mudanças 
organizacionais, uma vez que este uso afetaria os diversos elementos quecompõem tal sistema 
(BEUREN, 2000). 
A gestão dessa informação engloba a sinergia entre a tecnologia da informação, 
comunicação e os recursos/conteúdos informativos, visando o desenvolvimento de estratégias e a 
estruturação de atividades organizacionais. Portanto, essa gestão implica mapear as informações 
necessárias, fazer sua coleta, avaliar sua qualidade, proceder ao seu armazenamento e à sua 
distribuição e acompanhar os resultados de seu uso (MARCHIORI, 2002). A gestão estratégica 
da informação significa o uso da informação com fins estratégicos para obter vantagem 
competitiva (LESCA e ALMEIDA, 1994). 
A tecnologia da informação alterou o mundo dos negócios de forma irreversível. Desde 
que foi introduzida sistematicamente, em meados da década de 50, houve uma mudança radical 
no modo de operar das organizações (MCGEE e PRUSAK, 1994). Antonialli (1996) concorda 
que fortes tendências e fatores tecnológicos são os responsáveis por contínuas adaptações da 
postura estratégica empresarial. 
Essa tecnologia abrange uma gama de produtos de hardware e software capazes de 
coletar, armazenar, processar e acessar números e imagens, usados para controlar equipamentos e 
processos de trabalho e conectar pessoas, funções e escritórios dentro das empresas e entre elas 
(WALTON, 1993). De forma correspondente, segundo Balarine (2002) essa tecnologia pode ser 
entendida como objetos (hardware) e veículos (software) destinados a criar sistemas de 
informações que resultam na implementação da TI (Tecnologia da Informação) através do uso de 
computadores e da telecomunicação. E ainda, de um modo mais amplo, pode-se afirmar que essa 
tecnologia refere-se ao conjunto de hardware e software, já citados, com a função de 
processamento de informações, que implica coleta, transmissão, estocagem, recuperação, 
manipulação e exibição de dados, tarefas essas que podem estar incluídas em computadores, 
mainframes, scanners, planilhas eletrônicas ou banco de dados, além de outros (CAMPOS 
FILHO, 1994). 
Albertin (1996) apresenta também uma abrangente definição da tecnologia da informação, 
uma vez que a conceitua como tudo aquilo com que se pode obter, armazenar, tratar, comunicar e 
disponibilizar a informação. Investimentos em TI são expressivos e as empresas esperam, através 
destes, ampliar a relação de objetivos gerenciais que venham a influenciar o desempenho. 
A tecnologia da informação é considerada relevante para as organizações, pois 
proporciona a inovação de muitos produtos e serviços, viabilizando o surgimento de importantes 
capacidades dentro das organizações, como por exemplo, a entrega online de informações, o 
acesso eletrônico a serviços, a habilidade de solicitar e obter serviços específicos, o pagamento e 
a apresentação eletrônica de contas e a habilidade de utilizar vários produtos de software sem que 
seja preciso realimentar os dados (ALBERTIN, 2000). 
Trata-se de uma das maiores influências no planejamento das organizações, podendo 
inclusive colaborar com a estratégia competitiva das empresas, por oferecer vantagens 
competitivas, diferenciar produtos e serviços, melhorar o relacionamento com os clientes, 
facilitar a entrada em alguns mercados, possibilitar o estabelecimento de barreiras de entrada, 
auxiliar a introdução de produtos substitutos e permitir novas estratégias competitivas com o uso 
de sua própria tecnologia (ALBERTIN, 2001); além disso, a TI também é responsável pelo 
armazenamento de dados provenientes do ambiente externo, sendo que, para isso, a ferramenta 
mestra a ser utilizada é o banco de dados – repositório central de todas as informações pertinentes 
ao relacionamento de uma empresa com seus clientes e/ou fornecedores (NEWEL, 2000). 
É notória a importância da TI, contudo não basta apenas coletar e armazenar dados, é 
essencial transformá-los em informações relevantes ao processo de gestão estratégica. Sendo 
assim, para garantir o sucesso e a viabilidade de seu emprego, principalmente em empresas 
pequenas, é necessário utilizar uma ferramenta que forneça respostas rápidas aos usuários finais 
da maneira mais simples e econômica possível. 
Para implantar com êxito uma tecnologia da informação, as empresas precisam levar em 
conta algumas condições básicas, como: integrá-la a outras ferramentas de gestão, considerando 
que adotá-las é apenas uma variável de decisão estratégica, e ter consciência de que os benefícios 
realmente significativos virão a médio e longo prazo (SILVA e FISCHMANN, 2002). 
Walton (1993) ressalta que, para facilitar a implementação da tecnologia da informação 
na empresa, é necessário criar uma visão estratégica, isto é, uma visão que, no contexto 
estratégico, seja não só capaz de alinhar as estratégias de negócios, de organização e de 
tecnologia da informação, mas também de abranger a estratégia competitiva e os modelos 
organizacionais que poderão direcionar o sistema de tecnologia da informação ou ser 
direcionados por ele. Para o autor, a TI abrange três ângulos que formam o denominado triângulo 
estratégico. 
Para Laurindo et al. (2001) é necessário utilizar a tecnologia da informação sob o enfoque 
da eficácia de seu emprego, comparando e analisando os resultados de sua aplicação no negócio 
das organizações, os impactos de seu uso na operação e estrutura das empresas. 
Na atual economia de informação, a concorrência entre as empresas baseia-se em sua 
capacidade de adquirir, tratar, interpretar e utilizar a informação de forma eficaz (MCGEE e 
PRUSAK, 1994). A tecnologia da informação, quando associada à gestão do conhecimento, pode 
ser um fator importante no aperfeiçoamento do uso da informação estratégica presente no 
ambiente, informação esta capaz de criar grande valor e manter as organizações unificadas. Na 
próxima seção será apresentado de que forma a gestão do conhecimento aliada à tecnologia da 
informação podem influenciar na estratégia e no desempenho das organizações. 
 
2.2 A	
  TECNOLOGIA	
  DA	
  INFORMAÇÃO	
  ALIADA	
  À	
  GESTÃO	
  DO	
  CONHECIMENTO	
  
 
Segundo Toumi (2001) o sucesso dos negócios está ficando cada vez mais dependente da 
inovação e do conhecimento, que estão mudando as formas tradicionais de organizar negócios 
nas empresas. As suposições tradicionais em coordenação, controle e apropriação de recursos 
estão perdendo sua relevância, e as habituais formas de administrar as organizações estão se 
tornando inadequadas. 
Com o surgimento da Tecnologia da Informação (TI), novas formas de rede de 
organização estão emergindo e a importância de redes informais dentro e entre organizações está 
se tornando amplamente concebida. Na rede da sociedade do conhecimento, as empresas terão 
novos tipos de profissionais, considerados experts, e os gerentes de negócio precisam estar 
cientes de que deverão entender de diferentes sistemas de valor. Essas mudanças implicam no 
design organizacional, na estratégia, nas práticas de gestão e tecnologias organizacionais, 
conduzindo às novas teorias e práticas de Gestão do Conhecimento (GC). 
Para Toumi (2001), novas informações, comunicação e tecnologias computacionais estão 
mudando fundamentalmente a organização e o conteúdo de trabalho, enfatizando que pelos 
menos para alguns membros da sociedade, carreiras de trabalho de longa vida estão se tornando 
um mosaico, onde o trabalho produtivo, o aprendizado e o desenvolvimento de competência são 
inseparáveis. 
Esse quadro de integração do trabalho produtivo, aprendizado e competências, geram para 
a organização vantagens competitivas e oportunidades de melhorar a estratégia empresarial, a 
integração entre a GC e TI aparece como um imperativo para atender esses requisitos que são 
importantes para toda empresa. Contudo essa integração é extremamente complexa, pois envolve 
tanto a gestão de ativos intangíveis de diferentes naturezas – pessoas, conhecimentos tácitos, 
explícitos, individuais, organizacionaise de redes – quanto conhecimentos estruturais, que 
servem de base tecnológica para estocagem, para melhoria e para o fluxo dos bens intangíveis, e 
sistemas de informação com aplicativos que possibilitem o aumento da interação entre pessoas 
nos ambientes interno e externo, agregando fornecedores e clientes à cadeia de valor das 
organizações. 
Diante dessa complexidade, Júnior (2004) destaca que as TI têm-se tornado o centro 
nervoso das empresas, um fator estratégico de competitividade e sobrevivência. Embora essa 
afirmação esteja correta, as empresas precisam ter precaução para que não cometam o erro de 
considerar a TI, em si, como a solução para o sucesso das organizações. 
Davenport e Prusak (1998) afirmam que algumas organizações, equivocadamente, 
presumiram que a tecnologia poderia substituir a qualificação e o julgamento de um trabalhador 
humano experiente, o que se tem revelado falso. Esses autores destacam que a informação se 
movimenta pelas organizações por redes hard e soft. As redes hard têm uma infra-estrutura 
definida, formada por fios, utilitários de entrega, antenas parabólicas, centrais de correio, 
endereços, caixas postais eletrônicas. Envolvem conhecimento estruturado, qualificações técnicas 
e experiência profissional. Já as redes soft são menos formais e visíveis; são circunstanciais; 
envolvem um claro senso dos aspectos culturais, políticos e pessoais do conhecimento, da 
transferência do conhecimento. A integração adequada entre ambas é o que permite o bom 
posicionamento da empresa no mercado, sua resposta acertada às demandas. 
Para Davenport e Prusak (1998), o objetivo das ferramentas de GC é modelar parte do 
conhecimento existente nas cabeças das pessoas e nos documentos corporativos, 
disponibilizando-o para toda a organização. A mera existência do conhecimento na empresa é de 
pouco valor, se ele não estiver acessível e não for utilizado como um dos seus recursos mais 
importantes. Com essas ferramentas, almeja-se que o conhecimento possa fluir por meio de redes 
de comunidades, transformando a tecnologia em um meio e o conhecimento em um capital, em 
uma mensagem. 
A expressão gestão do conhecimento pode assumir diversos significados. Com o advento 
da TI e com o avanço nas práticas de gestão organizacional, a GC tem sido entendida sob a forma 
de diferentes estratégias, a partir das quais as organizações lidam com o conhecimento, interna e 
externamente, para obter vantagens competitivas. Tal é a constatação de renomados autores na 
área, como Davenport et al. (1996), por exemplo. 
A GC pode ser sintetizada, segundo Salim (2001), como um processo articulado e 
intencional, destinado a sustentar ou promover o desempenho global de uma organização, tendo 
como base a criação e a circulação de conhecimento. 
Existe uma forte tendência em correlacionar a GC com desempenho organizacional em 
sentido amplo, o que tem sido comprovado em diversas pesquisas realizadas com métodos 
diferentes, junto a empresas de distintos perfis, portes e locais. Três estudos recentes a esse 
respeito feitos por amostragem quantitativamente significativa, detalhando as relações entre CG, 
TI e desempenho organizacional, apontam-nas como positivas. 
O primeiro desses estudos, conduzido por Maier e Remus (2002), descreve como 
empresas alemãs utilizam a GC. Este estudo investigou o estado-da-arte dos sistemas de gestão 
do conhecimento (Knowledge Managment System – KMS), utilizados nas 500 maiores firmas da 
Alemanha e nas 50 mais importantes companhias dos setores bancário e de seguros do país, 
sendo que para esse estudo foram enviados questionários, que revelaram, conforme Maier e 
Remus (2002), que a GC, embora pareça absorver todos os tipos de abordagens teóricas e 
práticas, muitas vezes não leva em consideração o valor estratégico ou de negócios. Sendo assim, 
os autores concluíram que “os esforços de GC das organizações respondentes, em média, ainda 
têm elementos para ir até os mais avançados benefícios que podem ser colhidos”, e concluíram 
também que a “(...) GC, na prática, parece ser um esforço que compreende todos os tipos de 
atividades, medidas e tecnologias”. 
Para Maier e Remus (2002), as estratégias de GC são afetadas pelo uso de tecnologias de 
informação e comunicação que influenciam todos os níveis de intervenção, isto é, a cultura 
corporativa subjacente, a estrutura organizacional, as funções e processos, classificados como 
tecnologias que suportam a GC, e isso permite inferir que as tecnologias de informação utilizadas 
são, de alguma forma, a partir de certas instâncias, confundidas com estratégias de GC ou que 
estratégias têm dimensão secundária como ações integrativas em um sistema de GC. 
O segundo estudo, realizado por Leite (2004), analisando as relações entre GC e 
estratégia, GC e gestão de competências e GC e resultados, em 99 empresas brasileiras a partir de 
um amplo referencial teórico. Entre os 16 conceitos de GC revisados pela autora, a maioria traduz 
a expressão como processos, fluxos ou redes de valor, para que as empresas possam chegar a uma 
posição superior em relação à concorrência. Ela adotou o conceito de Weggman (1997), que 
considera a GC como um processo contínuo, relacionado à criação de valor em uma cadeia de 
produção, o que segundo esse autor, confere-lhe dinamicidade. 
Entre as principais conclusões de Leite (2004), destaca-se que em muitas organizações as 
iniciativas para a GC parecem iniciativas isoladas de áreas funcionais, não sendo raro observar 
esforços de departamento de recursos humanos ou de tecnologia da informação tentando 
desenvolver ou implementar projetos de GC, ou seja, a cúpula da maior parte das empresas ainda 
não apóia as iniciativas de GC, nem tampouco os empregados compreendem o que significa GC. 
Acrescenta ainda que a potencial contribuição da TI não chega a ser um destaque, restringe-se ao 
desenvolvimento e uso dos registros dos ativos intelectuais e dos sistemas de processamento. 
Leite (2004) concluiu que “(...) as empresas brasileiras ainda possuem poucas práticas que 
relacionam a gestão do conhecimento à estratégia empresarial, gestão de competências e de 
resultado...”. Inferiu também que essas empresas não enfrentaram obstáculos que se impõem à 
implementação da GC. 
O terceiro estudo foi efetuado por McKeen et al. (2006), com o objetivo de verificar até 
que ponto as organizações acoplam em particular, práticas de GC positivamente relacionadas 
com desempenho organizacional e se desempenho organizacional é, em troca, positivamente 
relacionado a desempenho financeiro. Os autores elaboraram um quadro com 12 práticas de GC, 
a partir de 30 pesquisas anteriores, que também relacionaram GC com desempenho 
organizacional. Pode-se afirmar que a base conceitual dos autores está assentada em uma revisão 
bibliográfica que permite identificar, com expressivo grau de profundidade, os problemas 
associados à implantação das estratégias de GC. McKenn et al. (2006) elaboraram um 
questionário para estudar as relações entre GC e desempenho organizacional em empresas do 
Canadá e Estados Unidos. Com base nos resultados obtidos, concluíram que a GC deixou de ser 
um conceito emergente para tornar-se uma função comum nas organizações. Mesmo assim, 
indicam que na prática ainda há problemas a resolver. Mencionam, que a cultura talvez seja o 
fator mais influente na promoção ou inibição de práticas de GC.	
  
O autor McKenn et al. (2006) confirmaram o vínculo entre GC e desempenho 
organizacional, já referido por pesquisas quantitativas e qualitativas, e certa relação positiva, 
ainda que fraca, entre desempenho organizacional e desempenho financeiro. Esses autores 
concluíram, mais especificamente, que as práticas de GC estão diretamente relacionadas a várias 
medidas intermediárias de desempenho organizacional estratégico (proximidade do consumidor, 
liderança em produto e excelência operacional) e que essasmedidas intermediárias estão 
associadas ao desempenho financeiro. Eles ainda mencionaram, com base na pesquisa 
bibliográfica realizada, que há uma espécie de desequilíbrio entre o desenvolvimento de 
pesquisas teóricas nessa área e a falta de estudos empíricos que comprovem ou não as hipóteses 
acadêmicas. 
	
  
3.	
  CONSIDERAÇÕES	
  FINAIS	
  
	
  
Ao analisar o cenário das organizações citadas neste artigo foi possível perceber que o 
conhecimento tácito ainda não aparenta ser tão creditado pelas organizações, quanto o explícito. 
Parece haver dificuldade para geri-lo no âmbito da socialização entre as pessoas. Organizações 
que valorizam seus empregados pelos que eles sabem, recompensando-os por compartilhar seus 
conhecimentos, criam um clima mais favorável à GC e conseguem melhor desempenho. 
Apesar de alguns obstáculos que impedem o melhor entendimento da função da GC, já 
existe um grande número de iniciativas de GC nas organizações. Elas combinam várias 
abordagens, atividades singulares diferentes e tecnologias, que supostamente entregam valores de 
negócios, pela melhoria do modo como as organizações alavancam o conhecimento. 
A GC está intimamente relacionada ao fator de sucesso na tomada de decisões, o qual 
tende a aumentar à medida que aumenta a interação entre GC e TI, pois a TI desempenha um 
papel de infra-estrutura na GC, é utilizada como ferramenta de apoio à análise de mercado e 
suporte à tomada de decisão, funciona como instrumento para desenvolver e implantar 
tecnologias que apóiem o mapeamento, a extração, a codificação, a modelagem, a 
disponibilização, o compartilhamento do conhecimento e a comunicação empresarial. Além 
disso, a TI é um instrumento facilitador da rápida mobilidade do conhecimento no interior das 
organizações, um fator estratégico de competitividade e sobrevivência nas empresas. Contudo, é 
preciso cautela para que não se cometa o equívoco de julgar que a TI, em si, seja a solução para o 
sucesso das organizações. 
Dessa forma as organizações devem estar atentas para todos os possíveis gargalos que 
impedem o crescimento e o desenvolvimento da GC, pois a boa gestão do conhecimento aliada a 
tecnologia da informação permite o bom posicionamento da empresa no mercado e permite que 
essa empresa possa dar respostas acertadas a todas as demandas que lhe forem apresentadas. 
	
  
Referências	
  
 
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 
 
MOTTA, P. R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: 
Campus, 1999. 
 
DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1993. 
 
DAVENPORT, Thomas; PRUSAK, Laurence. Working knowledge: how organizations manage 
what they know. Boston: Havard Business School Press, 1998. 
 
BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. The social construction of reality. New York: Anchor, 
1966. 
 
POLANYI, M. The tacit dimension. Gloucester: Peter Smith, 1983. 
 
NONAKA, I; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas 
japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
 
FALCÃO, S. D.; BRESCIANI FILHO, E. Gestão do conhecimento. Revista da III Jornada de 
Produção Científica das Universidades Católicas do Centro-Oeste, Goiânia, v. 2, set. 1999. 
 
SCHULTZE, U.; LEIDNER, D. Studying knowledge management in information systems 
research: discourses and theoretical assumptions. MIS Quarterly, v. 26, n. 3, p. 213-242, Sept. 
2002. 
 
ALAVI, M.; LEIDNER, D. Review: Knowledge management and knowledge management 
systems: conceptual foundations and research issues. MIS Quarterly, v.25, n. 1, p. 107-136, Mar. 
2001. 
 
KEEN, P.G.W.: “Information Technology And The Management Theory: The Fusion Map”. 
IBM Systems Journal, v.32, n.1, p.17-38, 1993. 
 
ALTER, S.: Information Systems: a management perspective. Addison-Wesley Publishing Co. 
Massachusetts, 1992. 
 
HENDERSON, J.C. & VENKATRAMAN, N.: “Strategic Alignment: Leveraging Information 
Technology For Transforming Organizations”. IBM Systems Journal. v.32, n.1, p.4-16, 1993. 
 
PORTER, M.E.; MILLAR, V.E. (1985). How information give you competitive advantage. 
Harvard Business Review, v. 63, n. 4, p. 149-160, jul./aug. 
 
FREIRE, J. E. (2000). Uma abordagem sobre os colaboradores na atual sociedade da 
informação. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São 
Paulo. 
 
SANTOS, E. M. (2001). Aprisionamento tecnológico: novos desafios da gestão das estratégias 
organizacionais na era da informação. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v.8, 
n.1, p.61-67, jan./mar. 
 
BEUREN, I.M. (2000). Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no processo de 
gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas. 
 
MARCHIORI, P. (2002). A ciência da informação: compatibilidade no espaço profissional. 
Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v.9, n.1, p.91-101, jan./mar. 
 
LESCA, H.; ALMEIDA, F. C. (1994). Administração estratégica da informação. Revista de 
Administração. São Paulo: v.29, n.3, p.66-75, jul./set. 
 
MCGEE, J. V.; PRUSAK, L. (1994). Gerenciamento estratégico da informação. Rio de 
Janeiro: Campus. 
 
ANTONIALLI, L.M. (1996). Tecnologia da informação e estratégia de uma cooperative de 
cafeicultores: o caso Cooxupé. In: MARCOVITCH, J. Tecnologia de Informação e Estratégia 
Empresarial. São Paulo: FEA/USP. cap.3, p.13-24. 
 
WALTON, R. (1993). Tecnologia da informação: o uso da TI pelas empresas que obtêm 
vantagem competitiva. São Paulo: Atlas. 
 
BALARINE, O. F. O. (2002). Gestão da informação: tecnologia da informação como vantagem 
competitiva. Revista de Administração de Empresas – eletrônica, São Paulo, v.1, n.1, jan/jun. 
Disponível em: <http://rae.com.br/eletrônica> Acesso em 29/08/2003. 
 
CAMPOS FILHO, M. P. (1994) Os sistemas de informação e as modernas tendências da 
tecnologia e dos negócios. Revista de Administração de Empresas, n.6, v.34, p.33- 45, 
nov./dez. 
 
ALBERTIN, A L. (1996). Aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento e 
implementação de sistemas de informações. Revista de Administração de Empresas, São 
Paulo, v.36, n.3, p.61-69, jul/ago/set. 
 
______ (2000). Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 2. ed. 
São Paulo: Atlas. 
 
______ (2001). Valor estratégico dos projetos de tecnologia da informação. Revista de 
Administração de Empresas, São Paulo, v.41, n.3, p.42-50, jul./set. 
 
SILVA, A.L.; FISCHMANN, A.A. (2002). A adoção de tecnologia de informação em canais de 
distribuição. Revista de Administração. São Paulo, v.37, n.2, p.6-16, abr./jun. 
 
LAURINDO, F. J. B.; SHIMIZU, T.; CARVALHO, M. M.; RABECHINI JUNIOR, R. (2001). O 
papel da tecnologia da informação (TI) na estratégia das organizações. Revista Gestão e 
Produção. São Carlos, v. 8, n. 2, p. 160-179, ago. 
 
TOUMI, Iikka. From periphery to center: emerging research topics on knowledge society. 
Technology Review, Helsinki, v. 16, p. 1-63, Aug. 2001. 
 
SANTIAGO JÚNIOR, José Renato Sátiro. Gestão do conhecimento: a chave para o sucesso 
empresarial. São Paulo: Novatec, 2004. 208 p. 
 
DAVENPORT, Thomas, H.; JARVENPAA, Sirkka L.; BEERS, Michael, C. Improving 
knowledge work processes. Sloan Management Review, Cambridge Massachusetts, v. 37, n. 4, 
p. 53-65. Summer 1996. 
 
SALIM, Jean Jacques. Palestra gestão do conhecimento e transformação organizacional. In: 
SEMANA DA EQ/UFRJ, 68., 2001, Rio de Janeiro. Anais .... Rio de Janeiro: Universidade 
Federal do Rio de Janeiro, 2001. 
 
MAIER, Ronald; REMUS, Ulrich. Defining process-oriented knowledge management strategies. 
Knowledge and Process Management, Hoboken, v. 9, n. 2, p. 103-118, Apr./June 2002. 
 
LEITE, Eliane Santo. Gestão do conhecimento nas empresas brasileiras: relações entre 
estratégia empresarial, gestão de competências e de resultado e impactos no desempenho de 
negócios. 2004. 186 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Programa de 
Pós-Graduação, Pontifícia Universidade Católica doRio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. 
 
MCKENN, J. D.; ZACK, M. H.; SINGH, Satyendra. Knowledge management and organizational 
performance: an exploratory survey. In: HAWAII INTERNATIONAL CONFERENCE 
SYSTEM SCIENCES, 39., 2006. Hawaii. Proceedings… Hawaii: [s.n.], 2006.

Outros materiais